Tópicos | Movimento Vem pra Rua

Em mais uma manifestação de cunho político, a orla de Boa Viagem, Zona Sul do Recife, é palco de um ato promovido por vários grupos. São as mesmas organizações que, no ano passado, ganharam as ruas pedindo a saída da presidente Dilma Rousseff do poder. No ato deste domingo (26), o número de participantes é menor, na comparação feita com os protestos de 2016. Na pauta de reivindicações, estão fim do foro privilegiado, apoio à Operação Lava Jato, defesa do juiz Sérgio Moro e, entre alguns manifestantes, a prisão do ex-presidente Lula continua sendo pedida.

Os manifestantes usam roupas e adereços em verde e amarelo, em alusão ao Brasil. Também carregam cartazes e faixas com diversas mensagens, principalmente as que apoiam a Operação Lava Jato. No que diz respeito a Moro, até um boneco gigante, conduzido no ritmo do frevo, participa do ato. Os Movimentos Vem Pra Rua e Brasil Livre (MBL) são alguns dos que integram o ato deste domingo.

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De acordo com a representante do Movimento Vem Pra Rua na capital pernambucana, Maria Dulce Sampaio, o ato deste domingo é uma forma das pessoas voltarem às ruas para reivindicar e pressionar os políticos. “Resolvemos voltar às ruas porque este é o momento de votação dessas matérias, o foro privilegiado está em votação no Senado e a reforma política está em análise na Câmara dos Deputados. Devemos fazer pressão para que essas matérias antidemocráticas não passem”, explicou. 

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Perguntada sobre a desenvoltura de Michel Temer na presidência, a representante do Vem Pra Rua afirmou que o atual presidente não foi eleito pelas pessoas que participam do protesto de hoje. “O descrédito na política é grande. A população não pode deixar que o País entre em colapso. Temer fazia parte da base aliada do PT, e por respeitar a constituição brasileira, respeito o Temer”, completou, reforçando que ele não foi eleito pelos manifestantes.

Sobre o público menor em relação aos atos passados, a organização do protesto estima que de 5 mil a 8 mil pessoas compareceram ao movimento deste domingo. Mas para Maria Dulce, a quantidade não é o mais importante. “O número não importa, mas estamos fazendo com que a população saia para as ruas e mostre o espírito verdadeiro de fazer política”, disse. A manifestação deve chegar ao fim no início desta tarde.

Com informações de Giselly Santos 

A coordenadora do movimento Vem para Rua, Adriana Sousa, usou as redes sociais para convocar as pessoas contrárias ao PT e ao governo petista para comemorarem a 24ª fase da Operação Lava Jato, a qual resultou na prestação de depoimento por parte do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A concentração aconteceu no cruzamento das avenidas Homero Castelo Branco com a Dom Severino, na zona Leste de Teresina, considerada região nobre da capital. "Não existe ninguém acima da lei, essa operação deixou bem claro isso", comentou a coordenadora do movimento, a médica Adriana Sousa.

"Nós vivemos num estado democrático de Direito e nossas normas devem ser cumpridas por qualquer pessoa. Nenhum cidadão brasileiro deve estar isento de responder pelos seus atos se cometeu algum ato ilícito", reforçou a manifestante, em declaração bastante semelhante àquela feira mais cedo pelo presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Claudio Lamachia. A respeito de Lamachia, inclusive, Adriana destacou que, se ficar comprovado que a presidente Dilma Rousseff atuou no Judiciário para interferir na Lava Jato, a OAB pode entrar com novo pedido de impeachment contra a presidente.

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Os movimentos Vem pra rua e Brasil Livre convocaram a população para o próximo protesto no dia 7 de setembro. A Marcha contra a Corrupção deverá ser realizada em todo o Brasil, paralelamente aos desfiles cívico-militar.

Após mais denúncias ligando o PT ao esquema de corrupção na Petrobras, protestos estão sendo realizados neste domingo (16) cobrando o combate à impunidade e pedindo o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Em Brasília, de acordo com o Comando da Polícia Militar, 25 mil pessoas marcharam pela Esplanada dos Ministérios até o Congresso Nacional, onde cantaram o hino do Brasil e leram uma mensagem coletiva direcionada a presidente Dilma, ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), aos ministros do Tribunal de Contas da União (TCU) e ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

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Já o movimento Vem pra rua contabilizou 80 mil manifestantes. "As pessoas vieram cobrar o combate à corrupção. E isso não é só sobre a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula", explicou. “Também queremos que o Congresso Nacional e o Supremo [Tribunal Federal] tenham atitudes decentes e não se rendam aos acordos sujos deste governo”, completou.

Durante toda a manhã, com cartazes e faixas, os brasilienses gritaram “Fora Dilma” e “Fora PT”. Também foi a oportunidade para várias categorias fazerem as próximas reivindicações. Servidores do Judiciário, por exemplo, defenderam a reposição salarial e protestaram contra o veto de Dilma à proposta de reajuste para os servidores. Representantes da Polícia Civil do Distrito Federal também pediram medidas de valorização da categoria.

Em frente ao Congresso Nacional, a União dos Movimentos de Brasília inflou um boneco do ex-presidente Lula, preso pelo pés por um grilhão com o nome da Operação Lava Jato. Os manifestantes acreditam que o petista será investigado e acusado pelo Ministério Público por participação no esquema. “Desta vez, ele não vai escapar”, disse a dona de casa Maria dos Ramos.

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Mais de 25 mil pessoas se reúnem em Brasília neste momento, segundo o Comando da Polícia Militar, em protesto contra a corrupção e o governo da presidente  Dilma Rousseff. Boa parte já chegou ao gramado do Congresso Nacional, onde a manifestação será encerrada.

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Duzentos policiais federais cercam o Congresso e as vias de acesso à Praça dos Três Poderes, para evitar que o grupo siga para o Palácio do Planalto. Até o momento, a mobilização segue pacificamente sem confronto entre manifestantes e agentes de segurança.

Com faixas e cartazes, população cobra mais apoio à Operação Lava Jato. "A Polícia Federal está revelando coisas que a gente nem imaginava. O julgamento do mensalão não parou os corruptos, porque o núcleo principal ficou impune e isso precisa mudar", ressaltou a funcionária pública Maria dos Ramos. "É muito dinheiro público sendo desviado. Enquanto isso, os hospitais públicos estão um caos", reclamou o empresário Orlando Silva.

A União dos Movimentos de Brasília inflou um boneco do ex-presidente Lula, ao lado da bandeira de Pernambuco, em frente ao Congresso Nacional. "Nós sabemos que ele está por trás de muita coisa. Desta vez, ele será pego", espera a dona de casa Maria Souza. Nos bastidores do governo, o PT cogita escalar Lula em algum ministério para que ele tenha foro privilegiado caso a Lava Jato o acuse.

Presente na manifestação, o senador tucano Aloysio Nunes Ferreira (SP) disse que "é importante apoiar o movimento popular, que surgiu expontaneamente e não está ligado a nenhum partido político". Quando um dos manifestantes cobrou o impeachment de Dilma, ele se esquivou. "Vai depender do Cunha".

Integrantes do Movimento Vem Pra Rua invadiram a prefeitura de Itu, no interior de São Paulo, na noite desta sexta-feira, para reivindicar melhoria no transporte coletivo e redução na tarifa. Seguranças e guardas municipais tentaram tirar o grupo à força e houve confronto. Três pessoas, entre elas um menor de 18 anos, foram detidas e levadas para uma delegacia da Polícia Civil. O grupo exigia cópia de um contrato entre a prefeitura e uma empresa que opera o transporte coletivo no município.

Os manifestantes sentaram-se no saguão principal, mas foram cercados pelos guardas, que exigiam que se retirassem. Os que resistiram foram retirados à força, mas houve reação e tumulto, com agressões que, segundo a Polícia Civil, foram praticadas pelas duas partes. Os três manifestantes foram detidos porque portavam frascos com antídoto contra gás pimenta. Na delegacia, eles foram ouvidos e liberados. A prefeitura informou que o contrato solicitado pelos manifestantes já havia sido entregue aos representantes do grupo. Este foi o segundo protesto na prefeitura em menos de uma semana.

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