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A V Frota da Marinha dos Estados Unidos informou neste domingo (9) que havia confiscado um enorme carregamento de armas ilícitas russas e chinesas de um 'dhow' sem bandeira, que navegava em águas internacionais no Mar da Arábia do Norte.

Esta frota, que tem como base o Bahrein, indicou que o cruzeiro de mísseis teleguiados "USS Monterey" interceptou o navio e descobriu a carga escondida durante um embarque de rotina, numa operação que durou dois dias, em 6 e 7 de maio.

"O carregamento de armas incluiu dezenas de mísseis antitanque russos de tecnologia avançada, milhares de fuzis de assalto chineses Tipo 56 e centenas de metralhadoras PKM, rifles para francoatiradores e lança granadas propelidos por foguetes", informou a US Navy em um comunicado.

As armas permaneceram sob custódia dos Estados Unidos, enquanto sua origem e destino pretendido estão sendo investigados.

Além disso, a V Frota indicou que o "USS Monterey" permaneceu em operação por 36 horas, proporcionando segurança às equipes de embarque.

"Depois de levada toda a carga ilícita, foi estudada a navegabilidade do dhow e, após ser questionada, a tripulação recebeu comida e água, ela que foi liberada", acrescenta.

O comunicado não menciona de onde o navio poderia ter vindo, mas observou que patrulhas regulares da marinha americana na região "interceptam o transporte de carga ilícita, que muitas vezes financiam o terrorismo ou atividades ilegais".

Dois reféns morreram e outros 16 foram libertados após um navio de guerra da Dinamarca interceptar um navio cargueiro sequestrado por piratas ao largo da costa da Somália, na África Oriental. O porta-voz da Marinha dinamarquesa, Kenneth Nielsen, disse nesta terça-feira que 17 piratas foram detidos na operação, que aconteceu na segunda-feira. Ele não quis informar as nacionalidades dos reféns libertados.

O navio dinamarquês HDMS Absalon seguiu o cargueiro sequestrado por vários dias, disse Nielsen. Os piratas estavam usando o cargueiro como uma base, de onde partiam em botes e lanchas para atacar outras embarcações. A Marinha dinamarquesa interveio quando o navio sequestrado começou a se mover para longe da costa. Nielsen disse que os militares dinamarqueses dispararam tiros de advertência, mas o navio não parou. Então ocorreu a abordagem e os piratas se renderam.

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A Marinha da Dinamarca disse em comunicado que "dois dos reféns foram encontrados seriamente feridos e mesmo com a rápida assistência do médico do Absalon, suas vidas não puderam ser salvas". Não está claro quantos reféns estavam feridos. Promotores militares dinamarqueses investigam o incidente, disse Nielsen, acrescentando que nenhum dos piratas estava ferido.

O HDMS Absalon se juntou à força antipirataria da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) em novembro, começando a participar da operação Escudo Oceânico, que combate a pirataria na costa da Somália e no Oceano Índico. Em 7 de janeiro, a tripulação capturou uma embarcação pirata e resgatou 14 reféns, todos iranianos e paquistaneses. Também foram detidos 25 supostos piratas, dos quais 17 foram libertados. Outros oito foram entregues às autoridades das Ilhas Seychelles e do Quênia para serem julgados.

A pirataria virou a principal ameaça à navegação comercial no Oceano Índico e no Mar da Arábia. Os piratas somalis tomam as embarcações e mantém os tripulantes como reféns até receberem resgates.

As informações são da Associated Press.

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