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Em plena véspera de Natal, no último sábado (24), um homem foi preso depois de estuprar a cunhada, de 24 anos, diagnosticada com paralisia cerebral. Ele foi capturado pela Polícia Militar após a vítima denunciar o abuso ao pai. O crime ocorreu em Mongaguá, no litoral de São Paulo.

A mulher contou ao pai que o cunhado, de 22, a agarrou pelo braço e arrastou para um dos quartos da casa da família. Conforme o boletim de ocorrência, ele só parou quando viu sangue na cama e, em seguida, fugiu correndo. 

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Ainda era de tarde quando os policiais foram chamados e levaram a vítima ao Pronto Socorro. Ela foi medicada e seguiu para o Hospital Maternidade da cidade, onde realizou exames que constataram o estupro.

O resultado acusou um pequeno sangramento em seu órgão genital, com pequenas lacerações da vulva. O hímen não chegou a ser rompido, mas apontou indícios de violação. 

O suspeito foi encontrado caminhando na Avenida São Paulo, no Centro de Mongaguá. Ele foi preso em flagrante e indiciado por estupro de vulnerável. 

Um casal de youtubers usou as redes sociais para relatar que teve a casa invadida por três criminosos, em Mongaguá, no litoral de São Paulo, e diversos itens furtados. A invasão teria ocorrido na madrugada do último domingo (31) e foi flagrada pelas câmeras de segurança, que mostraram a ação dos criminosos dentro da residência. O casal tem mais de 1,3 milhão de inscritos no YouTube e o vídeo em que mostram o crime já acumula mais de 100 mil visualizações.

Segundo o relato de Mayla Souza e Marllon Paiva, eles estavam em um evento em Cosmópolis, cidade vizinha, no momento da ocorrência, por volta de uma da manhã do último domingo. Após retornarem, encontraram a residência revirada e vários itens furtados.

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O vídeo gravado por Marllon mostra a bagunça deixada pelos ladrões: itens jogados em cima da cama e no chão no quarto, gavetas e armários revirados. Segundo o casal, foram levados perfumes, videogame, home theater, roupas, tênis e até um objeto inusitado: um masturbador. De acordo com Marllon, o item de sex shop é da Noruega e não está disponível no Brasil. Mayla argumenta que levaram por ser um objeto caro. "Eu usei só umas sete vezes", lamentou, em transmissão ao vivo pelo Instagram.

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Na mesma transmissão, Marllon conta que o casal vai diminuir a exposição nas redes sociais. "A gente é visado, toda hora tem olho em cima de nós. Nem todo mundo que nos segue é boa pessoa, infelizmente tem gente querendo fazer o mal. A gente vai ser mais reservado, filtrar mais por onde a gente anda, agora só acompanhado de segurança. A gente vai mudar de casa e não vamos filmar a fachada", afirmou.

"A dor maior de um roubo não é a perda dos bens materiais e sim o trauma que a família fica. Levaram muitas coisas de nossa casa, mas o que mais me doeu foi levar a paz de minha família" afirmaram em uma publicação.

As imagens mostram duas pessoas pulando o muro na área da piscina, em seguida uma terceira também entra no terreno. As três estão com capuz e máscara. Eles circulam pelo entorno da casa, aparentemente analisando se havia alguém na residência, até arrombar uma das portas.

O casal afirma, também, que os ladrões entraram nos quartos com uma das facas da cozinha em mãos. "Imagina se tivesse alguém dormindo, não quero nem pensar nisso", reflete Marllon, enquanto mostra a casa. Ao final do vídeo, o youtuber afirma estar procurando um condomínio para se mudar, por questões de segurança. "Eu batalhei pra conquistar isso tudo. Foi difícil pra mim, foi batalhado demais", afirma, nas imagens.

"Resolvi filmar para mostrar que tem gente que chega para atrasar o nosso lado. A gente não filma, mas a gente ajuda gente que está precisando, e mesmo assim, fazendo o bem, estamos sujeitos a passar essas paradas", conclui.

E manda um recado aos ladrões: "você que está assistindo esse vídeo e fez esse bagulho aí, você vai ser cobrado. Não estou falando da lei da Terra, mas da lei de Deus. Assim não anda para a frente. É por isso que você está nessa vida de ter que atrasar os outros".

Após perder em uma semana o pai e o irmão por complicações da Covid-19, o prefeito de Mongaguá, Márcio Melo Gomes (Republicanos), fez uma transmissão ao vivo, na tarde de terça-feira (30) para responder aos ataques que vinha sofrendo por ter adotado medidas mais duras de isolamento social. De uma família de comerciantes, o prefeito emocionou quem o assistia ao afirmar que preferia ouvir do pai e do irmão que o comércio deles havia quebrado do que chorar a morte deles. "Porque nós já quebramos e, com a vida, conseguimos dar a volta por cima. Infelizmente, por essa doença, eles perderam a vida", disse, chorando.

Ao Estadão, o prefeito disse que, mesmo sob a forte emoção pelas duas mortes seguidas, decidiu fazer a live. "Evitei ao máximo, porque meu pai havia ficado internado 14 dias e faleceu na segunda-feira passada. A gente tinha a missão de não deixar vazar (a morte do pai), pois meu irmão estava internado, com o celular na mão e apresentando alguma melhora. Mas era ter feito já no domingo, pois estávamos com a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) lotada, com 22 pacientes graves, muitos deles entubados, e outros à espera de transferência. Aí veio o segundo baque, com a morte de meu irmão. Eu estava exausto e, mesmo destruído por dentro, acabei colocando para fora os sentimentos aflorados. Precisava dar uma resposta para a população."

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O prefeito e sua família vivem do comércio, mas ele não viu outra medida senão restringir atividades comerciais para reduzir a transmissão do vírus. As lojas estão fechadas e os mercados funcionam de segunda a sexta-feira. Na live, o prefeito falaria sobre uma lei que prevê multa de R$ 200 para quem for flagrado sem máscara. Com a dor da perda dos familiares, acabou mudando o discurso e adotando um tom emocionado. "A minha família vive do comércio, eu estou no comércio desde os 9 anos, quando acompanhava meu pai ao açougue dele. No comércio, a gente quebra, mas se levanta. E na morte, quem pode dar jeito?", perguntou ao repórter.

Gomes criticou a "falta de consciência" de parte da população que desrespeitava as medidas restritivas e pedia a abertura do comércio. "Vi algumas pessoas ligadas a academias e ao comércio dizendo que o prefeito vai fechar o comércio, que o prefeito vai quebrar a cidade. Em todo esse ano, tudo o que pude fazer para conciliar as duas coisas, para proteger o cidadão de Mongaguá e o comércio tentar sobreviver, vocês podem dizer que fiz o máximo que pude."

O pai do prefeito, Givaldo Gomes, de 64 anos, estava internado no Hospital Regional de Itanhaém e morreu no último dia 22. Já o irmão dele, Givaldo Gomes Junior, tinha 33 anos e apresentou sintomas da covid logo após a internação do pai. Seu quadro piorou, ele foi internado na Santa Casa de Santos, mas não se recuperou e morreu na madrugada de domingo, 28. Na live, ele lembrou que o comércio pode ser recuperado, mas a morte não tem reparação. "Como eu queria hoje, com a minha família inteira sendo do comércio, sair dessa live e escutar do meu pai e do meu irmão assim: 'Eu quebrei, o meu comércio quebrou'", disse, lembrando que eles já não estão entre os seus entes queridos.

Gomes prosseguiu, lembrando que as medidas tinham sido adotadas para preservar vidas. "Não existe nada mais precioso do que a vida de vocês. Mas principalmente de quem vocês amam. Eu não quero que ninguém quebre. Mas como eu queria ouvir agora do meu pai e do meu irmão - um menino de 33 anos de idade que deixou duas filhas e uma mulher -, como eu queria poder escutar isso deles quando acabar essa live", afirmou o prefeito.

Nesta quarta, 31, o prefeito não deu expediente na prefeitura, cumprindo o luto em sua casa, mas não conseguiu descansar. Ele disse ter recebido muitas mensagens e manifestações de pessoas de Mongaguá e de outras cidades. "Não consegui responder a todas. Deixo claro que não fiz isso para viralizar, o que quis deixar claro é que o importante nesse momento é se cuidar e cuidar do próximo, para que não aconteça o que aconteceu com a minha família. Meu desejo é que ninguém mais passe por isso."

Ele disse que não conseguiu ver o vídeo todo depois. "Fico mal vendo de novo, mas percebo que muitas pessoas se comoveram, inclusive algumas que tinham pensamentos contrários aos meus. É tudo muito doloroso, mas preciso continuar a minha missão. Tenho dois filhos, minha mãe, e agora os filhos do meu irmão para cuidar. Mas não posso me esquecer que sou o prefeito de 56 mil cidadãos de Mongaguá."

O prefeito lembrou que seu pai e seu irmão eram saudáveis e tinham vigor físico, o que fez a morte deles causar ainda mais impacto na família. "A gente percebe, e queria que as pessoas também entendessem, que ninguém está livre, que a doença está mais perto do que a gente imagina. O trabalho é importante, todo mundo tem o direito de trabalhar para não passar necessidade. Mas agora o momento é de se cuidar."

Com 56 mil habitantes, a cidade do litoral sul de São Paulo chega a receber quatro vezes sua população em feriados prolongados e no alto verão. Como outros municípios da Baixada Santista, a cidade adotou uma espécie de lockdown recomendado pelo conselho de desenvolvimento da região. Gomes lamentou a decisão que a decretação dos feriados na capital paulista tenha levado milhares de paulistanos a procurarem o litoral. "São Paulo fica muito perto e as pessoas vêm, trazendo o vírus para cá, ou levando com eles. Isso só piorou a situação."

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Os turistas que pretendem aproveitar o réveillon nas praias paulistas devem ficar atentos com a qualidade da água do mar. As cidades de Itanhaém, Mongaguá e Peruíbe, na Baixada Santista, estão com todas as praias impróprias para banho. A informação é da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb).

Entre os destinos mais procurados no litoral paulista, está a Praia Grande, com nove de suas 12 praias impróprias hoje (28). As cidades com todas as praias adequadas para banho são Bertioga, Iguape e Ilha Comprida. O município de Santos, que também recebe muitos turistas no réveillon, está com apenas uma praia classificada como imprópria, a do Boqueirão.

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O monitoramento da Cetesb leva em consideração o nível de coliformes fecais encontrado nas amostras de água das praias. Os riscos do contato com água contaminada são a exposição a bactérias, vírus e protozoários, que podem causar doenças e infecções como cólera, gastroenterite, febre tifóide e hepatite A.

Preso em flagrante com R$ 4,6 milhões no guarda-roupa de sua casa e US$ 216 mil, tudo em dinheiro vivo, o prefeito afastado de Mongaguá, no litoral paulista, Artur Parada Prócida (PSDB) pede liberdade. A defesa do tucano, alvo da Operação Prato Feito, entrou com pedido liminar em habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF). O ministro Gilmar Mendes vai analisar o caso.

Em depoimento, Artur afirmou que os R$ 4,6 milhões "decorrem de sobras de suas campanhas políticas". O tucano registrou que "está no quinto mandato de prefeito do município de Mongaguá".

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"Sobre o montante em espécie em moeda estrangeira (dólares) afirma que decorre de doação de seu pai em razão do falecimento, ocorrido há cerca de 10 ou 15 anos, não se recorda neste momento; que gostaria de esclarecer que deste dinheiro não existiu nenhum real de propina, sendo todas as prestações de contas de seus mandatos aprovadas pelo Tribunal de Contas", disse.

A Prato Feito foi deflagrada em 9 de maio. A operação investiga desvios e fraudes em licitações de merenda e material de limpeza e escolar para a educação na prefeitura de São Paulo e de outras 29 cidades.

Naquele dia, Artur foi preso em flagrante por crime de lavagem de dinheiro.

Em despacho, a Polícia Federal afirmou que o valor milionário estava oculto na casa do tucano e se tratava de "vantagem ilícita recebida (prova inequívoca do delito de corrupção passiva que até então se suspeitava, na modalidade de receber vantagem indevida) de empresários que contratam com a Administração Pública de Mongaguá".

A prisão em flagrante do prefeito de Mongaguá foi convertida em preventiva pelo desembargador federal Maurício Kato, do Tribunal Regional Federal da 3.ª Região (TRF-3) em 11 de maio.

"A despeito de ter a defesa de Artur Parada Prócida alegado a origem lícita dos valores encontrados em sua residência, esta versão não é verossímil e não se coaduna com sua renda declarada. De fato, há indícios seguros de que o paciente está envolvido em organização criminosa estruturalmente ordenada, voltada para a prática de diversos crimes contra a administração pública", afirmou Mauricio Kato.

"É evidente que a conduta do recorrido coloca em risco concretamente a ordem pública, uma vez que ele demonstrou descaso com a Justiça ao declarar, em um primeiro momento, para os policiais federais que cumpriam o mandado de busca e apreensão em sua residência que tinha guardado somente a quantia de R$ 15 mil."

Na decisão, o desembargador destacou a "gravidade do crime (que afronta com a dignidade da pessoa humana, no caso, as crianças que são prejudicadas com a baixa qualidade da merenda oferecidas nas escolas públicas), as circunstâncias do fato, (vultosa quantidade de dinheiro apreendido em sua residência) e as condições pessoais do recorrido (que se utiliza de seu cargo público para desviar dinheiro e cometer crimes contra a administração pública)".

No dia seguinte após a decisão de Kato, a Justiça de Itanhaém/SP, em plantão, afastou Artur da chefia do Executivo de Mongaguá. O juiz Paulo Alexandre Rodrigues Coutinho autorizou a posse do presidente da Câmara de Vereadores ao cargo de prefeito, em caráter interino - isso porque o vice da cidade também foi afastado do cargo no âmbito da Prato Feito.

A jovem Andressa Silva Gouveia, de 22 anos, foi morta com um tiro durante uma briga de um casal de amigos, na noite do último sábado (28), em Mongaguá, litoral sul do Estado de São Paulo. A autora do disparo, Zilma Rodrigues do Amaral, de 38 anos, fugiu após o crime. De acordo com testemunhas, Zilma brigava com o marido Alexandre Antonio dos Santos, da mesma idade, quando atirou contra ele, mas acertou a amiga. A jovem foi socorrida, mas não resistiu.

Conforme o registro na Polícia Civil, o casal e a amiga, moradores de Diadema, na Região Metropolitana de São Paulo, passavam o fim de semana em uma casa alugada no Balneário Vila Seabra, na cidade do litoral, junto com outros casais. No momento do crime, eles estavam à beira da piscina, na área de lazer do imóvel, quando o casal passou a discutir de forma acirrada. Em dado momento, a mulher tirou a arma de uma bolsa e fez o disparo na direção do marido, acertando a jovem, que estava sentada em uma cadeira, à beira da piscina.

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Assim que a mulher atirou, um dos homens que estavam no local desarmou a mulher. Enquanto as pessoas que estavam na casa chamavam a polícia, a autora do disparo fugiu. Andressa recebeu o tiro no peito e foi levada para o Pronto Socorro de Mongaguá, mas não resistiu. O corpo foi encaminhado para perícia no Instituto Médico Legal (IML) de Praia Grande. Conforme as testemunhas, o casal estava junto havia 12 anos e tinha uma filha, mas já havia registrado outras brigas durante festas e eventos com amigos. Nesta segunda-feira, 30, caso a autora do disparo não se apresente, a Polícia Civil pedirá sua prisão preventiva.

O vereador Guilherme Prócida (PSDB-SP), de Mongaguá, litoral de São Paulo, foi condenado nesta semana a 3 meses de detenção por agredir a ex-mulher. Ele desferiu socos, arrastou a vítima e a forçou a comer uma raiz de um planta com terra.

As agressões ocorreram em dezembro de 2011 e teriam sido motivadas por um desentendimento entre o casal devido à uma traição. "A briga ocorreu dentro da casa deles. Após relatar o que sabia de Guilherme, ele deu diversos socos na cara dela, a puxou pelos cabelos e a arrastou pelas escadas. Ela disse que contaria a todos sobre a vida promíscua que ele mantinha, inclusive frenquentando casas de swing", afirmou a advogada Cristina Yoshiko Saito, em entrevista ao G1.

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O tucano Guilherme Prócida é filho de Artur Parada Prócida, prefeito da cidade de Mongaguá desde 2013. Ele exerce o seu quinto mandato à frente da gestão da cidade. 

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