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Amigos fora das quadras, Marcelo Melo e o alemão Alexander Zverev tiveram destinos opostos no Torneio de Pequim, nesta quinta-feira. Enquanto o brasileiro suou para salvar três match points e avançar à semifinal da chave de duplas, o número cinco do mundo no ranking de simples foi eliminado nas oitavas de final.

Melo e o polonês Lukasz Kubot sofreram bastante em quadra na disputa do equilibrado match tie-break, contra o indiano Rohan Bopanna e o francês Edouard Roger-Vasselin. Após salvarem os match points, brasileiro e polonês fecharam o jogo pelo placar de 2 sets a 1, com parciais de 4/6, 6/4 e 12/10, em 1h27min de duelo.

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Assim, garantiram vaga nas semifinais da competição chinesa, de nível ATP 500, disputada sobre quadra dura. Seus próximos adversários serão os colombianos Juan Sebastian Cabal e Robert Farah, que formam a dupla cabeça de chave número três da competição. Nesta quinta, eles venceram o ucraniano Denys Molchanov e o eslovaco Igor Zelenay por 4/6, 7/6 (7/2) e 10/8.

"Foi um jogo duro contra uma dupla que joga muito bem, tanto que perdemos para eles em Roland Garros neste ano. Aqui as condições são um pouco mais favoráveis para nós, por ser uma quadra mais rápida. O jogo foi para os dois lados. Eles tiverem três match points, conseguimos buscar. Foi bom termos passado. Agora é ir com confiança nessa semifinal", analisou Melo.

O brasileiro revelou ter sentido tontura em quadra ao levar uma bolada do próprio companheiro, logo num dos match points dos rivais. O Lukasz acertou uma devolução na minha cabeça. Fiquei um pouco tonto, esperei um pouquinho. Aí o Vasselin acabou dando dupla falta e terminou o jogo dessa maneira. Essa é a segunda semana que o Lukasz me dá uma bolada na cabeça e aí vamos ter que criar uma campanha para ver quem vai me fornecer um capacete, porque está difícil", disse o brasileiro, em tom de brincadeira.

DECEPÇÃO EM SIMPLES - Alexander Zverev não teve o mesmo rendimento que o amigo brasileiro. O tenista alemão, ex-número três do mundo, era o grande favorito contra o tunisiano Malek Jaziri, 61º do mundo. Mas acabou sucumbindo em três sets, com parciais de 7/6 (7/4), 2/6 e 6/4, em 2h33min.

Era apenas o segundo jogo de Zverev em Pequim. O alemão de 21 anos vem de uma eliminação na terceira rodada do US Open e de outra, na estreia, no Masters 1000 de Cincinnati. Jaziri vai enfrentar nas quartas de final o georgiano Nikoloz Basilashvili, que avançou ao derrotar o espanhol Fernando Verdasco por 7/6 (7/3) e 6/4.

Outro confronto das quartas terá o italiano Fabio Fognini e o húngaro Marton Fucsovics. O tenista da Itália, quarto cabeça de chave, superou nesta quinta o russo Andrey Rublev por 6/4 e 6/3, enquanto o atleta da Hungria despachou o italiano Marco Cecchinato, oitavo pré-classificado, por 6/4 e 6/2.

O último jogo da programação de quinta-feira no Rio Open no Jockey Club Brasileiro trouxe nova decepção ao torcedor brasileiro. O mineiro Marcelo Melo e o polonês Lukasz Kubot, os líderes do ranking de duplistas, foram eliminados, deixando Bruno Soares como único representante do País vivo no ATP 500 brasileiro.

Melo e Kubot perderam para os argentinos Andres Molteni e Horacio Zeballos por 2 sets a 0, com parciais de 7/6 (7/4) e 6/2. O desgaste físico pesou contra o brasileiro e o polonês, pois eles precisaram jogar duas partidas na última quinta em virtude do atraso na programação do Rio Open, provocado pela chuva - eles haviam passado pelo chileno Nicolas Jarry e pelo tcheco Jiri Vesely por 6/4, 4/6 e 10/4.

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"Perder em casa é sempre mais doloroso, mas sei que dei meu máximo. Vim de Roterdã, tive uma virose no final de semana, não consegui treinar muito aqui. Me recuperei e fiz o possível para jogar bem", disse Melo.

Em 2017, o brasileiro também havia caído nas quartas de final do Rio Open, diante do mesmo Zeballos, que naquela oportunidade formou dupla com o chileno Julio Peralta. Agora, nas semifinais, Zebllos e Molteni vão encarar o croata Nicola Mektic e o austríaco Alexander Peya.

Assim, como na chave de simples todos os representantes do País caíram na primeira rodada, Soares é o único brasileiro com chance de título no Rio Open, nas duplas. Eles estão classificados às semifinais e vão enfrentar os espanhóis Fernando Verdasco e David Marrero, no segundo jogo da quadra 1, nesta sexta-feira, por volta das 19h30.

"A partida contra os espanhóis será pedreira. Eles são experientes, já jogaram juntos muitas vezes, e se conhecem bem. Eles têm jogadas boas, ambos contam com uma direita muito forte", avaliou Soares, semifinalista das quatro edições do Rio Open.

As quartas de final da chave de simples do Rio Open também estão definidas e serão: Gael Mofils x Diego Schwartzmann, Nicolas Jarry x Pablo Cuevas, Fabio Fognini x Aljaz Bedene e Fernando Verdasco x Dominic Thiem.

DELRAY BEACH - Outro tenista sul-americano que entrou em quadra no fim da noite de quinta-feira e acabou sendo eliminado foi o argentino Juan Martin del Potro. O número dez do mundo perdeu para o norte-americano Frances Tiafoe, 91º colocado no ranking da ATP, por 7/6 (8/6), 4/6 e 7/5, nas oitavas de final do Torneio de Delray Beach.

O brasileiro Marcelo Melo, ao lado do polonês Lukasz Kubot, estreou com vitória nesta segunda-feira no Torneio de Roterdã, ATP 500 disputado em quadra dura na Holanda. A dupla cabeça de chave número 1 passou pelo sul-africano Raven Klaasen e o neozelandês Michael Venus por 2 sets a 0, com parciais de 7/6 (7/2) e 7/5.

Nas quartas de final, Melo e Kubot terão pela frente o vencedor do jogo entre a dupla formada pelo croata Ivan Dodig e o norte-americano Rajeev Ram contra os irmãos alemães Alexander Zverev e Mischa Zverev.

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Melo e Kubot vêm de eliminação nas quartas de final do Aberto da Austrália com derrota para o japonês Ben Mclachlan e o alemão Jan-Lennard Struff por 2 sets a 1, com parciais de 6/4, 6/7 (4/7) e 7/6 (7/5), em 2 horas e 52 minutos.

O brasileiro, no entanto, continua no topo do ranking de duplas e neste ano já faturou uma competição. Em janeiro, ao lado de Kubot, ergueu a taça Torneio de Sydney. Na sequência de Roterdã, a dupla virá ao Brasil para a disputa do Rio Open, que acontecerá entre os dias 19 e 25 de fevereiro, no Jockey Club Brasileiro.

O brasileiro Marcelo Melo está fora da chave de duplas do Aberto da Austrália. Nesta terça-feira (23), o mineiro e o polonês Lukasz Kubot foram eliminados nas quartas de final com a derrota para o japonês Ben Mclachlan e o alemão Jan-Lennard Struff por 2 sets a 1, com parciais de 6/4, 6/7 (4/7) e 7/6 (7/5), em 2 horas e 52 minutos.

Nesta terça, Melo e Kubot tiveram um início lento na partida e perderam o saque logo no primeiro game. Ele ainda reagiram e igualaram o placar em 4/4 ao devolverem a quebra de serviço no oitavo game. Porém, tiveram o saque quebrado na sequência e acabarem sendo batidos por 6/4.

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O segundo set não teve quebras de serviço, com Melo e Kubot desperdiçando um break point. Mas eles se deram melhor no tie-break, vencido por 6/4, e igualaram o jogo. A terceira parcial também não registrou quebras de saque. Dessa vez, porém, Mclachlan e Struff triunfaram no tie-break, obtendo a classificação às semifinais do Aberto da Austrália.

"Eles jogaram realmente muito bem. Começamos a partida muito abaixo do que vínhamos jogando. Poderíamos ter iniciado muito melhor, para quem sabe já sair dominando e fazer um jogo diferente. A partir do segundo set passamos a jogar melhor, mas eles estavam mais confortáveis na partida, sacando melhor que nós. Então isso acabou sendo determinante. No terceiro set tivemos duas boas chances de break no 4/4, quando o jogo poderia ter sido decidido para o nosso lado. Depois, no tie break, acabou um ponto decidindo para o lado deles. Realmente, a dupla acaba definida por um ponto ou outro. Infelizmente hoje foi para eles, que também mereceram muito a vitória por terem jogado muito bem, especialmente nas horas de pressão. Fica mais um aprendizado e lição para nossa dupla. Aumentar novamente os treinos e focar no que acabamos pecando aqui para não acontecer novamente e continuar tendo boas chances de outros títulos grandes pela frente", disse o brasileiro.

Melo e Kubot haviam aberto da temporada 2018 com a conquista do título do Torneio de Sydney. O próximo evento deles será o Torneio de Roterdã, de nível ATP 500 e previsto para começar em 12 de fevereiro.

DUPLAS MISTAS - Também nesta terça-feira em Melbourne, o brasileiro Marcelo Demoliner avançou às quartas de final da chave de duplas mistas. O gaúcho e a espanhola Maria José Martínez Sanchez venceram fácil a taiwanesa Hao Ching Chan e o neozelandês Marcus Venus por 2 sets a 0, com parciais de 6/2 e 6/1, em apenas 45 minutos.

Os próximos adversários deles serão os australianos Storm Sanders e Marc Polmans. Bruno Soares e Ekaterina Makarova já estavam garantidos nas quartas de final, fase em que terão pela frente o francês Édouard Roger-Vasselin e a checa Andrea Sestini Hlavackova.

JUVENIS - Pela chave masculina de juvenis do Aberto da Austrália, o brasileiro Thiago Wild caiu na segunda rodada ao perder para o sul-africano Philip Henning por duplo 6/4. O País ainda representante vivo nesse evento, Igor Gimenez, que enfrentará o taiwanês Chun Hsin Tseng nas oitavas de final.

O brasileiro Marcelo Melo começou a temporada 2018 do tênis com título. Nesta sexta-feira (12), o mineiro e o polonês Lukasz Kubot confirmaram o status de dupla líder do ranking da ATP e se tornaram campeões do Torneio de Sydney com a vitória sobre o alemão Jan-Lennard Struff e o sérvio Viktor Troicki por 2 sets a 0, com parciais de 6/3 e 6/4, em 1 hora.

"Foi muito bom começar o ano com título. Estou muito feliz com a maneira que jogamos hoje contra dois jogadores perigosos, que não tem o costume de atuar juntos. Conseguimos impor nosso ritmo desde o início. No sábado, vamos para Melbourne com bastante confiança e prontos para fazer um bom torneio", comemorou Melo.

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Diante dos tenistas europeus, Melo e Kubot dispararam três aces, um a menos do que os adversários. Ainda assim, eles conseguiram uma quebra de serviço no quarto game do primeiro set, encaminhando a vitória, definida por 6/3.

Na segunda parcial, o brasileiro e o polonês converteram mais um break point, dessa vez no sétimo game, para depois confirmar o serviço em mais duas oportunidades e fechar a parcial em 6/4 e o jogo em 2 sets a 0.

Com essa vitória, Melo faturou o 29º título da sua carreira, sendo o nono ao lado de Kubot, com quem foi campeão de Wimbledon no ano passado. Agora, então, após abrirem a temporada com quatro vitórias e o título do Torneio de Sydney, evento de nível ATP 250, o brasileiro e o polonês seguem para Melbourne, onde vão disputar o Aberto da Austrália, o primeiro Grand Slam de 2018.

O brasileiro Marcelo Melo está classificado para a final da chave de duplas do Torneio de Sydney. O mineiro e o polonês Lukasz Kubot se garantiram nesta quinta-feira na decisão do ATP 250 preparatório para o Aberto da Austrália com a vitória sobre o indiano Rohan Bopanna e o francês Edouard Roger-Vasselin por 2 sets a 1, com parciais de 6/4, 5/7 e 10/8, em 1 hora e 29 minutos.

Na final, prevista para as 3 horas (de Brasília) desta sexta-feira, Melo e Kubot, que formam a dupla número 1 do mundo, vão encarar o alemão Jan-Lennard Struff e o sérvio Viktor Troicki, que passaram nesta quinta pelo holandês Jean-Julien Rojer e pelo romeno Horia Tecau por 7/6 e 6/1.

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Na semifinal desta quinta, Melo e Kubot tiveram um início lento, tanto que perderam o saque logo no primeiro game. Mas eles devolveram a quebra de serviço e empataram a parcial em 3/3. Depois, converteram mais um break point, no décimo game, para fechar a parcial em 6/4.

O segundo set teve uma única quebra de serviço, no 11º game, favorável a Bopanna e Roger-Vasselin, que venceram a parcial por 7/5. A definição do duelo, então, ficou para o match tie-break, vencido por Melo e Kubot. Assim, eles se classificaram para a decisão do Torneio de Sydney, primeira competição que disputam na temporada 2018.

"Começamos o ano bem aqui, estamos na final. Foi um jogo duríssimo. Aproveitamos bem as oportunidades no primeiro set. Aí tivemos só uma, no segundo, mas eles jogaram bem, conseguiram converter e aproveitaram a chance que demos no final da série. O match tie-break acabou sendo decidido no detalhe, apesar da vantagem que tivemos de 9/4. Conseguimos manter a calma e fechar no 9/8, o que foi bastante importante para nós também, pois dá ainda mais confiança por termos saído de uma situação difícil", explicou Melo.

A quinta-feira também definiu os confrontos das semifinais da chave de simples do ATP 250 de Sydney. O italiano Fabio Fognnini vai enfrentar o russo Daniil Medvedev, enquanto o australiano Alex De Minaur terá pela frente o francês Benoit Paire.

O tenista Marcelo Melo viveu a melhor temporada de sua carreira neste ano. Entre os seis títulos e as 10 finais disputadas, ele realizou o sonho de se sagrar campeão de Wimbledon. Também voltou ao topo do ranking, tanto da lista individual quanto na de duplas da ATP, ao lado do polonês Lukasz Kubot. E, em meio a tantas conquistas, vive situação inédita fora das quadras: passou a ser reconhecido nas ruas.

"Isso ainda é um pouco novo para mim, aumentou mais depois de Wimbledon", revelou o duplista, em entrevista exclusiva ao Estado. "Até pessoas que não acompanham o tênis entendem a importância de ganhar este torneio e de ser o número 1 do mundo".

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Na entrevista abaixo, o mineiro revê a sua temporada, a primeira completa ao lado de Lukasz Kubot, e garante a motivação para evoluir dentro de quadra e seguir no topo, obtendo ainda mais conquistas.

Fora de quadra, ele disse ter ficado satisfeito com sua primeira participação no recém-formado Conselho Consultivo da Confederação Brasileira de Tênis (CBT). Os integrantes do órgão atuam de forma voluntária como conselheiros do presidente Rafael Westrupp. Rafael Kuerten, irmão de Guga, e outros dois empresários também fazem parte do Conselho.

No plano pessoal, o tenista que também é conhecido pelo apelido de "girafa", em razão dos seus 2,03 metros de altura, revelou os seus sonhos pessoais e disse que pretende ser pai no futuro porque quer ter "girafinhas".

Quais foram os momentos mais marcantes da temporada?

Foram a conquista de Wimbledon, claro, e também a nossa participação no Masters 1000 de Indian Wells. Perdemos na final, mas foi o torneio onde conseguimos equilibrar bem a dupla e jogamos em alto nível pela primeira vez. Foi o momento mais importante para a nossa dupla, foi o ponto de partida dos títulos que vieram depois.

O que mudou em sua vida após ganhar Wimbledon?

Mudaram algumas coisas fora de quadra, quanto ao reconhecimento dos próprios jogadores e também de pessoas que são de fora do mundo do tênis. Eu me tornei muito mais conhecido.

Está sendo reconhecido nas ruas?

Sim. Quando eu voltei de Wimbledon, fui aplaudido dentro do avião. Às vezes, eu estou andando na rua e alguém me reconhece. Num posto de gasolina, estes dias um frentista me abordou e disse "você é aquele tenista que é o número 1 do mundo, né?". E acontece fora do país também. Voltando de férias, um funcionário do aeroporto, em Mali, disse o meu nome: eu te conheço, você joga duplas. Depois de Wimbledon, isso aumentou muito. Geralmente recebo um retorno positivo, percebo que acabo trazendo alegrias para as pessoas que acompanham minhas partidas, minhas vitórias.

Após chegar ao topo, como manter a motivação?

Mantenho a motivação pensando sempre no que ainda preciso evoluir. Mas o principal é o gosto por jogar tênis. Independente do que já conquistei, tenho muito prazer em entrar em quadra, disputar um torneio, jogar uma final. É a minha vida inteira, sempre quis isso, desde criança. Isso acaba culminando em resultados e ranking, que são as consequências de toda essa paixão que tenho pelo tênis.

E o que você pode melhorar para 2018?

Um dos meus principais focos nos últimos anos é melhorar o saque e a devolução. Meu saque melhorou muito, especialmente em Wimbledon, quase não tive problemas. Na devolução, acho que posso ajudar muito mais o Lukasz hoje. Se for para escolher um, acho que, se eu conseguir ajudar mais nas devoluções, nosso time vai ficar ainda mais perigoso.

Quais são os planos para a próxima temporada?

Eu gostaria de ganhar mais um Grand Slam. O principal objetivo é continuar jogando em alto nível. Com isso, vamos conseguir conquistar outros títulos, talvez inéditos, de Masters, quem sabe o ATP Finals, no fim do ano.

Em relação a sua atuação fora de quadra, você já participou de alguma reunião do Conselho Consultivo da CBT?

Sim. Foi bem legal. Aconteceu em outubro, participei via videoconferência. Acho que a Confederação está sempre buscando fazer evoluir o tênis brasileiro. A reunião foi legal, coloquei pontos nos quais acho que poderíamos melhorar em todos os aspectos. Foi minha primeira reunião, tem muita coisa ainda para andar. Mas foi uma bela iniciativa da Confederação.

Nesta semana você reclamou das críticas que ex-tenistas fazem à CBT...

A minha mensagem é que devemos ficar todos unidos - jogadores, ex-atletas, treinadores, promotores dos torneios. Temos que buscar um caminho único, e não cada um buscar o seu caminho. Se a gente tiver união, o tênis vai evoluir muito mais rápido no Brasil, e vai seguir por um caminho muito melhor. Críticas construtivas são sempre bem-vindas. Só não gosto muito quando criticam demais, sem fatos, só por criticar, independente de quem foi como atleta ou de quem está jogando ainda.

Falando agora de sua vida pessoal, como você equilibra a saudade da família?

Este foi o ano em que eu fiquei mais longe de casa, com certeza, principalmente por causa dos resultados. Às vezes a gente volta mais cedo para casa porque não vai tão bem num torneio. Mas, como a gente jogou muito bem durante o ano inteiro, não conseguia voltar. Eu devo ter ficado em casa umas 10 semanas neste ano, no máximo. Não voltava para casa desde setembro.

Após conquistar Wimbledon, quais sonhos você têm na sua vida pessoal?

Dentro de quadra, quero conquistar mais títulos de Grand Slam e Masters 1000. E manter o mesmo nível que venho mantendo, a gente acaba tingindo recordes, feitos históricos e isso é muito bom para mim, para a minha família. Fora de quadra, quero constituir uma família, quero ter filhos. Por enquanto, isso ainda é um pouco difícil por eu viajar muito. Estou solteiro agora, mas espero ter uma família e ter umas "girafinhas".

Marcelo Melo está prestes a iniciar o último capítulo da melhor temporada de sua carreira. Embalado por seis troféus no ano, incluindo Wimbledon, o tenista número 1 do mundo nas duplas vai buscar o título inédito do ATP Finals, o torneio que reúne as oito melhores parcerias e os oito melhores tenistas de simples da temporada em Londres.

Em sua quinta participação na restrita competição, Melo espera coroar a grande temporada com o título que só ficou com o Brasil em 2000, quando Gustavo Kuerten foi campeão em simples - na época o torneio ainda se chamava Masters Cup. "Estamos indo muito bem até agora. Temos jogado no mais alto nível possível neste ano", disse Melo ao Estado.

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O forte rendimento em 2017 surpreende até o próprio tenista. Melo iniciou a parceria fixa com o polonês Lukasz Kubot no começo do ano e a dupla tropeçou em suas primeiras competições. A maior decepção aconteceu no Rio Open, quando foram eliminados logo no segundo jogo, diante da torcida brasileira.

As dificuldades foram superadas a partir de Miami, onde faturaram o primeiro dos três Masters 1000 que venceriam na temporada. Depois emplacaram conquistas tanto no saibro quanto na grama. "Eu não esperava estes resultados. Sabíamos que podíamos ir bem, mas nosso foco era mesmo encaixar a dupla e ganhar entrosamento", afirmou Melo, ainda surpreso com a rapidez dos resultados.

Para o brasileiro, o segredo do sucesso da dupla está na união dos estilos opostos em quadra. "Nós nos complementamos muito bem. Consigo fechar bem a rede. Lukasz é um excelente devolvedor. Ele tem vários recursos que se adicionam aos meus e os meus aos dele. Então nos tornamos uma dupla muito difícil de ser batida, principalmente mentalmente", analisou.

Como consequência, Melo alcançou o topo do ranking tanto individualmente quanto em dupla com Kubot. Por isso, eles entram como os principais favoritos no ATP Finals. O brasileiro e o polonês vão estrear nesta segunda-feira contra o espanhol Marcel Granollers e o croata Ivan Dodig. O brasileiro Bruno Soares está na mesma chave, garantindo um confronto brasileiro já na fase de grupos. Soares teve um ano mais discreto que Melo, mas não deixou de brilhar. Ao lado do escocês Jamie Murray, faturou três títulos e foi vice em outros três torneios.

Na disputa de simples, Roger Federer e Rafael Nadal são novamente os favoritos e farão um confronto da "velha guarda" contra os novatos. Serão três os estreantes: o alemão Alexander Zverev, o búlgaro Grigor Dimitrov e o norte-americano Jack Sock. O austríaco Dominic Thiem, o belga David Goffin e o croata Marin Cilic completam a lista dos oito melhores da temporada.

Em busca do recorde de sete títulos, Federer chega a Londres em melhores condições físicas. O suíço até deixou de disputar o Masters de Paris para estar 100% no Finals. Nadal, que nunca venceu a prestigiada competição, pulou o Torneio da Basileia e entrou em Paris, mas desistiu no meio do torneio em razão de dores no joelho. O estafe do espanhol, contudo, garante que já está recuperado do problema físico.

O primeiro a entrar em quadra será Federer, contra Sock, neste domingo, às 12 horas (horário de Brasília). Pelo mesmo Grupo Boris Becker, em homenagem ao ex-tenista alemão, jogarão Zverev e Cilic. A outra chave do torneio, denonimada Grupo Pete Sampras, estreará somente na segunda. Thiem e Dimitrov abrirão a disputa às 12h. Nadal enfrentará Goffin às 18hs.

Os dois melhores de cada chave vão avançar às semifinais, que serão disputadas no sábado. A grande decisão está marcada para domingo, dia 19.

Comprovando o grande momento que atravessam no circuito profissional do tênis, o brasileiro Marcelo Melo e o polonês Lukasz Kubot conquistaram neste domingo o título da chave de duplas do Masters 1000 de Paris. O troféu veio com uma vitória sobre o croata Ivan Dodig e o espanhol Marcel Granollers por 2 sets a 1, com parciais de 7/6 (7/3), 3/6 e 10/6, em 1h55min de confronto.

A parceria de melhor desempenho nesta temporada comemorou assim a sexta taça erguida em 2017, sendo a terceira de um Masters 1000 - as outras duas foram em Miami e Madri. Eles também se sagraram campeões em Hertogenbosch, na Holanda, em Halle, na Alemanha, e ainda faturaram o Grand Slam de Wimbledon.

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Assim, Melo e Kubot também partirão com favoritismo rumo ao título do ATP Finals, torneio que reúne os melhores tenistas da temporada a partir do próximo dia 12, em Londres. Antes disso, os dois também deverão ser confirmados nesta segunda-feira como novos líderes do ranking individual de duplistas da ATP.

Este foi o 28º título de duplas de Melo no circuito profissional. E esse troféu, alcançado na condição de segundo cabeça de chave em Paris ao lado de Kubot, veio de forma espetacular e com uma boa dose de sofrimento, pois eles chegaram a estar perdendo o match tie-break do terceiro set por 5/2, mas foram buscar uma forte reação e fizeram oito de nove pontos que disputaram na sequência para liquidar o duelo em 10/6.

Antes disso, os finalistas travaram um primeiro set bastante equilibrado, no qual nenhuma das duplas conseguiu conquistar quebras de saque e assim a disputa foi ao tie-break, no qual o brasileiro e o polonês foram melhores para fechar em 7/3.

Na segunda parcial, porém, Ivan Dodig e Marcel Granollers aproveitaram a única oportunidade de quebra de saque que tiveram, salvaram quatro break points e fecharam em 6/3 para empatar o jogo, antes de acabarem sucumbindo no match tie-break.

A decisão deste domingo em Paris também foi um "tira-teima" para os finalistas, pois cada uma das duplas havia conquistado uma vitória em dois confrontos realizados entre elas até então, todos neste ano. Primeiro Dodig e Granollers foram os responsáveis pela eliminação de Melo e Kubot nas oitavas de final do Aberto da Austrália, mas depois o brasileiro e o polonês deram o troco nas quartas de final do Masters 1000 de Madri, antes de agora triunfarem novamente sobre os rivais em Paris.

Melo também se sagrou campeão do Masters 1000 realizado na capital francesa pela segunda vez. Em 2015, ele também ficou com o título, mas atuando ao lado de Dodig, agora superado pelo ex-parceiro nesta decisão de 2017.

Marcelo Melo realizou neste sábado o sonho de conquistar Wimbledon. O novo número 1 do mundo e o polonês Lukasz Kubot levantaram o troféu das duplas masculinas do mais tradicional torneio de tênis do mundo ao vencerem na final o austríaco Oliver Marach e o croata Mate Pavic por 3 sets a 2, com parciais de 5/7, 7/5, 7/6 (7/2), 3/6 e 13/11, numa batalha de 4h39min.

Com a conquista, Melo encerrou um jejum de 50 anos sem títulos do Brasil na grama de Londres. Maria Esther Bueno foi a última tenista nacional a vencer Wimbledon, em 1966, justamente na chave de duplas. Desde então, os brasileiros só brilharam nas chaves juvenis.

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Trata-se do segundo título de Grand Slam de Melo, que foi campeão de Roland Garros em 2015. Em 2013, chegou à final em Londres, porém ficou com o vice-campeonato. É a segunda conquista também para Kubot, que venceu o Aberto da Austrália de 2014.

Neste sábado, os dois fizeram mais uma grande exibição, como fizeram desde o início do torneio. Kubot brilhou nas devoluções enquanto Melo mostrou força no saque. Foram 17 aces da dupla e 33 bolas vencedoras no total, contra 16 saques perfeitos e 32 bolas vencedoras dos rivais, o que comprova o equilíbrio do duelo.

COROAÇÃO - O sonhado troféu coroa a grande campanha de Melo em Wimbledon. Embalado por vitórias nos torneios preparatórios, o brasileiro e o polonês venceram quatro dos seis jogos em Londres em batalhas de cinco sets. A grande fase, desde o início do ano, garantiu a Melo o retorno ao topo do ranking já ao vencer o duelo na semifinal - foi número 1 pela primeira vez em 2015.

Com seu 27º título da carreira, e o 5º no ano, Melo confirma a aposta de mudar de parceiro no fim do ano passado. Após finalizar a dupla com o croata Ivan Dodig, com quem foi campeão em Paris, o mineiro apostou na regularidade de Kubot, que já era Top 10 e campeão no Aberto da Austrália.

A parceria precisou de seis torneios para engrenar. Eles sofreram derrotas em estreias e foram eliminados na segunda rodada do Rio Open, em fevereiro, para decepção da torcida. Melo deu declarações que sugeriam insatisfação com o novo parceiro, o que logo ele desmentiu.

Mas, a partir do Masters 1000 de Indian Wells, nos Estados Unidos, a dupla emplacou uma sequência de três finais, com dois títulos. Decepcionaram em Roland Garros, porém reagiram na grama. Venceram os dois torneios preparatórios que disputaram e chegaram em alto nível em Wimbledon. Na liderança do ranking de duplas desde maio, confirmaram agora a condição de melhores do mundo da atualidade.

O JOGO - Melo/Kubot e Marach/Pavic fizeram um duelo de alto nível no set inicial diante do teto da quadra central aberto, sem chuva - a final de simples feminina teve cobertura fechada, mais cedo. Com bons saques, as duplas fechavam seus games com tranquilidade e as trocas de bola eram poucas. As chances de quebra escassearam até o 11º game, quando o austríaco e o croata tiveram o primeiro break point do jogo. Eficientes, aproveitaram a chance, quebraram o saque da dupla do brasileiro e encaminharam a parcial.

Em desvantagem, Melo e Kubot cresceram em quadra no segundo set. Ligeiramente superiores na parcial, eles obtiveram a única quebra do set no 12º game. A quebra, o game e o set vieram com um lindo lob de Kubot, no fundo da quadra.

O terceiro set foi um dos mais equilibrados do confronto. Exibindo força nos saques, as duas duplas confirmaram seus games de serviço com facilidade, sem ceder qualquer chance de quebra aos rivais. No tie-break, Melo e Kubot foram melhores e viraram o placar da partida.

Na sequência, protagonizaram o set mais instável, com três quebras de saque. Marach e Pavic saíram na frente. Mas brasileiro e polonês logo devolveram a quebra. Os rivais, porém, voltaram a se impor no serviço da parceria do brasileiro e levaram o set, empatando novamente o jogo.

A quinta e decisiva parcial, sem tie-break, se alongou até o 24º game. O equilíbrio se sustentou no jogo apesar de eventuais vaciladas de cada dupla que geraram sete break points. Melo e Kubot tiveram chance preciosa para fechar o jogo no 12º game, com dois match points salvos pelos rivais.

Em outro momento tenso do set, a dupla do brasileiro teve 0/40, com três chances de quebra. Mas Kubot, no saque, evitou a quebra. O confronto seguiu parelho até o placar ficar em 11/11, quando a arbitragem decidiu interromper o duelo por 10 minutos para fechar o teto, por falta de iluminação natural.

A retomada da partida contou com apenas dois games. Melo sacou e confirmou seu game. E, na sequência, aproveitou a vacilada dos rivais, que cederam 0/40. Brasileiro e polonês precisaram de apenas um dos três match points para confirmar a grande conquista.

Após nova batalha de cinco sets, Marcelo Melo venceu mais uma nesta quinta-feira e avançou à final de Wimbledon pela segunda vez na carreira. De quebra, o brasileiro retornará ao topo do ranking individual de duplas da ATP, na próxima semana. Antes disso, ele e o polonês Lukasz Kubot terão o maior desafio da parceria neste sábado, na grande final do Grand Slam britânico.

"Fiquei muito feliz também com estas duas vitórias de hoje, mas ainda falta mais um jogo para chegar ao sonho, que é conquistar o título em Wimbledon", disse Melo, referindo-se ao triunfo e ao retorno ao topo do ranking. As conquistas vieram com o placar de 6/3, 6/7 (4/7), 6/2, 4/6 e 9/7 sobre o finlandês Henri Kontinen e o australiano John Peers, cabeças de chave número 1 do torneio.

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"Não dá nem para descrever a minha felicidade da vitória de hoje. Jogo duríssimo, dupla duríssima aqui em Wimbledon. Conseguimos manter, de novo, a calma. A gente estava na frente algumas vezes e conseguimos mais uma vez ganhar no quinto set, jogando muito bem, especialmente no final", comentou Melo. "Estamos muito bem tanto no físico quanto no mental e no final de um torneio, quando geralmente estamos mais cansados."

Na final deste sábado, Melo e Kubot terão pela frente o austríaco Oliver Marach e o croata Mate Pavic. Dupla cabeça de chave número 16, eles derrotaram Nikola Mektic/Franko Skugor também em uma batalha de cinco sets, com parciais de 4/6, 7/5, 7/6 (7/4), 3/6 e 17/15. O duelo de 4h35min, foi ainda mais longo que o do brasileiro, que durou 3h32min.

"Estamos muito focados nesse momento, vamos continuar seguindo passo a passo. Hoje foi um grande dia, mas agora é acalmar, aproveitar o dia de amanhã para dar uma tranquilizada e vir com tudo para a final porque precisamos imprimir nosso ritmo desde o começo", projetou Melo.

O instrumentista, cantor e compositor Dominguinhos é o homenageado do projeto Cantoria Agreste. O sanfoneiro, natural de Garanhuns, traduziu nos seus versos as melodias do Agreste pernambucano, misturou e formou gerações no tradicional ritmo nordestino. O projeto, formado pelos músicos Gennaro, João Neto, Marcelo Melo e Sérgio Andrade, chega ao Recife, em apresentação única, no dia 20 de julho, às 20h, no Teatro Santa Isabel.

No repertório, canções que fazem parte da trajetória do sanfoneiro como 'Eu só quero um xodó', 'Arrebol', 'Lamento Sertanejo' e 'Sanfona sentida'. O projeto tem a proposta de passar pelos lugares simbólicos da carreira do músico e transporta o espectador pelas mais variadas nuances de Dominguinhos. Os ingressos serão vendidos na bilheteria do teatro e custam R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia).

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Serviço

Cantoria Agreste

12 de julho, às 20h

Teatro de Santa Isabel - Praça da República, s/n - Santo Antônio

R$ 30 (meia) e R$ 60 (inteira)

Atuando ao lado de Lukasz Kubot, Marcelo Melo estreou com vitória nesta quinta-feira na chave de duplas do Masters 1000 de Roma e deu um primeiro passo para voltar a ser o líder do ranking individual de duplistas da ATP. Em jogo válido já pela segunda rodada, o brasileiro e o polonês venceram o romeno Florin Mergea e o paquistanês Aisam-Ul-Haq Qureshi por 2 sets a 0, com parciais de 6/2 e 6/3, e garantiram vaga nas quartas de final da importante competição realizada em quadras de saibro.

Cabeças de chave número 3 do torneio italiano que serve de preparação para Roland Garros, Grand Slam que começa na próxima segunda-feira, em Paris, Melo e Kubot se credenciaram para enfrentar na próxima fase o finlandês Henri Kontinen e o australiano John Peers, principais pré-classificados em Roma. Estes dois últimos também foram às quartas ao derrotarem nesta quinta o português João Sousa e o espanhol Fernando Verdasco por 2 sets a 0, com duplo 7/5.

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Para retornar à liderança do ranking individual de duplistas, Melo depende apenas de si, pois o título em Roma lhe assegura a volta ao topo, independentemente de outros resultados. Atual número 3 desta listagem, com 7.430 pontos, o brasileiro está justamente atrás de Kontinen e Peers, respectivos líder e vice-líder, com 7.810 e 7.580 pontos.

Desta forma, o duelo que o brasileiro e Kubot travarão contra o finlandês e o australiano, que valerá uma vaga nas semifinais, será decisivo para definir o líder do ranking individual de duplistas antes do início de Roland Garros.

Para avançar às quartas de final neste jogo em que estrearam já na segunda rodada em Roma por serem um dos principais cabeças de chave, Melo e o seu parceiro polonês exibiram eficiência diante de Mergea e Qureshi. Primeiro confirmaram todos os seus saques no primeiro set sem oferecer chance de quebra e ainda converteram dois de quatro break points para abrir a vantagem inicial de 6/2.

Já na segunda parcial, Melo e Kubot até tiveram o serviço quebrado por uma vez, mas aproveitaram três de cinco oportunidades de ganhar games no saque dos rivais para aplicar o 6/3 que liquidou a partida após 67 minutos.

ALGOZ DE MURRAY CAI - Depois de ter sido o surpreende algoz de Andy Murray, atual número 1 do mundo, na estreia do britânico em Roma, na última terça-feira, Fabio Fognini acabou sendo eliminado com facilidade pelo alemão Alexander Zverev, nesta quinta, nas oitavas de final da chave da chave de simples do Masters 1000 de Roma.

O italiano, 29º colocado da ATP, foi derrotado por duplo 6/3 pelo jovem alemão de 20 anos, que é um dos principais nomes da nova geração do tênis e ocupa a 17ª posição da ATP. Zverev triunfou em apenas 1h18min de duelo e assim avançou para enfrentar na próxima fase o canadense Milos Raonic, quinto cabeça de chave, que em outro duelo do dia arrasou o checo Tomas Berdych por 6/3 e 6/2.

Em outra partida já encerrada nesta quinta pela chave de simples, o croata Marin Cilic, sexto pré-classificado, também foi às quartas de final ao bater o belga David Goffin por 6/3 e 6/4. Desta forma, ele se classificou para encarar na próxima fase o ganhador da partida entre o suíço Stan Wawrinka e o norte-americano John Isner, também programada para esta quinta-feira.

Rafael Nadal começou com mais sofrimento do que se supunha a busca pelo seu décimo título do Masters 1000 de Montecarlo, disputado em quadras de saibro. Nesta quarta-feira (19), após um início de jogo fácil, o número 7 do mundo perdeu um set, mas conseguiu se garantir nas oitavas de final.

Nadal precisou de 2 horas e 18 minutos para derrotar o britânico Kyle Edmund, o 45º colocado no ranking da ATP, por 2 a 1, com parciais de 6/0, 5/7 e 6/3, em um duelo inédito, o que agora o levará a enfrentar o alemão Alexander Zverev, número 20 do mundo, que fez 6/0 e 6/4 no espanhol Feliciano Lopez. Nadal venceu os dois jogos anteriores com o jovem talento, de 19 anos.

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O início da partida com Edmund não indicava que Nadal teria qualquer dificuldade. Afinal, o espanhol dominou o primeiro set e aplicou um "pneu", tendo cometido apenas três erros não-forçados, sem dar qualquer chance ao adversário.

Só que Nadal não manteve o mesmo ritmo no segundo set. O espanhol até conseguiu a primeira quebra de serviço da parcial, no terceiro game, mas depois teve problemas no seu saque, tanto que o perdeu três vezes, uma a mais do que Edmund, sendo batido por 7/5, em um set em que Nadal só venceu 18 dos 35 pontos disputados no seu serviço.

No terceiro set, Nadal oscilou novamente. Ele conseguiu quebra de saque no quinto game, mas perdeu o seu serviço na sequência. Depois, porém, venceu três games seguidos, com break points convertidos no sétimo e nono, para assegurar a vitória.

Também nesta terça, o francês Lucas Pouille, número 17 do mundo, fez 6/2 e 6/4 no italiano Paolo Lorenzi e agora vai duelar nas oitavas de final com o compatriota Adrian Mannarino.

DUPLAS - Pela chave de duplas do Masters 1000 de Montecarlo, Marcelo Melo estreou com vitória e avançou às quartas de final. Campeões em Miami, o brasileiro e o polonês Lukasz Kubot derrotaram os alemães Alexander e Mischa Zverev por 2 sets a 1, com parciais de 6/1, 6/7 (4/7) e 14/12, em 1 hora e 29 minutos.

A parceira do brasileiro Marcelo Melo com o polonês Lukasz Kubot, iniciada de forma oficial nesta temporada, já tem rendido bons frutos no circuito profissional. Neste sábado, os dois tenistas conquistaram o título do Masters 1000 de Miami, nos Estados Unidos - o primeira da dupla -, com a tranquila vitória sobre os locais Jack Sock e Nicholas Monroe por 2 sets a 0, com parciais de 7/5 e 6/3.

Há duas semanas, Marcelo Melo e Lukasz Kubot já tinham mostrado um bom tênis ao pararem nas semifinais do Masters 1000 de Indian Wells, também em solo norte-americano. Assim, nada mais natural que a ascensão no ranking de duplas desta temporada. Na lista a ser atualizada nesta segunda-feira, os dois assumirão o segundo lugar com 1.960 pontos, só atrás dos 2.450 do finlandês Henri Kontinen e do australiano John Peers, que foram campeões no Aberto da Austrália.

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Já no ranking individual de duplas, Marcelo Melo subirá para o sexto lugar e ficará mais perto até do líder Kontinen. Este foi seu primeiro título em Miami e o sexto de Masters 1000 - os outros foram em Xangai (dois), Cincinnati, Paris e Canadá. No geral, tem agora 23 títulos de ATP, apenas um a menos que o compatriota Bruno Soares.

Marcelo Melo e Lukasz Kubot levaram a melhor em um disputado primeiro set. Com uma margem de erro baixa e confirmando seus serviços, as duplas adiaram a definição da parcial para os últimos games. Tentando evitar o tie-break, o brasileiro e o polonês aproveitaram o break point que tiveram para fechar em 7/5 e abrir vantagem na decisão.

Já no segundo set, Marcelo Melo e Lukasz Kubot mostraram que a parcial anterior foi importante para a dupla adquirir confiança e se soltar mais na quadra. Agressivos, os dois deram ainda menos chances para os rivais norte-americanos, que pouco puderam fazer a acabaram sendo superados por 6/3.

Novak Djokovic e Juan Martin del Potro fizeram mais um grande duelo na noite da quarta-feira, sendo que dessa vez quem se deu melhor foi o sérvio, se vingando da derrota na sua estreia nos Jogos Olímpicos do Rio e se classificando às quartas de final do Torneio de Acapulco, ATP 500 disputado em quadras duras no México.

De virada, o número 2 do mundo superou o 32º colocado no ranking por 2 sets a 1, com parciais de 4/6, 6/4 e 6/4, em 2 horas e 38 minutos. Assim, além de avançar no evento mexicano, Djokovic abriu 12 a 4 no confronto direto com Del Potro e agora vai duelar com o australiano Nick Kyrgios por uma vaga nas semifinais em Acapulco.

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Del Potro esteve próximo da vitória no terceiro set, quando converteu um break point e abriu 4/3, mas depois Djokovic venceu três games consecutivos para fechar a parcial decisiva em 6/4 e o jogo em 2 sets a 1.

Já o austríaco Dominic Thiem também está garantido nas quartas de final em Acapulco. Campeão do Rio Open no último fim de semana, o número 9 do mundo manteve o embalo e superou na noite de quarta o francês Adrian Mannarino, 65º colocado no ranking, por 2 sets a 0, com parciais de 7/5 e 6/3. Seu próximo rival vai ser o norte-americano Steve Johnson.

Os outros dois duelos das quartas de final da chave de simples do Torneio de Acapulco já estavam definidos e serão: Steve Johnson (Estados Unidos) x Marin Cilic (Croácia) e Yoshihito Nishioka (Japão) x Rafael Nadal (Espanha).

MARCELO MELO É ELIMINADO - O brasileiro Marcelo Melo segue sem conseguir emplacar grandes resultados na temporada 2017. Na noite de quarta, o mineiro e o polonês Lukasz Kubot perderam na estreia no Torneio de Acapulco para o mexicano Santiago Gonzalez e o espanhol David Marrero por 7/6 (7/3) e 6/3.

Pela primeira vez sem contar com uma grande estrela do circuito, o Rio Open tem seu início nesta segunda-feira (20), no Jockey Club Brasileiro, apostando no japonês Kei Nishikori e nos duplistas do Brasil, Bruno Soares e Marcelo Melo jogando com seus respectivos parceiros, para manter a atenção do mundo do tênis que se acostumou a ver o espanhol Rafael Nadal deslizando no saibro da competição de nível ATP 500 em suas três primeiras edições.

Nadal se tornou o carro-chefe da competição ao estrelar e vencer a primeira edição do Rio Open, em 2014. Nos dois anos seguintes, foi eliminado nas semifinais. Desta vez, o dono de nove títulos de Roland Garros optou pelos torneios de quadra dura, como Roterdã. Mas acabou ficando de fora da competição na Holanda por desgaste físico após a épica final do Aberto da Austrália contra o suíço Roger Federer.

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Para compensar a ausência do espanhol, a organização se esforçou para trazer outros tenistas Top 10 e teve sucesso com Kei Nishikori e o austríaco Dominic Thiem. Atual número 5 do mundo, o japonês foi vice-campeão do US Open de 2014 e vem surpreendendo os grandes do tênis desde então. Com 23 anos, Thiem é uma das promessas do circuito profissional. Em 2016, faturou quatro títulos e subiu para o 7.º lugar do ranking - é o 8.º no momento.

"Nós acreditamos na renovação", afirmou o diretor do torneio, Luiz Fernando Carvalho, que diz ter negociado com todos os tenistas do Top 10 do ranking da ATP. O maior obstáculo para trazer atletas do primeiro escalão foi o piso do Rio Open. A maior parte dos tenistas mira as competições de superfície dura nesta época da temporada, visando os Masters 1000 de Indian Wells e Miami, nos Estados Unidos. Por isso a organização do Rio Open cogita mudar o local de competição para o Centro de Tênis do Parque Olímpico, de quadra dura.

Enquanto isso não acontece, os organizadores também apostam as suas fichas em atletas com bom histórico no saibro, caso do espanhol David Ferrer, campeão do Rio Open em 2015, e do uruguaio Pablo Cuevas, atual vencedor no Jockey Club Brasileiro. "Tenho boas recordações do torneio", disse Ferrer, que busca no Rio a sua 700.ª vitória no circuito profissional.

Os brasileiros, sem maior brilho desde a criação do torneio, correm por fora na chave de simples. Thomaz Bellucci, atual número 1 do País e 75.º do mundo, só se destacou na primeira edição, quando foi até as quartas de final. Nas últimas duas temporadas caiu logo na estreia no Rio.

Dos outros brasileiros com vaga direta na chave principal, Rogério Dutra Silva competirá pela primeira vez na chave, João Souza, o Feijão, parou nas quartas em 2015. Thiago Monteiro, que chegou a ocupar o posto de número 1 do Brasil no início do mês, é a maior esperança por viver melhor momento na carreira. No ano passado, o tenista de 22 anos surpreendeu ao despachar logo na estreia o experiente francês Jo-Wilfried Tsonga.

A maior aposta da torcida da casa será mesmo nas duplas. Não por acaso. Bruno Soares e Marcelo Melo estão no Top 10 e conquistaram títulos de Grand Slam nos últimos dois anos. No Rio, jogarão com suas novas duplas pela primeira vez no Brasil. Soares atua ao lado do escocês Jamie Murray desde o ano passado, enquanto que Melo passou a jogar com o polonês Lukasz Kubot nesta temporada.

Ainda sem brilhar neste ano, Bruno Soares chegou com antecedência ao Rio para facilitar a adaptação ao saibro, depois de uma sequência de jogos em quadra dura. "Fizemos questão de chegar bem antes para treinar e adaptar, porque a última vez que jogamos no saibro foi em Paris e a gente leva um tempinho para adaptar", afirmou o atual número 7 do mundo nas duplas.

Soares e Melo só terão a oportunidade de jogar diante do público na quadra central do Rio Open se chegarem à final. Antes disso, terão que se contentar com a quadra 1, o que é uma antiga reclamação dos duplistas em geral, que já pediram uma programação com jogos em parceria na maior quadra montada no Jockey Club.

Ao contrário dos anos anteriores, o Rio Open não contará com um torneio da WTA na sua programação geral. Os direitos da competição foram cedidos provisoriamente para Budapeste, na Hungria, por decisão da IMM, organizadora do Rio Open. Segundo a empresa, a chave masculina tem maior apelo, enquanto que a feminina sofria com a concorrência de torneios maiores.

A participação de tenistas brasileiros no Aberto da Austrália acabou nesta segunda-feira (23). Marcelo Melo e Marcelo Demoliner, ambos na chave de duplas masculinas, e Bruno Soares, na chave de duplas mistas, foram eliminados na fase de oitavas de final. Antes, em simples, Thomaz Bellucci, Thiago Monteiro e Rogério Dutra Silva já haviam sido derrotados na chave principal em Melbourne.

O primeiro a se despedir foi Marcelo Melo. E ele perdeu justamente para o seu antigo parceiro, o croata Ivan Dodig. No primeiro reencontro dos dois, o tenista da Croácia e o espanhol Marcel Granollers venceram o brasileiro e o polonês Lukasz Kubot por 2 sets a 0 - com parciais de 7/6 (7/5) e 7/6 (7/5).

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Nas quartas de final, Dodig e Granollers terão um páreo bem complicado pela frente, pois enfrentarão os irmãos gêmeos norte-americanos Bob e Mike Bryan, cabeças de chave número 3, que bateram o compatriota Brian Baker e o croata Nikola Metkic também por 2 sets a 0 - parciais de 6/3 e 7/6 (13/11).

O mesmo destino teve Marcelo Demoliner. Ao lado do neozelandês Marcus Daniell, ele foi eliminado pelos australianos Chris Guccione e Sam Groth, que venceram por 2 sets a 0 - com parciais de 7/6 (11/9) e 6/3, em 1 hora e 18 minutos de jogo.

Em quadra, Demoliner e Daniell conseguiram jogar de igual para igual apenas no primeiro set. Sem qualquer quebra de saque, a parcial foi para o tie-break e nele cada dupla teve chances para vencer. No final, na sua quarta oportunidade, melhor para os australianos. Já o segundo set foi definido ainda nos primeiros games, quando Guccione e Groth conseguiram a quebra no segundo e administraram a vantagem até o fim.

O último brasileiro a cair foi Bruno Soares, mas o mineiro nem chegou a entrar em quadra. Com fortes dores nas costas - um problema em um dos discos da coluna, que não é grave -, teve que desistir da competição na chave de duplas mistas, onde fazia parceria com a checa Keterina Siniakova e defendia o título conquistado no ano passado.

Com a desistência dos cabeças de chave número 6, quem se deu bem foi Chris Guccione e a ucraniana Elina Svitolina. Os dois ganharam a vaga nas quartas de final e agora esperam os vencedores do confronto que tem de um lado os norte-americanos Bob Bryan e Bethanie Mattek-Sands e do outro a chinesa Yifan Xu e o francês Fabrice Martin.

Marcelo Melo não abriu como gostaria a sua temporada. Atuando ao lado do polonês Lukasz Kubot, seu novo parceiro no circuito profissional, o tenista brasileiro foi eliminado pelos colombianos Juan Sebastian Cabal e Robert Farah na estreia da chave de duplas do Torneio de Sydney, nesta terça-feira (10).

Cabeças de chave número 3 da competição preparatória para o Aberto da Austrália, Grand Slam que começa na próxima segunda-feira, Melo e Kubot foram derrotados por 2 sets a 1, com parciais de 7/6 (7/3), 4/6 e 10/5.

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Assim, a parceria sul-americana avançou à segunda rodada e se credenciou para enfrentar nas quartas de final do torneio australiano os sérvios Viktor Troicki e Nenad Zimonjic, que em outro confronto desta terça derrotaram o polonês Mariusz Fyrstenberg e o eslovaco Martin Klizan por 2 sets a 0, com 6/3 e 6/4.

No duelo diante de Cabal e Farah, Melo e Kubot confirmaram todos os seus saques no primeiro set, assim como os seus adversários, fato que forçou o tie-break, no qual os colombianos foram melhores e fecharam em 7/3.

Já no segundo set, o brasileiro e o polonês chegaram a ter o saque quebrado por uma vez, mas converteram dois de três break points para fazer 6/4 e empatar o duelo. No match tie-break, porém, Cabal e Farah voltaram a ser mais eficientes e liquidaram o confronto em 10/5.

SIMPLES - Seis jogos foram disputados nesta terça-feira pela chave de simples do Torneio de Sydney. Em dois deles, o luxemburguês Gilles Muller e o espanhol Marcel Granollers confirmaram a condição de respectivos sexto e oitavo cabeças de chave em suas estreias. O primeiro deles passou pelo ucraniano Alexandr Dolgopolov por 2 sets a 1, de virada, com 3/6, 6/3 e 7/5. Já Granollers derrotou o colombiano Santiago Giraldo, também de virada, com 6/7 (5/7), 7/5 e 6/3.

Entre eles, Granollers se credenciou para enfrentar o britânico Daniel Evans, algoz do brasileiro Thiago Monteiro na primeira rodada, na última segunda-feira.

Já o eslovaco Martin Klizan não conseguiu justificar a condição de sétimo pré-classificado em Sydney ao cair na estreia diante do russo Andrey Kuznetsov. Ele abandonou o jogo quando perdia o terceiro set por 3/0, por motivo de lesão, após ter vencido a primeira parcial por 6/2 e sido derrotado na segunda por 6/1.

Os australianos Jordan Thompson e Alex De Minaur, além do alemão Mischa Zverev, foram outros dois tenistas que estrearam com vitória na chave de simples nesta terça. Zverev, por sua vez, foi o algoz do veterano espanhol Nicolas Almagro ao vencer por 6/4 e 6/2.

AUCKLAND - Se Melo caiu na estreia em Sydney, o brasileiro Marcelo Demoliner abriu com vitória a sua campanha na chave de duplas do Torneio de Auckland, outro ATP 250 preparatório para o Aberto da Austrália. Ele e o australiano Marcus Daniell superaram o português João Sousa e o argentino Guillermo Duran por duplo 6/4.

Assim, Demoliner e Daniell propiciaram a possibilidade de um duelo brasileiro na segunda rodada na Nova Zelândia, pois eles terão pela frente os vencedores do confronto entre a parceria formada por André Sá e o indiano Leander Paes e a dupla cabeça de chave número 1, firmada pelo filipino Treat Huey e o bielo-russo Max Mirnyi.

Já a chave de simples em Auckland contou com seis jogos nesta terça. Em um deles, João Sousa, superado na estreia de duplas, abriu campanha surpreendendo o espanhol Albert Ramos, quinto cabeça de chave, com parciais de 6/1 e 7/5.

Já o experiente cipriota Marcos Baghdatis fez valer a condição de oitavo pré-classificado na estreia ao bater o francês Adrian Mannarino por duplo 6/4. O taiwanês Yen-Hsun Lu, o britânico Brydan Klein e o norte-americano Ryan Harrison foram os outros tenistas que estrearam com vitória nesta terça na Nova Zelândia.

O brasileiro Marcelo Melo foi o responsável por abrir a disputa do ATP Finals em Londres, neste domingo. No torneio que marca a despedida de sua parceria com o croata Ivan Dodig, no entanto, ele decepcionou. A dupla foi facilmente derrotada pelos irmãos norte-americanos Bob e Mike Bryan por 2 sets a 0, com direito a "pneu" e parciais de 7/6 (7/3) e 6/0.

Com a derrota, Melo e Dodig começaram mal o torneio que reúne as oito melhores duplas da temporada e é disputada em sistema de chaves. Eles largam atrás no Grupo Edberg/Jarryd, que, além dos irmãos Bryan, conta contra com o brasileiro Bruno Soares, ao lado do britânico Jamie Murray, e o bielo-russo Max Mirnyi atuando com o filipino Treat Huey.

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A competição em Londres marca a despedida da dupla formado por Melo e Dodig, uma vez que o brasileiro já anunciou que em 2017 terá o polonês Lukasz Kubot como parceiro. Foi ao lado do croata que ele chegou à liderança do ranking mundial, repetiu o feito em 2016, mas viu a metade final de temporada decepcionar.

Neste domingo, Melo e Dodig até começaram melhor e levaram a disputa do primeiro set em igualdade até o tie-break, no qual falou mais alto a experiência dos irmão Bryan. Na segunda parcial, os embalados norte-americanos não deram espaços para os adversários, confirmaram três quebras na sequência e garantiram a vitória.

Depois de Melo e Dodig, a tarde deste domingo marcará a estreia de outro brasileiro no ATP Finals: Bruno Soares, que ao lado de Jamie Murray encara Mirnyi e Huey. Os dois melhores colocados de cada chave avançam às semifinais do último torneio oficial da ATP na temporada.

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