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Driblando as dificuldades impostas pela pandemia do novo coronavírus, o Sonora Olinda chega a seu quarto ano adaptado para a internet. No dia 20 de abril, o festival leva ao público, pelas ondas da internet, o trabalho autoral de cantoras e compositoras brasileiras como Liv, Platônicca e Flor de Jacinto, entre outras.

Em uma programação totalmente digital e gratuita, o Sonora exibe sua programação pela plataforma YouTube. Os shows foram captados em dois dias de gravação, no Recanto do Ingá (Olinda - PE), de acordo com os protocolos de segurança estabelecidos pelas autoridades sanitárias. A captação e mixagem têm assinatura de Buguinha Dub; com cenários por Tony Blaster; iluminação de Breno César; e fotografia de Fernando Soares.

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No line up, alguns dos nomes de destaque da cena musical atual de Pernambuco. Passam pelo palco do Sonora, em shows de pegada intimista, nesta edição, Joana Knobbe, Liv, Flor de Jacinto, Ela e o Bando e Platônicca. A apresentação fica por conta de Joanah Flor.

Serviço

Sonora Olinda

20 de abril - 20h

YouTube

A cantora pernambucana Liv decidiu misturar o rock com o brega em um ‘crossover’ que gerou um mini cover. Ela juntou Evanescence com Vício Louco e batizou a mistura de “Evanlouco”. A experiência serviu para relembrar os tempos em que fazia cover da banda gringa e, ao mesmo tempo, homenagear o brega, ritmo genuinamente pernambucano. 

A experimentação musical não é exatamente uma novidade para Liv. Ela já mistura o rock com o brega há algum tempo e compartilha o resultado em festas entre familiares e amigos. Dessa vez, o experimento ganhou um mini clipe, publicado em suas  redes sociais. O cover une a música My Immortal, da banda Evanescence, ao clássico do brega, Cinco da Manhã, da banda Vício Louco. “Fiz essa mistura pra relembrar meus tempos de "Amy Lívia", numa banda cover de Evanescence que tive em 2012, e pra homenagear o topado brega de Pernambuco”, escreveu em seu Instagram.  

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Liv é cantora, compositora e guitarrista e toca um projeto musical autoral que leva o seu nome ao lado do guitarrista Marco Melo, do baterista Douglas Brito e do baixista Rafael Bigode. O grupo lançou recentemente o EP Mantra, que conta com quatro músicas que abordam a ansiedade da perspectiva de uma mulher jovem. O trabalho está disponível nas plataformas digitais. 

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Diante da flexibilização das medidas de isolamento social e a tendência da volta da normalidade em todas as áreas no Brasil, o monitoramento da saúde das pessoas acaba sendo essencial para evitar que a curva de contágio do Covid-19 cresça descontroladamente no país. Como a febre é um dos sintomas que podem indicar o contágio das pessoas, o monitoramento acaba sendo essencial.

Diante disso, uma pulseira batizada de "Liv" está sendo lançada no mercado para acompanhar os alunos nas escolas, os idosos nos asilos e a equipe médica nos hospitais, por exemplo - ao preço médio de R$ 170 (só as pulseiras).

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A Liv é um dispositivo que realiza a aferição da temperatura corporal dos seus usuários em tempo real. Com uma anormalidade na temperatura detectada, imediatamente um sinal é enviado para aqueles responsáveis pelo monitoramento. A pulseira foi desenvolvida em 60 dias por cinco pessoas da empresa recifense de tecnologia Vida Labs.

Para a reabertura dos shoppings, por exemplo, um dispositivo manual é usado por determinadas pessoas para aferir a temperatura dos clientes e funcionários que chegam no mall. No caso da Liv, o monitoramento é constante e pode auxiliar nos locais que contam com grandes aglomerações.

"Essa questão da aferição de temperatura é algo muito recorrente e por isso a gente buscou informações sobre o que estava rolando de tecnologia lá fora e chegamos numa solução que casava com a problemática (da Covid-19) que é a aferição da temperatura em tempo real", explica Marcelo Gomes, sócio do Vida Labs.

Como funciona?

A pulseira envia as informações para um "gateway" que é instalado no ambiente onde a pessoa está. Esse "gateway" envia as informações de temperatura corporal das pessoas para um servidor em nuvem que vai processar essa informação e enviar para o aplicativo que está vinculado aquela pulseira cadastrada.

Caso alguma dessas pessoas estiver com febre, o dispositivo dispara mostrando que determinada pessoa está com a temperatura corporal elevada. "A pessoa que tem o aplicativo instalado no celular não é a única que pode monitorar. Na escola, por exemplo, o diretor pode ter acesso a uma interface onde verá o status em tempo real de todos os alunos da instituição", exemplifica Marcelo Gomes.

Por ser novo e não contar com grandes parcerias para a distribuição, a venda do Liv acontece de forma online, no site da Vida Labs. Os preços para a instalação de tudo dependem de cada caso. 

O festival RockRibe promove mais uma edição, neste mês de dezembro, dessa vez, privilegiando as vozes femininas do rock pernambucano. Intitulado de Woman, o evento traz em sua line apenas bandas lideradas por mulheres, como forma de dar espaço e visibilidade ao trabalho das minas. A festa acontece no dia 13 de dezembro, no Pressão Mix Bar, localizado no bairro de Beberibe. 

Para compor a edição especial do festival foram escaladas as bandas Fire Machine, que tem Duda Gomes nos vocais; BetterCup, comandada por Larissa Moura; Limerick, liderada por Priscila Barbosa; e a DJ Amanda C. Também sobe ao palco a cantora Liv, que recentemente lançou o EP Mantra. O objetivo do RockRibe Woman é ser um protesto aos festivais de rock que não dão espaço para as mulheres da cena.

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O festival também se aproveita da data, sexta-feira 13, para 'temperar' a festa com as presenças dos principais personagens de filmes de terror para animar o público. Além disso, haverá desfile e concurso de fantasia, dinâmicas e uma feirinha com produtos e serviços relacionados aos universos musicais e femininos. Os ingressos já podem ser comprados pela internet. 

Serviço

RockRibe Woman

13 de dezembro - 21h

Pressão Mix Bar (Av. beberibe, 2434 - Fundão - Beberibe)

R$ 10


 

Na próxima sexta-feira (22), o Espaço SinsPire, localizado na Praça do Arsenal, bairro do Recife, recebe o show de lançamento de Mantra, terceiro EP da cantora e guitarrista Liv. Além do disco, a pernambucana exibirá também o videoclipe de Ansiosa, faixa de abertura do novo trabalho.

O evento, que começa a partir das 21h, é gratuito e promete presentear as primeiras pessoas que comparecerem ao local com brindes. No palco, Liv conta com os músicos Marco Melo na guitarra, Rafael Bigode no baixo e Douglas Brito na bateria e com as participações especiais da cantoras Duda Gomes, Milena de Cássia e da recifense Dani Carmesim, que além de dividir o palco com Liv, fará sua apresentação solo no evento. A programação ainda conta com a participação da DJ Claudinha Summer. 

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Em tempo, Mantra traz quatro músicas que se conectam progressivamente, apresentando o rock com sotaque recifense, que passeia pelo experimental, mesclando timbres distorcidos de guitarra com synth e efeitos eletrônicos. Sob direção de Jéssica do Vale e Rafaela da Silva, o clipe Ansiosa tem roteiro de Liv e dá início a história contada no novo álbum.

Serviço

Show de lançamento do EP Mantra, da cantora Liv

Programação: Dani Carmesim e DJ Claudinha Summer

22 de novembro | 21h

SinsPire (Paça do Arsenal) - Rua da Guia, 237 - Bairro do Recife

Entrada gratuita

*Da assessoria

No início dos anos 1990, os caranguejos com cérebro do movimento manguebit deixaram suas malocas, nos manguezais, para mostrar ao mundo toda a diversidade cultural e o potencial que se escondia nas periferias recifenses. Quase 30 anos depois, a ideologia disseminada por Chico Science e Fred Zero Quatro (Mundo Livre S.A), segue movendo uma cena musical expressiva nas periferias da cidade. O especial 'Vozes da Periferia' encontrou alguns jovens artistas que são fruto 'dessa leva'. 

A cantora Liv, de 25 anos, é resultado direto disso. Sobrinha de músicos, Marlon e Marcel Moreira, da banda Severinos Atômicos, a jovem musicista viu os tios construírem o próprio estúdio de ensaio nos fundo da casa em que moravam no bairro do Ipsep. “O que ficou pra gente foi a mistura do manguebit e o pós-manguebit. Essa é a nossa referência forte porque Chico (Science) saiu da periferia e cresceu”.

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Inspirada nesse movimento, Liv passou a criar, sozinha, em casa; hoje lidera uma banda, que leva seu nome, ao lado de Marco Melo (guitarrista), Rafael Lima (baixista) e Douglas Brito (baterista), todos moradores de diferentes bairros periféricos do Recife, com exceção de Rafael, que vive na cidade de Natal, Rio Grande do Norte.

Gabriel, 24 anos, baixista e vocalista da banda Conspiração Reptiliana, de Beberibe, também aponta o manguebit como motivação para fazer música, ao lado dos colegas Wellisson Cruz (guitarra) e Vinícius Castro (baterista). “Não tem como não citar o  Alto José do Pinho, a galera da Devotos. Aquele contexto parece que veio descendo pra cá e enraizou aqui em Beberibe, Caixa D'água, Dois Unidos”, afirma.

Nos bairros citados por Gabriel e em tantos outros, como o Ipsep e a Várzea, o aumento de festivais com bandas autorais, nos últimos anos, tem funcionado quase como única via de escoamento dessa produção cultural. Essas iniciativas precisam dividir o espaço com artistas de outros segmentos como o tecnobrega e o bregafunk, que tomaram um vulto comercial grande e acabaram dominando parte do público e dos espaços na mídia.

Mas, com tantos bons exemplos do passado e tanta gente, como a própria Liv e a Conspiração Reptiliana produzindo, por quê continua sendo tão difícil colocar essas vozes vindas da periferia para o grande público ouví-las? A resposta vem de Douglas, baterista da Liv: “A maioria das bandas que fazem esses festivais não são de estilo mais comercial. É uma coisa mais de necessidade da periferia, o pessoal critica, reclama, o teor das músicas é nesse tom”.

 O trabalho autoral também parece encontrar certa resistência por parte dos contratantes. “As grandes casas de show não veem a gente como artistas a serem respeitados, isso também dificulta um pouco”, lamenta Gabriel. Mas, na contramão de todas as dificuldades, como o pouco espaço, a concorrência com a música comercial e a violência urbana que acaba afastando o público das apresentações, a garra e vontade desses jovens músicos não os deixa desanimar. Há outro motivo forte, como aponta Liv: “A movimentação dos bairros é o que motiva a gente”.

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O bairro de Beberibe será palco da primeira edição do festival Rock Ribe. Na próxima sexta (17), cinco bandas se juntam para tocar na Praça da Convenção e levar o rock'n'roll para o bairro. Os shows começam às 19h e têm entrada gratuita. 

Estão escaldos para o Rock Ribe, as bandas Colírio Elétrico, Liv, Amperes, Conspiração Reptiliana e BetterCup. O festival tem como objetivo levar cultura, lazer e entretenimento para os moradores de Beberibe e bairros vizinhos. 

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Serviço

Festival Rock Ribe - 1ª edição

Sexta (17) | 19h

Praça da Convenção (Avenida Beberibe, Bairro de Beberibe)

Gratuito

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