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Nesta quarta-feira (7), o novo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro Neto assume nova pasta. A transmissão de cargo será realizada no auditório do Banco Central, em Brasília. O Ato será realizado às 15h e a expectativa é que lideranças de vários setores do Brasil estejam presentes, como ministros, governadores, embaixadores, prefeitos, deputados, senadores, empresários e lideranças sindicais.

“A agenda do ministério é uma agenda de crescimento e de desenvolvimento. O Ministério do Desenvolvimento joga no ataque, é ponta de lança, não joga na defesa”, afirma o novo ministro, que já assumiu o cargo no dia 1º. “A exportação é uma oportunidade para a economia, é uma janela, porque se nós vamos ter menor crescimento no Brasil, nós temos que ser sócios do crescimento dos países que têm maior potencial neste momento. E como é que fazemos isto? Exportando para eles. Então eu acho que nós precisamos ter um olhar sobre estes mercados”, defende Armando, segundo informações da assessoria de imprensa.

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Entre os principais desafios do novo ministro, estão: aumentar a competitividade da economia brasileira, estimulando a modernização e o fortalecimento da indústria, e ampliar as oportunidades de exportação dos produtos nacionais. Quem se despede do cargo é o ex-ministro Mauro Borges. Durante a cerimônia, haverá discurso de Armando e do antecessor da pasta.   

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Mauro Borges, informou, nesta quarta-feira (12), que encaminhou desde essa terça-feira (11) a carta colocando seu cargo à disposição da presidenta Dilma Rousseff.  A ministra da Cultura, Marta Suplicy, entregou comunicado igual nesta terça-feira e o ministro do Trabalho, Manoel Dias, informou que fará o mesmo na próxima terça (18).

De acordo com Borges, é "absolutamente salutar" deixar a presidenta à vontade para montar o ministério para o segundo mandato. "É parte da democracia e eu considero isso altamente positivo", comentou. Ele sinalizou ainda que deve voltar a ser professor na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). "O leito natural do meu retorno é a UFMG. É claro que eu estou à disposição do país", disse.

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O ministro também negou que haja prazo para os ministros encaminharem cartas ao Planalto. Segundo ele, o que existe é uma "visão geral" de que o momento é oportuno. "Evidentemente nós nos falamos. Existe uma comunicação entre os ministros, com o próprio ministro (Aloizio) Mercadante, que é o coordenador, chefe da Casa Civil. Mas esse é um procedimento absolutamente natural", declarou.

 

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Mauro Borges, afirmou que o governo tem dificuldade para dar previsibilidade no âmbito da política macroeconômica e disse que, muitas vezes, se trata de um processo de tentativa e erro.

"O que é criticado é a previsibilidade da política macroeconômica, que o governo muitas vezes tem dificuldade de entregar. Muitas vezes é processo de tentativa e erro", afirmou o ministro, que participa do 'Seminário Internacional: Indústria para quê? Temas, perspectivas, instituições e políticas', organizado pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI).

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"Para política macroeconômica, nós não temos bolinha de cristal", disse. "Como economista, eu gostaria de desafiar qualquer especialista que acha que temos um manual a ser seguido na política econômica. Ela tem inclusive elementos de sorte". Ele argumentou que, uma política com mesmo desenho, pode ser bem ou malsucedida, a depender do momento em que for tomada.

Em seu discurso, o ministro procurou diferenciar as políticas industrial e macroeconômica. "A política industrial é estruturante e de longo prazo. Não é possível cobrar resultados de curto prazo da política industrial, ao contrário da macroeconômica, que é de curto prazo", disse.

No evento, que celebra dez anos da criação da ABDI, Mauro Borges defendeu as ações dos governos Lula e Dilma. "Se você tem um governo que não acredita em política industrial, você não terá isso pelas forças de mercado", disse. "Sabemos que política de fomento industrial e tecnológico não se faz da noite para o dia. Dez anos é um período relativamente pequeno para colhermos resultados dessas políticas".

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Mauro Borges, disse nesta quinta-feira, 30, acreditar que os ajustes macroeconômicos que a presidente Dilma Rousseff está fazendo serão fundamentais para a retomada da economia em 2015 e, consequentemente, do mercado automotivo. Segundo ele, os ajustes vão viabilizar um crescimento econômico equilibrado, "que é o que essa indústria necessita".

"O mercado brasileiro é promissor. Hoje somos o 7º maior produtor e o 5º maior mercado do mundo. Temos de progredir nas duas coisas. Fazendo os ajustes macroeconômicos, teremos uma retomada da economia em 2015, nesse sentido essa perspectiva é fundamental para a retomada do mercado automotivo, fortemente atingido esse ano", afirmou durante discurso na abertura do Salão do Automóvel de São Paulo.

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Borges afirmou que a magnitude do evento depõe a favor da evolução da indústria automotiva brasileira. "Todos os grandes players que competem mundialmente estão aqui. Isso é extremamente importante", destacou. Segundo ele, o setor evoluiu porque o setor e o governo "deram as mãos" para o desenvolvimento produtivo e tecnológico da indústria automotiva. "O Inovar auto foi um grande passo a frente nessa evolução", afirmou.

O plano de modernização do parque fabril brasileiro está prestes a sair, segundo o ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Mauro Borges. "Está para sair, mas a presidente Dilma (Rousseff) não vai divulgar nesse período eleitoral. Faz parte da política industrial mais ofensiva." Segundo Borges, a proposta já está elaborada e pretende reduzir de 17 anos para sete a oito anos a idade média das máquinas e equipamentos da indústria brasileira.

O ministro disse que o plano faz parte do pacote de medidas de incentivo para a indústria e abrange o desejo do setor de papel e celulose de desoneração tributária dos investimentos. Hoje, o presidente do conselho deliberativo da Ibá (Indústria Brasileira de Árvores), Carlos Aguiar, disse que esse é um dos objetivos da indústria para melhorar a competitividade e revelou, mais cedo, que a associação já teve uma reunião com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, há 15 dias para tratar o assunto.

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Entre outras medidas já anunciadas para a indústria está a desoneração permanente da folha de pagamento e a ampliação do programa Reintegra - programa que devolve às empresas exportadoras porcentual do valor exportado na forma de créditos tributários.

O Ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Mauro Borges, afirmou nesta quinta-feira, 7, que não é "absurdo" estimar que o País poderá dobrar seu volume de comércio exterior nos próximos dez anos. Para uma plateia de empresários céticos, em Encontro Nacional de Comércio Exterior (Enaex), promovido pela Associação Brasileira de Comércio Exterior (AEB), o ministro defendeu metas "ousadas" e a capacidade de o País atingir o volume de US$ 1 trilhão em volume exportado na próxima década. Segundo ele, o multilateralismo no comércio exterior é a "grande opção estratégica" para o País.

"Se falássemos na década de 2000 que a meta seria triplicar, ninguém acreditaria. É importante ter metas ousadas. Olhando a nossa historia, uma economia fechada, chegar a um comércio de US$ 500 bilhões é um marco. Em pouco mais de dez anos aumentamos três vezes o volume de comércio exterior. Se tivermos nos próximos dez anos uma meta de dobrar, não é absurdo", defendeu.

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Segundo o ministro, para alcançar a meta "ousada" é preciso ter uma estratégia comercial "precisa". "Se for equivocada ou fora de foco, não vamos atingir esse objetivo", completou.

Para Borges, essa estratégia passa pelo multilateralismo. "A opção pelo multilateralismo tem uma razão de ser. Temos interesses econômicos concretos que mostram que ela é a grande opção estratégica, não é uma teimosia do governo brasileiro forçar o multilateralismo", pontuou.

Ele citou os esforços do País para formalizar um acordo comercial com a União Europeia. Borges também destacou a elaboração de acordos de cooperação técnica com os Estados Unidos e a ampliação da parceria com a China.

Banco do Brics

A estratégia multilateral do governo brasileiro para o comércio exterior passa pelos negócios de infraestrutura na África e por forte apoio de financiamento do Banco do Brics, criado no último mês, segundo Borges.

Para Borges, o banco permite a criação de diversos instrumentos de fomento e financiamento complementares ao Banco Mundial e ao Fundo Monetário Internacional (FMI), com as mesmas condições técnicas. O ministro também destacou que os aportes e os recursos de contingência previstos no novo banco são maiores que os previstos nas outras instituições.

"O banco é um instrumento de magnitude incrível. Não é uma ação paralela ou aventureira ou competitiva, ela fortalece a função do FMI", avaliou. O ministro também destacou que são aportes que não são feitos pelo BNDES e que a atuação do banco será fundamental na estratégia comercial brasileira. "Se criarmos instrumentos com o novo banco de fomento, podemos equacionar a agenda de infraestrutura da África com o comércio brasileiro."

Borges destacou ainda a atuação do ministério para antecipar acordos comerciais com países latinos para 2016. A ideia é contemplar países que não integram o Mercosul e com quem o Brasil pode avançar nas relações comerciais, como México, Chile e Peru.

"O objetivo é transformar o acordo de complementação econômica com o México em um acordo geral, de livre comércio, no conjunto da América Latina. Com isso vamos caminhar na integração produtiva, que trará ganho de escala para a indústria", completou.

O Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Mauro Borges, minimizou nesta quinta-feira, 7, o impacto de um acordo bilateral entre o País e a Rússia para ampliar as exportações de carnes e outros produtos agrícolas. A Rússia anunciou hoje que busca ampliar com parceiros latino-americanos suas trocas comerciais para compensar as sanções impostas por Estados Unidos e União Europeia, em função da crise na Ucrânia.

De acordo com Borges, o mercado mundial de alimentos já é "propício" ao Brasil. "Acredito que esse efeito não é significativo para ampliação do mercado brasileiro. Já temos amplo mercado de exportação agrícola para o mundo, não acredito que essa medida bilateral de retaliação da Rússia em relação a seus parceiros da União Europeia e Estados Unidos vá afetar o mercado brasileiro", afirmou.

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Mais cedo, o secretário executivo do ministério, Daniel Godinho, afirmou que uma missão brasileira do Ministério da Agricultura está retornando hoje da Rússia com detalhes sobre as negociações. Os russos também buscam parcerias com Argentina, Chile e Equador.

Godinho ressaltou, entretanto, que a proposta depende de análise da indústria local sobre a capacidade para atender à nova demanda. "O mercado russo é enorme, mas é um momento de serenidade. É preciso fazer um estudo para saber quais produtos podemos oferecer no curto prazo. Vamos conversar com o setor privado", reforçou.

Preocupado com o desempenho da indústria de transformação, e da cadeia produtiva de veículos em especial, o governo trabalha para lançar, ainda neste ano, um pacote para estimular o segmento de máquinas e equipamentos e o setor de autopeças. Segundo informou ao jornal "O Estado de S. Paulo" o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Mauro Borges, os estímulos são prioritários para a presidente Dilma Rousseff, que planeja um programa de longa duração, de 10 anos, de forma a aumentar a produtividade da economia.

"Nosso parque fabril, todo ele, está envelhecido e isso acaba incentivando a compra de máquinas e equipamentos importados, mesmo que eles tenham ficado mais caros com a desvalorização do câmbio. Então apenas o câmbio não basta para incentivar a indústria", afirmou Borges, em entrevista concedida em seu gabinete, em Brasília. "Vamos modernizar a economia, e capacitar setores que já foram de vanguarda, como o de autopeças, e que hoje sofrem muito."

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Há seis meses no cargo e próximo da presidente Dilma Rousseff, o ministro do Desenvolvimento, que presidiu a Agência Brasileira para Desenvolvimento Industrial (ABDI) por três anos, criticou estratégias de proteção da indústria brasileira sustentadas no fechamento da economia. "Pode parecer mais fácil proteger, elevar o imposto de importação e tal, mas isso nunca modernizará o parque industrial. Temos que dar as condições para competir, isso sim", disse.

O programa de renovação do parque industrial, como já revelou o jornal "O Estado de S. Paulo" foi sugerido ao governo pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas (Abimaq), em maio. A presidente Dilma Rousseff gostou da ideia e imediatamente colocou os ministros Guido Mantega (Fazenda) e Mauro Borges para elaborar um programa de governo. "Haverá a concessão de crédito presumido na venda de maquinário nacional, e uma linha importante do BNDES", disse Borges.

Restrições

Diante da falta de espaço fiscal a disposição do governo, que sofre da perda de credibilidade na área depois das manobras conduzidas pelo Tesouro Nacional ao longo de 2012 e 2013, o governo trabalha com outro formato. Segundo Borges, o governo deve até anunciar o pacote neste ano, mas ele efetivamente começará no ano que vem.

"O anúncio é importante, para dar previsibilidade ao setor privado, e para o empresário fazer seu planejamento. O setor de autopeças não vai comprar máquinas novas imediatamente, então também falamos de algo de longo prazo", disse. Programas como o Moderfrota, que modernizou a frota de maquinario agrícola e dura mais de uma década, são exemplos.

O ministro do Desenvolvimento avalia que programas como esses vão estimular um aumento da produtividade no País, e, consequente, para reduzir a inflação e aumentar o saldo comercial. Acumulando déficits na balança comercial desde o ano passado, o governo tem convivido com uma situação incômoda depois de uma década, entre 2002 e 2012, de grandes superávits no comércio exterior. Na visão do ministro, a pauta exportadora brasileira é muito "commoditizada", isto é, excessivamente concentrada em bens primários, as commodities, como minério de ferro e soja.

No início da semana, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou medidas pontuais de estímulo ao setor automotivo, com a manutenção do IPI reduzido até o fim do ano. Também manteve impostos mais baixos para o setor moveleiro.

O rebaixamento da nota de crédito do Brasil pela agência de risco Standard & Poor's (S&P), para BBB-, de BBB, foi uma decisão injusta, na opinião do ministro interino de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), Mauro Borges Lemos. "Foi evidentemente injusto. O crescimento da economia brasileira, que foi um dos critérios importantes para essa medida, está acima da média mundial, se você exclui um fenômeno totalmente fora da curva, que é a China", afirmou Lemos, após participar de reunião com representantes da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), no Rio.

Segundo Lemos, tanto a relação entre dívida bruta e PIB como entre dívida líquida e PIB seguem "cadentes". O ministro interino refutou a ideia de que manobras da política fiscal, consideradas por analistas como "contabilidade criativa", sejam motivo para o rebaixamento.

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"Em qualquer critério objetivo o Brasil tem superávit primário nestes três anos. Esse é o dado que interessa. Fomos um dos poucos países do mundo a manter superávit primário. Isso mostra a solidez da política fiscal brasileira", disse Lemos.

O ministro interino descartou a possibilidade de o rebaixamento afetar o comércio internacional do Brasil. "O câmbio continua estabilizado e nossa política cambial é totalmente previsível. O nível de volatilidade do câmbio brasileiro, em que pese a instabilidade mundial, caiu significativamente, com a política consistente do Banco Central de dar liquidez ao mercado", completou Lemos.

O valor inicial da linha de crédito em estudo pelo governo do Brasil para a Argentina financiar importações de produtos brasileiros deverá girar em torno de US$ 1 bilhão, com implementação prevista para ocorrer em breve, segundo disse o ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Mauro Borges.

"O ponto de partida é em torno de US$ 1 bilhão. Começaríamos com um número relativamente pequeno, mas a nossa intenção é que esse crédito possa cobrir substantivamente o comércio bilateral", afirmou Borges, em entrevista a jornalistas após a cerimônia de abertura de uma feira com empresários da construção na capital paulista.

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A implementação da linha de crédito representa uma estratégia do governo brasileiro para mitigar as barreiras comerciais colocadas pelo governo argentino, o que tem levado a uma redução das exportações para o país vizinho.

"Estamos trabalhando em várias alternativas para que a fluidez do comércio entre Brasil e Argentina se consolide e amplie", completou, explicando que a implementação da linha de financiamento ocorrerá imediatamente depois que a estrutura técnica do acordo esteja pronta. "É uma estrutura de crédito comercial privado, em que os governos entram para dar segurança da estrutura financeira do crédito", explicou.

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