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Com a proximidade do fim do ano, pequenos empresários começam a apostar na melhoria das vendas. Segundo pesquisa do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), mais de 68% dos empresários desse setor acreditam que as vendas de Natal serão iguais ou melhores do que as do ano passado. As melhores expectativas estão voltadas para a área do comércio, em primeiro lugar, e para o setor de serviços, em segundo lugar.

A análise do Sebrae foi feita com mais de 5,8 mil empresários. Entre eles, 30% acreditam em vendas ainda melhores do que em 2017; 38% acreditam que o desempenho será igual ao do ano anterior. O pessimismo em relação ao ano anterior também foi notável na pesquisa: cerca de 26% dos entrevistados acreditam que as vendas irão piorar em relação ao ano passado.

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Apesar do otimismo em relação às vendas, as contratações de fim de ano para esse setor não apresentam números positivos. Mais de 80% dos empresários dos setores de Microempreendedores individuais, Micro e Pequenas Empresas e Empresas de Pequeno Porte não pretendem reforçar a equipe para o Natal. Apenas 15% das Empresas de Pequeno Porte devem contratar de dois a 10 funcionários.

Por região, o Norte e o Centro-Oeste são os únicos que têm pretensão de não-contratação dos funcionários abaixo dos 80%, marcando 75% e 79% respectivamente. Os índices são maiores no Sul e Sudeste, que bateram a marca de 84%. A falta de mão de obra qualificada é apontada por 52,2% dos empresários como obstáculo que dificulta nesse processo de contratação.

Foi assinado na última sexta-feira (20) e sábado (21) pelo programa Empreender Paraíba mais de $830 mil em novos contratos de créditos para 130 micro empreendedores das regiões centralizadas por Cuité e Esperança. A liberação destinada aos empreendedores ocorreu durante audiências regionais do Orçamento Democrátco Estadual, que contou com a presença do Governador do Estado e a gestora do programa.

Foi assinado pelo governador contratos que ultrapassam $480 mil para 70 empreendedores no plenário de Cuité. Já em Esprança, as assinaturas favoreceram 60 empreendedores, sendo investido na média de $350 mil na econômia local.

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O programa Empreender PB disponibiliza crédito produtivo com o objetivo estimular a geração de emprego e renda, como apoiar microempreendedor individual, microempresário, empresários de pequeno porte e as cooperativas de produção paraibana.

Nas próximas plenárias do Ciclo Democrático 2018, o Empreender PB irá continuar participando com assinatura de novos contratos, de forma que a equipe do Empreender entrará em contato via telefone com os agraciados que assinarão seus contratos.

 

Linhas de crédito das pessoas físicas são para:

Empreender Artesanato

Empreender Cultural

Empreender Juventudes

Empreender Motociclista Profissional

Empreender Muher

Empreender Pessoa Física

Empreender Profissional Liberal

Empreender Profissional Liberal Juventudes

 

Linhas de crédito das pessoas jurídicas são para:

Empreender Cooperativas

Empreender Cultural

Empreender Inovação Tecnológica (ME-MPE-EPP)

Empreeder Inovação Tecnológica (MEI-EI-EIRELI)

Empreender Pessoa Jurídica

Empreender Prefeiras

O aumento do desemprego incrementa o número de brasileiros que abrem seu próprio negócio. Os microempreendedores individuais (MEIs) já alcançam a marca de 6 milhões de pessoas. No entanto, segundo a Receita Federal, seis em cada dez estão inadimplentes, com o recolhimento dos impostos em atraso há mais de 90 dias.

É o caso de Lucas Gonçalves de Melo, que vende quentinhas em casa, para empresas e para operários em canteiros de obra. No ano passado, ele formalizou a Cidade Santa Marmitex e chegou a fornecer até 500 quentinhas por dia. Mas teve de mudar de cidade e o volume de pedidos diminuiu. Agora, ele está montando uma cozinha nova nos fundos de casa com a ajuda da mãe e, enquanto reestrutura o negócio, deixou de pagar o boleto mensal do MEI. "Ser patrão de você mesmo te dá uma liberdade maior, mas também aumenta a responsabilidade."

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"Nossa missão é ajudar esse pequeno empresário a se regularizar para continuar trabalhando e tendo seus direitos garantidos", diz o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos. Segundo ele, agora, o foco do "maior programa de formalização do mundo", criado há quase sete anos, é diminuir o número de calotes, que subiu de 55,5% no fim de 2015 para 59,4% no início deste ano. Até maio, 405 mil pessoas se formalizaram como MEI.

Segundo pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM), feita no Brasil pelo Sebrae e pelo Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBQP), o empreendedorismo por necessidade subiu de 29% para 44% de 2014 para 2015. Já o número de brasileiros que abriram uma empresa por identificar uma oportunidade - e não por necessidade - caiu em relação aos últimos anos e voltou ao patamar de 2007.

Em 2015, a taxa de empreendedorismo no País foi de 39,4% - ou seja, quatro em cada dez brasileiros adultos estão envolvidos com a criação de uma empresa - o maior índice dos últimos 14 anos e quase o dobro do registrado em 2002, quando a taxa era de 20,9%. Segundo o Sebrae, a taxa de empreendedorismo brasileira é superior a dos EUA, México, Alemanha e de países como Rússia, Índia, China e África do Sul.

São microempreendedores individuais os empresários que trabalham sozinhos ou com, no máximo, um funcionário e cuja receita anual é de até R$ 60 mil por ano. O empreendedor tem acesso ao seguro-saúde do INSS e à aposentadoria. Com a formalização, a empresa amplia o mercado porque pode emitir nota fiscal, vender para órgãos públicos e usar máquinas de pagamento por débito e crédito, por exemplo.

Para ter acesso aos benefícios previdenciários e estar regularizado, o MEI deve pagar, até o dia 20 de cada mês, o boleto mensal que varia entre R$ 45 e R$ 50, dependendo da atividade exercida. O valor corresponde a 5% do salário mínimo, destinado à Previdência Social, e R$ 1 ou R$ 5 referentes ao ICMS ou ISS. Ele também deve enviar todos os anos a declaração anual de rendimentos - o prazo se encerra no dia 31 de maio.

De acordo com as novas regras, os pequenos empresários que estiverem com contribuições mensais de 2014, 2015 e 2016 consecutivas em atraso e que não fizeram a declaração anual desses anos terão os registros cancelados no segundo semestre deste ano.

Demissões

Ao contrário das grandes empresas, o ritmo de demissões nos pequenos negócios desacelerou em abril na comparação com o mês anterior. Foram fechadas 10,5 mil vagas, quatro vezes menos do que os 46,9 mil registrados no mês de março. Na comparação com as empresas de médio e grande porte, a diferença é de mais de cinco vezes. Nas empresas maiores, a geração de empregos, em abril, ficou negativa em 54,6 mil, segundo o Sebrae. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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