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Sem times brasileiros na final da Libertadores, caberá a Sandro Meira Ricci apitar a grande final da competição entre San Lorenzo-ARG contra Nacional-PAR, no estádio Pedro Bidebain, em Buenos Aires, no dia 13 de agosto. A Conmebol divulgou, nesta sexta-feira (1º), que o árbitro filiado na Federação Pernambucana de Futebol comandará o segundo jogo decisivo.

O trio de arbitragem será completado por Emerson Carvalho e Marcelo Van Gasse, ambos de São Paulo. Os três também foram os representantes do Brasil na Copa do Mundo e estiveram nas partidas entre França x Honduras, Alemanha x Gana e Alemanha x Argélia.

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Antes da final da Libertadores, o trio estará à frente do jogo do Vitória-BA diante do Grêmio, no Barradão, em Salvador, pela 13° rodada da Série A. Sandro Meira Ricci, de 39 anos, está no quadro da Fifa desde 2011.

E o último time brasileiro se despediu da Copa Libertadores na noite desta quarta-feira. Sem conseguir reverter a vantagem do San Lorenzo, o Cruzeiro lutou muito no Mineirão, mas não passou do empate por 1 a 1 com os argentinos. Com o resultado, após derrota por 1 a 0 no jogo de ida, o atual campeão brasileiro foi eliminado da competição nas quartas de final.

Único time nacional ainda vivo na competição, o Cruzeiro precisava vencer por dois gols de diferença para alcançar as semifinais. Mas levou gol aos 9 minutos de jogo e ficou e se complicou no confronto. Em busca de três gols para reverter o resultado, só conseguiu empatar aos 25 da segunda etapa e, apesar da forte pressão e da expulsão de Romagnoli, passou em branco nos minutos finais.

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Com a queda do Cruzeiro na Libertadores, será quebrada a sequência de títulos dos times nacionais na competição sul-americana. O Brasil faturou as últimas quatro edições do torneio com Atlético-MG, Corinthians, Santos e Internacional. A série de campeões brasileiros teve início depois que o Estudiantes venceu em 2009, justamente em uma final contra o Cruzeiro.

O revés também confirma a fraca campanha dos times brasileiros na Libertadores. Longe do domínio imposto nos anos recentes, o País viu seus seis clubes serem eliminados antes das semifinais, o que não acontecia desde 1991. Flamengo, Botafogo e Atlético-PR caíram ainda na fase de grupos, enquanto Atlético-MG e Grêmio se despediram nas oitavas de final.

O JOGO - Pressionado pela desvantagem no confronto, o Cruzeiro começou a partida em ritmo eletrizante. Brigava por cada bola, cada dividida e cada metro quadrado do gramado. Sem tempo a perder, partiu logo para o ataque, fechando os espaços do San Lorenzo, na tentativa de abrir rapidamente o placar.

A forte pegada ajudou a assustar a defesa argentina, mas na ânsia de ir para o ataque o time se esqueceu da defesa. E, na velocidade, o San Lorenzo surpreendeu o Cruzeiro e calou o Mineirão. Logo aos 9 minutos, Piatti recebeu dentro da área, cortou o marcador pela esquerda e bateu forte sem dar chance para o goleiro Fábio.

O gol fora de casa ampliou a vantagem dos argentinos. Para se classificar, o Cruzeiro agora precisaria marcar três gols. Mas a pressão parecia atrapalhar o time brasileiro. Aos 15, Marcelo Moreno desperdiçou grande oportunidade ao cabecear na pequena área, sem marcação, para fora.

Do outro lado, o San Lorenzo também levava perigo e teve chance incrível para "matar" o jogo aos 33. Em contra-ataque fulminante, Piatti recebeu sozinho na área e bateu quase na pequena área. Fábio fez grande defesa e evitou o segundo gol argentino.

Antes do intervalo, o Cruzeiro perdeu outra inacreditável oportunidade. Aos 46, Marcelo Moreno completou cruzamento para o gol e viu a bola acertar a trave esquerda do goleiro e percorrer a linha até acertar o pé da trave direita.

Com a obrigação de marcar gols, o técnico Marcelo Oliveira mandou Dagoberto a campo, na vaga do volante Nilton. Também trocou Julio Baptista por Ricardo Goulart. As mudanças movimentaram o ataque, que passou a pressionar o San Lorenzo. Aos 7, William mandou para as redes, mas a arbitragem assinalou impedimento.

A pressão aumentava a cada lance e a torcida acompanhava o crescimento do time. Marcelo Moreno, aos 19, e Dedé, aos 20, tiveram ótima oportunidade, mas pararam na defesa do goleiro Torrico. Aos 25, Bruno Rodrigo não desperdiçou a cabeceou para as redes, empatando o jogo.

Era só o início da pressão cruzeirense, que inflamava a torcida a cada chance desperdiçada. Marcelo Moreno acumulou outras duas grandes oportunidades, aos 27 e aos 28. A situação ficou ainda mais favorável para os brasileiros aos 32, quando Romagnoli acertou um tapa no rosto do atacante do Cruzeiro e foi expulso apenas 18 minutos depois de entrar em campo.

Mas o momento positivo não foi convertido em gols. Na base do desespero, o time brasileiro atacava sem organização e abusava dos cruzamentos. E o San Lorenzo, acuado, se segurava na defesa até assegurar o empate e a classificação para as semifinais.

Em busca de mais uma final, o experiente técnico Edgardo Bauza, campeão da Libertadores de 2008, à frente da LDU, terá pela frente o vencedor do duelo entre Lanús, da Argentina, e Bolívar, da Bolívia. Eles se enfrentam na quinta-feira depois do 1 a 1 na partida de ida.

FICHA TÉCNICA:

CRUZEIRO 1 x 1 SAN LORENZO

CRUZEIRO - Fábio; Ceará, Dedé, Bruno Rodrigo e Samudio (Egídio); Henrique, Nilton (Dagoberto), Everton Ribeiro e Julio Baptista (Ricardo Goulart); William e Marcelo Moreno. Técnico: Marcelo Oliveira.

SAN LORENZO - Sebastián Torrico; Julio Buffarini, Carlos Valdés, Santiago Gentiletti e Emmanuel Más; Juan Mercier, Néstor Ortigoza, Héctor Villalba (Kalinski) e Ignacio Piatti (Kannemann); Angel Correa (Romagnoli) e Mauro Matos. Técnico: Edgardo Bauza.

GOLS - Ignacio Piatti, aos 9 minutos do primeiro tempo. Bruno Rodrigo, aos 25 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Dedé, Mercier, Matos, Kannemann, Torrico.

CARTÃO VERMELHO - Romagnoli.

ÁRBITRO - Martín Vázquez (Uruguai).

RENDA - R$ 2.678.137,50.

PÚBLICO - 41.986 pagantes (44.220 no total).

LOCAL - Estádio Mineirão, em Belo Horizonte (MG).

Uma triste coincidência. Em meio às comemorações dos 109 anos do Sport, o clube perdeu um grande rubro-negro. O ex-presidente Silvio Guimarães faleceu no início da tarde desta terça-feira (13), no Hospital Santa Joana, vitima de um AVC, sofrido em abril. O ex-presidente ficou internato na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), mas não resistiu às complicações.

Silvio Guimarães foi mandatário do Sport entre os anos de 2009 e 2010. Neste período, o Leão conquistou dois campeonatos Pernambucanos e fez a melhor participação do clube na Libertadores. Porém, foi rebaixado para a Série B do futebol nacional e, no ano seguinte, não conseguiu o acesso.

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Devido à morte do ex-presidente, o Sport cancelou as festividades de aniversário. Assim, não acontecerá mais a queima de fogos e nem o coquetel. À noite, na Ilha do Retiro, foram mantidos o corte do bolo e a sessão solene no Conselho Deliberativo. O clube ainda decretou luto oficial por três dias.

Depois da derrota por 1 a 0 para o San Lorenzo, na noite de quarta-feira, em Buenos Aires, o Cruzeiro tratou de mostrar confiança para o jogo de volta, que acontece na próxima quarta, no Mineirão. Agora, só a vitória sobre os argentinos garante a vaga cruzeirense na semifinal da Libertadores.

"Estou absolutamente confiante para o jogo de volta. Da mesma forma que eles foram empurrados pela torcida (no duelo em Buenos Aires), seremos empurrados no Mineirão, onde temos um bom aproveitamento. Esperamos que a gente possa modificar essa situação, preparando bem, mobilizando bem para este jogo. Temos todas as condições de classificar, embora a equipe do San Lorenzo seja muito rápida e madura também", avaliou o técnico Marcelo Oliveira, após a derrota na Argentina.

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Segundo o treinador, o Cruzeiro fez um primeiro tempo fraco em Buenos Aires - "Erramos na parte técnica e jogamos muito pouco", admitiu -, mas conseguiu reagir na segunda etapa. Apesar disso, acabou sofrendo o gol do San Lorenzo. "Levamos um gol em uma jogada improvável. O Cruzeiro é muito bom na bola área e nós nos aproximamos muito do Fábio, possibilitando o gol", lamentou.

Os jogadores do elenco cruzeirense seguiram o mesmo discurso do treinador. "Temos que acreditar. Nosso time tem um potencial muito grande, é um time rápido que sabe jogar bem como mandante. Em casa, o nosso time sabe fazer gols. Vamos chegar lá, fazer o nosso melhor e usar o torcedor como 12º jogador no Mineirão", avisou o zagueiro Dedé.

A reclamação de Diego Tardelli por ter sido substituído durante o empate do Atlético Mineiro por 1 a 1 com o Atlético Nacional, na noite de quinta-feira, no Independência, pelas oitavas de final da Copa Libertadores, não passou em branco. Após a eliminação do time no torneio continental, o técnico Levir Culpi justificou a sua mexida com o que considerou uma atuação apagada e pouco decisiva do atacante.

"Ele está certo, quem tem de responder e substituir é o treinador, ele tem de jogar. Já falei para eles, sabem exatamente isso, jogador para mim é número, se não tiver número, sai. Nenhum chute, assistência e para atacante é muito pouco. E eles sabem disso. O Tardelli talvez seja o melhor nas estatísticas, mas não comigo. Comigo não deu um chute a gol", disse.

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Um dos destaques do Atlético-MG na conquista do título da Libertadores no ano passado, Tardelli não vem conseguindo repetir o mesmo desempenho em 2014, afinal marcou apenas dois gols em 18 partidas nesta temporada. E Levir avisou que o atacante precisa recuperar as suas boas atuações para seguir sendo escalado. "Se não chuta, não dá assistência, por que ficar no campo? Quanto tempo pode ficar sem jogar sem a sua plenitude?", questionou o treinador.

Eliminado da Libertadores, o Atlético-MG agora volta as suas atenções para o Campeonato Brasileiro. Ainda em busca da sua primeira vitória na competição, o time vai enfrentar o Goiás, em casa, no próximo domingo, em partida válida pela terceira rodada.

A noite da última quarta-feira (30) foi sofrida para o torcedor do Grêmio. Depois de buscar a vitória por 1 a 0 no tempo normal de forma dramática, o time gaúcho foi eliminado nos pênaltis pelo San Lorenzo e caiu nas oitavas de final da Libertadores. Foi a segunda grande decepção para os gremistas em um mês, após a perda do Campeonato Gaúcho para o Internacional, e a pressão sobre o técnico Enderson Moreira só aumenta. Mesmo assim, ele garante estar tranquilo e diz não pensar em demissão.

"Eu nunca me preparo para coisas que são 'normais' no futebol. Faço meu trabalho e vou fazer até o dia que a direção achar que é conveniente que eu não permaneça. A gente veio para um projeto, para a equipe buscar novas alternativas dentro da realidade do clube. E é isso que sempre busquei fazer. A equipe vem jogando futebol de bom nível, extremamente competitiva", declarou.

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Mas Enderson sabe que os resultado não foram os esperados e já mostra sinais de desânimo no comando da equipe. "O resultado as vezes não aparece, eu lamento muito e sinto muito mesmo. Minha dedicação sempre foi plena, total. Estou preparado para o que acontecer. Mas nunca vou sofrer por antecipação."

O presidente gremista, Fábio Koff, fez questão de aliviar a pressão sobre o treinador e dividiu a culpa pela eliminação, tal qual pelo vice do Campeonato Gaúcho, entre todos no clube. O dirigente, no entanto, disse que qualquer decisão só seria tomada a partir desta quinta, e perguntado sobre a continuidade de Enderson não deu qualquer garantia.

"Vamos ver com a cabeça com maior serenidade, fria, e vamos nos aprofundar nas causas da eliminação", comentou. "O Grêmio errou no planejamento", admitiu o presidente. "O treinador não pode ser responsabilizado pelo resultado de hoje. É correto, trabalhador, tem o grupo na mão. Mas amanhã é outro dia, vamos analisar, vamos ver. A princípio, quem perdeu fomos todos nós."

O técnico Marcelo Oliveira apontou a força do elenco do Cruzeiro como fator fundamental para a classificação da equipe às quartas de final da Copa Libertadores, na noite da última quarta-feira (30), com a vitória por 2 a 0 sobre o Cerro Porteño, em Assunção. O treinador lembrou que o time definiu a sua vitória após as entradas de Borges e Dagoberto, que inclusive marcou o segundo gol da partida.

"As entradas do Borges e do Dagoberto renovaram o nosso fôlego, com dois jogadores experientes, com boa técnica e categoria. Isto nos possibilitou continuar forçando e tomando conta do jogo com jogadores descansados que em uma ou outra bola poderiam decidir o jogo. Acredito que o planejamento de elenco lá atrás, quando fizemos este estudo em 2013, está se refletindo em todos os campeonatos e hoje isso se repetiu", disse.

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Marcelo também reconheceu as dificuldades que o Cruzeiro teve na partida, especialmente no primeiro tempo, quando o time foi dominado pelo Cerro Porteño. "Foram dois tempos distintos do Cruzeiro. Tivemos muita dificuldade em marcar o adversário no primeiro tempo e, além disso, erramos muitos passes. O Cerro (Porteño) é uma ótima equipe, marca forte, tem velocidade. Eles não ficaram atrás, apesar da vantagem que tinham. Isso nos causou muitas dificuldades", comentou.

O treinador cruzeirense explicou, então, que aproveitou o intervalo para motivar os jogadores. E a ação acabou dando certo, pois o time se classificou. "O intervalo foi de cobranças, de muita orientação e de estímulo, acima de tudo. O Cruzeiro, então, voltou a ser o Cruzeiro de sempre. Atacou, marcou melhor, competiu e acredito que merecemos a classificação", completou.

Nas quartas de final da Libertadores, o Cruzeiro terá pela frente o argentino San Lorenzo. Antes disso, porém, o time entrará em campo pelo Campeonato Brasileiro. Neste sábado, a equipe vai encarar o Atlético Paranaense, às 18h30, no Mané Garrincha, em Brasília, pela terceira rodada do torneio nacional.

O roteiro do Atlético Mineiro para esta quinta-feira (1) está parecido com a conquista da Copa Libertadores do ano passado. Como aconteceu na semifinal (contra o Newell´s Old Boys, da Argentina) e na decisão contra o Olimpia, do Paraguai, o time alvinegro encara o Atlético Nacional, às 19h15, em Belo Horizonte, precisando reverter a derrota sofrida na ida por 1 a 0, na Colômbia, para avançar às quartas de final. E confia na forma do estádio Independência, que estará lotado, para isso.

Pressionada pela má atuação da equipe nos últimos jogos - principalmente no revés em Medellín -, a direção atleticana resolver agir rápido e trocou a comissão técnica. Demitiu Paulo Autuori ainda na Colômbia e trouxe de volta Levir Culpi para dar ânimo ao grupo de jogadores. A reestreia depois de seis anos não foi boa (derrota para o Grêmio, em Porto Alegre), mas o novo/velho técnico alega que não teve tempo para treinar a equipe.

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Isso aconteceu nesta semana e Levir Culpi comemora o fato de ter força máxima em campo. Uma dúvida era Diego Tardelli, mas o atacante treinou normalmente nesta quarta e garantiu sua presença. Na última terça, Tardelli ficou fora do treinamento, em razão de dores musculares, deixando sob dúvida a participação neste duelo decisivo.

Em sua quarta passagem no comando do Atlético, Levir Culpi vai dirigir o time pela primeira vez em casa, no Independência, estádio que conhece bem. E ele aposta na força do time no local para ter êxito na sua primeira partida decisiva em 2014. "É um momento muito importante da história do Atlético porque teremos, amanhã (quinta), um jogo decisivo. Sinceramente, não tenho muito a acrescentar, mas o time já tem muito, é muito forte, jogadores qualificados, e vamos jogar no Independência, de onde tenho boas recordações. E a torcida do Atlético deixou o estádio com uma acústica muito interessante", disse.

Depois de vencer o jogo por 1 a 0, o Grêmio acabou sendo eliminado nas oitavas de final da Copa Libertadores ao perder a disputa de pênaltis para o San Lorenzo por 4 a 2, em casa, na Arena, em Porto Alegre, nesta quarta-feira. Assim, o time argentino se classificou às quartas de final do torneio continental.

Após deixar o Botafogo para trás na fase de grupos e eliminar o Grêmio nas oitavas de final, o San Lorenzo agora terá pela frente outro clube brasileiro. Na próxima fase, vai enfrentar o Cruzeiro, que venceu o Cerro Porteño por 2 a 0 em Assunção depois de ter empatado por 1 a 1 em Belo Horizonte.

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Como tinha vencido o primeiro jogo por 1 a 0, o time argentino montou um esquema defensivo para segurar o empate ou explorar o contra-ataque. Não conseguiu, mas soube definir nas penalidades, quando Néstor Ortigoza, Mauro Matos, Nicolas Blandi e Julio Buffarini converteram suas cobranças. Pelo Grêmio, Riveros e Rodriguinho marcaram, mas Barcos e Maxi Rodriguez desperdiçaram suas cobranças. Diante disso, não houve necessidade da quinta cobrança para nenhum dos times.

Em raros momentos do jogo o Grêmio conseguiu se desvencilhar da implacável marcação dos argentinos. Ao longo do primeiro tempo, Dudu tentou algumas vezes entrar a dribles na defesa adversária. Passou por um, dois, eventualmente três marcadores, mas sempre acabou travado por alguém na cobertura. Um movimento feito no final da etapa acabou sendo um retrato do jogo. Com todos os jogadores vigiados, o Grêmio se viu obrigado a trocar passes para trás e voltou da intermediária adversária até sua área para reter a bola.

Mesmo diante do bloqueio e da cera do San Lorenzo, o Grêmio poderia ter marcado cedo. Aos dez minutos, Dudu deixou Barcos livre e o atacante encobriu o goleiro, mas o zagueiro Julio Buffarini chegou a tempo de salvar na linha do gol, afastando a bola para escanteio. Aos 38, Barcos, de novo, passou entre dois zagueiros, ficou livre de novo e concluiu. No reflexo, o goleiro Sebastian Torrico consegui afastar a bola com o ombro.

No segundo tempo, o Grêmio conseguiu acelerar um pouco o jogo, mas seguiu esbarrando na muralha montada pelo técnico Edgardo Bauza na área do San Lorenzo. Aos oito minutos, em rara falha da defesa, a bola sobrou para Barcos, que emendou de sem-pulo para a defesa do goleiro. Aos 21, após cobrança de falta, Pedro Geromel desviou de cabeça, mandando a bola na trave. Aos 24, Dudu entrou na área livre e chutou. Sebastián Torrico estava atento e defendeu mais uma.

A pressão do Grêmio acabou dando resultado aos 38 minutos, em jogada coletiva. Lucas Lucas Coelho lançou Rodriguinho, que, da ponta direita, cruzou para a cabeçada certeira de Dudu. Era o gol necessário para levar a decisão para os pênaltis. Mas o Grêmio desperdiçou duas cobranças e acabou sendo eliminado pelo San Lorenzo.

FICHA TÉCNICA

GRÊMIO 1 (2) x (4) 0 SAN LORENZO

GRÊMIO - Marcelo Grohe; Pará (Lucas Coelho), Werley, Pedro Geromel e Wendell; Edinho, Riveros, Zé Roberto (Rodriguinho), Luan (Maxi Rodriguez) e Dudu; Barcos. Técnico: Enderson Moreira.

SAN LORENZO - Sebastián Torrico; Julio Buffarini, Carlos Valdés, Santiago Gentiletti e Emmanuel Más; Héctor Villalba (Gonzalo Prosperi), Juan Mercier, Néstor Ortigoza e Ignacio Piatti; Ángel Correa (Fernando Elizari) (Nicolas Blandi) e Mauro Matos. Técnico: Edgardo Bauza.

GOL - Dudu, aos 38 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Pará, Edinho e Zé Roberto (Grêmio); Julio Buffarini e Santiago Gentiletti (San Lorenzo).

ÁRBITRO - Roberto Silveira (Fifa/Uruguai).

RENDA - R$ 2.394.936,00.

PÚBLICO - 44.042 pagantes (47.244 no total).

LOCAL - Arena Grêmio, em Porto Alegre (RS).

O Cruzeiro conquistou nesta quarta-feira (30) uma emocionante classificação para as quartas de final da Copa Libertadores superando várias adversidades. Atuando fora de casa, o time derrotou o Cerro Porteño por 2 a 0, no Estádio General Pablo Rojas, em Assunção, tendo marcado o seu primeiro logo após ter o zagueiro Bruno Rodrigo expulso, com Dedé. Depois, nos descontos, Dagoberto selou de vez a classificação ao marcar o segundo gol da equipe.

Assim, o time mineiro avançou mesmo após ter apenas empatado com o Cerro por 1 a 1, em casa, no Mineirão, numa partida em que só conseguiu igualar o placar no último lance, com o gol marcado pelo paraguaio Samudio. Dessa vez, o heróis cruzeirenses foram o zagueiro Dedé e o atacante Dagoberto, que iniciou o duelo no banco de reservas.

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Com essa classificação, o Cruzeiro repetiu o roteiro da fase de grupos da Libertadores, quando esteve próximo de ser eliminado, mas acabou avançando com uma vitória na rodada final da sua chave, também como visitante, daquela vez diante da Universidad de Chile.

O JOGO - Nesta quarta-feira, o Cruzeiro encontrou dificuldades para conter a velocidade dos irmãos Angel e Oscar Romero, especialmente no primeiro tempo, mas evitou ser vazado e conseguiu garantir a sua classificação em um momento de adversidade, quando o Cerro Porteño tinha um jogador a mais em campo - depois, o time paraguaio teve dois expulsos, mas apenas um deles estava em campo. No final, ainda aproveitou o nervosismo do adversário para ampliar o marcador.

Cerro Porteño e Cruzeiro começaram a partida desta quarta-feira em ritmo forte, tanto que criaram chances de gols nos momentos iniciais do jogo. A primeira delas foi com Julio Baptista, mas a mais perigosa acabou sendo do time paraguaio, aos dois minutos, quando Oscar Romero cruzou para Guiza, que cabeceou por cima da meta defendida por Fábio.

O time da casa, então, passou a sobressair com a individualidade dos irmãos Oscar e Angel Romero, que aplicou dribles desconcertantes sobre Bruno Rodrigo, Dedé e Lucas Silva em diferentes lances. Depois de um deles, aos oito minutos, ele passou para Corujo, que bateu firme de dentro da grande área, obrigando Fábio a realizar bela defesa.

Com o controle do jogo, o Cerro Porteño desperdiçava várias oportunidades de gol. Aos 17 minutos, Bonet cruzou para Angel Romero, que bateu da primeira e acertou o travessão cruzeirense. Os irmãos Romero, aliás, sobressaíam diante dos zagueiros cruzeirenses, tanto que Dedé e Bruno Rodrigo foram advertidos com o cartão amarelo praticamente em sequência.

Acuado, o Cruzeiro só conseguiu responder aos 33 minutos, quando Henrique lançou Everton Ribeiro na entrada da área. O meia chutou forte, mas a bola acabou indo para fora. O lance, aliás, representou uma mudança de panorama na partida, pois o time mineiro conseguiu equilibrar o restante da etapa inicial.

O começo do segundo tempo também foi mais igual, pois o Cruzeiro conseguiu ficar por mais tempo com a posse de bola no campo de ataque. Mas a primeira chance clara foi do Cerro, aos nove minutos, com um chute de longe de Guiza, defendido por Fábio. A resposta do Cruzeiro foi praticamente imediata. Aos 12 minutos, Everton Ribeiro acionou Júlio Baptista na grande área. Ele finalizou para a defesa de Fernández.

Com o Cruzeiro sendo eliminado, o técnico Marcelo Oliveira promoveu as entradas de Dagoberto e Borges. E o time passou a se expor mais aos contra-ataques do Cerro. Em um deles, aos 25 minutos, Guiza finalizou rasteiro e a bola passou rente à trave direita do time mineiro.

A situação do Cruzeiro pareceu se complicar aos 32 minutos, quando o zagueiro Bruno Rodrigo foi expulso após cometer falta em Beltran. Mas logo depois, aos 34 minutos, o time mineiro abriu o placar da partida. Everton Ribeiro cobrou falta da intermediária e Dedé cabeceou para as redes, com a bola encobrindo o goleiro Fernández.

O gol enervou o Cerro Porteño, que teve Corujo expulso por chutar Dagoberto, e também Guiza, que já havia sido substituído, por reclamação. O time ainda tentou empatar o jogo e levar a definição da vaga para as quartas de final da Libertadores nos pênaltis, mas não teve sucesso.

A sua grande chance surgiu aos 47 minutos, quando Gamarra recebeu passe na grande área e chutou para fora. No contra-ataque, então, Dagoberto aproveitou vacilo da defesa do Cerro e chutou rasteiro para fazer 2 a 0, aos 48 minutos. Assim, o Cruzeiro avançou no torneio continental, mais uma vez fora de casa e com muita emoção.

OUTRO JOGO - Também nesta quarta-feira, o Arsenal, da Argentina, se classificou às quartas de final ao derrotar o Union Española, no Chile, por 1 a 0. Seu adversário será o Nacional, com a primeira partida sendo disputada no Paraguai.

 

FICHA TÉCNICA

CERRO PORTEÑO 0 x 2 CRUZEIRO

CERRO PORTEÑO - Roberto Fernández; Carlos Bonet, Luis Cardozo, Danilo Ortiz e Júnior Alonso (Gamarra); Mathías Corujo, Julio dos Santos, Fidencio Oviedo e Óscar Romero; Ángel Romero (Diego Godoy) e Daniel Güiza (Guillermo Beltrán). Técnico: Francisco Arce.

CRUZEIRO - Fábio; Ceará, Dedé, Bruno Rodrigo e Samudio; Henrique, Lucas Silva, Everton Ribeiro, Ricardo Goulart e Willian (Dagoberto); Júlio Baptista (Borges, depois Léo). Técnico: Marcelo Oliveira.

GOLS - Dedé, aos 34, e Dagoberto, aos 48 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Dedé, Luan (no banco) e Samudio (Cruzeiro).

CARTÕES VERMELHOS - Mathías Corujo e Daniel Guiza (Cerro Porteño) e Bruno Rodrigo (Cruzeiro).

ÁRBITRO - Darío Ubriaco (Fifa/Uruguai).

RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.

LOCAL - Estádio General Pablo Rojas, em Assunção (Paraguai).

Uma verdadeira decisão é aguardada pelo Cruzeiro nesta quarta-feira. Às 22 horas (de Brasília), no estádio General Pablo Rojas, mais conhecido como "La Olla", em Assunção, o atual campeão brasileiro terá pela frente o Cerro Porteño com a missão de ganhar ou empatar por dois ou mais gols para avançar às quartas de final da Copa Libertadores.

Na partida de ida, no estádio do Mineirão, em Belo Horizonte, há duas semanas, o Cruzeiro sofreu para conseguir o empate por 1 a 1 - marcou o seu gol, com o atacante William, nos acréscimos do segundo tempo. Agora, um 0 a 0 dá a vaga ao Cerro Porteño, que terá o apoio de mais de 25 mil pessoas em seu apertado estádio na capital do Paraguai. Uma nova igualdade por um gol levará a decisão para a disputa por pênaltis.

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A novidade da equipe comandada pelo técnico Marcelo Oliveira pode ser a volta do atacante Dagoberto, recuperado de uma lesão na coxa direita, no lugar de William. Os dois, junto com Julio Baptista, Borges e Luan, são as opções para o ataque do Cruzeiro. O boliviano Marcelo Moreno não viajou para Assunção.

Neste duelo de volta contra o Cerro Porteño, o Cruzeiro poderá contar com força total à disposição. O volante Nilton, que cumpriu três jogos de suspensão imposta pela Conmebol, está liberado para voltar ao time, mas a tendência é a de que Henrique seja mantido como titular.

O técnico Enderson Moreira minimizou a derrota do Grêmio para o San Lorenzo por 1 a 0, na noite de quarta-feira, no jogo de ida das oitavas de final da Copa Libertadores. Ele preferiu destacar a postura aguerrida do time e aprovou a atuação dos seus jogadores na Argentina. "Fiquei triste pelo resultado, mas feliz pela atuação. A equipe não se abateu, buscou o empate e isso foi extremamente positivo", disse.

Enderson afirmou que o desempenho do time no segundo tempo lhe dá a convicção de que o Grêmio vai se classificar às quartas de final da Libertadores. O jogo de volta está marcado para a próxima quarta-feira na Arena Grêmio. "Tenho muita convicção de que vamos conseguir reverter pelo que fizemos no segundo tempo. O mando de campo tem que prevalecer", afirmou.

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Sob risco de ser demitido, Enderson garantiu que não está preocupado com a pressão e só pensa no seu trabalho. "Serei treinador do Grêmio até o momento em que a diretoria quiser. Penso sempre somente no próximo jogo", comentou.

Antes de disputar o jogo de volta com o San Lorenzo, o Grêmio entrará em campo pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro. No próximo domingo, às 18h30, o time vai enfrentar o Atlético Mineiro em casa e tentará se recuperar da derrota para o Atlético Paranaense na sua estreia na competição.

Em busca do bicampeonato da Copa Libertadores, o Atlético-MG abre a sua participação nas oitavas de final nesta quarta-feira (23), às 22h (horário de Brasília), diante do Atlético Nacional, em Medellín, na Colômbia, tentando voltar ao Brasil com um bom resultado. Para isso, aposta na grande fase da sua defesa, mas também sabe que precisa melhorar a sua produção ofensiva.

Nas últimas quatro partidas, o Atlético-MG marcou apenas um gol, no seu compromisso anterior na Libertadores - a vitória por 1 a 0 sobre o Zamora -, mas também não foi vazado. O desempenho defensivo tem agradado ao técnico Paulo Autuori. Ao mesmo tempo, ele vem demonstrando apoio público aos jogadores do ataque. Assim, descarta realizar mudanças no time, exceto por ordem médica.

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Com isso, a única troca feita para o duelo com o Atlético Nacional será o retorno do centroavante Jô, poupado na estreia da equipe no Campeonato Brasileiro por causa de dores musculares. Principal esperança de gols do time nesta quarta-feira, ele deverá ficar com a vaga de Fernandinho no setor ofensivo.

Já o zagueiro Réver, mesmo recuperado de lesão, segue como opção no banco de reservas para os titulares Leonardo Silva e Otamendi. Na lateral esquerda, após fazer a sua estreia no Atlético-MG diante do Corinthians no domingo, Emerson da Conceição disputa seu primeiro jogo pelo clube na Libertadores depois de ser inscrito nas oitavas de final.

Com a base mantida e ainda sem Josué, Dátolo e Marcos Rocha, o Atlético-MG e Autuori esperam que o meia Ronaldinho Gaúcho e o atacante Diego Tardelli enfim brilhem nesta Libertadores, para que o time melhore o seu desempenho no ataque e consiga um resultado que lhe deixe confortável para o jogo de volta com o Atlético Nacional, marcado para o dia 1º de maio, em Belo Horizonte.

Embalado pela boa campanha no Campeonato Colombiano, em que avançou para as finais com a melhor campanha, o Atlético Nacional sabe bem da importância de conseguir um bom resultado em casa, no Estádio Atanasio Girardot, em Medellín, para deixar o oponente sob pressão na semana que vem.

O Atlético Nacional é o único clube da Colômbia que conseguiu avançar às oitavas de final da Libertadores e precisará melhorar o seu desempenho diante de clubes brasileiros para avançar na competição - perdeu para o Grêmio por 2 a 0 e 3 a 0 na fase de grupos.

O time, porém, entrará em campo empolgado pela vitória sobre o Newell's Old Boys por 3 a 1, na Argentina, que garantiu a sua presença no mata-mata da Libertadores. No entanto, o técnico Juan Carlos Osorio não poderá utilizar o meia Edwin Cardona, expulso em Rosário.

Após encarar o Independiente Santa Fé na fase de grupos da Copa Libertadores, o Atlético Mineiro volta a ter pela frente outro clube colombiano, o Atlético Nacional. Agora nas oitavas de final. Com o conhecimento de quem já disputou uma partida na Colômbia neste ano, o meia Guilherme destaca a importância do time conquistar um bom resultado em Medellín para encaminhar a classificação às quartas de final da Libertadores.

Além disso, ele descartou a possibilidade do time ser surpreendido pelo adversário. "Já tivemos a oportunidade de jogar contra o Santa Fé e o time vai bastante preparado, até porque é uma decisão importantíssima e a gente quer conquistar uma vitória lá para tranquilizar na volta", comentou Guilherme.

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Ainda invicto nesta Libertadores, o Atlético-MG empatou por 1 a 1 com o Santa Fé quando atuou na Colômbia na competição. Guilherme agora quer um resultado ainda melhor e deve seguir entre os titulares, mesmo que o centroavante Jô esteja de volta ao time após ser poupado na primeira rodada do Campeonato Brasileiro, no empate por 0 a 0 com o Corinthians.

Já na Colômbia para o duelo com o Atlético Nacional, o time tem duas novidades na lista de inscritos da Libertadores. O volante Eduardo e o lateral-esquerdo Emerson da Conceição substituíram o atacante Leonardo e o meia Renan Oliveira, ambos emprestados ao Sport, na relação de jogadores.

Embalado pela conquista do título mineiro no último domingo (11), o Cruzeiro abre na noite desta quarta-feira (16) as oitavas de final da Copa Libertadores. E tenta conseguir uma boa vantagem diante do Cerro Porteño, a partir das 22h, no Mineirão, em Belo Horizonte.

O Cruzeiro esteve perto da eliminação no Grupo 5 da Libertadores, mas venceu nas duas últimas rodadas e avançou como segundo colocado, atrás apenas do Defensor. Assim, terá que decidir fora de casa nas oitavas de final, no dia 30 de abril, em Assunção, no Paraguai.

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Apesar de ter avançado com a primeira colocação do Grupo 3, o Cerro Porteño somou apenas um ponto nos três jogos que fez fora do Paraguai até agora na competição. Assim, o Cruzeiro quer aproveitar o fator casa para conseguir uma boa vantagem nesta quarta-feira.

"O Cruzeiro tem que entrar muito firme, forte, já que a classificação não vai ser decidida aqui. Temos que fazer um bom placar para poder jogar lá com cautela", afirmou o volante Lucas Silva. "Esperamos mais uma vez casa cheia. O incentivo que a torcida nos dá na entrada do estádio e durante o jogo, isso é um coisa que só quem está em campo pode sentir. É algo de muito bom e positivo, que nos dá força dentro de campo."

Para enfrentar o time paraguaio nesta quarta-feira, o técnico Marcelo Oliveira terá dois desfalques importantes: o meia Ricardo Goulart e o atacante Dagoberto, que sofreram lesão durante o empate com o Atlético-MG no último domingo, quando o Cruzeiro conquistou o título do Campeonato Mineiro. Além disso, o volante Nilton está suspenso e não joga.

O substituto de Dagoberto deve ser o também atacante Willian. E para a vaga de Ricardo Goulart, Marcelo Oliveira tem algumas opções. Pode escolher o meia Elber, o atacante Luan ou o centroavante Borges - nesse último caso, Júlio Baptista seria recuado para jogar no meio-de-campo.

O Cruzeiro depende só de suas forças para garantir a vaga nas oitavas de final da Libertadores, mas está numa situação difícil. Para se classificar sem depender do outro resultado do Grupo 5 - Defensor x Universidad de Chile, que acontece simultaneamente -, o time mineiro precisa vencer o já eliminado Real Garcilaso, nesta quarta-feira, a partir das 22 horas, no Mineirão, por pelo menos dois gols de diferença.

O atual campeão brasileiro entra na última rodada como terceiro colocado do Grupo 5, com sete pontos. O líder é o Defensor, com 10 pontos, enquanto a Universidad de Chile está em segundo lugar, com nove. Se vencer o lanterna Real Garcilaso por dois gols de diferença, o Cruzeiro ficaria com uma das duas vagas da chave, já considerando qualquer resultado que pode acontecer no jogo entre os dois rivais no Uruguai.

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Para o jogo decisivo, o técnico Marcelo Oliveira perdeu um titular importante: o experiente lateral-direito Ceará, de 33 anos, que foi vetado pelos médicos por causa do cansaço muscular. Em seu lugar vai entrar o garoto Mayke. "Todos os jogos são de gente grande, mas esse é muito importante. Acho que não importa a idade. Todos os torcedores, jogadores e a comissão técnica estão mostrando que confiam em mim. Dentro de campo vou procurar honrar a camisa do Cruzeiro e dar o meu máximo", avisou o jogador de apenas 21 anos.

Além de Ceará, o Cruzeiro não poderá contar com o volante Nilton e o lateral-esquerdo Samudio, que serão substituídos por Henrique e Egídio. Em compensação, o atacante Dagoberto foi relacionado por Marcelo Oliveira, após ter sido desfalque no clássico de domingo contra o Atlético-MG - também com cansaço muscular -, e pode começar como titular. Se ele entrar, Willian fica como opção no banco de reservas.

O técnico Eduardo Hungaro indicou neste domingo que o Botafogo deve jogar com três volantes na partida de quarta-feira com o San Lorenzo, na Argentina, pela última rodada da fase de grupos da Copa Libertadores. Assim, o atacante Wallyson pode perder a titularidade.

Com Marcelo Mattos suspenso, Hungaro voltou a escalar Airton entre os titulares do meio-de-campo, ao lado de Gabriel, que retorna ao time após cumprir gancho na derrota para o Unión Española na semana passada. No treinamento deste domingo, porém, eles tiveram a companhia do volante Bolatti.

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O argentino entrou na vaga de Wallyson, o que deixou Ferreyra como único atacante escalado por Hungaro. Assim, o time titular do Botafogo iniciou a atividade com a seguinte formação: Jefferson; Lucas, Bolívar, Dória e Julio Cesar; Airton, Gabriel, Bolatti, Jorge Wagner e Lodeiro; Ferreyra.

A possibilidade do Botafogo enfrentar o San Lorenzo com três volantes foi aprovada por Gabriel. "São alternativas que o professor está usando para termos mais formas de jogo. Independentemente de dois ou três volantes, estamos acostumados. Começamos o ano com três. São alternativas para termos uma boa atuação quarta. Estamos trabalhando em cima do que o San Lorenzo joga. Tenho certeza que vamos bem organizados para fazer um bom jogo e voltarmos classificados", afirmou.

Com sete pontos, o Botafogo ocupa a vice-liderança do Grupo 2 da Libertadores e precisa de um empate com o San Lorenzo, desde que o Independiente del Valle não derrote o Unión Española por dois ou mais gols de diferença para se classificar às oitavas de final da Libertadores.

Para Gabriel, o Botafogo pode aproveitar a obrigação que o San Lorenzo tem de vencer para conseguir a classificação na próxima quarta-feira. "Temos que saber usar a pressão deles de jogar em casa e a obrigação de vencer a nosso favor. Vão deixar espaço para acharmos nossas jogadas e fazer o gol, para voltarmos classificados. É uma decisão, mas estamos acostumados a essas partidas desde o ano passado. Fizemos muitas finais e nos saímos bem. Vamos fazer um bom jogo", comentou.

O Atlético-MG está classificado para a próxima fase da Copa Libertadores. A equipe empatou com o Independiente Santa Fé por 1 a 1, na noite de quinta-feira, em Bogotá, na Colômbia, e garantiu a sua ida para as oitavas de final. O time, que defende o título da competição continental, chegou ao objetivo graças a uma grande atuação do goleiro Victor, que fez defesas difíceis durante todo o jogo.

O resultado levou o Atlético-MG aos nove pontos em cinco jogos disputados, não podendo mais ser alcançado por Independiente Santa Fé e Nacional do Paraguai, que estão com cinco pontos. Na próxima quinta-feira, a equipe recebe o Zamora, o vice-líder da chave com sete pontos, em Belo Horizonte e joga por um empate para garantir o primeiro lugar do Grupo 4 da Libertadores

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Assim, os jogadores atleticanos trataram de festejar a classificação conquistada na Colômbia. "Tem que ser valorizado. A gente sabe como é complicado jogar fora de casa na Libertadores. Foi um jogo difícil, nossa equipe se doou e, com o empate, já estamos classificados. É uma alegria grande alcançar esse primeiro objetivo. Vale o esforço e o empenho de cada jogador, então, temos que valorizar esse empate", disse o atacante Jô.

O técnico Paulo Autuori também celebrou a conquista da vaga na próxima fase da Libertadores com uma rodada de antecedência. O treinador atleticano até minimizou as dificuldades que o time enfrentou no segundo tempo, quando foi pressionado e contou com a excelente atuação do goleiro Victor para assegurar o empate.

"É o que tenho dito, em jogos de Libertadores, o que vale é o espírito de sacrifício e a capacidade de sofrimento. No primeiro tempo, poderíamos sair com uma vantagem maior. A equipe esteve compacta, teve posse de bola. No segundo tempo, a gente sabia que eles viriam para o abafa e acabamos sentindo muito, dando espaço e sofrendo o gol", comentou o treinador

O time brasileiro iniciou o jogo melhor e trocava passes com tranquilidade. Aos sete minutos, após boa tabela com Jô, Guilherme saiu na frente do goleiro adversário e abriu o placar. O gol fez o Atlético-MG passar a se defender mais e o Santa Fé se lançou ao ataque. Em três oportunidades, aos 14, 18 e aos 32 minutos, o goleiro Victor fez grandes defesas e manteve o placar em favor do atual campeão da Libertadores, que pouco criou até o final da primeira etapa.

Na volta para o segundo tempo, ciente da necessidade da vitória, o técnico do Santa Fé, Wilson Gutierrez, decidiu mexer na equipe e colocou os atacantes Luis Arias e Wilder Medina. As mudanças deixaram o time colombiano com mais força no ataque e o gol de empate veio aos 17. Mosquera carregou a bola pelo lado esquerdo e cruzou na cabeça de Jefferson Cuero, que testou firme para o gol.

A igualdade no placar inflamou a torcida e o time da Colômbia foi para cima com tudo. Copete e Medina criaram grandes chances, mas suas finalizações pararam no goleiro Victor, em noite bastante inspirada. Acuado, o Atlético-MG passou a utilizar de sua experiência para segurar o placar. As poucas chegadas ao ataque do time se deram através da velocidade de Neto Berola.

Aos 43 minutos, um torcedor do Santa Fé atrapalhou o seu time e esfriou bastante a partida. Ele invadiu o campo e foi dar um abraço em Ronaldinho Gaúcho. Isso foi ótimo para o time brasileiro, que ficou com a posse da bola e não sofreu mais riscos, segurando o empate e a vaga nas oitavas de final. Ao final do jogo, o camisa 10 do Atlético-MG mostrou o porque é um ídolo mundial e deu uma espécie de volta olímpica no gramado para agradecer o carinho do torcedor colombiano.

"Desde que cheguei, recebi um carinho fora do normal, cartazes e fotos na torcida adversária, isso emociona. É noite de alegria, classificação, o objetivo era esse. A equipe está sabendo jogar fora de casa, é muito difícil jogar aqui. Foi muito importante conquistar a classificação", agradeceu Ronaldinho.

Atual campeão, o Atlético-MG está em situação confortável na Libertadores. Pode garantir a classificação antecipada para as oitavas de final nesta quinta-feira (3), se conseguir pelo menos um empate com o Independiente Santa Fé, a partir das 23h (horário de Brasília), no Estádio El Campín, em Bogotá, na Colômbia.

O Atlético-MG lidera o Grupo 4 com oito pontos em quatro jogos, enquanto o Independiente Santa Fé é o lanterna, com apenas quatro pontos. A segunda posição da chave é do Zamora, que tem sete pontos e, assim como o terceiro colocado Nacional (cinco pontos), já disputou a penúltima rodada. Assim, uma vitória na Colômbia já garantiria também o primeiro lugar do clube mineiro.

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A ideia do técnico Autuori é entrar em campo com uma formação compacta, principalmente para suportar a pressão nos 15 minutos iniciais. Depois, o time tentará jogar de forma cadenciada até o final, para suportar sem sustos os 2,6 mil metros de altitude de Bogotá.

Na escalação atleticana, Autuori resolveu promover a entrada de Guilherme para jogar ao lado de Ronaldinho Gaúcho no meio-de-campo - assim, Neto Berola vai para o banco. Enquanto isso, o meia argentino Dátolo continua sendo improvisado como lateral-esquerdo.

O Cruzeiro precisa de duas vitórias nas últimas duas partidas da fase de grupos para seguir na briga por uma vaga nas oitavas de final da Libertadores. O primeiro capítulo desta saga promete ser o mais complicado. Nesta quinta-feira (3), a equipe mineira duela com a Universidad de Chile, em Santiago. E um empate já provoca a eliminação cruzeirense.

Uma vitória, no entanto, deixa o Cruzeiro vivo na briga. A equipe chegaria aos sete pontos Grupo 5, contra 10 do líder Defensor e nove da segunda colocada Universidad de Chile, que se enfrentam na última rodada. Mas o time mineiro ainda precisaria de ganhar outra vez, desta vez do lanterna Real Garcilaso, em casa, e torcer para que a Universidad de Chile não vença o Defensor para não depender do saldo de gols para se classificar.

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Apesar da situação extremamente difícil, os jogadores cruzeirenses chegaram animados a Santiago, confiando na vitória. E a equipe terá mudanças em relação à que empatou com o Defensor na rodada anterior. O volante Nilton, suspenso, deve dar lugar a Henrique. E o lateral-esquerdo Samudio ganhou a vaga de Egídio. No setor ofensivo, Willian briga por vaga com Everton Ribeiro e Dagoberto, ambos recuperados de problemas físicos, além de Ricardo Goulart, também à disposição.

Os cruzeirenses confiam no retrospecto diante do adversário. De acordo com o técnico Marcelo Oliveira, a equipe teve sua "melhor atuação no ano" justamente no primeiro confronto deste ano diante da Universidad do Chile, quando goleou por 5 a 1 no Mineirão, com show de Ricardo Goulart, autor de três gols.

Pelo lado chileno, há mais tranquilidade, já que um empate garante a vaga às oitavas de final. A equipe também tem desfalque e não poderá contar com o atacante Isaac Díaz. Suspenso, ele deverá dar lugar a Rodrigo Mora.

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