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O ladrão de cinco obras-primas da pintura em 2010 no Museu de Arte Modena de Paris, um dos mais espetaculares dos últimos anos, foi condenado nesta segunda-feira (20) a oito anos de prisão. As obras roubadas, de Picasso, Matisse, Modigliani, Braque e Leger, estimadas em 100 milhões de euros, continuam desaparecidas.

Vjeran Tomic, apelidado de "homem-aranha" por sua habilidade em roubar de andares elevados dos melhores bairros de Paris jóias e obras de arte, tinha quinze condenações como antecedentes. Foi detido em 2011. Sem hesitar muito, confessou o roubo do museu, mas nunca forneceu os nomes das pessoas que o encomendaram. Outros dois homens, acusados de acobertá-lo, também foram condenados a penas de prisão de entre seis e sete anos.

Além disso, por terem roubado estes tesouros da humanidade, os três foram condenados a pagar uma multa de 104 milhões de euros à prefeitura de Paris, dona das pinturas.

Uma pintura a óleo do francês Henri Matisse, "Deux femmes dans la verdure avec un chien", de 1938, foi leiloada nesta terça-feira à noite em Mônaco por 4,2 milhões de euros.

"É um resultado muito bom para uma obra que não é muito grande (55X46 cm)", disse Chantal Beauvois, administradora do Hotel de Vendas de Monte Carlo.

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"Se explica pelo fato de que o óleo, procedente de uma coleção privada, nunca passou por um leilão", completou.

"As pessoas gostam de comprar coisas desconhecidas para o mercado".

O comprador, um empresário francês que não estava presente, superou uma galeria suíça de arte.

"Les promeneurs du dimanche", um óleo de Douanier Rousseau, foi vendido por 114.000 euros no mesmo evento, enquanto uma obra de Modigliani, "Cariátide azul", foi leiloada por 210.000 euros.

Obras-primas de Leonardo da Vinci, Vincent Van Gogh, Claude Monet, Henri Matisse e Andy Warhol figuram entre os 300 trabalhos que serão emprestados por museus franceses para a abertura do Louvre de Abu Dhabi, anunciou neste domingo o emirado.

O comunicado que revela estes empréstimos excepcionais não informa a data de inauguração do museu construído pelo arquiteto francês Jean Nouvel, mas dezembro de 2015 continua sendo o objetivo das autoridades, segundo fontes francesas.

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No total, 300 obras "procedentes dos maiores estabelecimentos franceses serão apresentadas junto à coleção do museu durante o ano de abertura", indicou o emirado.

Entre as obras emprestadas figuram "La Belle Ferronière", de Da Vinci, "Apollo del Belvedere", de Francesco Primaticcio, "Bonaparte cruzando os Alpes", de Jacques-Louis David, e "O tocador de pífaro", de Edouard Manet.

Também se destacam nesta lista um famoso "Autorretrato" de Vincent Van Gogh, "Natureza morta com magnólia" de Henri Matisse, e "Grande cadeira elétrica", de Andy Warhol, entre outros.

Paris e Abu Dhabi assinaram em 2007 um acordo sem precedentes de uma duração de 30 anos sobre a concepção e a colocação em funcionamento do Louvre nos Emirados.

Este acordo intergovernamental está avaliado em um bilhão de euros, aos quais se somam 500 milhões de euros que representam o custo da construção do museu.

Este projeto sofreu atrasos e foi submetido a uma auditoria em Abu Dhabi, enquanto informações publicadas na imprensa francesa apontavam no ano passado erros na gestão inicial do projeto na França, assim como desvios financeiros.

Como uma espécie de enquadramento fotográfico, Cristiane Mohallem criou uma série de pinturas em grande escala nas quais deu ênfase apenas à representação de mãos. "Não interpreto o porquê, vou pela emoção", diz a pintora, que sempre se interessou pela figura do corpo humano como tema de suas obras. Psicóloga por formação, a paulistana de 38 anos não imaginava que poderia se tornar um dia uma artista. "Faz quatro anos que pinto diariamente", conta. Cristiane Mohallem se prepara agora para inaugurar no sábado (23), no espaço Contraponto, sua segunda exposição individual em menos de um ano, Entre Mãos: Pinturas, com suas mais recentes telas.

É a primeira vez que a artista experimenta a grande escala, "questão contemporânea", ela define, criando obras a óleo com formato de 1,8 m x 1,60 m. "Virou uma série, em que as pinturas, juntas, causam um impacto maior", descreve a artista. "Seis mãos grandes é quase como um trabalho só, como subverter algo", completa. Cristiane Mohallem também exibe desenhos a carvão, de 60 cm x 60 cm, que formam duplas e têm a mão como imagem. "Sempre desenhei muito as mãos em meus cadernos de anotação", lembra. A figura de suas obras é feita por meio da observação ou baseada em fotografias, ela afirma.

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Há um caráter gestual nas pinturas de Cristiane Mohallem, uma espessura da matéria refletida em camadas de tinta a óleo. A abstração não lhe interessa - "com o abstrato, parece que fico sem objetivo", diz -, mas explorar questões do próprio campo pictórico como cor, espaço, gesto e figuração. Inevitável pensarmos na pintura de Lucian Freud quando vemos a obra de Cristiane - ela mesma indica que o britânico é uma influência, assim como as obras de Matisse, Edward Hopper, Philip Guston, Joan Mitchell e Richard Diebenkorn (este último, especificamente, em telas de uma série anterior da paulistana, Céus, de 2011). O artista Sergio Fingermann, que coordena o Contraponto, afirma que Cristiane tem "muita potência, muita intensidade no início de um projeto poético pessoal". Ele convidou a artista, que é representada pelo DConcept Escritório de Arte (onde realizou sua primeira individual, no ano passado), a expor Entre Mãos no espaço da Vila Madalena, zona oeste de São Paulo.

Serviço

Entre Mãos, de Cristiane Mohallem

Até 15 de março

Contraponto (Rua Medeiros de Albuquerque, 55 Vila Madalena - São Paulo)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um quadro do pintor francês Henri Matisse roubado há 25 anos do Museu de Arte Moderna de Estocolmo reapareceu no Reino Unido, onde um marchand esperava vendê-lo em nome de um cliente polonês.

"Le Jardin", um óleo de 1920 avaliado em 760 mil euros foi localizado quando o marchand Charles Roberts consultou a base de dados mundial sobre arte roubada, uma prática habitual antes de se vender um quadro de procedência ignorada.

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A equipe do Art Loss Register rapidamente identificou a obra como roubada de um museu sueco em 11 de maio de 1987.

Roberts, que dirige a galeria Charles Fine Art, em Essex, na região de Londres, revelou que o cliente polonês possuía o quadro desde os anos 90, após comprá-lo de "boa fé".

"Realmente, não esperava que fosse roubado. É uma surpresa", explicou Roberts à AFP. "Teria sido um bom negócio para todos, mas não deu. Quando me informaram a situação apenas poderia devolvê-lo".

A obra foi entregue ao especialista Christopher Marinello, que devolverá o quadro ao Museu de Arte Moderna de Estocolmo.

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