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No grande galpão, pouca maquinaria e nenhum espelho. Nas paredes, frases de motivação contra o cansaço e contra os limites do próprio corpo. Trata-se da sede do Manguetown, academia especializada em crossfit, modalidade de work out baseada em três vieses principais: levantamento de peso, movimentos de ginástica rítmica e atletismo. 

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Entre os objetivos dos praticantes do crossfit, aqueles semelhantes a uma academia normal: perda de peso, hipertrofia, condicionamento físico. O corpo é visto como um todo. Dividido por tarefas, os alunos são estimulados a realizar o máximo de exercícios em determinado tempo. Os circuitos variam, de acordo com o objetivo proposto em cada aula. 

Por enfrentar os limites do próprio corpo, o crossfit é visto, por muita gente, como um exercício de altíssimo risco à saúde dos praticantes. A ideia pré-concebida é um dos desafios daqueles que vestem a camisa da modalidade. “Qualquer exercício de alto impacto pode gerar lesão. Mas, aqui, para a gente, o acompanhamento é essencial. Muita gente não conhece e chega com esse medo”, afirma a coach Natália Caminha, uma das professoras à frente do Manguetown. 

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Ela propõe às pessoas fazerem crossfit, antes de emitirem qualquer opinião precoce sobre a prática. Para iniciantes, três aulas com os movimentos básicos para situar os novatos no terreno do crossfit. Caminha reforça que dois elementos são fundamentais para obtenção de resultados: frequência e alimentação saudável. “Funcionamos de segunda a sábado. Se o aluno vier três vezes, ótimo. Quatro, ideal. E cinco é perfeito”, comenta Natália. 

Fábio Gouveia iniciou no crossfit há seis meses. “Já fazia academia há uns três anos. Quando entrei no crossfit, viciei. Não tem comparação, os resultados são bem melhores. Venho de quatro a cinco vezes por semana”. Outro aluno que foi fisgado pela prática foi o produtor Emmanuel Ferreira. Ele frequenta o espaço há dois meses e é só elogios à modalidade. 

“O senso de coletividade é muito grande. Pelo fato de não ter espelhos, você já vê que não existe isso de vaidade, muito comum nas academias. É um elo muito forte que senti desde a primeira vez aqui. É desafiador, difícil, porque você não está preparado. Nenhum treino você acha que vai conseguir terminar”, disse Emmanuel. 

Para o aluno, o crossfit mostrou que, para a vida, o condicionamento físico é mais importante do que qualquer preocupação estética. “Aqui não existe vergonha. Existe vontade de todos viverem melhor. E é, na verdade, o que todo mundo procura”. 

Serviço

MANGUETOWN CROSFIT
Rua Dona Olegarinha, Poço da Panela, Recife-PE
Telefone:(81) 3097-3665
http://crossfitmanguetown.com.br 

O movimento manguebeat inundou as ruas e becos do Bairro do Recife e encheu o público de animação e nostalgia. Isso porque, da noite deste domingo (2) até a madrugada da segunda-feira, o palco do Polo Marco Zero recebeu as apresentações de Nação Zumbi e Otto (que é ex-baterista da banda). Em exaltação à obra e trabalho de Chico Science, as atrações agitaram os foliões recifenses.

Antônio Carlos Nobrega é o homenageado do Carnaval do Recife e a principal atração da noite deste domingo. Mas foi o manguebeat que tirou o público do chão no Polo Marco Zero. E a festa não esperou o maracatu de Nação Zumbi subir ao palco para fazer do Bairro do Recife a verdadeira “manguetown”. 

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Otto – que foi baterista de Nação Zumbi – engrenou o manguebeat ao lado de Fábio Trummer (vocalista de Eddie) ao som de Quando a Maré Encher. O cantor nascido em Belo Jardim, no Agreste de Pernambuco, declarou: “O meu trabalho e o de Chico (Science) é contemporâneo e pernambucano, mas muito nacional, muito brasileiro. É do mundo”.

O cantor ainda relembrou as raízes. “Fui um grande folião de viver o Carnaval folião e, agora, faço parte da engrenagem desta festa”, contou Otto.  Quem também subiu ao palco durante o show foi Lirinha – que tocou um dos sucessos de sua antiga banda, Cordel do Fogo Encantado. A dupla interpretou Morte e Vida Stanley.

Havia dois anos que a Nação Zumbi não se apresentava no Carnaval do Recife. Por volta das 2h30, a banda subiu ao palco para cessar a saudade e intensificar a nostalgia entoada com: “Carrego, pra onde vou, o peso do meu som. Lotando minha bagagem, o meu maracatu pesa uma tonelada de surdez”. Versos de Meu Maracatu Pesa Uma Tonelada.

Sem tempo para o público respirar, a banda emendou sucessos gravados com Chico Science como Manguetown, A Praieira, Da Lama ao Caos. Já parecia impossível empolgar mais a plateia, até que vieram os batuques de Maracatu Atômico. Em delírio, o público entoou gritos de: “Chico! Chico!”. O cantor de Nação Zumbi, Jorge Du Peixe, respondeu: “Tenham certeza, ele está aqui”.

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