Tópicos | Nobel de Química

Lista dos vencedores da última década do Prêmio Nobel de Química:

2023: Moungi Bawendi (França), Louis Brus (Estados Unidos) e Alexei Ekimov (Rússia), pela descoberta e síntese dos pontos quânticos, um tipo de nanopartícula.

2022: Carloyn Bertozzi (Estados Unidos), Barry Sharpless (Estados Unidos), Morten Meldal (Dinamarca), pelo desenvolvimento da "química click e química bioortogonal".

- 2021: Benjamin List (Alemanha) e David MacMillan (GB/Estados Unidos), pelo "desenvolvimento da organocatálise assimétrica", uma ferramenta de construção de moléculas que tornou a Química mais "verde" e melhorou a pesquisa farmacêutica.

- 2020: Emmanuelle Charpentier (França) e Jennifer Doudna (EUA), por suas pesquisas sobre "tesouras moleculares", um avanço "revolucionário" para modificar genes humanos e, de alguma forma, reescrever o DNA, que pode ajudar a desenvolver novas terapias contra o câncer e tornar realidade o sonho de curar doenças hereditárias.

- 2019: John Goodenough (Estados Unidos), Stanley Whittingham (Grã-Bretanha) e Akira Yoshino (Japão), pela invenção das baterias de lítio, presentes em inúmeras tecnologias usadas do dia a dia.

- 2018: Frances H. Arnold, George P. Smith (Estados Unidos) e Gregory P. Winter (Reino Unido), por seus trabalhos que aplicam os mecanismos da evolução para criar novas e melhores proteínas em laboratório.

- 2017: Jacques Dubochet (Suíça), Joachim Frank (EUA) e Richard Henderson (Reino Unido), por terem desenvolvido a criomicroscopia eletrônica, um método revolucionário de observação das moléculas em 3D.

- 2016: Jean-Pierre Sauvage (França), Fraser Stoddart (Reino Unido) e Bernard Feringa (Holanda), pais das minúsculas "máquinas moleculares" que prenunciam os nanorrobôs do futuro.

- 2015: Tomas Lindahl (Suécia), Paul Modrich (EUA) e Aziz Sancar (EUA/Turquia), por seus trabalhos sobre o mecanismo de reparo do DNA, que pode levar a novos tratamentos de câncer.

- 2014: Eric Betzig, William Moerner (EUA) e Stefan Hell (Alemanha), pelo desenvolvimento de microscopia fluorescente de alta resolução.

O francês Moungi Bawendi, o americano Louis Brus e o russo Alexei Ekimov foram anunciados nesta quarta-feira (4) como os vencedores do Prêmio Nobel de Química em 2023 por suas pesquisas sobre as nanopartículas.

Os nomes dos cientistas vazaram para a imprensa sueca alguns minutos antes do anúncio. Eles foram premiados pela "descoberta e síntese dos pontos quânticos, nanopartículas tão pequenas que seu tamanho determina suas propriedades", segundo o júri.

"As partículas, chamadas pontos quânticos, são de grande importância na nanotecnologia", acrescentou o júri em um comunicado.

"Estes componentes de nanotecnologia, os menores, agora espalham sua luz a partir de aparelhos de televisão e lâmpadas LED, e também podem orientar os cirurgiões quando precisam remover um tumor, entre muitas outras coisas", destacou o Comitê Nobel.

Bawendi afirmou que estava "surpreso" com a notícia e que não soube do vazamento dos nomes.

O vazamento do nome de um vencedor do Nobel é algo raro, e a Academia Sueca se esforça para que os debates aconteçam em sigilo.

"É algo muito infeliz. Lamentamos profundamente o ocorrido", declarou o secretário-geral da Academia Real Sueca de Ciências, Hans Ellegren.

Bawendi, de 62 anos, nascido em Paris, é professor no Massachusetts Institute of Technology (MIT), nos Estados Unidos. Brus, de 80, é professor na Universidade de Columbia, em Nova York, e Alexei Ekimov, de 78, nascido na Rússia, trabalha na Nanocrystals Technology, também nos Estados Unidos.

Os três cientistas dividirão o prêmio, de 11 milhões de coroas suecas (1 milhão de dólares, 5 milhões de reais), que será entregue pelo rei Carl XVI Gustaf da Suécia em Estocolmo em 10 de dezembro, data da morte em 1896 do cientista Alfred Nobel, que expressou o desejo de criação do prêmio em seu testamento.

O Nobel de Química foi o terceiro anunciado na temporada, depois dos prêmios de Medicina e Física.

Na quinta-feira, será anunciado o vencedor de Literatura e, na sexta-feira, o Nobel da Paz. Na próxima segunda-feira (9), o prêmio de Economia encerra a temporada.

John Goodenough, vencedor em 2019 do prêmio Nobel de Química ao lado de outros dois cientistas por desenvolver as baterias de lítio, morreu aos 100 anos, informou a Universidade do Texas.

O cientista faleceu no domingo, de acordo com universidade, na qual Goodenough trabalhou por 37 anos na Faculdade Cockrell de Engenharia.

Suas contribuições para o desenvolvimento das baterias de lítio abriram o caminho para a criação dos smartphones e para uma sociedade menos dependente dos combustíveis fósseis.

John Goodenough se tornou a pessoa de mais idade a vencer um prêmio Nobel em 2019, quando, aos 97 anos, dividiu a honraria de Química com o britânico Stanley Whittingham e com o japonês Akira Yoshino pela invenção da bateria de lítio.

"O legado de John como um cientista brilhante é imensurável: suas descobertas melhoraram a vida de milhões de pessoas em todo o mundo”, disse Jay Hartzell, reitor da Universidade do Texas, em Austin, em um comunicado.

Pesquisando uma fonte alternativa de energia durante a crise do petróleo na década de 1970, Stanley Whittingham descobriu uma maneira de aproveitar a energia potencial do lítio, um metal tão leve que flutua na água.

Porém, a bateria que ele construiu era muito instável para uso.

Goodenough trabalhou a partir do protótipo de Witthigham e conseguiu dobrar a energia potencial da bateria para quatro volts.

Em 1985, Yoshino utilizou um material à base de carbono que armazena íons de lítio, tornando as baterias comercialmente viáveis.

Graças à pesquisa dos três cientistas, baterias recarregáveis mais potentes e leves foram criadas.

O americano Barry Sharpless, premiado nesta quarta-feira(5) com o Nobel de Química ao lado de outros dois cientistas, é a quinta pessoa a receber duas vezes o prêmio.

Ele já havia vencido o Nobel de Química em 2001.

A seguir a lista dos outros quatro integrantes do seleto clube de vencedores do Nobel em duas ocasiões:

- Marie Curie: Física (1903) e Química (1911) -

A francesa de origem polonesa Marie Curie, primeira mulher a receber um Nobel, foi premiada duas vezes. Em 1903 venceu o Nobel de Física, ao lado do marido Pierre Curie e de Henri Becquerel. Em 1911 recebeu o prêmio de Química.

O primeiro foi atribuído pela descoberta da radioatividade, polônio e rádio, e o segundo por suas pesquisas contínuas sobre radioatividade.

Marie Curie é a única mulher que venceu dois prêmios Nobel.

- Linus Pauling: Química (1954) e Paz (1962) -

O americano Linus Pauling recebeu o Nobel de Química em 1954 por ter estabelecido os princípios fundamentais da arquitetura das proteínas.

Ativista pacifista com sua esposa durante a Guerra Fria, Pauling foi contrário aos testes nucleares. Em três estudos ele demonstrou o perigo da radioatividade e estabeleceu a relação entre câncer e exposição à radiação.

Sua campanha contra os testes nucleares contribuiu para que se tornassem subterrâneos. Recebeu o Prêmio Nobel da Paz em 1962.

- John Bardeen: Física (1956, 1972) -

O americano John Bardeen recebeu seu primeiro Nobel de Física em 1956, ao lado de dois colegas, Walter Brattain e William Shokley, pela invenção do transistor.

O transistor revolucionou o campo da eletrônica, com rádios, calculadoras e computadores menores e mais baratos, entre outros objetos.

Ele recebeu o segundo Nobel, também de Física, em 1972, por sua participação no desenvolvimento da teoria da supercondutividade.

- Frederick Sanger: Química (1958, 1980) -

O britânico Frederick Sanger recebeu o Nobel de Química em 1958 por seus trabalhos sobre a estrutura das proteínas, em particular da insulina, o hormônio que regula os níveis de açúcar no sangue.

A invenção de um novo método de sequenciamento rendeu um segundo Nobel em 1980 (desta vez compartilhado com Paul Berg e Walter Gilbert). O "método Sanger", adotado em todo o planeta, possibilitou o sequenciamento do primeiro genoma humano, que começou em 1992 e foi concluído em 2001.

***

Duas organizações receberam o Premio Nobel da Paz em várias ocasiões: o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), em 1917, 1944 e 1963, e o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), em 1954 e 1981.

Lista dos vencedores da última década do Prêmio Nobel de Química, atribuído nesta quarta-feira (5) pelo Comitê Nobel da Real Academia Sueca de Ciências aos americanos Carolyn Bertozzi e Barry Sharpless, e ao dinamarquês Morten Meldal.

- 2022: Carloyn Bertozzi (Estados Unidos), Barry Sharpless (Estados Unidos), Morten Meldal (Dinamarca), pelo desenvolvimento da "química click e química bioortogonal".

- 2021: Benjamin List (Alemanha) e David MacMillan (GB/Estados Unidos), pelo "desenvolvimento da organocatálise assimétrica", uma nova ferramenta de construção de moléculas que tornou a Química mais "verde" e melhoro a pesquisa farmacêutica.

- 2020: Emmanuelle Charpentier (França) e Jennifer Doudna (EUA), por suas pesquisas sobre "tesouras moleculares", um avanço "revolucionário" para modificar genes humanos e, de alguma forma, reescrever o DNA, que pode ajudar a desenvolver novas terapias contra o câncer e tornar realidade o sonho de curar doenças hereditárias.

- 2019: John Goodenough (Estados Unidos), Stanley Whittingham (Grã-Bretanha) e Akira Yoshino (Japão), pela invenção das baterias de lítio, presentes em inúmeras tecnologias usadas do dia a dia.

- 2018: Frances H. Arnold, George P. Smith (Estados Unidos) e Gregory P. Winter (Reino Unido) por seus trabalhos que aplicam os mecanismos da evolução para criar novas e melhores proteínas em laboratório.

- 2017: Jacques Dubochet (Suíça), Joachim Frank (EUA) e Richard Henderson (Reino Unido) por terem desenvolvido a criomicroscopia eletrônica, um método revolucionário de observação das moléculas em 3D.

- 2016: Jean-Pierre Sauvage (França), Fraser Stoddart (Reino Unido) e Bernard Feringa (Holanda), pais das minúsculas "máquinas moleculares" que prenunciam os nanorrobôs do futuro.

- 2015: Tomas Lindahl (Suécia), Paul Modrich (EUA) e Aziz Sancar (EUA/Turquia) por seu trabalho no mecanismo de reparo do DNA, que pode levar a novos tratamentos de câncer.

- 2014: Eric Betzig, William Moerner (EUA) e Stefan Hell (Alemanha), pelo desenvolvimento de microscopia fluorescente de alta resolução.

- 2013: Martin Karplus (EUA/Áustria), Michael Levitt (EUA/Reino Unido) e Arieh Warshel (EUA/Israel), pelo desenvolvimento de modelos multiescala de sistemas químicos complexos.

- 2012: Robert Lefkowitz e Brian Kobilka (EUA), pelo trabalho com receptores que permitem às células compreender seu ambiente, um avanço essencial para a indústria farmacêutica.

Lista dos vencedores das últimas dez edições do Prêmio Nobel de Química, concedido nesta quarta-feira (6) pelo Comitê Nobel da Real Academia de Ciências da Suécia ao alemão Benjamin List e ao americano David MacMillan.

2021: Benjamin List (Alemanha) e David MacMillan (Estados Unidos), pelo "desenvolvimento da organocatálise assimétrica", uma nova ferramenta de construção de moléculas que tornou a Química mais "verde" e melhoro a pesquisa farmacêutica.

- 2020: Emmanuelle Charpentier (França) e Jennifer Doudna (EUA), por suas pesquisas sobre "tesouras moleculares", um avanço "revolucionário" para modificar genes humanos e, de alguma forma, reescrever o DNA, que pode ajudar a desenvolver novas terapias contra o câncer e tornar realidade o sonho de curar doenças hereditárias.

- 2019: John Goodenough (Estados Unidos), Stanley Whittingham (Grã-Bretanha) e Akira Yoshino (Japão), pela invenção das baterias de lítio, presentes em inúmeras tecnologias usadas do dia a dia.

- 2018: Frances H. Arnold, George P. Smith (Estados Unidos) e Gregory P. Winter (Reino Unido) por seus trabalhos que aplicam os mecanismos da evolução para criar novas e melhores proteínas em laboratório.

- 2017: Jacques Dubochet (Suíça), Joachim Frank (EUA) e Richard Henderson (Reino Unido) por terem desenvolvido a criomicroscopia eletrônica, um método revolucionário de observação das moléculas em 3D.

- 2016: Jean-Pierre Sauvage (França), Fraser Stoddart (Reino Unido) e Bernard Feringa (Holanda), pais das minúsculas "máquinas moleculares" que prenunciam os nanorrobôs do futuro.

- 2015: Tomas Lindahl (Suécia), Paul Modrich (EUA) e Aziz Sancar (EUA/Turquia) por seu trabalho no mecanismo de reparo do DNA, que pode levar a novos tratamentos de câncer.

- 2014: Eric Betzig, William Moerner (EUA) e Stefan Hell (Alemanha), pelo desenvolvimento de microscopia fluorescente de alta resolução.

- 2013: Martin Karplus (EUA/Áustria), Michael Levitt (EUA/Reino Unido) e Arieh Warshel (EUA/Israel), pelo desenvolvimento de modelos multiescala de sistemas químicos complexos.

- 2012: Robert Lefkowitz e Brian Kobilka (EUA), pelo trabalho com receptores que permitem às células compreender seu ambiente, um avanço essencial para a indústria farmacêutica.

O Prêmio Nobel de Química foi atribuído nesta quarta-feira (6) ao alemão Benjamin List e ao americano David MacMillan pelo desenvolvimento de uma nova ferramenta de construção de moléculas, o que deixou a Química mais "verde" e melhorou a pesquisa farmacêutica.

Os dois cientistas foram premiados pelo "desenvolvimento das organocatálise assimétrica", anunciou o júri do Nobel de Estocolmo.

Os catalisadores - substâncias que controlam a e aceleram reações químicas, mas não fazem parte do produto final - são mecanismos fundamentais para os químicos.

Mas durante muito tempo os cientistas pensavam que havia apenas dois tipos de catalisadores disponíveis: os metais e as enzimas.

Benjamin List e David MacMillan, ambos de 53 anos, recebem o prestigioso prêmio pelo desenvolvimento em 2000, de maneira independente um do outro, de um "terceiro tipo de catálise, a organocatálise", um âmbito que avançou em "velocidade prodigiosa desde os anos 2000", explicou o júri do Nobel.

No ano passado, o prêmio foi atribuído a Emmanuelle Charpentier (França) e Jennifer Doudna (EUA), por suas pesquisas sobre as "tesouras moleculares", um avanço revolucionário para modificar os genes humanos.

A temporada do Nobel, que anunciou os vencedores de Medicina e Física na segunda-feira e terça-feira, prossegue na quinta-feira com o prêmio de Literatura e na sexta-feira com o da Paz. A categoria Economia é a última, na próxima segunda-feira (11).

Por causa da crise sanitária, pelo segundo ano consecutivo os vencedores receberão o prêmio em seus países de residência, mas ainda há uma pequena esperança de que o Nobel da Paz seja entregue em Oslo.

Duas geneticistas, a francesa Emmanuelle Charpentier e a americana Jennifer Doudna, são as vencedoras do Prêmio Nobel de Química em 2020 por suas pesquisas sobre as "tesouras moleculares", capazes de modificar os genes humanos, uma descoberta considerada "revolucionária".

O prêmio deseja recompensar "o desenvolvimento de um método de edição de genes que contribui para o desenvolvimento de novas terapias contra o câncer e pode tornar realidade o sonho de curar doenças hereditárias", destacou o júri em Estocolmo.

A francesa, de 51 anos, e a americana, 56, tornaram-se, assim, a sexta e a sétima mulheres a vencer o Nobel de Química desde 1901.

Em junho de 2012, as duas geneticistas e sua equipe descreveram na revista Science uma nova ferramenta, com qual é possível simplificar o genoma. O mecanismo recebeu o nome Crispr/Cas9 e é conhecido como tesouras moleculares.

Se a terapia genética consiste em introduzir um gene normal nas células que têm um gene com problemas, como um cavalo de Troia, para que consiga fazer o trabalho do gene que não funciona, o Crispr vai mais longe: em vez de adicionar um gene, modifica o gene existente.

Seu uso é fácil, barato e permite aos cientistas "cortar" o DNA exatamente onde desejam, para, por exemplo, corrigir uma mutação genética e curar uma doença rara.

A descoberta é recente, mas era citada há alguns anos como uma potencial candidata ao Nobel. A pesquisa, no entanto, enfrenta uma disputa de patentes com o cientista americano de origem chinesa Feng Zhang. Esse imbróglio provocou o receio de que a premiação não fosse acontecer agora.

As duas geneticistas já receberam muitos prêmios por esta descoberta: o Breakthrough Prize (2015), Princesa das Astúrias na Espanha (2015) e o prêmio Kavli de nanociências na Noruega (2018).

Para William Kaelin, que venceu o Nobel de Medicina no ano passado, esta descoberta genética é uma das maiores da década.

O Prêmio Nobel de Química 2019 foi concedido nesta quarta-feira (9) a três cientistas - John B. Goodenough, M. Stanley Wittingham e Akira Yoshino - pelo desenvolvimento de baterias para telefones celulares (íon de lítio).

O anúncio foi feito em Estocolmo, na Suécia, pela Real Academia de Ciências. A informação foi dada pelo secretário geral da academia, Goran Hansson. Os ganhadores dividirão R$ 3,7 milhões.

##RECOMENDA##

Bateria de íon de lítio é um tipo de bateria recarregável muito utilizada em equipamentos eletrônicos portáteis, como celulares, por exemplo.

Armazenam o dobro de energia que uma bateria de hidreto metálico de níquel e três vezes mais que uma bateria de níquel cádmio.

Os estudos no campo do Cosmos de James Peebles, por um lado, e de Michel Mayor e Didier Queloz, por outro, foram premiados ontem (8), em Estocolmo, com o do Nobel da Física.

Eles dividirão o prêmio equivalente a R$ 3,72 milhões. Peebles é canadense e os outros dois cientistas nasceram na Suíça.

Phillip James Edwin Peebles é um físico de 84 anos. Nascido no Canadá, tem também nacionalidade norte-americana. Michel Mayor é um astrônomo suíço de 77 anos. Em 1995, descobriu o primeiro planeta extra-solar, o 51 Pegasi.

Didier Queloz, que descobriu com Michel Mayor o Pegasi, tem 53 anos. Os astrônomos usaram o método de velocidade radial no Observatório de Genebra. Foi essa descoberta que deu aos três o Nobel de Física.

O Prêmio Nobel da Física 2019 foi atribuído aos três cientistas por novas teorias em cosmologia e pela descoberta do planeta extra-sistema solar na órbita de uma estrela como o Sol.

Na primeira manifestação após o anúncio da premiação, os dois cientistas suíços declararam que “este prêmio é simplesmente extraordinário”.

Num comunicado da Universidade de Genebra, Michel Mayor e Didier Queloz relembram a “excitação” de 1995, quando descobriram o planeta fora do nosso sistema solar.

“Essa descoberta é a mais excitante de toda a nossa carreira e agora sendo ela recompensada com um Prêmio Nobel é simplesmente extraordinário”, afirmam os cientistas suíços.

O Prêmio Nobel de Medicina de 2019 foi concedido aos cientistas William G. Kaelin Jr., Sir Peter J. Ratcliffe e Gregg L. Semenza “pelas suas descobertas de como as células sentem e se adaptam à disponibilidade de oxigênio”. O anúncio foi feito dia 7 em Estocolmo, na Suécia.

Na página oficial do Twitter, a organização do Nobel anuncia os três vencedores com um trabalho que “revela os mecanismos moleculares que demonstram como as células se adaptam às variações no fornecimento de oxigênio”.

Os vencedores são dois norte-americanos e um inglês. William Kaelin, nascido em 1957, em Nova Iorque, é especialista em medicina interna e oncologia. Gregg Semenza, também nascido em Nova Iorque, em 1955, é pediatra e o britânico Peter Ratcliffe, nascido em Lacashirem, em 1954, é perito em nefrologia.

Os norte-americanos Frances Arnold e George Smith e o britânico Gregory Winter venceram nesta quarta-feira (3) o Nobel de Química de 2018.

Arnold, quinta mulher na história a conquistar a honraria, ficará com metade do prêmio de 9 milhões de coroas suecas (cerca de R$ 4 milhões) por suas pesquisas sobre a evolução das enzimas, proteínas que catalisam reações químicas.

##RECOMENDA##

Seus métodos são usados para desenvolver novos catalisadores e se aplicam na criação de substâncias químicas mais amigáveis ao meio ambiente, como em remédios, e na produção de novos combustíveis renováveis. Ela trabalha no Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech).

A outra metade ficará com Smith, da Universidade do Missouri, e Winter, do Conselho de Pesquisa Médica de Cambridge. O primeiro desenvolveu um método conhecido como "exposição de fago", no qual esse tipo de vírus que infecta bactérias é usado para criar novas proteínas.

Já Winter empregou essa técnica para a evolução de anticorpos na produção de novos medicamentos. O primeiro remédio baseado nesse método foi aprovado em 2002 e é usado para tratar artrite reumatoide, psoríase e doenças inflamatórias intestinais. A técnica também é utilizada no combate a metástases de tumores e em patologias autoimunes.

"O poder da evolução é revelado por meio da diversidade da vida. Os vencedores do Nobel de Química de 2018 assumiram o controle da evolução e a usaram para propósitos que trazem grandes benefícios para a humanidade", disse a Real Academia de Ciências da Suécia.

Esse é o terceiro prêmio Nobel concedido em 2018. O de Medicina ficou com os imunologistas James P. Allison e Tasuku Longo, laureados por suas pesquisas sobre terapias naturais contra o câncer, enquanto o de Física foi para Arthur Ashkin, Donna Strickland e Gérard Mourou, autores de estudos sobre a aplicação do laser em diversos campos.

O Nobel da Paz será conhecido na próxima sexta-feira (5), e o de Economia, na segunda (8). Já o de Literatura não terá vencedores neste ano, por causa de um escândalo sexual e de corrupção que provocou a renúncia de diversos membros do comitê responsável pela honraria. 

Da Ansa

Segue abaixo a lista dos premiados nos últimos 10 anos com o Nobel de Química, atribuído nesta quarta-feira (5) ao francês Jean-Pierre Sauvage, o britânico Fraser Stoddart e o holandês Bernard Feringa.

2016: Jean-Pierre Sauvage (França), Fraser Stoddart (Reino Unido) e Bernard Feringa (Holanda), pais das minúsculas "máquinas moleculares" que prefiguram os nanorobôs do futuro.

##RECOMENDA##

2015: Tomas Lindahl (Suécia), Paul Modrich (EUA) e Aziz Sancar (EUA/Turquia) por seus trabalhos sobre o mecanismo de reparação do DNA, que pode conduzir a novos tratamentos contra o câncer.

2014: Eric Betzig, William Moerner (Estados Unidos) e Stefan Hell (Alemanha), pelo desenvolvimento da microscopia fluorescente de alta resolução.

2013: Martin Karplus (Estados Unidos/Áustria), Michael Levitt (Estados Unidos/Reino Unido) e Arieh Warshel (Estados Unidos/Israel), pelo desenvolvimento de modelos multiescala de sistemas químicos complexos.

2012: Robert Lefkowitz e Brian Kobilka (Estados Unidos) por seus trabalhos sobre receptores que permitem às células compreender seu entorno, um avanço essencial para a indústria farmacêutica.

2011: Daniel Shechtman (Israel), pela descoberta da existência de um novo tipo de material, os "quase-cristais".

2010: Richard Heck (Estados Unidos), Ei-ichi Negishi e Akira Suzuki (Japão), pela criação de uma das ferramentas mais sofisticadas da química, que abre o caminho para tratamentos contra o câncer e produtos eletrônicos e plásticos revolucionários.

2009: Venkatraman Ramakrishnan, Thomas Steitz (Estados Unidos) e Ada Yonath (Israel), por estudos sobre os ribossomos, que permitem criar novos antibióticos.

2008: Roger Tsien, Martin Chalfie (Estados Unidos) e Osamu Shimomura (Japão), por suas pesquisas sobre as proteínas fluorescentes, cujas aplicações permitem detectar tumores cancerosos.

2007: Gerhard Ertl (Alemanha), pela pesquisa sobre os catalisadores utilizados em diferentes setores industriais, dos fertilizantes até os tubos de escapamento.

O prêmio Nobel de Química foi atribuído em conjunto ao francês Jean-Pierre Sauvage, o britânico Fraser Stoddart e o holandês Bernard Feringa pela invenção das minúsculas "máquinas moleculares", anunciou o júri nesta quarta-feira (5).

Os três vencedores "conduziram os sistemas moleculares para estados nos quais, ao serem preenchidos de energia, podem controlar seus movimentos", explicou o júri do Nobel.

[@#video#@]

"O motor molecular está hoje na mesma fase que o motor elétrico nos anos 1830, quando os cientistas exibiam várias manivelas e rodas, sem saber que isto conduziria aos trens elétricos, às máquinas de lavar, aos ventiladores e aos processadores de alimentos", completa.

"As máquinas moleculares serão muito provavelmente utilizadas no desenvolvimento de objetos como os novos materiais, os sensores e os sistemas de armazenamento de energia", explicou o júri do Nobel.

O prêmio de 8 milhões de coroas (832.000 euros) será dividido entre os três. No ano passado, o Nobel de Química foi concedido a Aziz Sancar (Turquia/Estados Unidos), Paul Modrich (Estados Unidos) e Tomas Lindahl (Suécia) por suas pesquisas sobre a reparação do DNA.

A categoria Química foi a última dos Nobel científicos a ser anunciada este ano.

Na terça-feira, os britânicos David Thouless, Duncan Haldane e Michael Kosterlitz venceram o Nobel de Física por suas pesquisas sobre os estados "exóticos" da matéria, que no futuro poderia ajudar a criar computadores quânticos.

O Nobel de Medicina foi atribuído na segunda-feira ao japonês Yoshinori Ohsumi, por seus estudos sobre regeneração celular.

O cientista egípcio Ahmed Zoweil, prêmio Nobel de Química em 1999, morreu nesta terça-feira (2) aos 70 anos nos Estados Unidos, onde dava aulas, anunciou a presidência do Egito. "O Egito perdeu hoje um de seus filhos leais e um cientista brilhante", disse o presidente egípcio, Abdel Fattah al-Sissi, em um comunicado.

Zoweil, que também tinha nacionalidade americana, era professor no Instituto de Tecnologia da Califórnia, em Pasadena. Em 1999, recebeu o Nobel por ter conseguido fotografar, com a ajuda de um laser de femtosegundo, os átomos de uma molécula em movimento durante uma reação química.

O corpo de Zoweil deve ser repatriado ao Egito.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando