Tópicos | Fred Zeroquatro

O músico Fred Zeroquatro, frontman da banda Mundo Livre S/A., lança nesta sexta (27), o single Black Friday. Em parceria com o produtor P3dr0 Diniz, o pernambucano se vale de uma pegada mais intimista para questionar os apelos e supervalorização do dia de compras desvairadas que leva o mesmo nome da canção. A música marca, também, a retomada do projeto Sonofabit, que apresenta ao público algumas experimentações do artista. 

Em Black Friday, Zeroquatro propõe uma reflexão ao consumismo desenfreado, sobretudo em meio a uma pandemia mundial que já ceifou a vida de milhares de pessoas. O sensacionalismo em torno da data, que costuma tomar conta das manchetes nos mais diversos meios de comunicação, também é abordado na faixa.

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O single é uma parceria de Fred com o produtor musical e instrumentista, P3dr0 Diniz, que adicionou à faixa beats, baixos e efeitos. A música mergulha em uma sonoridade mais intimista, inspirada na estética folk, que voltou a ser objeto de estudo do músico pernambucano durante a quarentena. A capa do single tem assinatura de Jorge Du Peixe, vocalista da Nação Zumbi. Disponível a partir desta sexta (27) nas principais plataformas digitais. 

No início dos anos 1990, os caranguejos com cérebro do movimento manguebit deixaram suas malocas, nos manguezais, para mostrar ao mundo toda a diversidade cultural e o potencial que se escondia nas periferias recifenses. Quase 30 anos depois, a ideologia disseminada por Chico Science e Fred Zero Quatro (Mundo Livre S.A), segue movendo uma cena musical expressiva nas periferias da cidade. O especial 'Vozes da Periferia' encontrou alguns jovens artistas que são fruto 'dessa leva'. 

A cantora Liv, de 25 anos, é resultado direto disso. Sobrinha de músicos, Marlon e Marcel Moreira, da banda Severinos Atômicos, a jovem musicista viu os tios construírem o próprio estúdio de ensaio nos fundo da casa em que moravam no bairro do Ipsep. “O que ficou pra gente foi a mistura do manguebit e o pós-manguebit. Essa é a nossa referência forte porque Chico (Science) saiu da periferia e cresceu”.

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Inspirada nesse movimento, Liv passou a criar, sozinha, em casa; hoje lidera uma banda, que leva seu nome, ao lado de Marco Melo (guitarrista), Rafael Lima (baixista) e Douglas Brito (baterista), todos moradores de diferentes bairros periféricos do Recife, com exceção de Rafael, que vive na cidade de Natal, Rio Grande do Norte.

Gabriel, 24 anos, baixista e vocalista da banda Conspiração Reptiliana, de Beberibe, também aponta o manguebit como motivação para fazer música, ao lado dos colegas Wellisson Cruz (guitarra) e Vinícius Castro (baterista). “Não tem como não citar o  Alto José do Pinho, a galera da Devotos. Aquele contexto parece que veio descendo pra cá e enraizou aqui em Beberibe, Caixa D'água, Dois Unidos”, afirma.

Nos bairros citados por Gabriel e em tantos outros, como o Ipsep e a Várzea, o aumento de festivais com bandas autorais, nos últimos anos, tem funcionado quase como única via de escoamento dessa produção cultural. Essas iniciativas precisam dividir o espaço com artistas de outros segmentos como o tecnobrega e o bregafunk, que tomaram um vulto comercial grande e acabaram dominando parte do público e dos espaços na mídia.

Mas, com tantos bons exemplos do passado e tanta gente, como a própria Liv e a Conspiração Reptiliana produzindo, por quê continua sendo tão difícil colocar essas vozes vindas da periferia para o grande público ouví-las? A resposta vem de Douglas, baterista da Liv: “A maioria das bandas que fazem esses festivais não são de estilo mais comercial. É uma coisa mais de necessidade da periferia, o pessoal critica, reclama, o teor das músicas é nesse tom”.

 O trabalho autoral também parece encontrar certa resistência por parte dos contratantes. “As grandes casas de show não veem a gente como artistas a serem respeitados, isso também dificulta um pouco”, lamenta Gabriel. Mas, na contramão de todas as dificuldades, como o pouco espaço, a concorrência com a música comercial e a violência urbana que acaba afastando o público das apresentações, a garra e vontade desses jovens músicos não os deixa desanimar. Há outro motivo forte, como aponta Liv: “A movimentação dos bairros é o que motiva a gente”.

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Quando Chico Science fincou uma parabólica na lama do bairro de Peixinhos, na periferia da Região Metropolitana do Recife (RMR), ele não podia imaginar o quanto aquele gesto ecoaria através dos tempos e gerações. O manguebit, movimento musical iniciado por ele e por Fred Zeroquatro, da Mundo Livre S.A., foi responsável por levar o som e a cara dos bairros periféricos da RMR para os mais inimagináveis lugares do Brasil e do mundo.

Porém, mesmo antes do malungo Science - e depois ainda mais e, talvez, com maior estímulo - artistas originários dos bairros periféricos recifenses têm se empenhado para, através de suas vozes, contar e cantar sua realidade, tristezas e belezas, com o objetivo de imprimir na sociedade a sua identidade e fazer-se ouvir para além de seus limites geográficos e sociais.

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Em tempos  em que as frequências de rádio e TV têm privilegiado apenas um recorte específico dessa gama cultural - a música 'rebolativa', das 'novinhas' e MCs de tecnobrega e bregafunk, por exemplo, sejam eles mirins ou não -, o LeiaJá percorreu alguns bairros que margeiam o centro da capital pernambucana para descobrir quais são as outras vozes que compõem o cenário cultural das periferias. Acompanhe a série especial 'Vozes da Periferia', que vai ao ar desta terça (25) até o próximo domingo (30).

Com iniciativas independentes, como festivais por todos os cantos da cidade, encontramos artistas que, muitas vezes, ainda nem tocam nas rádios, mas certamente tocam suas comunidades e são tocados por ela.

O grupo de rap Aliados CP é um dos exemplos de artistas que formam a identidade cultural de sua periferia. 

No campo artístico há um debate antigo que divide a funcionalidade da arte na sociedade em basicamente dois eixos: a arte engajada e a dita 'arte pela arte'. No Recife, celeiro cultural do Brasil e uma cidade historicamente envolvida em revoluções sociais, o assunto voltou à tona no meio artístico por conta de recentes movimentos, a exemplo do Ocupe Estelita, que fazem uso das intervenções artísticas de forma mais politizada.

Mas o que os artistas da cena pensam a respeito? Se de um lado há quem defenda o uso da arte engajada, do outro existem os que não necessariamente buscam um aspecto politizado para levar seu trabalho adiante.

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Antes de entrar nesta discussão, vale a pena relembrar fatos históricos que contextualizam o assunto. Tatiana Ferraz, professora de História da Arte da Faculdade ASCES, comenta sobre quando se começou a separar a arte através destes eixos. “A divisão de pensamento entre arte engajada e arte pela arte surgiu com força no período das revoluções industriais (XVIII) e das vanguardas modernistas. Uma época na qual os movimentos artísticos buscavam a originalidade e a questão do consumo começou a interferir na própria arte. Neste sentido, pensadores como Ferreira Gullar, Walter Zanini, Adorno e Canclini deram grandes contribuições para este tema”, comenta a professora.

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A dualidade nas artes cênicas

De acordo com o pesquisador Leidson Ferraz, autor de várias obras sobre o teatro pernambucano, essa é uma discussão mais complexa do que parece. “É muito dito que a arte pela arte é algo que não tem engajamento. Eu não entendo dessa forma. Para mim, qualquer arte é uma atitude política, pensada”, opina Leidson Ferraz.

“Por outro lado, no sentido de se ter uma arte mais engajada, na Região Metropolitana do Recife quem começou com essa proposta foi o grupo Ponta de Rua (1978), de Olinda, que tinha uma linguagem atrelada ao teatro de rua. Em 1979, o grupo Teimosinho (1976), de Brasília Teimosa, também passou a atuar no teatro de rua e levava ao público assuntos como habitação e segurança. No ano seguinte, em 1980, surgiu o grupo Vem Cá Vem Ver, de Casa Amarela, com a mesma pegada. Para mim os grupos de teatro de rua é que são dotados dessa linguagem politizadora, pois tratam de assuntos como homoafetividade, igualdade de gênero e trabalho infantil, entre outros”, explica o pesquisador.

Grupo de teatro de rua do Recife, o Boi D’Loucos tem acompanhado os recentes protestos na capital pernambucana, como o Ocupe Estelita e o realizado em prol do Teatro do Parque, mas prefere se manter no silêncio diante do cenário. “Acho que são muito importantes as manifestações culturais nos protestos, mas a gente percebe que tem muitos partidos e políticos que estão se aproveitando dessas histórias. Acho que temos que ter cuidado e é por isso que o Boi D’Loucos está à margem disso. Não queremos servir de trampolim para esse pessoal”, explica Carlos Amorim, ator e representante do grupo teatral.

“Nossa proposta é a arte pela arte, e nossa missão é levar entretenimento para as pessoas. Mas o Boi D’Loucos é engajado politicamente. Participamos de uma associação de bois daqui do Estado, somos ligados às artes cênicas e, no meu caso, sou diretor do conselho fiscal do Sindicato dos Artistas de Pernambuco. Estamos bem antenados”, comenta o ator.

E quanto à música?

O cantor e compositor Cannibal, das bandas Devotos e Café Preto, tem uma opinião que flerta com os dois caminhos da arte. “A parada do Devotos sempre foi fazer música com cunho social. A banda surgiu pra falar da falta de saneamento, segurança e outros descasos no Alto Zé do Pinho por parte do poder público. Já o lance da Café Preto, que é um projeto meu e tem muito do meu sangue, segue um pouco essa linha. A música Oferenda trata disso, quando eu canto ‘Lixo na favela/ Cada esquina uma pedra/ mas tem uma flor”, comenta Cannibal.

No entanto, o músico diz não ter preferência por arte engajada ou aquela preocupada apenas com questões estéticas. “Ninguém é obrigado a misturar cultura com temas sociais, ou ser totalmente engajado. Cada pessoa faz o que quer. Quando eu posso ajudar, eu ajudo. Mas também só faço o que eu estou afim de fazer. O movimento no Ocupe Estelita é parecido com o Alto Zé do Pinho. A gente não tem área de lazer, a segurança é precária, e socialmente falando são duas regiões bem parecidas. Acho que por isso que eu sou envolvido com essa história.”, explica o cantor.

Vocalista do Mundo Livre S/A, banda marcada pelas letras politizadas, Fred 04 acredita que quem faz arte ativista tem que ter mais coragem e talvez mais talento. “É difícil fazer uma canção como Mulheres de Atenas ou Cálice, que atravessaram as gerações sem perder o significado. São músicas feitas num ambiente altamente repressivo. Falo que é preciso coragem porque queira ou não existe um falso consenso de que vivemos uma liberdade, e isso é uma ilusão”, opina o cantor pernambucano.

No entanto, 04 também defende os que fazem a arte puramente estética. “Eu tenho uma formação que vem de um ativismo da época da universidade, e lógico que isso naturalmente estaria presente na minha música. Mas cada um tem a sua verdade. Acho que existem compositores e artistas que tem personalidades mais ativistas e tem outros com tendência natural ao entretenimento. E faz muito bem aquilo, até porque cumpre uma função na sociedade”, comenta o cantor do Mundo Livre S/A.

Nome de destaque da Cena Beto, novo movimento musical do Recife, Juvenil Silva tem uma opinião mais individual sobre o debate acerca do valor artístico. “Acho que a arte não tem que se prender a qualquer coisa. O artista tem que ser um espelho e mostrar a sua vivência, e meu jeito de fazer é assim. Não me prendo a nenhum movimento. Eu simplesmente falo o que vem na minha cabeça. Mas é muito difícil viver de arte aqui no Recife. Não sigo isso de arte pela arte porque tenho que pagar minhas contas e encaro isso como um modo de viver”, declara o músico. 

Arte visual engajada ou estética?

O artista plástico recifense Paulo Bruscky trata das fronteiras entre as linguagens artísticas desde o fim da década de 1960. E aparentemente o assunto sobre a funcionalidade de arte na sociedade chama a sua atenção. Na foto de perfil da fanpage de Bruscky no Facebook, ele aparece segurando um papel com os dizeres ‘o que é a arte? Para que serve?’.

“Acho que o artista expressa o que sente. Você primeiro tem que conhecer sua aldeia para depois conhecer o mundo. Acho que arte é transformação, é expor a fratura exposta da sociedade. A arte é a última esperança. É a denúncia, embora ela seja uma utopia. Não existe arte pela arte apenas. O artista é um ser social e só o fato de o ser é por si só um ato político”, declama Paulo Bruscky.

Também artista plástico do Recife, Raul Córdula, por sua vez, é mais ligado ao diálogo com a arte pop e ao abstracionismo geométrico, mas como crítico de arte ele acredita que o limite entre arte pela arte versus arte engajada não pode ser definido. “Hoje eu tenho a tendência de pensar que 'arte pela arte' é a arte comercial, feita para enfeitar os ambientes. Esta é uma colocação simplista porque a construção artística é não ficar imóvel diante da emoção, e isso não se classifica. O que voga é o que você está fazendo. Não ‘como’, mas ‘o quê’. O artista e seu produto é algo original. Ele cria um pensamento novo. Eu mesmo faço arte engajada. A obra País da Saudade (1981), por exemplo, foi feito em plena ditadura militar e contava a saudade que amigos exilados tinham do Brasil”, diz Córdula.

Raul Córdula recebe prêmio da Associação Brasileira de Críticos de Arte

Um dos representantes do grafitti pernambucano mundo afora, Derlon Almeida acredita ser difícil julgar uma intervenção artística simplesmente como ‘arte pela arte’. “Eu não venho nenhum trabalho sem engajamento, pois todo o processo criativo passa por uma busca, uma informação a ser passada. Meu trabalho, por exemplo, tem uma referência social indireta, não tão agressiva como uma arte engajada, mas ela surgiu a partir de uma pesquisa que fiz, com referências no grafitti, uma linguagem nascida como forma de protesto. Ou seja, indiretamente e naturalmente ela tem cunho social”, comenta Derlon.

Eles são os Picassos do futuro?

Para ele, o grafitti está intimamente ligado a uma arte mais engajada. “Mesmo que o artista que faz grafitti, no momento da ação, não tenha o intuito de fazer algo engajado, ele mantém viva uma história e a continuidade de um trabalho que não morreu, uma linguagem não autorizada. Só o fato de você ocupar um espaço público com uma forma de comunicação é um ato politicamente engajado”, insiste Derlon.

O vocalista da Mundo Livre S/A, Fred 04 resolveu abraçar um projeto paralelo ao da banda. Ele vem trabalhando no seu novo CD solo, um projeto autêntico e diferenciado do que já foi apresentado pelo compositor e músico nos seus trabalhos.

Intitulado de Universal Creative Economy (Economia Criativa Universal), o disco - em voz e violão - contém faixas inéditas e autorais e mostra um outro lado musical do cantor. Com uma batida "MPB Pop", segundo o próprio, o projeto é voltado para a sua formação de violonista. “O disco tem uma roupagem diferente do que já foi proposto na MLSA. Mostra outro lado meu, um lado mais compositor com temáticas existenciais”, disse Fred em entrevista exclusiva ao LeiaJá.

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O disco começou a ser gravado em 2013 e está em processo de mixagem final. Gravado pelo selo Assustados Discos, ele traz um debate atual e letras nunca apresentadas à banda, além de algumas faixas instrumentais. “Trouxe músicas da época de garagem da Mundo Livre, letras que ficaram esquecidas, que não faziam parte do perfil da banda, e inéditas que nunca foram apresentadas nem à banda,” acrescentou.

Segundo Fred, o CD é totalmente diferenciado de projetos que já foram apresentados por ele ao público. “As ideologias lembram o estilo da Mundo Livre, mas o som é totalmente diferente de tudo que já fiz. É a minha característica pessoal que vai ser mostrada para o público”, explica.

Ainda em processo final o Universal Creative Economy tem previsão de lançamento entre agosto e setembro de 2014. Fred adiantou ainda que já existe interesse de alguns empresários do Nordeste em contratar os shows do CD. Uma turnê deve ser lançada paralelamente às apresentações em comemoração aos 20 anos do disco Samba Esquema Noise, da Mundo Livre S/A.

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Os produtores culturais Roger de Renor e Nilton Pereira prepararam uma programação intensa para o Som Na Rural desta sexta-feira (14), a primeira edição após o incidente com a Prefeitura do Recife (PCR). O evento terá início às 19h e conta com as presenças de Zé Brown, Clayton Barros, Fred Zeroquatro, Wander Wildner, Malícia Champignon e Grupo Bongar, entre outras atrações.

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“A programação dessa sexta-feira (14) está cheia de coisas legais. Vai ter o lançamento dos trabalhos musicais do grafiteiro Galo e do violonista Allan Sales, além das apresentações de Zé Brown, Clayton Barros, Fred Zeroquatro, Wander Wildner com a galera do Malicia Champignon e Grupo Bongar com Siba e Maciel Salú”, revela o produtor do Som Na Rural.

Entrevista: Roger de Renor critica "toque de recolher"

“Quem passar por lá vai conferir a galera do Maracatu Nação da Ilha, que faz um trabalho de formação com a meninada da Ilha de Deus. Além deles, o pessoal da Marcha das Vadias confirmou que vai encerrar a caminhada por lá e representantes dos grupos Direitos Urbanos e Direitos Culturais do Facebook farão uma fala sobre o episódio com a Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano do Recife (SEMOC)”, completa Roger. 

Proibição e liberação por parte da PCR

Na sexta passada (7), a SEMOC cancelou uma edição do Som Na Rural no meio da realização do evento. A medida gerou repercussão nas redes sociais e entre a classe artística, principalmente nos grupos Direitos Urbanos e Direitos Culturais do Facebook, inclusive com pedidos de exoneração do secretário João Braga por conta do caso.  

Para apagar o incêndio a Prefeitura do Recife convocou uma reunião de última hora nesta segunda (10), que contou com a presença de Roger de Renor, Nilton Pereira, dos secretários João Braga (SEMOC), Felipe Carreras (Secretaria de Turismo e Lazer) e Carlos Percol (Secretaria de Comunicação), e do presidente da Fundação de Cultura Cidade do Recife, Roberto Lessa.

No encontro ficou definido que o Som Na Rural continua com o apoio da Prefeitura do Recife durante as duas próximas edições, marcadas para acontecer nesta sexta (14) e no dia 21 de fevereiro. E a partir de agora, qualquer evento cultural realizado em área pública contará com o apoio da Secretaria de Cultura do Recife para conseguir as licenças necessárias, sem muita burocracia.

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