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O americano Barry Sharpless, premiado nesta quarta-feira(5) com o Nobel de Química ao lado de outros dois cientistas, é a quinta pessoa a receber duas vezes o prêmio.

Ele já havia vencido o Nobel de Química em 2001.

A seguir a lista dos outros quatro integrantes do seleto clube de vencedores do Nobel em duas ocasiões:

- Marie Curie: Física (1903) e Química (1911) -

A francesa de origem polonesa Marie Curie, primeira mulher a receber um Nobel, foi premiada duas vezes. Em 1903 venceu o Nobel de Física, ao lado do marido Pierre Curie e de Henri Becquerel. Em 1911 recebeu o prêmio de Química.

O primeiro foi atribuído pela descoberta da radioatividade, polônio e rádio, e o segundo por suas pesquisas contínuas sobre radioatividade.

Marie Curie é a única mulher que venceu dois prêmios Nobel.

- Linus Pauling: Química (1954) e Paz (1962) -

O americano Linus Pauling recebeu o Nobel de Química em 1954 por ter estabelecido os princípios fundamentais da arquitetura das proteínas.

Ativista pacifista com sua esposa durante a Guerra Fria, Pauling foi contrário aos testes nucleares. Em três estudos ele demonstrou o perigo da radioatividade e estabeleceu a relação entre câncer e exposição à radiação.

Sua campanha contra os testes nucleares contribuiu para que se tornassem subterrâneos. Recebeu o Prêmio Nobel da Paz em 1962.

- John Bardeen: Física (1956, 1972) -

O americano John Bardeen recebeu seu primeiro Nobel de Física em 1956, ao lado de dois colegas, Walter Brattain e William Shokley, pela invenção do transistor.

O transistor revolucionou o campo da eletrônica, com rádios, calculadoras e computadores menores e mais baratos, entre outros objetos.

Ele recebeu o segundo Nobel, também de Física, em 1972, por sua participação no desenvolvimento da teoria da supercondutividade.

- Frederick Sanger: Química (1958, 1980) -

O britânico Frederick Sanger recebeu o Nobel de Química em 1958 por seus trabalhos sobre a estrutura das proteínas, em particular da insulina, o hormônio que regula os níveis de açúcar no sangue.

A invenção de um novo método de sequenciamento rendeu um segundo Nobel em 1980 (desta vez compartilhado com Paul Berg e Walter Gilbert). O "método Sanger", adotado em todo o planeta, possibilitou o sequenciamento do primeiro genoma humano, que começou em 1992 e foi concluído em 2001.

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Duas organizações receberam o Premio Nobel da Paz em várias ocasiões: o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), em 1917, 1944 e 1963, e o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), em 1954 e 1981.

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