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O Google suspendeu um de seus planos mais ambiciosos - a iniciativa de construir um telefone com módulos intercambiáveis. Em vez de ter que comprar um novo aparelho para obter o hardware mais recente, o usuário poderia simplesmente adquirir uma versão do componente que deseja substituir, como uma câmera com mais megapixels ou um processador mais potente. As informações foram divulgadas pela Reuters.

Diferente dos planos iniciais, em que o Google seria o responsável pelo hardware e software do smartphone, a empresa agora pode trabalhar com parceiros para trazer a tecnologia ao mercado, por meio de acordos de licenciamento. A notícia pegou muitos entusiastas de surpresa.

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Em maio, o Google havia anunciado que começaria a vender o smartphone em 2017, prometendo uma versão para desenvolvedores do produto a partir deste mês de setembro. Um dos responsáveis pela empreitada comentou a informação, revelando uma profunda decepção.

"É decepcionante para as equipes que trabalharam tão duro para torná-lo real, desanimador para os desenvolvedores que esperavam ver inovações e frustrante para os fãs de todo o mundo", disse o fundador do projeto, Dan Makoski. O design modular foi anunciado pela Motorola Mobility há quase três anos, uma companhia que o Google adquiriu, mas em 2014 a vendeu para Lenovo.

LG Electronics apresentou ao mercado brasileiro o LG G5 SE, membro da sua nova linha mais avançada de smartphones. O aparelho se trata de uma versão humilde do aparelho anunciado pela empresa em fevereiro, durante o Mobile World Congress (MWC), em Barcelona, na Espanha. A versão mais robusta do telefone não tem previsão para aportar em terras tupiniquins. Apesar disso, o recém-chegado traz o design modular que permite a utilização de acessórios para melhorar a qualidade das imagens e do áudio. O celular já está disponível no mercado, pelo valor de R$ 3.499.

O LG G5 SE possui 7 milímetros de espessura, com uma bateria removível de 2.800 mAh com suporte ao carregamento rápido, tela IPS de 5,3 polegadas e leitor biométrico na parte traseira. Outras configurações incluem processador Snapdragon 652 octa-core, 3 GB de memória RAM e 32 GB de memória interna – expansível para até 2 TB através de cartão microSD. Ele sai da caixa rodando o Android 6.0 Marshmallow.

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O aparelho conta com três câmeras, sendo duas traseiras, o que permite fotos e vídeos com ângulos de até 135 graus. A lente angular facilita a captura de paisagens, prédios altos ou grupos grandes sem que o usuário precise se afastar do objeto. Para suportar todas essas funcionalidades, as duas câmeras traseiras contam com 16 e 8 megapixels e a frontal traz 8 megapixels. A grande inovação do LG G5 SE, no entanto, fica por conta do recurso modular.

É possível conectar acessórios na traseira do dispositivo. Todos são vendidos separadamente. Um deles é o LG CAM Plus, que permite ao usuário manusear o aparelho como uma câmera digital profissional. O módulo oferece funções como controle de obturador, foco automático intuitivo e bloqueio da exposição. O item ainda fornece bateria extra de 1.200 mAh adicionais ao smartphone. Ele está disponível por R$ 649.

Há ainda o LG 360 CAM, uma câmera compacta com ângulo de 360 graus. Isso é possível graças a duas lentes, cada uma com ângulo de 200 graus e 13 megapixels. Ao ser conectado ao smartphone, este módulo oferece 1.200 mAh de bateria adicional e armazenamento de 4 GB. A gravação em vídeo é em 2K com canal de áudio de 5.1 surround em três microfones. Este acessório é comercializado por R$ 1.799.

Para quem preza por reprodução de áudio de qualidade, a LG disponibiliza o módulo LG Hi-Fi Plus. Isso porque este acessório suporta reprodução de áudio de 32 bits e 384 KHz de alta definição. Há ainda o H3 by B&O PLAY, um fone de ouvido de alto padrão com cancelamento de ruído. Apesar de serem lançados como módulos do LG G5 SE, estes dois aparelhos são compatíveis com outros smartphones Android. Eles são vendidos por R$ 1.399 e R$ 1.299, respectivamente.

"A LG entregou ao mercado o primeiro smartphone modular do mundo num momento em que toda a indústria se questionava se era possível ser inovador e único no segmento de smartphones. Essa é a maior prova de que a companhia não está apenas em constante busca pelo melhor aos consumidores, mas também trabalha para entregar a real diferença no que faz", afirma a gerente geral de marketing da LG Electronics do Brasil, Bárbara Toscano.

O ambicioso conceito modular de smartphones da Google, o “Projeto Ara”, foi demonstrado em um vídeo divulgado nesta semana. O modelo exibido aparece funcionando bem e responde a todos os comandos. No entanto, também apresenta lentidão ao executar tarefas básicas.  A ideia é criar um aparelho que seja montado pelo usuário

O vídeo mostra o interior do NK Labs, o laboratório de engenharia que desenvolve o smartphone, em Boston, nos Estados Unidos. Até agora, o aparelho possui cinco componentes removíveis, são eles LED, bateria, processador, alto-falantes e entrada USB.

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O projeto é uma parceria com os Phonebloks, uma iniciativa independente que foi a pioneira no conceito de “Do It Yourself” (faça você mesmo, em inglês) com smartphones. Com isso, o usuário poderá escolher do que seu celular será feito, quanto ele poderá custar e quanto tempo ele deverá durar.

A ideia pode revolucionar as vendas de celulares. Em vez de ter que comprar um novo telefone para obter o hardware mais recente, o usuário poderá simplesmente adquirir uma nova versão do componente que deseja substituir, como uma câmera com mais megapixels ou um processador mais potente.

Confira abaixo o vídeo:


O ambicioso conceito modular de smartphones da Google, o “Projeto Ara”, estará disponível no mercado em janeiro de 2015 por apenas US$ 50. A informação foi confirmada pelo líder do projeto, Paul Eremenko, durante uma conferência com desenvolvedores. Segundo ele, o primeiro aparelho será o “gray phone”.

“Ele será cinza porque está destinado a ser monótono, justamente para levar as pessoas a personalizá-lo", disse Eremenko. O aparelho deverá sair de fábrica apenas com recursos básicos como tela, conexão Wi-Fi e processador. Se os usuários quiserem adicionar novas funções ao smartphone, será necessário comprar peças para encaixá-las em sua carcaça.

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Os telefones da linha Ara rodarão o Android, o que, ironicamente, coloca a Google em um dilema, já que o sistema operacional não suporta os drivers necessários para que possa controlar os componentes modulares. "É verdade que o Android não suporta hardware dinâmico hoje", disse Eremenko. "A boa notícia é somos a Google", acrescentou.

Segundo a companhia, a carcaça que manterá os componentes modulares juntos terá duração de aproximadamente cinco anos. As peças se manterão unidas por meio de imãs eletropermanentes.

A ideia pode revolucionar as vendas de celulares. Em vez de ter que comprar um novo telefone para obter o hardware mais recente, o usuário poderá simplesmente comprar uma nova versão do componente que deseja substituir, como uma câmera com mais megapixels ou um processador mais potente.

Ressaca da Motorola

O projeto Ara é responsabilidade do Grupo de Tecnologia e Projetos Avançados, que era da Motorola e ficou com a Google quando a empresa de telefonia foi vendida para a Lenovo.

Em entrevista à TIME, o Google revelou alguns detalhes do projeto Ara, que tem como objetivo permitir que os consumidores montem os próprios celulares, com peças separadas. Durante a matéria, a empresa afirmou que, em sua configuração mais básica, o smartphone custará US$ 50.

A expectativa é que o smartphone chegue ao mercado no começo de 2015, no entanto ainda não se sabe ainda quais os países que será posto à venda. O smartphone de US$ 50 não terá a função de chamadas telefônicas, o gadget será específico apenas para conexão Wi-Fi. A empresa afirma que, no futuro, os usuários poderão comprar as peças necessárias para aumentar os recursos do aparelho.

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Os celulares deste projeto podem ser adquiridos em três tamanhos: mini, medium e jumbo. Cada módulo tem em média 4mm, e o aparelho pode chegar até 10mm de espessura. O projeto Ara é de responsabilidade do ATAP - Advanced Technology and Projects (Grupo de Tecnologia e Projetos Avançados).

 

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