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Último brasileiro que ainda estava vivo em uma das disputas do Masters 1000 de Indian Wells, Bruno Soares acabou eliminado nesta quinta-feira nas quartas de final da disputa de duplas masculinas da competição norte-americana. Atuando ao lado do britânico Jamie Murray, o tenista foi derrotado pela dupla espanhola formada por Marc e Feliciano López, que venceram por 2 sets a 1, de virada, com parciais de 6/7 (2/7), 7/6 (7/2) e 10/8.

A derrota, porém, teve um lado positivo para o tênis brasileiro. O resultado evitou que o irmão de Andy Murray assumisse o topo do ranking de duplas, que segue nas mãos de Marcelo Melo, eliminado já na estreia em Indian Wells ao lado do croata Ivan Dodig. Jamie precisava de apenas mais um triunfo para chegar à liderança, na qual nunca um britânico figurou entre os duplistas.

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Cabeças de chave número 4 em Indian Wells, Soares e Murray vinham de uma sequência de 12 vitórias seguidas, sendo que conquistaram nesta temporada os títulos do Torneio de Sydney e do Aberto da Austrália. A ironia para o brasileiro e o britânico é que as únicas duas derrotas sofridas no ano até aqui, em 14 partidas, foram justamente para Marc e Feliciano López, que também haviam levado a melhor sobre os adversários no Torneio de Doha.

Na partida encerrada na noite desta quinta nos Estados Unidos, cada dupla conquistou uma quebra de saque no primeiro set, que acabou sendo decidido no tie-break e teve o brasileiro e o britânico bem superiores, fechando o desempate em 7/2.

No segundo set, desta vez sem quebras para nenhum dos lados, mais uma vez ocorreu um tie-break, no qual os espanhóis devolveram o placar de 7/2 para empatar o jogo. Já no match tie-break, também muito equilibrado, Marc e Feliciano foram um pouco melhores e acabaram liquidando o confronto em 10/8.

SIMPLES - No único jogo encerrado até o final da noite desta quinta-feira (no horário de Brasília) na chave de simples masculina em Indian Wells, o belga David Goffin embalou de vez para se tornar o primeiro tenista garantido nas semifinais. Depois de surpreender o suíço Stan Wawrinka, terceiro tenista do ranking, desta vez ele superou o croata Marin Cilic, 12º cabeça de chave, com uma vitória por 2 sets a 0, com parciais de 7/6 (7/4) e 6/2.

Assim, ele se credenciou para enfrentar na próxima fase o vencedor do confronto entre o canadense Milos Raonic e o francês Gael Monfils, que estava programado para ser encerrado só no início da madrugada desta sexta nos Estados Unidos.

O brasileiro Marcelo Melo foi eliminado logo na sua partida de estreia na chave de duplas do Masters 1000 de Indian Wells, nos Estados Unidos. Neste domingo, o mineiro e o croata Ivan Dodig caíram no torneio ao perderem para os argentinos Juan Martin Del Potro e Leonardo Mayer por 2 sets a 0, com parciais de 6/3 e 6/2, em apenas 57 minutos.

Nas oitavas de final, os argentinos vão encarar os franceses Jeremy Chardy e Fabrice Martin. A derrota deste domingo coloca em risco a condição de Melo de número 1 do mundo. No ano passado, o brasileiro avançou às semifinais em Indian Wells. Portanto, ele descartará 360 pontos na próxima atualização do ranking de duplistas e só somará 45.

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Diante desse cenário, a sua principal ameaça é o britânico Jamie Murray, irmão de Andy Murray e parceiro do brasileiro Bruno Soares, que atualmente está com 7.415 pontos contra os 8.040 de Melo.

Soares e Murray triunfaram anteriormente na estreia em Indian Wells e se garantiram nas oitavas de final, mesma fase em que também está garantido o brasileiro Thomaz Bellucci, que joga a chave de duplas ao lado do argentino Guido Pella.

Assim como no Rio Open, Marcelo Melo e Bruno Soares decidiram estar do mesmo lado da quadra no Brasil Open de Tênis, em São Paulo. O objetivo da dupla é chegar bem preparada nos Jogos Olímpicos e, para Soares, a experiência está sendo positiva.

"Em termos de jogar no Brasil, ao lado do Marcelo e sentir essa atmosfera, está sendo um bom teste. 'Tenisticamente' falando, nem tanto. São condições bem diferentes da que vamos encontrar no Rio, mas a gente já sabia disso", avalia.

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As duas competições são disputadas no saibro, enquanto a Olimpíada contará com quadras rápidas. A escolha do piso duro para os Jogos do Rio é vista com bons olhos pelos duplistas brasileiros. "Meus quatro títulos de Grand Slam foram conquistados em quadra rápida, eu adorei a escolha. Prefiro quadra rápida ao saibro, o Marcelo também. A gente não tem nada do que reclamar disso", exalta Bruno.

Outra mudança aguardada por eles deve-se à formação imprevisível das duplas na Olimpíada . "A gente não sabe realmente até a turma escalar e, mesmo depois de ver a lista dos jogadores, você não tem informação alguma sobre como vão jogar juntos", explica.

Apesar disso, ele destaca a força dos irmãos norte-americanos Bob e Mike Bryan, ouro na Olimpíada de Londres-2012 e bronze em Pequim-2012. "Os irmãos Bryan, independentemente da fase em que estão, são extremamente perigosos. Eles estão com o último ouro olímpico, são a melhor dupla da história. Não dá para tirar deles o favoritismo."

Bruno Soares e Marcelo Melo não tiveram problemas para confirmar o favoritismo na madrugada deste sábado, no Rio Open. Dupla cabeça de chave número 1, Soares/Melo derrotou o sérvio Dusan Lajovic e o austríaco Dominic Thiem por 2 sets a 0, com parciais de 6/3 e 6/4, e avançou à semifinal do torneio de nível ATP 500, disputado no Jockey Club.

Soares e Melo dominaram o jogo, sem maiores sustos, contando também com o desgaste físico de Thiem. Poucas horas antes, o austríaco estava em quadra para vencer o espanhol David Ferrer, na chave de simples. Os jogos ficaram próximos na programação em razão da chuva, que voltou a atrapalhar o dia no Rio Open.

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Na semifinal, a dupla brasileira vai enfrentar os espanhóis Pablo Carreño Busta e David Marrero. Na mesma rodada, eles derrotaram os brasileiros Rogério Dutra Silva e João Souza, o Feijão, por 6/4 e 7/5.

O Brasil ainda tem outra dupla na disputa. Thomas Bellucci e Marcelo Demoliner avançaram na chave na noite desta sexta-feira, mantendo as chances de uma final totalmente brasileira no Rio Open - bateram os franceses Jo-Wilfried Tsonga e Paul-Henri Mathieu por 7/5 e 6/2.

Para tanto, eles terão que vencer os colombianos Juan Sebastian Cabal e Robert Farah, que formam a dupla cabeça de chave número dois, na semifinal deste sábado.

Depois da interrupção causada pela chuva, Bruno Soares e Marcelo Melo puderam enfiar finalizar o primeiro jogo no Rio Open nesta quinta-feira. E a dupla brasileira não teve maiores problemas para vencer os compatriotas Fabiano De Paula e Orlando Luz, por 6/2 e 6/3.

Na quarta, o mau tempo paralisou o jogo quando Soares e Melo venciam por 2/0 no set inicial. Na retomada, Fabiano e Orlandinho chegaram a devolver a quebra de saque, mas não foram além disso. Retomando a parceria, os mineiros fecharam o jogo em apenas 53 minutos.

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Soares e Melo não jogavam juntos desde setembro do ano passado, quando defenderam o Brasil no duelo com a Croácia, pela repescagem da Copa Davis. Mesmo integrando a dupla favorita, eles foram superados por Ivan Dodig, parceiro usual de Melo, e Franko Skugor.

Os dois tenistas mineiros, que vivem grande fase no circuito, estão voltando a jogar juntos em algumas competições, como vai acontecer também no Brasil Open, visando a preparação para os Jogos Olímpicos, em agosto.

Ainda nesta quinta outra dupla brasileira avançou na chave do Rio Open. Rogério Dutra Silva, que foi eliminado ainda no qualifying em simples, e João Souza, o Feijão, derrotaram o argentino Guillermo Duran e o austríaco Philipp Oswald por 6/2, 6/7 (3/7) e 10/8.

Na chave de duplas, o Brasil tem ainda Thomaz Bellucci jogando com Marcelo Demoliner. Eles ainda não estrearam. André Sá se despediu logo na rodada de abertura.

SIMPLES - Em busca do bicampeonato, o espanhol David Ferrer bateu o compatriota Albert Ramos-Viñolas, por 4/6, 6/1 e 6/4, e se garantiu nas quartas de final. Irregular nesta quinta, o atual campeão do Rio Open deverá ter mais trabalho contra o austríaco Dominic Thiem, dono do título do Torneio de Buenos Aires, na semana passada.

Em outro jogo já finalizado nesta quinta, o ucraniano Alexandr Dolgopolov sofreu para vencer de virada o espanhol Iñigo Cervantes, com direito a um "pneu": 3/6, 6/0 e 6/3. Algoz de Bellucci na rodada de abertura, Dolgopolov aguarda o vencedor do duelo espanhol entre Rafael Nadal e Nicolás Almagro.

Quem também terá um rival da Espanha pela frente será o argentino Guido Pella. Ele avançou na chave ao derrotar o colombiano Santiago Giraldo com facilidade, pelo placar de 6/4 e 6/0. Seu próximo adversário será Daniel Gimeno-Traver.

Depois de uma longa espera que durou sete horas por causa da chuva que atrapalhou a programação dos confrontos da chave de duplas do Aberto da Austrália, o brasileiro Marcelo Melo e o croata Ivan Dodig confirmaram favoritismo de forma rápida, nesta sexta-feira (22), para garantir classificação às oitavas de final em Melbourne.

Cabeças de chave número 2 do torneio de duplas masculinas do primeiro Grand Slam do ano, Melo e Dodig venceram os norte-americanos Austin Krajicek e Donald Young por 2 sets a 0, com parciais de 6/2 e 6/3, em apenas 52 minutos.

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Líder do ranking mundial entre os duplistas, Melo assim se credenciou para enfrentar ao lado do croata na próxima fase os vencedores da partida entre a dupla formada pelo uruguaio Pablo Cuevas e o espanhol Marcel Granollers e a parceria firmada pelo Mikhail Elgin com o holandês Matwe Middelkoop.

Para avançar sem sustos às oitavas de final, Melo e Dodig confirmaram todos os seus saques e converteram três de seis break points diante de Krajicek e Young, que tiveram apenas duas chances de quebrar o serviço de seus adversários e não aproveitaram nenhuma delas.

BELLUCCI E DEMOLINER CAEM - Eliminado na segunda rodada da chave de simples do Aberto da Austrália na última quinta-feira, Thomaz Bellucci agora caiu na disputa das duplas em Melbourne nesta sexta. Atuando ao lado do também brasileiro Marcelo Demoliner, o tenista número 1 do País foi derrotado pelo filipino Treat Huey e o bielo-russo Max Mirnyi, que venceram por 2 sets a 1, de virada, com parciais de 5/7, 7/6 (7/2) e 6/4.

Cabeças de chave número 14, Huey e Mirnyi travaram um duelo muito equilibrado com os brasileiros. Cada dupla conseguiu apenas uma quebra de saque cada no confronto, sendo que o segundo set só foi ser definido no tie-break.

O triunfo fez o filipino e o bielo-russo se credenciarem para encarar na próxima fase o indiano Rohan Bopanna e o romeno Florin Mergea, que em outro duelo do dia superaram os checos Lukas Dlouhy e Jiri Vesely por 2 sets a 0, com 6/3 e 6/2.

Outra dupla de grande destaque que assegurou classificação às oitavas de final nesta sexta foi a formada pelos irmãos Bob e Mike Bryan. Cabeças de chave número 3, os norte-americanos avançaram ao derrotar o indiano Mahesh Bhupathi e o luxemburguês Gilles Muller por 6/3 e 6/2.

Assim, os duplistas mais vencedores da história se credenciaram para enfrentar na próxima fase o sul-africano Raven Klaasen e o norte-americano Rajeev Ram, que em outro confronto desta sexta eliminaram Steve Johnson e Sam Querrey, ambos dos Estados Unidos, com parciais de 3/6, 6/3 e 7/6 (7/4).

Outra dupla com vaga assegurada nas oitavas de final é a formada pelo canadense Vasek Pospisil e o norte-americano Jack Sock. Cabeças de chave número 9, eles contaram com a desistência da parceria firmada pelo holandês Robin Haase e o espanhol Fernando Verdasco e avançaram por W.O..

DUPLAS MISTAS - A chuva que atrasou a programação de confrontos na Austrália nesta sexta-feira acabou adiando a estreia do brasileiro Bruno Soares na chave de duplas mistas do Grand Slam. Ele e a russa Elena Vesnina, cabeças de chave número 5, iriam estrear contra o sul-coreano Hyeon Chung e a chinesa Saisai Zheng, mas o confronto foi cancelado e ainda não teve a sua nova data de disputa confirmada.

Os brasileiros que entraram em ação nesta quarta-feira (20) pela chave de duplas do Aberto da Austrália se deram bem. E o destaque foi Marcelo Melo, o número 1 do mundo, que, junto ao parceiro Ivan Dodig, precisou de apenas 55 minutos para bater o alemão Dustin Brown e o britânico Aljaz Bedene por 2 sets a 0, com parciais de 6/3 e 6/4.

O duelo desta quarta foi o primeiro de Melo em um torneio do Grand Slam como líder do ranking dos duplistas. E o brasileiro e o croata Dodig se impuseram diante de Browm e Bedene, tanto que os adversários não tiveram sequer um break point no duelo.

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Já Dodig e Melo aproveitaram duas das nove oportunidades, sendo uma em cada set, assegurando a vitória num duelo em que eles dispararam 25 winners, seis a mais do que os adversários, e cometeram nove erros não-forçados, três a menos do que os oponentes.

Também nesta quarta, Thomaz Bellucci e Marcelo Demoliner tiveram mais dificuldades, mas também triunfaram na estreia na chave de duplas em Melbourne. Os brasileiros derrotaram o mexicano Santiago Gonzalez e o austríaco Julian Knowle por 2 sets a 1, com parciais de 4/6, 6/3 e 7/5, em 1 hora e 57 minutos.

O duelo foi equilibrado, com uma quebra de saque em cada parcial, sendo que Bellucci e Demoliner se deram melhor no segundo e terceiro sets, assegurando a vitória de virada. Agora eles terão pela frente o filipino Treat Huey e o bielo-russo Max Mirnyi, que superaram Denis Istomin, do Usbequistão, e Aliaksandr Bury, da Bielo-Rússia, por 2 a 1 (7/6, 4/6 e 7/6).

Além de Melo, Bellucci e Demoliner, o Brasil tem outros dois representantes na chave de duplas do Aberto da Austrália - Bruno Soares e André Sá. Ambos vão estrear nesta quinta-feira. Soares e o britânico Jamie Murray duelarão com Aisam-Ul-Haq Qureshi, do Paquistão, e Jonathan Marray, também da Grã-Bretanha. Já Sá e o australiano Chris Guccione vão medir forças com os irmãos norte-americanos Bob e Mike Bryan.

Número 1 do mundo entre os duplistas, Marcelo Melo acabou sendo eliminado nas quartas de final do Torneio de Sydney. Em duelo disputado nesta quarta-feira (13), o tenista brasileiro e o veterano canadense Daniel Nestor, de 43 anos, foram derrotados pelos poloneses Lukasz Kubot e Marcin Matkowski por 2 sets a 0, com parciais de 6/4 e 6/3.

Melo e Nestor defendiam a condição de cabeças de chave número 3 e usaram a competição como preparação para o Aberto da Austrália, Grand Slam que começa na próxima segunda-feira, em Melbourne. Entretanto, não tiveram um dia feliz na tentativa de ganhar mais embalo visando o primeiro grande torneio do ano.

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Com o triunfo obtido em apenas 62 minutos, Kubot e Matkowski avançaram às semifinais e agora esperam pela definição dos seus próximos adversários. Eles terão pela frente quem levar a melhor no duelo da dupla formada pelo brasileiro Bruno Soares e o britânico Jamie Murray contra a parceria australiana firmada por Matt Reid e

Jordan Thompson.

Nesta quarta, Kubot e Matkowski confirmaram todos os saques no duelo diante de Melo e Nestor, que ainda viram seus adversários converterem três de cinco break points. O brasileiro e o canadense também tiveram cinco chances de quebra, mas não conseguiram aproveitar nenhuma delas e assim caíram em sets diretos.

BELLUCCI AVANÇA - Derrotado em sua estreia na chave de simples, Thomaz Bellucci voltou a vencer nas duplas nesta quarta-feira. Atuando ao lado do argentino Leonardo Mayer, ele superou o israelense Jonathan Erlich e o britânico Colin Fleming por 2 sets a 1, com parciais de 7/6 (7/0), 4/6 e 10/6.

Assim, Bellucci e Mayer avançaram às semifinais e também aguardam pela definição dos seus próximos rivais. E eles poderão ser os australianos Sam Groth e John Peers, que asseguraram classificação às quartas de final ao derrotarem o italiano Simone Bolelli e o uruguaio Pablo Cuevas por duplo 6/3, em outro jogo desta quarta.

Para encarar Bellucci e Mayer, porém, a dupla local terá de vencer nas quartas de final o indiano Rohan Bopanna e o romeno Florin Mergea, em confronto programado para esta quinta-feira.

SIMPLES - A chave de simples do Torneio de Sydney contou com a estreia dos dois principais cabeças de chave nesta quarta-feira. O principal deles, o australiano Bernard Tomic, não teve dificuldades para confirmar favoritismo ao atropelar o seu compatriota Jordan Thompson por duplo 6/2.

Tomic já estreou direto na segunda rodada e com isso se garantiu nas quartas de final, fase em que terá pela frente o russo Teymuraz Gabashvili, que em outro jogo do dia eliminou o argentino Federico Delbonis por duplo 6/3.

Já o austríaco Dominic Thiem não conseguiu justificar a condição de segundo cabeça de chave ao cair já em sua estreia em Sydney. Também em duelo válido pela segunda rodada, ele abandonou o duelo que travava com o luxemburguês Gilles Muller quando o segundo set estava empatado em 2 a 2. Antes disso, o tenista da Áustria havia sido superado por 7/6, com 7/2 no tie-break, na primeira parcial.

Com a vitória, Muller foi às quartas de final e irá encarar o francês Jeremy Chardy, sexto cabeça de chave, que derrotou o australiano James Duckworth por 7/6 (7/5) e 6/4.

Em outros jogos do dia, o sérvio Viktor Troicki e o búlgaro Grigor Dimitrov bateram respectivamente o espanhol Tommy Robredo e o uruguaio Pablo Cuevas e também confirmaram a condição de cabeças de chave para irem às quartas de final. Já o italiano Andreas Seppi, quinto pré-classificado, acabou eliminado pelo francês

Nicolas Mahut ao cair por 2 sets a 1.

O ucraniano Alexandr Dolgopolov, algoz de Bellucci na estreia da chave de simples, foi outro a garantir lugar nas quartas de final nas duplas ao passar pelo norte-americano Alexander Sarkissian por 2 sets a 0.

Número 1 do mundo entre os duplistas, o brasileiro Marcelo Melo abriu a temporada 2016 com vitória. Nesta segunda-feira (11), ele e o canadense Daniel Nestor estrearam no Torneio de Sydney, ATP 250 australiano disputado em quadras rápidas, e superaram o francês Jeremy Chardy e o indiano Leander Paes por duplo 6/4, em 1 hora e 7 minutos.

O primeiro jogo de Melo em 2016 também foi histórico para seu parceiro. Afinal, o veterano Nestor, de 43 anos, se tornou o primeiro duplista a alcançar a marca de mil vitórias na carreira. O canadense, que já liderou o ranking dos duplistas - hoje é o 18º colocado -, se tornou profissional em 1991 e também acumula 413 derrotas.

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Nesta segunda-feira, diante de Chardy e Paes, Melo e Nestor salvaram os oito break points que os adversários tiveram. Além disso, converteram um em cada parcial para se garantirem nas quartas de final.

Agora eles terão pela frente os vencedores do duelo em que os poloneses Lukasz Kubot e Marcim Matkowski vão encarar o espanhol Marc Lopez e o italiano Andreas Seppi. A chave de duplas do Torneio de Sydney também conta com outros dois brasileiros: Bruno Soares e Thomaz Bellucci, que também disputará a competição de simples.

Pelo torneio individual, Seppi, número 29 do mundo, levou 11 aces, mas mesmo assim superou o usbeque Denis Istomin por 6/4, 4/6 e 6/2. Ainda nesta segunda-feira, o norte-americano Alexander Sarkissian, o uruguaio Pablo Cuevas, o australiano Jordan Thompson e o espanhol Tommy Robredo também avançaram na estreia em Sydney.

Líder do ranking mundial de tênis nas duplas, o brasileiro Marcelo Melo revelou que pretende disputar também o torneio de duplas mistas, quando a parceria é formado por um homem e uma mulher, nos Jogos Olímpicos do Rio, em 2016. "Eu pretendo competir sim, mas ainda não sei com quem, pois depende de ranking", contou.

Se a parceria com Bruno Soares nas duplas já é certa, e eles são fortes candidatos ao pódio no Rio, nas duplas mistas ele ainda vai esperar para ver com quem poderá jogar. "Sei que tem a Teliana Pereira e a Bia Haddad, mas ainda não está definido", explicou, sobre duas das brasileiras mais bem colocadas no ranking mundial da WTA.

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Por ser país-sede, o Brasil tem duas vagas garantidas em simples, tanto no masculino quanto no feminino. Já nas duplas mistas, só terá vaga se estiver entre os 16 países mais bem colocados, levando-se em conta a pontuação dos dois. A presença em dois eventos no Rio seria uma ótima notícia para Marcelo Melo.

Ele teve uma temporada incrível, que incluiu o título de Roland Garros, na França, ao lado do croata Ivan Dodig. Tanto que o apelido de Girafa ganhou proporções que ele não imaginava. "Essa coisa de Girafa começou logicamente pelo meu tamanho. As pessoas passaram a me chamar assim no circuito, entre os jogadores, e acabou passando para os torcedores. Depois de Roland Garros, acho que foi o estouro dessa história, com as pessoas me reconhecendo e seguindo o Girafa no tênis".

A última vez que o Brasil tinha tido um líder do ranking foi com Gustavo Kuerten, em simples, em 2001. Marcelo Melo quebrou o jejum 14 anos depois, só que nas duplas. O tenista lembra que é mais comum o atleta querer disputar partidas individuais e traça as características de jogar em duplas.

"O Federer, quando veio ao Brasil, deixou claro que não é a favor de chamar de duplista, como se ele não fosse um tenista. Cada um tem suas qualidades, a dupla tem sua dinâmica, não demanda tanto do preparo físico quanto em simples, mas ao mesmo tempo alguns jogadores não conseguem jogar duplas. É um caminho natural tentar jogar simples, pois dá mais visibilidade e a premiação é 80% maior", disse.

Foi com o croata Ivan Dodig que ele obteve os melhores resultados na temporada e recebeu elogios até do sérvio Novak Djokovic, líder do ranking em simples. "Nas duplas, a maneira que se treina e o preparo físico são diferentes. É precio montar a estratégia de outra forma, pois tem uma pessoa do seu lado, então cada um encontra suas características".

Além de se dedicar à sua carreira, Marcelo Melo também encontra tempo para colaborar com os jovens tenistas do Brasil. O atleta quer deixar um legado para depois que parar e tenta auxiliar ao máximo os garotos. "Não tive isso quando era juvenil, por isso que faço. Esse papel ajuda bastante, sei o tanto de experiência que posso passar para eles, encurtando o caminho deles. Eu tive de descobrir muitas vezes sozinho", explicou.

Ele comenta que fica mais próximo dos jovens quando vai para a Copa Davis. "É uma ação muito boa levar os juvenis para as competições, é importante para eles. Tenho um grupo de bate-papo com alguns juvenis para trocar experiência, é válido ter essa comunicação com alguém que está jogando em alto nível. É um contato direto".

Não será desta vez que o brasileiro Marcelo Melo vai encerrar a temporada com o título do ATP Finals. Neste sábado, ele e o croata Ivan Dodig foram eliminados na semifinal da competição pelo indiano Rohan Bopanna e pelo romeno Florian Mergea por 2 sets a 0, com parciais de 6/4 e 6/2, em apenas 59 minutos.

Em Londres, Melo tentava ao menos repetir a final disputada no ano passado. Mas, em sua terceira participação no torneio que reúne os melhores da temporada, acabou caindo na semifinal, como aconteceu em 2013. Bopanna e Mergea vão enfrentar na decisão os vencedores do confronto entre os irmãos norte-americanos Bob e Mike Bryan e o holandês Jean-Julier Rojer e o romeno Horia Tecau - eles se enfrentam a partir das 16 horas.

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Neste sábado, Melo e Dodig repetiram a atuação irregular exibida ao longo da competição. Desta vez, porém, as oscilações custaram caro. A dupla estreou neste ATP Finals com uma inesperada vitória de virada, após salvar match points. Foi derrotada na segunda partida na fase de grupos e, após vencer o terceiro jogo, precisou de uma combinação de resultados para alcançar a semifinal.

Apesar do revés, Melo vai terminar o ano como número 1 do mundo no ranking individual de duplas. O feito coroa uma temporada brilhante do brasileiro, que chegou a emplacar 17 vitórias consecutivas nesta reta final do ano, antes de ser derrotado em sua segunda partida no ATP Finals.

Nesta ampla série invicta, Melo levantou quatro troféus, sendo dois Masters 1000 e dois torneios de nível ATP 500. Ele ainda conquistou outros dois títulos, sendo um deles o maior de sua carreira, em Roland Garros, seu primeiro Grand Slam. Com estes troféus, obtidos com seis parceiros diferentes, Melo ascendeu ao topo do ranking.

Líder do ranking mundial de duplas, o brasileiro Marcelo Melo já conhece o início do seu caminho em busca do primeiro título de ATP Finals. Jogando com o croata Ivan Dodig, Melo estreia na competição em Londres na próxima segunda-feira, contra a dupla francesa Pierre-Hugues Herbert/Nicolas Mahut, atual campeã do US Open. No histórico entre os dois times, apenas um jogo, com vitória dos franceses.

Pelo formato do ATP Finals, os vencedores dos duelos da primeira rodada se enfrentam na segunda. Assim, se vencerem os franceses, Melo e Dodig jogam, na quarta, contra quem ganhar o duelo entre Jean-Julien Rojer (Holanda)/Horia Tecau (Romênia) e Marcin Matkowski (Polônia)/Nenad Zimonjic (Sérvia). Se perderem, jogam contra o time derrotado no outro confronto.

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Contra Rojer/Tecau, Melo/Dodig fez apenas um jogo e venceu. Já diante de Matkowski/Zimonjic o histórico é equilibrado, com uma vitória de cada lado. Os dois primeiros de cada chave avançam para a semifinal.

No outro grupo estão os irmãos Bryan (EUA), agora vice-líderes do ranking de duplas, Jamie Murray (Grã-Bretanha)/John Peers (Índia), Simone Bolelli/Fabio Fognini (Itália) e Rohan Bopanna (Índia)/Florin Mergea (Romênia).

Número 1 no ranking de duplistas, o brasileiro Marcelo Melo segue em grande fase no circuito mundial do tênis. Neste sábado (7), o tenista mineiro e o croata Ivan Dodig se classificaram para a decisão do Masters 1000 de Paris ao derrotarem os checos Tomas Berdych e Radek Stepanek por 2 sets a 1, com parciais de 6/4, 3/6 e 10/5, em 1 hora e 16 minutos.

Juntos, Berdych e Stepanek foram fundamentais para fazer com que a República Checa conquistasse o título da Copa Davis em 2012 e 2013. Neste sábado, porém, ele não resistiram a Melo, que se classificou para a quarta decisão consecutiva. Agora ele e Dodig terão pela frente, na decisão deste domingo, o norte-americano Jack Sock e o canadense Vasek Pospisil, campeões de Wimbledon em 2014.

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Neste sábado, Berdych e Stepanek começaram melhor a partida e conseguiram uma quebra de serviço logo no primeiro game de serviço de Dodig, depois abrindo 2/0. Melo e o croata, porém, reagiram e fizeram 3/2 após devolverem a quebra de saque. No sétimo game, porém, Melo perdeu o seu serviço. E, depois disso, os checos não vacilaram mais e fecharam o primeiro set em 6/4.

Na segunda parcial, após Dodig confirmar o seu saque no game inicial, as duplas conseguiram três quebras de serviço, sendo duas delas favoráveis a Melo e ao croata. Depois eles sustentaram o serviço e fecharam o set em 6/3, empatando o jogo em 1 a 1.

No match tie-break, Melo e Dodig abriram 3/0 no começo e depois foram sustentando a vantagem e até a ampliando para fechar a disputa em 10/5. Assim, venceram a dupla checa e se classificaram à final do Masters 1000 de Paris. Neste domingo, Melo tentará conquistar o seu terceiro título de Masters 1000 e o 19º troféu na sua carreira, sendo o sexto nesta temporada.

Agora formalmente o número 1 do mundo no ranking de duplas da ATP, o brasileiro Marcelo Melo ampliou a ótima fase que o levou a assumir tal condição ao vencer a sua partida de estreia no Masters 1000 de Paris. Além disso, ele "estragou" a luta do compatriota Bruno Soares em se classificar para o ATP Finals, torneio que reúne os oito melhores jogadores de simples e as oito melhores parcerias da temporada em Londres.

Ao lado do croata Ivan Dodig, Marcelo Melo derrotou Bruno Soares e o austríaco Alexander Peya por 2 sets a 1, com parciais de 6/4, 3/6 e 10/6, em 1 hora e 26 minutos. Este foi o oitavo duelo entre as parcerias e apenas o terceiro vencido por Melo e Dodig. Porém, este foi o terceiro triunfo consecutivo deles, todos eles em 2015, confirmando o melhor momento de Melo e Dodig.

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Soares e Peya até começaram na frente a partida e conseguiram uma quebra de serviço no quarto game, abrindo 3/1. Melo e Dodig, porém, devolveram a quebra na sequência e converteram mais um break point no nono game. Em seguida, fecharam o primeiro set em 6/4.

A segunda parcial teve rumo praticamente inverso, com Melo e Dodig convertendo um break point no quinto game, mas perdendo o saque no sexto. No oitavo game, Soares e Peya obtiveram nova quebra de serviço e confirmaram o serviço na sequência, fazendo 6/3 e forçando a realização do match tie-break.

Após um início equilibrado, Melo e Dodig abriram três pontos de vantagem - 6/3 - e conseguiram vencer por 10/6, avançando às quartas de final do Masters 1000 de Paris. Embalado por três títulos consecutivos que o levou a tirar os irmãos norte-americanos Bob e Mike Bryan da liderança do ranking, o brasileiro, ao lado do croata, agora vai buscar uma vaga nas semifinais na França em duelo com o romeno Florin Mergea e o indiano Rohan Bopanna.

Já Soares e Peya, que vinham embalados pelo título do Torneio da Basileia na última semana, fracassaram na tentativa de obter uma vaga no ATP Finals, pois estão em nono lugar no ranking do ano. E mais do que representar o fim da temporada para eles, essa derrota também significa o fim da dupla, pois em 2016 Soares jogará ao lado do britânico Jamie Murray, irmão de Andy Murray.

SIMPLES - O francês Richard Gasquet será o adversário do britânico Andy Murray nas quartas de final da chave de simples em Paris. Nesta quinta, o tenista local e número 9 do mundo liderava o placar por 7/6 (7/3) e 4/1, quando o japonês Kei Nishikori, o nono colocado no ranking, abandonou o jogo após 1 hora e 38 minutos em quadra. A desistência ampliou a vantagem de Gasquet no confronto direto com o tenista asiático para 6 a 0.

Desde sexta-feira da semana retrasada Marcelo Melo sabia que esse dia chegaria. Nesta segunda, a lista da Associação dos Tenistas Profissionais (ATP) seria atualizada e ele assumiria a liderança do ranking mundial em duplas. O brasileiro, entretanto, admite que até agora a "ficha não caiu".

"Número 1 do mundo! Eu que sempre acreditei no sonho de ser tenista profissional, posso dizer que a ficha ainda não caiu. Desde pequeno sempre sonhei em ser profissional, corri atrás dos meus objetivos, cheguei a passar fax por vários dias em busca de patrocínios, fazendo de tudo para realizar meu sonho. Tenho que agradecer todos que me ajudaram, porque seria impossível chegar lá sozinho", escreveu o tenista, em postagem no Facebook.

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No texto, o jogador agradece algumas pessoas que o ajudaram a atingir tal feito, tornando Melo, o "Girafa", o terceiro brasileiro a liderar o ranking mundial, depois de Maria Esther Bueno (na era amadora) e Gustavo Kuerten.

Melo cita os pais, "que sacrificaram as próprias vidas fazendo de tudo para eu seguir o sonho de ser tenista", seu irmão e treinador Daniel Melo "que muitas vezes deixa a família em Belo Horizonte para ir junto comigo em busca do sonho", o também irmão Ernane que, "como irmão mais velho, sempre me fazendo acreditar que eu seria capaz", amigos, o preparador físico Chriszogno Bastos, seus fisioterapeutas e até o presidente da Centauro, Sebastião Bomfim. A loja de material esportivo patrocina Melo há oito anos.

Ainda que o posto de melhor do mundo só tenha vindo após Marcelo Melo conquistar três títulos seguidos no período em que o croata Ivan Dodig se afastou da dupla para jogar em simples, o brasileiro não esqueceu do parceiro. "Logicamente agradecer ao meu parceiro Ivan Dodig que me ajudou e muito para chegar lá."

"Deixo um recado para os que estão no mesmo caminho: nunca desista do sonho de ser tenista, tente até o fim. No meu caminho apareceram pessoas dizendo que eu não seria capaz, que não tinha capacidade, que eu era muito ruim, que não tinha futuro no tênis, que nunca daria certo trabalhar com irmão, etc. Eu nunca acreditei neles, por isso estou onde estou, acredite no seu sonho e vá enfrente", escreveu o jogador, que disputa o Masters 1000 de Paris nesta semana na retomada da dupla com Dodig.

Quase catorze anos depois de Gustavo Kuerten, o Brasil novamente tem o líder de um ranking mundial no tênis. Nesta segunda-feira, a Associação dos Tenistas Profissionais (ATP) atualizou a lista e, conforme já se sabia previamente, Marcelo Melo assumiu a ponta em duplas. Com três títulos seguidos, o brasileiro não só aparece em primeiro lugar como tem boa folga sobre os antigos líderes.

A liderança já estava assegurada desde a sexta-feira da semana retrasada, quando Marcelo Melo chegou à semifinal do Torneio de Viena, na Áustria - depois, seria campeão ali. Mas ela só se efetivou nesta segunda-feira porque foi quando a ATP deixou de considerar os resultados do Masters 1000 de Paris, no ano passado.

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Como o torneio francês começa nesta semana e distribui mil pontos aos campeões, a liderança de Marcelo Melo pode durar apenas sete dias, mas isso é improvável. O brasileiro tem 8.390 pontos, contra 7.540 de cada um dos irmãos Bob e Mike Bryan, dos Estados Unidos, que formam a dupla mais vitorioso da história, com 109 títulos.

Desde 2005, em poucas ocasiões os gêmeos Bryan, de 37 anos, deixaram a liderança. Neste ano, entretanto, apresentaram uma queda de rendimento, chegando a apenas uma final de Grand Slam. Em eventos da série Masters 1000, foram três títulos até aqui.

Enquanto isso, Melo, de 32, vive a melhor temporada da carreira. Ele venceu um Grand Slam pela primeira vez em Roland Garros (batendo exatamente os norte-americanos na final) e cresceu de rendimento quando o seu parceiro fixo, o croata Ivan Dodig, resolveu tentar recuperar o ranking de simples e se afastar dos torneios de duplas.

Desde então, Marcelo Melo não perdeu. Com o sul-africano Raven Klaasen, Melo ganhou ATP 500 de Tóquio (Japão) e o Masters 1000 de Xangai (China). Depois, ao lado do polonês Lukas Kubot, faturou o ATP 500 de Viena. Nesta semana, o brasileiro retoma a dupla com Dodig, quarto do ranking mundial, para jogar o Masters de Paris.

Melo/Dodig folga na primeira rodada e estreia contra quem vencer o confronto entre Andy Murray/Colin Fleming, da Grã-Bretanha, e a dupla formada por Bruno Soares e o austríaco Alexander Peya.

Soares, aliás, também subiu no ranking. Campeão na Basileia (Suíça) com Peya, ele ganhou três posições e alcançou o 21.º lugar, com 3.290 pontos. Eles estão em nono no ranking de duplas, com 3.330 pontos, contra 3.455 da parceria Rohan Bopanna (Índia)/Florin Mergea (Romênia).

Esses dois times disputam a última vaga no ATP Finals, que vai acontecer em Londres. Bopanna/Mergea estreia contra uma dupla colombiana e, teoricamente, tem caminho mais aberto em Paris. Se tanto Bopanna/Mergea quanto Soares/Peya avançarem, se enfrentam nas quartas de final para decidir quem vai a Londres.

Outros dois brasileiros estão entre os 100 melhores em duplas: André Sá perdeu uma posição e é o 42.º, enquanto Marcelo Demoliner ocupa o 75.º lugar, tendo subido um posto esta semana.

Um dia após assegurar a liderança do ranking de duplas, Marcelo Melo confirmou o grande momento no circuito e garantiu vaga em sua terceira final seguida na temporada, no ATP 500 de Viena. Ele e o polonês Lukasz Kubot avançaram à decisão ao vencerem o espanhol David Marrero e o italiano Andreas Seppi por 6/3 e 6/4.

Melo vai buscar neste domingo sua 12ª vitória consecutiva na temporada. Com esta sequência, conquistou os títulos do ATP 500 de Tóquio e do Masters 1000 de Xangai ao lado do sul-africano Raven Klaasen - seu parceiro habitual, o croata Ivan Dodig, está jogando em simples em competições de menor nível na Europa.

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Esta grande sequência garantiu ao brasileiro pontos suficientes para desbancar os irmãos Bob e Mike Bryan do ranking e alcançar a primeira colocação da lista individual das duplas. Ele aparecerá no topo no ranking que será atualizado pela ATP na segunda-feira.

Embalado por este feito histórico, Melo mostrou superioridade para vencer Marrero e Seppi em sets diretos neste sábado. Na final, o brasileiro e o também experiente Lukasz Kubot vão duelar com os britânicos Jamie Murray e o britânico John Peers. Jamie, irmão de Andy Murray, será o parceiro de Bruno Soares na temporada 2016.

O Brasil está cada vez mais perto de voltar a ter um líder do ranking mundial no tênis. Neste domingo, Marcelo Melo, jogando com o sul-africano Raven Klaasen, conquistou o título de duplas do Masters 1000 de Xangai e reduziu ainda mais a diferença de pontos que o separa dos irmãos Bob e Mike Bryan, que dividem a ponta da lista. Na final na China, a dupla do brasileiro fez 2 sets a 0, com duplo 6/3, nos italianos Simone Bolelli e Fabio Fognini.

Pelas regras da Associação dos Tenistas Profissionais (ATP), os pontos obtidos em eventos da série Masters 1000 obrigatoriamente contam na pontuação do atleta. Melo, que vai somar 1.000 na lista que será divulgada na segunda-feira, chegará a 8.080, contra 8.540 de cada um dos irmãos Bryan, que foram eliminados na estreia e não pontuaram.

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Em grande fase, Melo vem jogando com Klaasen desde a semana passada porque o croata Ivan Dodig, parceiro habitual do tenista mineiro, optou por disputar torneios de simples nesta reta final da temporada para recuperar seu ranking na ATP.

O novo time está se saindo melhor do que a encomenda. Eles já acumulam oito vitórias em oito jogos neste início de parceria entre os dois no circuito profissional, uma vez que também foram campeões em Tóquio (Japão), há duas semanas.

Assim, Melo/Klaasen já iguala, em número de títulos, toda a temporada de Melo/Dodig. Com o croata, o brasileiro conquistou dois torneios. Venceu em Acapulco (México) e, com mais destaque, também em Roland Garros, o segundo Grand Slam do ano. Como comparação, Melo preciso de três anos (2012 a 2014) para somar quatro títulos. Em 2008, ele também foi campeão quatro vezes, mas sempre de torneios menores. Masters o brasileiro só havia ganhado em 2013, exatamente em Xangai.

Para o tênis brasileiro, a temporada é novamente histórica. Com a conquista de Marcelo Melo, o País já soma nove títulos em duplas masculinas no circuito profissional da ATP em 2015, uma vez que André Sá foi campeão três vezes e tanto Bruno Soares quanto Thomaz Bellucci ganharam um título.

Marcelo Melo está cada vez mais próximo de acabar com a hegemonia dos irmãos norte-americanos Bob e Mike Bryan no topo do ranking mundial entre os duplistas no tênis. O brasileiro avançou a mais uma final neste sábado, junto do sul-africano Raven Klaasen. Pela semifinal do Masters 1000 de Xangai, eles derrotaram a parceria formada pelo indiano Rohan Bopanna e o polonês Lukasz Kubot por 2 a 1, com parciais de 6/3, 6/7 (1/7) e 10/7.

Na decisão de domingo na China, Melo e Klaasen vão enfrentar a dupla italiana Simone Bolelli/Fabio Fognini, que derrotou Daniel Nestor (Canadá)/Edouard Roger-Vasselin (França), também por 2 a 1, parciais de 5/7, 7/6 (7/5) e 10/3, também neste sábado.

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Em grande fase, Melo vem jogando com Klaasen desde a semana passada porque o croata Ivan Dodig, parceiro habitual do tenista mineiro, optou por disputar torneios de simples nesta reta final da temporada para recuperar seu ranking na ATP.

E agora Melo e Klaasen já acumulam sete vitórias em sete jogos neste início de parceria entre os dois no circuito profissional. Na final, o brasileiro já reduziu de 1.470 para 870 pontos a distância para os irmãos Brayn no ranking mundial. Se faturar o título na China, essa folga dos norte-americanos cai para apenas 470.

Se na última terça-feira Roger Federer decepcionou ao ser eliminado já na estreia no Masters 1000 de Xangai, onde defendia a condição de atual campeão e caiu diante do espanhol Albert Ramos-Viñolas, os principais cabeças de chaves que foram para a quadra nesta quarta confirmaram favoritismo e garantiram vaga nas oitavas de final da competição chinesa.

Novak Djokovic, líder do ranking mundial, segue demolidor. Campeão em Pequim no último domingo ao arrasar Rafael Nadal, o tenista sérvio abriu sua campanha em Xangai atropelando o eslovaco Martin Klizan com parciais de 6/2 e 6/1, em apenas 1h02min de partida.

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Com o triunfo, Djokovic se credenciou para enfrentar na próxima fase o vencedor da partida entre o austríaco Dominic Thiem e o espanhol Feliciano López.

Dominante contra o atual 44º colocado do ranking da ATP, o sérvio encaminhou de forma rápida a sua vitória ao aproveitar cinco de dez chances de quebrar o saque do eslovaco, que converteu o único break point cedido pelo seu adversário em toda a partida.

Essa foi a segunda vitória de Djokovic em dois jogos contra Klizan, que neste ano já havia sido batido pelo rival no Masters 1000 de Miami, onde o eslovaco deu bem mais trabalho e chegou a ganhar um set. Desta vez, porém, o sérvio abriu com autoridade a sua campanha em busca do seu nono título nesta temporada.

MURRAY - Outro que estreou com vitória tranquila em Xangai nesta quarta foi Andy Murray, atual vice-líder do ranking mundial e terceiro cabeça de chave da competição chinesa. O britânico superou o norte-americano Steve Johnson por 2 sets a 0, com parciais de 6/2 e 6/4, e também avançou às oitavas de final.

E o escocês terá pela frente um outro tenista dos Estados Unidos na próxima fase do torneio. Trata-se de John Isner, 13º pré-classificado, que nesta quarta derrotou o belga David Goffin por 6/3 e 7/6 (7/5).

O suíço Stan Wawrinka, por sua vez, teve um pouco mais de trabalho para confirmar a sua condição de quarto cabeça de chave em sua estreia. Campeão do Torneio de Tóquio no último domingo, ele se garantiu nas oitavas de final ao bater o sérvio Viktor Troicki por 2 sets a 0, com 7/6 (7/3)e 6/3.

E, após encarar um tie-break já em sua primeira partida, o atual quarto tenista do ranking mundial medirá forças na próxima fase com o croata Marin Cilic, que na última terça arrasou o seu compatriota Borna Coric por 6/1 e 6/2.

Outros dois favoritos que estrearam com vitória nesta quarta foram Tomas Berdych e Kei Nishikori, respectivos quinto e sexto cabeças de chave. O checo sofreu, mas superou o norte-americano Jack Sock por 2 sets a 1, com 7/6 (7/3), 4/6 e 6/4. O japonês também penou para eliminar o australiano Nick Kyrgios, de virada, com parciais de 1/6, 6/4 e 6/4.

Assim, Berdych se credenciou para encarar nas oitavas de final o francês Gilles Simon, que em outro jogo do dia bateu o argentino Leonardo Mayer por 6/7 (0/7), 6/4 e 6/2. Já Nishikori pegará o sul-africano Kevin Anderson, que eliminou o italiano Fabio Fognini com parciais de 6/3 e 7/6 (7/1).

FERRER CAI - O único tenista de destaque que não conseguiu confirmar favoritismo nesta quarta em Xangai foi David Ferrer. Sétimo cabeça de chave, o espanhol foi surpreendido pelo australiano Bernard Tomic, que ganhou por 6/4 e 6/2 e vai medir forças nas oitavas de final com o francês Richard Gasquet, que em outro confronto do dia passou pelo canadense Vasek Pospisil por 2 sets a 1, com 6/4, 3/6 e 6/4.

DUPLAS - Campeão em Tóquio no último domingo e em grande fase no circuito profissional, o brasileiro Marcelo Melo abriu de forma vitoriosa a sua campanha na chave de duplas de Xangai. Atuando mais uma vez ao lado do sul-africano Raven Klaasen, ele passou nesta quarta-feira pelo francês Jeremy Chardy e pelo também sul-africano Kevin Anderson por 6/2 e 6/3.

Por terem estreado já na segunda rodada, Melo e Klaasen, cabeças de chave número 6 da competição, já garantiram vaga nas quartas de final. E eles terão pela frente na próxima fase o polonês Marcin Matkowski e o sérvio Nenad Zimonjic, que superaram os australianos Nick Kyrgios e Bernard Tomic por 2 sets a 1, de virada, com 6/7 (4/7), 6/4 e 10/8.

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