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Devido a situação pandêmica que o planeta atravessa, os padres ao redor do mundo estão tendo que se adaptar para continuar suas liturgias. Batismos e bênçãos agora são realizados com armas de brinquedo. O primeiro a ganhar notoriedade aconteceu em Detroit, no estado de Michigan, Estados Unidos, com o padre Tim Pelc.

Ao site BuzzFeed News, o líder religioso disse que consultou um amigo médico, que aprovou a iniciativa e ainda forneceu equipamentos de proteção. "A ideia original era fazer algo apenas para as crianças da paróquia, já que elas teriam uma Páscoa diferente de todas que já viveram", explicou Pelc.

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Com a repercussão positiva, outros padres foram aderindo e no estado de Minnesota, também nos EUA, o casal Mary e Kyle Nielson batizou o seu filho Wesley James graças à pistola d'água. 

A Paróquia de Nossa Senhora de Fátima do Ibura, em Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife (RMR), realizará a missa de 7º dia do menino Miguel Otávio Santana da Silva, de cinco anos, que foi deixado sozinho em elevador e faleceu após cair de prédio de luxo no Recife. A missa será transmitida ao vivo a partir das 19h30 no YouTube.

 A pedido da família, o nome de Miguel estará nas intenções da Santa Missa pelo seu sétimo dia de falecimento. A paróquia não realiza liturgias com a presença de fiéis desde março de 2020, após recomendação da Arquidiocese de Olinda e Recife. 

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 O frei Dennys Pimentel, titular da Paróquia Nossa Senhora de Fátima do Ibura faz transmissões de missas há dez anos. A celebração ocorre de segunda a sexta-feira às 19h30 e, aos domingos, às 10h. 

Na manhã desta segunda-feira (8), peritos do Instituto de Criminalística voltaram ao edifício Píer Maurício de Nassau, onde o menino caiu, para vistoriar as instalações e refazer os últimos passos de Miguel.

A missa será exibida no player abaixo.

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A Comissão Nacional de Defesa das Prerrogativas e Valorização da Advocacia do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) saiu em defesa nesta quinta-feira, 7, da advogada Daniela Andrade de Lima Borges, criticada na última quarta-feira, 6, pelo ministro Marco Aurélio Mello por se referir aos integrantes do Supremo Tribunal Federal (STF) usando o pronome pessoal de tratamento "você". Para a comissão, o Brasil já superou os "tempos colonialistas e ditatoriais".

"Ontem, como todos os dias, a única excelência presente no tribunal era o povo, que bate às portas do STF sedento por justiça, esperançoso em encontrar juízes que respeitem os preceitos republicanos, que trabalhem por um Brasil mais livre, justo e solidário. Já superamos os tempos colonialistas e ditatoriais, República é o que somos. O Judiciário também é uma 'res publica', coisa do povo. A República há de tocar, definitivamente, o Judiciário, não há mais espaços para cortes e reis da justiça", diz a nota da comissão.

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Na avaliação da comissão da OAB, por falar em nome do povo, "se há alguém que devesse ser chamada de excelência, ontem, esse alguém era a mulher advogada Daniela Andrade de Lima Borges". "Que viva e resplandeça cada vez mais a nossa excelência advogada Daniela Andrade de Lima Borges, que o seu exemplo renove os nossos ânimos para trabalharmos, cada vez mais, por um Judiciário verdadeiramente republicano", diz a nota do grupo.

A própria advogada, presidente da Comissão Nacional da Mulher Advogada, também divulgou nota agradecendo as "inúmeras manifestações de solidariedade e carinho" recebidas.

"O importante é que ao final cumpri minha missão. Não me abati, terminei a sustentação oral com tranquilidade. O próprio ministro, ao pedir vista, fez menção a um argumento que levantei e que fez com que ele repensasse seu posicionamento. Portanto, penso que o resultado foi positivo e espero que, ao final, seja declarada a inconstitucionalidade da contribuição previdenciária sobre o salário maternidade, matéria de grande importância para as mulheres", escreveu Daniela.

Julgamento

O julgamento do Supremo sobre a contribuição para o INSS durante a licença-maternidade na última quarta-feira foi marcado pelas críticas do ministro Marco Aurélio Mello a advogados que se dirigiram aos integrantes da Corte usando o pronome pessoal de tratamento "você".

"Eu falo de coração aberto, ministro Barroso, eu receio que, em toda a minha vida profissional, o pedido de justiça que estou fazendo aqui para vocês, excelências…", disse o advogado Renato Guilherme Machado Nunes, que fazia a sustentação oral da tribuna, dirigindo-se ao relator do caso, o ministro Luís Roberto Barroso.

Um dos mais antigos ministros da Corte, integrante da ala "garantista", Marco Aurélio voltou a corrigir, no mesmo julgamento, o uso de "vocês" feito da tribuna do Supremo. "Inclusive queria confessar aqui para vocês que nessa causa se discute a ausência de cumprimento…", afirmou Daniela Borges, representante da OAB.

"Presidente, novamente advogado se dirige aos integrantes do tribunal como vocês. Há de se observar a liturgia!", disse Marco Aurélio. "Eu peço escusas", respondeu Daniela. "E é uma doutora, professora", rebateu o ministro. A advogada então replicou: "Peço desculpas a Vossa Excelência. Talvez pelo nervosismo. O senhor, Vossa Excelência, tem toda a razão. Peço desculpas. É o que posso fazer no momento."

Marco Aurélio pediu vista (mais tempo para análise), interrompendo as discussões do tema.

O julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a contribuição para o INSS durante a licença-maternidade, nessa quarta-feira (6), foi marcado pelas críticas do ministro Marco Aurélio Mello a advogados que se dirigiram aos integrantes da Corte usando o pronome pessoal de tratamento "você".

"Eu falo de coração aberto, ministro Barroso, eu receio que, em toda a minha vida profissional, o pedido de justiça que estou fazendo aqui para vocês, excelências...", disse o advogado Renato Guilherme Machado Nunes, que fazia a sustentação oral da tribuna, dirigindo-se ao relator do caso, o ministro Luís Roberto Barroso.

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"Para vocês", interrompeu Marco Aurélio. O advogado se corrigiu: "Vossas Excelências". O ministro então observou que se referia ao "tratamento que Vossa Excelência se dirigiu ao plenário". "Ah, me perdoem, Vossas Excelências. Me perdoem. Aliás, outro dia, fui chamado a atenção também no TRF (Tribunal Regional Federal) lá de São Paulo. Me perdoe", desculpou-se Machado Nunes.

Um dos mais antigos ministros da Corte, integrante da ala "garantista", Marco Aurélio voltou a corrigir, no mesmo julgamento, o uso de "vocês" feito da tribuna do Supremo. "Inclusive queria confessar aqui para vocês que nessa causa se discute a ausência de cumprimento...", afirmou Daniela Lima de Andrade Borges, representante da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

"Presidente, novamente advogado se dirige aos integrantes do tribunal como vocês. Há de se observar a liturgia!", disse Marco Aurélio. "Eu peço escusas", respondeu Daniela. "E é uma doutora, professora", rebateu o ministro. A advogada então replicou: "Peço desculpas a Vossa Excelência. Talvez pelo nervosismo. O senhor, Vossa Excelência, tem toda a razão. Peço desculpas. É o que posso fazer no momento."

Cerimonial

No mês passado, Marco Aurélio enviou ofício ao Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina (TRE-SC) criticando "a quebra de liturgia" por ocasião de um convite para solenidade de homenagem ao ministro Jorge Mussi, do Superior Tribunal de Justiça (STJ). "Integrante de cerimonial não se dirige diretamente a ministro do Supremo", escreveu.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O papa Francisco lamentou neste sábado (4) que o anseio pela modernidade e pelo abandono do latim tenham trazido "certa mediocridade" à liturgia, declarou em um congresso sobre música sacra.

"O encontro com a modernidade e a introdução das línguas faladas (de cada país substituindo o latim) na liturgia geraram muitos problemas", considerou o pontífice argentino.

"Tem prevalecido certa mediocridade, superficialidade e banalidade em detrimento da beleza e intensidade das celebrações litúrgicas", disse.

Francisco ressalta que a Igreja deve defender e enaltecer a riqueza da música sacra, evitando ter uma visão "nostálgica" em relação a ela.

De acordo com ele, deve-se ter o intuito de tornar que a música e os cânticos da missa "estejam plenamente inseridos dentro das linguagens artísticas e musicais atuais, para fazer vibrar o coração de nossos contemporâneos", insistiu.

Para isso, o papa fez uma chamada aos músicos, compositores, diretores dos corais de todo o mundo, para que possam contribuir com "uma renovação qualitativa" do canto litúrgico, e requisitou uma formação musical adaptada para os futuros sacerdotes, "em um diálogo com as correntes musicais de nossa época".

O papa Francisco celebra neste domingo (11) uma missa particularmente delicada em memória dos armênios assassinados há 100 anos, criando muita expectativa sobre se pronunciará o termo genocídio, o que incomodaria muito a Turquia.

A liturgia, que será concelebrada pelo patriarca armênio Nerses Bedros XIX Tarmuni, com partes do rito católico armênio e a presença do presidente do país, Serzh Sargsyan, constitui um exercício diplomático arriscado por parte do pontífice argentino.

Grande parte do auditório espera que utilize o termo que os governos de Ancara se negam a pronuncia para descrever as matanças, mas pode que pode colocar em risco seus laços com um aliado potencial na luta contra o Islã radical cada vez mais perigoso para os cristãos da região.

Os armênios acreditam que 1,5 milhão de pessoas morreram entre 1915 e 1917, ao fim do Império Otomano. Muitos historiadores e mais de vinte países, entre eles França, Itália e Rússia, reconheceram o genocídio.

No entanto, a Turquia afirma que foi apenas uma guerra civil, na qual morreram entre 300.000 e 500.000 armênios e outros tantos turcos.

Em 2000, o papa João Paulo II assinou um comunicado conjunto com o patriarca armênio denunciando o "genocídio armênio". Mas nenhum papa pronunciou até agora a palavra genocídio para definir o drama armênio durante uma missa na basílica de São Pedro.

O Papa Francisco, argentino filho de emigrantes italianos e grande defensor dos pobres e desfavorecidos, condenou nesta segunda-feira (8) na ilha siciliana de Lampedusa, sul da Itália, a "globalização de indiferença" ante o drama da imigração ilegal.

"Perdemos o senso de responsabilidade fraternal", afirmou o pontífice durante a missa celebrada no pequeno estádio da ilha, porta de entrada na Europa para milhares de pessoas que sonham com uma vida melhor.

"A cultura do bem-estar (...) nos torna insensíveis aos gritos dos demais, nos faz viver em uma bolha de sabão, bela, mas vazia", disse.

"Aos imigrantes que morreram no mar, em barcos que ao invés de um caminho de esperança se transformaram em caminho de morte", Francisco pediu perdão.

"Senhor, com esta liturgia, que é uma liturgia de penitência, pedimos perdão pela indiferença de irmãos e irmãs, pedimos perdão por termos nos acomodado, por termos nos fechado em nosso bem-estar que anestesia o coração", disse.

O pontífice também pediu perdão para "aqueles que com suas decisões a nível mundial criaram situações que levam a estes dramas", completou.

Na homilia, em um altar instalado sobre uma barca, diante de centenas de imigrantes e moradores da ilha, o Papa também condenou o "tráfico de pessoas que exploram a pobreza".

"Acabo de ouvir um deles, como sofreu com traficantes de seres humanos que exploram a pobreza. Alguns deles não conseguiram sequer chegar", comentou.

"Senti que tinha que vir aqui hoje para rezar, para fazer um gesto de aproximação e para que o que aconteceu não se repita por favor", disse o Papa, citou o texto de Lope de Vega "Fuenteovejuna".

"Quem é o responsável pelo sangue destes irmãos e irmãs? Ninguém e todos. Perdemos o senso da responsabilidade fraternal", reiterou.

Para as centenas de muçulmanos que estavam presentes, Francisco desejou um bom início de jejum pelo Ramadã e, sem sinal de respeito, afirmou que a Igreja Católica está "perto, na busca de uma vida digna".

O pontífice chegou às 8H50 (3H50 de Brasília) à pequena ilha italiana, menos de uma hora depois do desembarque de 166 imigrantes ilegais que foram socorridos pela guarda costeira.

A visita do Papa à ilha italiana, conhecida por receber a cada ano milhares de imigrantes ilegais que atravessam o mar em barcos improvisados, foi organizada em um dos meses no qual o fenômeno se intensifica com as boas condições do mar. De acordo com estimativas, nos últimos 20 anos 25.000 imigrantes morreram na viagem até a ilha.

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