Tópicos | Mais baratos

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, afirmou que sua equipe deve apresentar em breve à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) uma proposta para criar planos de saúde mais baratos, mas com cobertura mais reduzida do que é apresentada hoje. O mecanismo, de acordo com ele, pode ajudar a ampliar o grupo usuário de planos, reduzir a demanda no Sistema Único de Saúde (SUS) e, consequentemente, os recursos necessários ao sistema público. "Isso geraria mais conforto para população, que quer um plano de saúde e não pode arcar com os custos", disse durante audiência pública na Comissão de Assuntos Sociais no Senado.

Questionado se a medida não seria criticada por sanitaristas, que defendem uma melhora no sistema público em vez de incentivo para que população migre para a saúde suplementar, ele rebateu: "Estou ministro da Saúde, não ministro do Sistema Único de Saúde. O SUS é uma boa parte do que fazemos em saúde, mas não é só", disse.

##RECOMENDA##

O ministro afirmou que a área de saúde suplementar tem um papel importante no sistema e atualmente é responsável pela maior parte de recursos para a área. De acordo com ele, o sistema público (União, Estados e municípios) investem no setor R$ 240 bilhões por ano, menos do que os R$ 300 bilhões investidos pelas operadoras de saúde. A qualidade dos serviços prestados pelos planos - um dos setores mais criticados pela população por descumprimento de contrato - não é considerada um problema pelo ministro. "A adesão aos planos é voluntária, ninguém fica obrigado. Não acho que esse seja um problema que seja fundamental."

Barros afirmou que a ampliação do setor de saúde suplementar ajudaria a reduzir a pressão no sistema de saúde, sobretudo em um momento em que o País vive uma crise fiscal. "Eu trabalho com a realidade que temos no Brasil. O orçamento é finito. Não há recursos ilimitados." O ministro ainda afirmou, na audiência no Senado, que não é o momento de se lutar por mais recursos públicos para o setor, mas tentar aplicar a verba existente de melhor forma.

Catorze países europeus se uniram pela primeira vez para negociar uma redução do preço de um novo medicamento contra a hepatite C, o Sovaldi, informou nesta quinta-feira (10) a ministra da Saúde da França, Marisol Touraine. O Sovaldi (sofosbuvir), do laboratório americano Gilead, é um tratamento inovador contra esta doença viral, mas seu preço elevado (70.000 dólares por um tratamento de 12 semanas) preocupa as autoridades de saúde.

O medicamento representa "um avanço terapêutico considerável", mas "se aceitarmos um preço tão elevado, não poderemos curar todos e isso vai colocar a segurança social em risco, isto é, os outros doentes", disse a ministra.

##RECOMENDA##

"Por essa razão, lancei uma inciativa inédita há várias semanas em Bruxelas para mobilizar todos os países europeus e para que unamos nossas forças para pesar nas negociações sobre os preços com este laboratório americano", acrescentou.

"Pela primeira vez, catorze países europeus se comprometeram juntos. Por esta razão, vamos negociar, país por país, porque é assim que se faz, mas trocando informação e dialogamos entre países europeus", acrescentou.

"Estamos falando de bilhões e não de milhões ou centenas de milhões", advertiu Touraine, ao se referir ao custo do tratamento para o sistema de saúde francês. "Quanto mais pudermos reduzir os preços, mais poderemos curar as pessoas, acho que é um argumento que o laboratório pode comprometer", acrescentou. "O preço vai cair, a negociação acaba de começar", garantiu Touraine, sem detalhar de quanto seria a redução esperada.

A Amazon poderá expandir sua linha de tablets Kindle Fire, segundo rumores do TechCrunch. A empresa pretende lançar uma versão do Kindle Fire HD com 7 polegadas e resolução de 1280x800, além de processador TI e deverá custar em torno de US$ 99.

A companhia não revelou as datas nem as diferenças em relação aos outros modelos da empresa. A Amazon vendeu 4,8 milhões de Kindle Fires em 2011 e, em 2012, a empresa embarcou 10,4 milhões de unidades para o mundo todo. Com um tablet a 99 dólares, certamente ela vai atingir muito mais consumidores.

##RECOMENDA##

A empresa está sendo considerada a líder no mercado de baixo custo de tablets, mas está começando a enfrentar a concorrente Google, com o Nexus 7, além da HP, que pretende começar a investir neste setor.

 

 

 

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando