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Líder da Série B do Campeonato Brasileiro, o Bragantino bem que tentou e pressionou durante boa parte do jogo, mas não saiu do empate por 0 a 0 com o Oeste, neste sábado, no Novelli Júnior, em Itu, pela décima rodada da competição.

Com o resultado, o Oeste chega aos 12 pontos e fica no 14º lugar, flertando com a zona do rebaixamento, que começa com o São Bento, com oito pontos, e termina com o América-MG, que soma apenas cinco.

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Já o Bragantino, com 20 pontos, permanece na liderança, mas vê os principais concorrentes se aproximarem. Ponte Preta e Paraná, segundo e terceiro colocados, respectivamente, têm 19 pontos e o quarto colocado Atlético-GO soma 18. Todos já jogaram na rodada.

O jogo começou equilibrado e com o Oeste até mais presente no campo de ataque. No entanto, aos poucos, o Bragantino foi entrando no jogo e passou a ditar o ritmo da partida.

A equipe visitante envolvia o adversário com bom toque de bola e não permitia contra-ataques, pecando apenas no último passe e perdendo a oportunidade de deixar os atacantes Ytalo e Roberson em boas condições de finalizar.

Na segunda etapa, o domínio do Bragantino se ampliou ainda mais, especialmente após as entradas de Claudinho e Morato, que deram mais velocidade ao ataque. Mesmo assim, o goleiro Glauco seguia salvando o Oeste com grandes defesas como aos 36 minutos, em belo chute de Bruno Tubarão.

Já aos 44 minutos, Claudinho quase colocou o Bragantino em vantagem. O atacante arriscou da entrada da área e carimbou a trave na última grande chance da partida, que terminou mesmo sem gols.

Os dois times voltam a campo na próxima terça-feira, pela 11ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. O Bragantino recebe a Ponte Preta no Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista, em duelo direto pela liderança, enquanto que o Oeste vai ao Independência, em Belo Horizonte, enfrentar o América-MG.

FICHA TÉCNICA:

OESTE 0 X 0 BRAGANTINO

OESTE - Glauco; Cicinho, Cléber Reis, Caetano e Conrado; Thiaguinho, Wallace Bonilha, Roberto (Bruno Lopes), Elvis e Mazinho (Léo Ceará); Matheus Oliveira (Betinho). Técnico: Renan Freitas.

BRAGANTINO - Júlio César; Aderlan, Léo Ortiz, Ligger e Rafael Carioca; Barreto (Ricardo Ryller), Uillian Correia, Ytalo e Bruno Tubarão; Wesley (Morato) e Roberson (Claudinho). Técnico: Antônio Carlos Zago.

ÁRBITRO - Grazianni Maciel Rocha (RJ).

CARTÕES AMARELO - Thiaguinho (Oeste); Ligger e Barreto (Bragantino).

RENDA E PÚBLICO - NÃO DIVULGADOS.

LOCAL - Estádio Novelli Júnior, em Itu (SP).

Até os 48 do segundo tempo, a torcida do Sport achava que o time sairia da Ilha do Retiro, nesta sexta-feira (26), com a sua primeira vitória no Campeonato Brasileiro da Série B. Mas, no último lance, Bruno Paraíba empatou para o Oeste. O gol foi uma ducha de água fria nos rubro-negros.

Para o treinador Guto Ferreira, o lance tem que servir de aprendizado. “Lamento tomar o gol no final, não fizemos uma partida brilhante, mas foi boa. Vacilamos e fomos castigados. Para o momento, é uma lição a ser aprendida. A parte defensiva estava conseguindo ter consistência. Mas é vida que segue. Tempos que ir aprendendo rodada a rodada e buscar esses 2 pontos que perdemos lá na frente Hoje, ficamos por detalhes”, disse.

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O Sport deu folga ao elenco e comissão técnica nos próximos três dias e se reapresenta na terça-feira (30). O adversário do Leão na rodada que vem é o Bragantino, dia 6 de maio, uma segunda-feira, às 20h, no estádio Nabi Abi Chedid. O time de Bragança Paulista começou a Série B batendo o Brasil de Pelotas por 1 x 0, fora de casa.

Menos de uma semana após a conquista do Campeonato Pernambucano, o Sport se reencontrou com a sua torcida. Nesta sexta-feira (26), o Leão iniciou a sua caminhada na Série B, na Ilha do Retiro, diante do Oeste. O time vencia por 1 x 0 até os 48 da segunda etapa, quando, no último lance, sofreu o empate. Dessa vez, a turma foi pra casa com um gosto amargo na boca.

O JOGO

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A partida começou como se esperava, com o Sport tomando a iniciativa e o Oeste se defendendo. Porém, o Leão não apresentava muita criatividade. Mesmo assim, Hernane Brocador ainda conseguiu assustar.

O domínio pernambucano, no entanto, não durou o primeiro tempo inteiro. A partir dos 30 minutos, o time paulista se orientou e começou a criar. O centroavante Fábio deu muito trabalho à zaga do Sport.

Para a segunda etapa, Guto mexeu e sacou Sammir e Alisson Farias para colocar Leandrinho e Juninho. O time melhorou e logo aos 7 minutos tirou o zero do placar. Ezequiel ‘gingou’ pela esquerda e cruzou para Hernane aparecer por trás da zaga e, de carrinho, empurrar para as redes.

Depois o time começou a administrar, mas foi cansando, cansando e o jogo começou a ficar perigoso. E quando o Oeste parecia morto, aprontou no último lance da partida. Guilherme cruzou da direita e Bruno Paraíba se antecipou para, de pé direito, deixar tudo igual

FICHA DE JOGO

Competição: Campeonato Brasileiro da Série B

Local: Ilha do Retiro (Recife)

Sport: Mailson; Raul Prata, Adryelson, Rafael Thyere e Guilherme Lazaroni; Ronaldo (João Igor), Charles, Sammir (Leandrinho) e Ezequiel; Alisson Farias (Juninho) e Hernane Brocador. Técnico: Guto Ferreira

Oeste: Matheus Cavichioli; Wallace Bonilha, Kanu, Maracás e Alysson; Lidio, Betinho (Elvis), Bruno Lopes (Guilherme), Mazinho e Roberto; Fábio (Bruno Paraíba). Técnico: Renan Freitas

Gols: Hernane (SPO); Bruno Paraíba (OES)

Arbitragem: Felipe de Lima (MG)

Assistentes: Marcyano Vicente (MG) e Fernanda Antunes (MG)

Cartões amarelos: Rafael Thyere, Leandrinho e Raul Prata (SPO); Alyson e Betinho (OES)

Público: 6.492

Renda: R$ 92.826

O Corinthians derrotou o Oeste por 1 a 0, neste domingo, na sua arena, e recuperou a liderança do Grupo C do Campeonato Paulista, além de ter garantido a passagem de fase. O gol da vitória foi marcado por Danilo Avelar, no segundo tempo.

A vitória levou o time de Fábio Carille (já classificado e com a sexta melhor campanha na classificação geral) para 18 pontos, um a mais do que a Ferroviária, também com vaga assegurada nas quartas de final.

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Na última rodada da primeira fase, quando todos os jogos serão disputados na quarta-feira, às 21h30, o Corinthians vai encarar o Ituano, líder do Grupo D, fora de casa, em um confronto que pode interferir na classificação do rival São Paulo.

Uma vitória por qualquer placar dá ao Corinthians a primeira colocação do Grupo C, e o direito de fazer a segunda partida contra a Ferroviária, na sua arena. Em caso de tropeço em Itu, torce para que o time de Araraquara não vença o Novorizontino, como visitante.

Já o Oeste recebe o Mirassol em Barueri e, para avançar de fase no Grupo D, terá de vencer o seu jogo e torcer por um tropeço do São Paulo, que encara o São Caetano, no ABC. O Ituano, líder da chave, já está classificado.

O JOGO - O Corinthians do primeiro tempo foi reflexo das atuações do time na maioria dos jogos desta temporada: organizado, seguro no setor defensivo - Cássio não fez uma única defesa - , mas sem força ofensiva.

Mesmo com uma posse de bola de quase 70%, o Corinthians não conseguiu levar perigo ao gol de Matheus. Foram 14 finalizações e nenhuma delas exigiu muito do goleiro do Oeste. Quando chegou, Boselli, dentro da grande área, furou um cruzamento rasteiro de Vagner Love, já no fim da etapa inicial.

O segundo tempo começou e nos primeiros dez minutos o panorama era o mesmo do primeiro, com o Corinthians sem força ofensiva. Foi quando o técnico Fábio Carille decidiu arriscar e mudou a história do duelo: ele sacou Ralf do time e colocou Jadson em campo.

O Corinthians cresceu, ganhou volume de jogo, ficou mais ofensivo e começou a chegar com perigo até abrir o placar aos 15 minutos: Pedrinho cruzou da esquerda, Danilo Avelar ganhou de cabeça e fez o gol. A bola não chegou a tocar as redes, mas ultrapassou a linha e o gol foi validado.

O gol e a entrada de Jadson em campo enterraram, por alguns minutos, o primeiro tempo frio e tedioso. O que se viu dali para frente foi um Corinthians próximo do segundo gol e o goleiro Matheus Cavichioli fazendo grandes defesas na sequência: Pedrinho de fora da área (aos 17), Love (aos 18), um chute forte de Boselli no ângulo esquerdo (aos 20) e um cabeceio de Henrique (aos 21), após cobrança de escanteio. Aos 23, Love ainda acertou a trave.

Após esta sequência, o volume de chances do Corinthians diminuiu. Mesmo sem arriscar, a equipe continuou com o controle da partida e não foi mais ameaçado pelo clube de Barueri.

FICHA TÉCNICA

CORINTHIANS 1 x 0 OESTE

CORINTHIANS - Cássio; Michel, Manoel, Henrique e Danilo Avelar; Ralf (Jadson), Júnior Urso e Sornoza (Richard); Pedrinho, Vagner Love (Clayson) e Boselli. Técnico: Fábio Carille.

OESTE - Matheus Cavichioli; Cicinho, Kanu, Lídio e Alyson; Matheus Jesus, Betinho (Conrado) e Elvis (Fábio); Mazinho, Roberto e Bruno Lopes (Pedrinho). Técnico: Renan Freitas.

GOL - Danilo Avelar, aos 15 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Lucas Canetto Bellote.

CARTÕES AMARELOS - Boselli e Júnior Urso (Corinthians); Lídio, Betinho, Alyson e Bruno Lopes (Oeste).

RENDA - R$ 1.304.139,00.

PÚBLICO - 38.340 pagantes.

LOCAL - Arena Corinthians, em São Paulo.

O Goiás está de volta à elite do Campeonato Brasileiro depois de três anos. Jogando na Arena Barueri, em Barueri (SP), o lateral-direito Alex Silva mostrou oportunismo, marcou dois gols e garantiu a vitória por 3 a 1 contra o Oeste, de virada, depois que Mazinho abriu o placar - o meia Goivanni completou no finalzinho. Com uma combinação de outros resultados nesta 37.ª rodada, o time do técnico Ney Franco confirmou o acesso com antecedência. A última vez que esteve na Série A foi em 2015.

A vitória levou o Goiás para 60 pontos, assumindo a vice-liderança da competição por ter duas vitórias a mais que o Avaí: 18 contra 16. Este é apenas o segundo acesso confirmado na Série B, que antes teve o líder Fortaleza também garantido de forma antecipada. Ainda restam duas vagas. Do outro lado da tabela de classificação, o Oeste segue ameaçado pela zona de rebaixamento, com 45 pontos. Chega na última rodada de olho no Paysandu, que tem 43.

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O primeiro lance de perigo saiu de uma jogada aparentemente inofensiva. Rafinha recebeu no meio de campo, achou espaço, foi cortando por meio e resolveu arriscar. A finalização, de muito longe, veio com força e assustou o goleiro Airton, que precisou defender em dois tempos. A resposta do Oeste veio com Bruno Lopes, que recebeu cruzamento e testou bonito para uma linda defensa de Tiago Cardoso, aos 35 minutos.

Se faltou emoção na etapa inicial, o jogo cresceu demais de produção no segundo tempo. Aos 19 minutos, Marcinho acertou um lindíssimo lançamento para Mazinho, que saiu nas costas da marcação. O camisa 10 ficou frente a frente com Tiago Cardoso e bateu na saída do goleiro para abrir o placar em Barueri. Mas a festa não durou muito tempo. Aos 21, em cobrança de falta, Alex Silva testou e deixou tudo igual novamente.

Logo na sequência, aos 26 minutos, o Oeste cobrou escanteio pela esquerda, Tiago Cardoso ficou indeciso, saiu muito mal do gol e a bola sobrou para Raphael Luz na segunda trave. Ele subiu e testou firme, mas jogou por cima da meta.

Aos 31 minutos saiu o gol que mudou a história do Goiás. Em um contra-ataque, Maranhão levantou a cabeça e tocou para Alex Silva, que bateu em cima de Airton, pegou o rebote e completou para o fundo das redes.

Antes do apito final, aos 48 minutos, o Oeste ainda tentou estragar a festa do rival, mas a pressão gerou espaço para o Goiás encaixar mais um contra-ataque. Em lance muito parecido com o segundo gol, Viçosa carregou pela esquerda e encontrou Giovanni do outro lado. O camisa 10 tocou na saída de Airton e fechou a vitória, que devolveu o clube para a Série A de 2019.

No próximo sábado, o Goiás recebe o Brasil-RS no estádio Serra Dourada, em Goiânia, enquanto que o Oeste enfrenta o lanterna e já rebaixado Boa no estádio Dilzon Melo, em Varginha (MG). Ambos os jogos serão às 17 horas.

FICHA TÉCNICA

OESTE 1 x 3 GOIÁS

OESTE - Airton; Adriano Alves, Joilson, Jomar (Raphel Luz) e Conrado; Lídio, Betinho, Marciel e Marcinho (Ceará); Mazinho e Bruno Lopes (Pedrinho). Técnico: Roberto Cavalo.

GOIÁS - Tiago Cardoso; Alex Silva (Caíque Sá), David Duarte, Victor Ramos e Ernandes; Gilberto, João Afonso (Léo Sena) e Giovanni; Michael, Júnior Viçosa e Rafinha (Maranhão). Técnico: Ney Franco.

GOLS - Mazinho, aos 19, Alex Silva, aos 21 e aos 31, e Giovanni, aos 48 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Betinho (Oeste); João Afonso, Rafinha e Júnior Viçosa (Goiás).

ÁRBITRO - Emerson Ferreira de Almeida (MG).

RENDA - R$ 17.030,00.

PÚBLICO - 1.325 pagantes.

LOCAL - Arena Barueri, em Barueri (SP).

Na briga para chegar no G4 e sonhar com o acesso no Campeonato Brasileiro da Série B, o Londrina perdeu pontos preciosos ao empatar sem gols com o Oeste neste sábado à tarde, na Arena Barueri, pela 36.ª rodada. O time paranaense ainda teve duas chances de sair na frente em duas cobranças de pênalti do artilheiro Dagoberto, ambas defendidas pelo goleiro Tadeu, que se transformou no herói do jogo.

O Londrina fica com 55 pontos, em sexto lugar, dois atrás do Goiás, o quarto. O time paulista atingiu os 45 pontos e praticamente se livrou da ameaça de rebaixamento. O jogo teve dois tempos distintos. O primeiro, dominado pelo Oeste e, o segundo, todo do Londrina.

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O Londrina entrou em campo com a melhor campanha no segundo turno, com 10 vitórias em 15 jogos e invicto há dez jogos. Além disso, com chances de brigar pelo acesso e apoiado por cerca de 500 torcedores. Dez ônibus vieram de Londrina a Barueri.

Mas, em casa, o Oeste tratou de dominar o setor de meio-campo. Aos poucos, foi se arriscando ao ataque e criando chances. Aos sete minutos, Mazinho dominou pelo lado esquerdo e na batida foi bloqueado pelo goleiro Vagner. Outra boa chance saiu aos 34 minutos, quando Bruno Lopes, que tinha entrado no lugar de Lídio, fez um belo giro e soltou a bomba. A bola iria no ângulo,mas Vagner, com a mão trocada, mandou a escanteio.

O Londrina foi apático, muito cauteloso e sem disposição ofensiva apesar de ter três atacantes. Só chegou na frente com duas avançadas do lateral Lucas Moron em cruzamentos que não foram aproveitados.

No segundo tempo, o Londrina mudou seu posicionamento e passou a atacar mais. Aos dez minutos teve, enfim, sua grande chance. Após levantamento na área, Dagoberto matou no peito e deu um belo voleio, exigindo grande defesa de Tadeu. O Oeste ficou acuado em seu campo e ainda deu sorte em dois chutes de Felipe Marques, ambos fortes, porém, para fora aos 19 e aos 20 minutos. Aos 25 minutos, Paulinho Mocellin invadiu a área, passou por dois marcadores e chutou em cima de Tadeu, que cobriu bem o ângulo.

O técnico Roberto Cavalo tentou recompor o Oeste, tirando Mazinho, já cansado, para a entrada de Pedrinho. Mas não adiantou. O Londrina continuou melhor e aos 33 minutos teve um pênalti a seu favor. Patrick perdeu a bola e na recuperação atropelou Paulinho Mocellin, que estava pronto para finalizar a gol.

Na primeira cobrança, Dagoberto chutou e o goleiro Tadeu defendeu do lado direito, mas o lance foi anulado porque ele se adiantou. O auxiliar Thiago Correa Farinha anotou corretamente. O jogo ficou parado até os 40 minutos com a reclamação geral do time da casa, quando Dagoberto bateu de novo, invertendo o lado. Desta vez, Tadeu caiu do lado esquerdo e agarrou a bola.

Dagoberto é o artilheiro da Série B, com 16 gols, ao lado de Lucão, do Goiás. E quase ele abriu o placar, em escanteio aos, 43 minutos. Seria um gol olímpico, não fosse o desvio de Tadeu para fora. O mesmo Dagoberto tentou de fora da área aos 47 minutos, mas Tadeu espalmou de novo. Não era mesmo um dia bom para o Tubarão, ou é melhor acreditar que uma tarde inesquecível de Tadeu.

Na penúltima rodada, O Oeste vai enfrentar o Goiás, de novo em Barueri, no sábado, dia 17, às 21 horas. O Londrina vai receber o CRB, na sexta-feira, às 21h30, no Estádio do Café.

FICHA TÉCNICA:

OESTE 0 X 0 LONDRINA

OESTE - Tadeu; Adriano Alves, Joilson, Patrick e Conrado; Lídio (Bruno Lopes), Betinho, Rodrigo Souza e Léo Ceará (Felipe); Raphael Luz e Mazinho (Pedrinho). Técnico: Roberto Cavalo.

LONDRINA - Vagner; Lucas Ramon, Dirceu, Leandro Almeida e Sávio; João Paulo, Germano (Carlos Henrique) e Higor Leite (Dudu); Paulinho Moccelin, Dagoberto e Felipe Marques (Thiago Ribeiro). Técnico: Roberto Fonseca.

ÁRBITRO - Alexandre Vargas Tavares de Jesus (RJ)

CARTÕES AMARELOS - Lídio, Mazinho, Rodrigo Souza, Betinho, Patrick, Tadeu, Conrado e Adriano Alves (Oeste); João Paulo (Londrina).

RENDA - R$ 14.170,00

PÚBLICO - 1.032 pagantes

LOCAL - Arena Barueri, em Barueri (SP).

O Oeste confirmou o bom momento e se distanciou da zona de rebaixamento da Série B ao vencer o vice-líder CSA por 2 a 1, na Arena Barueri, pela 22.ª rodada. O estreante da noite de terça-feira, Zé Love, passou em branco, mas deu uma assistência pelo time paulista.

Invicto há quatro jogos, o Oeste chegou aos 30 pontos e está na 11.ª colocação. A diferença para o São Bento, que abre a zona de rebaixamento, agora é de cinco. Já o CSA estacionou nos 37 pontos e continua na vice-liderança, mas viu os concorrentes por uma vaga no G4 encostarem.

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Jogando em casa, o Oeste começou a partida em cima do CSA e criou duas boas oportunidades através de Zé Love e Mazinho, mas só foi abrir o placar aos 21 minutos. Após boa troca de passes, Mazinho recebeu de Zé Love e bateu no canto de Lucas Frigeri. O empate do time alagoano viria no fim do primeiro tempo. Aos 39 minutos, Daniel Costa cobrou escanteio e Leandro Souza desviou no cantinho.

Logo aos 11 minutos do segundo tempo, o Oeste voltou a ficar na frente do placar. Conrado cobrou escanteio e Joilson cabeceou no ângulo de Felipe Garcia, que substituiu Lucas Frigeri no intervalo. O CSA respondeu em chute de Celsinho, mas parou por aí. Sem conseguir criar, o time alagoano ainda escapou de levar o terceiro graças ao bom desempenho do seu goleiro reserva.

O Oeste volta a campo na sexta-feira, contra o Coritiba, às 19h15, no estádio Couto Pereira. No sábado, o CSA recebe o Criciúma, às 16h30, no estádio Rei Pelé, em Maceió. Os jogos são válidos pela 23.ª rodada da Série B.

FICHA TÉCNICA

OESTE 2 X 1 CSA

OESTE - Tadeu; Daniel Borges, Joilson, Leandro Amaro e Conrado; Betinho, Marciel (Lídio), Mazinho (Jean Theodoro) e Marcinho; Pedrinho e Zé Love (Rodrigo Souza). Técnico: Roberto Cavalo.

CSA - Lucas Frigeri (Felipe Garcia); Celsinho, Leandro Souza, Matheus Lopes e Rafinha; Yuri, Pio, Didira e Daniel Costa (Jhon Cley); Hugo Cabral (Neto Berola) e Alemão. Técnico: Marcelo Cabo.

GOLS - Mazinho, aos 21, e Leandro Souza, aos 40 minutos do primeiro tempo; Joilson, aos 11 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Emerson de Almeida Ferreira (MG).

CARTÕES AMARELOS - Zé Love e Rodrigo Souza (Oeste); Alemão e Yuri (CSA).

RENDA - R$ 8.270,00.

PÚBLICO - 744 pagantes.

LOCAL - Arena Barueri, em Barueri (SP).

O Oeste reencontrou o caminho das vitórias ao bater o Vila Nova por 2 a 0, em partida realizada na tarde deste sábado, na Arena Barueri, pela sexta rodada do Campeonato Brasileiro da Série B.

Com o resultado, o time paulista quebrou a série de cinco tropeços consecutivos e se afastou da zona de rebaixamento, Agora, soma oito pontos, contra 13 do Vila Nova, que conheceu a sua primeira derrota na competição e permitiu ao Fortaleza abrir vantagem na liderança.

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Bem postado, o Oeste dominou o primeiro tempo, envolvendo a equipe do Vila Nova. Mazinho ditava o ritmo do jogo e foi dele o cruzamento para Bruno Lima, que subiu sozinho para colocar de cabeça a bola no fundo das redes aos 32 minutos.

Atrás do placar, o Vila Nova teve que sair ao ataque e ficou muito perto de deixar tudo igual aos 39 minutos. Moacir recebeu na entrada da área e soltou o pé para defesa milagrosa do goleiro Tadeu. Apesar do susto, o Oeste conseguiu responder ainda no primeiro tempo, novamente com Bruno Lima. O lateral fez boa jogada pela direita e chutou rente à trave de Mateus Pasinato.

No segundo tempo, o Vila Nova mudou sua postura tática, mas ainda sem ameaçar o adversário. Alan Mineiro saiu para buscar a bola e criou a primeira boa chance. A bola passou perto do gol de Tadeu.

Mas foi o Oeste quem marcou. Aos 20 minutos, Mazinho recebeu dentro da área, passou por dois adversários e fez o segundo. E o terceiro só não saiu porque Mateus Pasinato salvou finalização de Claudinho.

Na próxima rodada, o Oeste enfrenta o Atlético Goianiense na sexta-feira, às 19h15, no Estádio Olímpico, em Goiânia. No mesmo dia, às 21h30, o Vila Nova visita o Coritiba no Couto Pereira, na capital paranaense.

FICHA TÉCNICA

OESTE 2 X 0 VILA NOVA

OESTE - Tadeu; Bruno Lima (Claudinho), Patrick, Lídio e Conrado; Bonilha, Rodrigo Souza e Mazinho (Nicolas Careca); Pedrinho (Danielzinho), Bruno Lopes e Léo Artur. Técnico: Roberto Cavalo.

VILA NOVA - Mateus Pasinato; Maguinho, Wesley Matos, Diego Giaretta e Gastón Filgueira; Moacir, Geovane e Elias (Ramon); Reis (Vinícius Leite), Alan Mineiro e Joãozinho (Felipe Silva). Técnico: Hemerson Maria.

GOLS - Bruno Lima, aos 32 minutos do primeiro tempo. Mazinho, aos 20 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Jailson Macedo Freitas (BA).

CARTÕES AMARELOS - Bruno Lima e Rodrigo Souza (Oeste).

RENDA - R$ 6.175,00.

PÚBLICO - 766 torcedores.

LOCAL - Arena Barueri, em Barueri (SP).

O goleiro do Oeste-SP, Rodolfo, foi absolvido em última instância da acusação de injúria apresentada pelo zagueiro Messias, jogador do América-MG. Em sessão do Supremo Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) os auditores decidiram pela inocência do goleiro por falta de provas. Com isso, Rodolfo não precisa pagar a multa de R$ 5 mil e também fica livre da suspensão de cinco partidas.

O time do Oeste recorreu da decisão da Comissão Disciplinar da entidade, que decidiu sobre a pena na mesma semana em que o fato aconteceu. Rodolfo foi preso em flagrante no começo de outubro, ainda dentro do gramado, após Messias ter alegado que foi chamado de “macaco” pelo goleiro. Na ocasião, ele prestou depoimento e pagou fiança de R$ 2 mil para ser liberado.

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“Ficaram as palavras do atleta que nega, contra do adversário que afirma que ocorreu. Por não haver prova da infração, a defesa pede a absolvição do Rodolfo”, alegaram os advogados do goleiro. Apesar de o relator manter a posição sobre o ocorrido, os outros cinco auditores divergiram e decidiram pela absolvição por falta de provas.

Livres do rebaixamento na Série B do Campeonato Brasileiro, mas sem chances de acesso à elite do futebol nacional, Oeste e Goiás empataram por 1 a 1, neste sábado, na Arena Barueri, na região metropolitana de São Paulo, na despedida dos clubes nesta rodada final da competição.

Um dos destaques da partida ficou por conta da pernambucana Deborah Cecília Correia, de 32 anos, que comandou a arbitragem de uma partida da Série B pela primeira vez em sua carreira - ela já havia apitado jogos da Copa do Nordeste e da Série D do Brasileirão. Deborah teve boa atuação na parte técnica e disciplinar.

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Apesar da aparente falta de interesse, o jogo também valia muito para o meia Mazinho, da equipe paulista. Com 16 gols marcados no campeonato, ele buscava a artilharia isolada do torneio. Mas foi de Rafael Luz o gol da equipe do Oeste. Desta forma, Mazinho dividirá o título de artilheiro da Série B com Bergson, do Paysandu.

O time visitante começou ligado e quase surpreendeu no primeiro minuto com Michael. Lançado em velocidade, ele foi parado pela saída do goleiro André Dias. Mas depois o jogo caiu de produção, com muitos passes errados e poucos lances de perigo.

Os goianos estavam mais dispostos. Aos 24 minutos, Michael deu um peixinho, mas mandou por cima do travessão. Dois minutos depois, Victor Bolt arriscou de longe e assustou o goleiro André Dias, do Oeste.

Depois, aos 32 minutos, Júnior Viçosa recebeu na grande área e bateu cruzado, mas de novo para fora. No balanço do primeiro tempo, faltou pontaria ao Goiás e força ao Oeste. "A bola não chegou lá na frente, mas vamos mudar na volta", avaliou Mazinho.

Na segunda etapa, o meia teve tudo para marcar seu 17.º gol na competição. Aos 25 minutos, Victor Bolt perdeu a bola e Mazinho disparou sozinho em velocidade. Na grande área chutou no alto e o goleiro espalmou. O rebote ficou com Raphael Luz, que fez o gol.

Aos 34 minutos, numa cabeçada, Mazinho teve outra chance, mas perdeu o tempo da bola. E, aos 45, o meia deu passe perfeito para Raphael Luz ampliar, mas ele perdeu a dividida com o goleiro do Goiás.

No entanto, o castigo veio em seguida. Aos 48 minutos, na última descida da equipe goiana, a bola sobrou para o chute forte e alto de Rezende, que deixou tudo igual - resultado mais justo para o desempenho das equipes no duelo.

O Oeste completou quatro jogos sem vencer, fechando a Série B como segundo melhor mandante - foram 10 vitórias, duas derrotas e sete empates em casa. Assim, o clube que adotou Barueri como sede fechou o campeonato com 59 pontos, em sexto lugar. Já o Goiás, sem vencer há sete jogos, terminou em 14.º lugar, com 45 pontos.

Pensando na próxima temporada, os técnicos de ambos os times declararam que deverão permanecer no comando das respectivas equipes em 2018. Pelo lado do Oeste, Roberto Cavalo quer utilizar alguns garotos no elenco para a disputa da Série A2 do Paulistão e novamente a Série B do Brasileiro. O treinador até adiantou que utilizará jovens como o atacante Pedrinho, de apenas 17 anos. "Nunca o Oeste foi tão longe. Quase que conseguimos o acesso", destacou Roberto Cavalo.

Do outro lado, Hélio dos Anjos - em sua sexta passagem pelo Goiás - promete uma reformulação no elenco e um novo planejamento no time alviverde goiano. "Muita coisa vai mudar. Vamos ter muito trabalho pela frente", projetou.

FICHA TÉCNICA

OESTE 1 X 1 GOIÁS

OESTE - André Dias; Daniel Borges, Joilson, Daniel Gigante e Willian Cordeiro; Lídio, Kallyl, Fabrício (Danielzinho) e Mazinho; Pedrinho (Raphael Luz) e Gabriel Vasconcelos (Henrique). Técnico: Roberto Cavalo.

GOIÁS - Marcelo Rangel; Pedro Bambu, Fábio Sanches, David Duarte e Jefferson; Victor Bolt (Rezende), Léo Sena e Thalles (Jarlan); Carlos, Júnior Viçosa (Gustavo) e Michael. Técnico: Hélio dos Anjos.

GOLS - Raphael Luz, aos 25, e Rezende, aos 48 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Deborah Cecília Correia (Fifa/PE).

CARTÕES AMARELOS - Willian Cordeiro, Lídio e Raphael Luz (Oeste).

RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.

LOCAL Arena Barueri, em Barueri (SP).

O Internacional carimbou na noite desta terça-feira o retorno para a elite do futebol brasileiro. O time gaúcho ficou apenas no empate sem gols diante do Oeste, na Arena Barueri, pela 36.ª rodada da Série B, mas foi o suficiente para carimbar o passaporte para a primeira divisão. Por outro lado, agora vê a chance de título ficar cada vez mais longe.

Com o resultado, o Internacional, que já não vence há quatro rodadas, fica na vice-liderança, com 65 pontos, atrás do América-MG. Pela primeira vez, o time foi dirigido pelo auxiliar Odair Hellmann, que passou a ocupar o cargo de Guto Ferreira, demitido no último sábado após o empate no Beira-Rio, por 1 a 1, com o Vila Nova.

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Ao fim do jogo, houve uma comemoração discreta entre os jogadores do Inter, sem aquele entusiasmo de quem atingiu o seu principal objetivo. Nas arquibancadas, até algumas vaias foram ouvidas. O Oeste, por sua vez, vê a possibilidade de acesso ficar distante. Atualmente, o time paulista soma 58, ainda com chances matemáticas de subir.

Os dois times fizeram um jogo muito truncando nesta terça, com pouca inspiração. Os donos da casa vieram com uma postura defensiva e não deram espaço para o adversário, que encontrou inúmeras dificuldades e assustou apenas uma vez nos 45 minutos iniciais, em um chute de William Pottker, pela linha de fundo.

O Oeste tentava encaixar o contra-ataque. O time paulista foi cuidadoso para não sofrer gol, mas precisava sair se quisesse seguir com chances de conquistar o acesso. A melhor oportunidade saiu apenas aos 42 minutos. William Cordeiro puxou para o pé direito e chutou para grande defesa de Danilo Fernandes.

O panorama do segundo tempo não mudou muito. Enquanto o Internacional se mostrava satisfeito com o empate que o levava para a elite do Brasileirão, o Oeste se abria em busca do resultado. Mas foi o volante Edenilson que chegou de surpresa e exigiu uma boa defesa de Rodolfo.

O técnico Roberto Cavalo, então, abriu mão do esquema defensivo, tirou Danielzinho e Velicka e colocou Jheimy e Robert para por fogo na partida. O Oeste saiu com tudo para cima do Internacional, que se fechou todo para segurar o empate.

Apesar da pressão, o oeste não chegou ao seu gol. Na melhor tentativa, Mazinho parou em Danilo Fernandes. O lance ainda deu um contra-ataque de bandeja para o Internacional. Carlos saiu de frente para Rodolfo, mas chutou para fora no último bom momento da partida.

Na próxima rodada, o Internacional visita o Goiás no sábado, às 17 horas, no estádio Serra Dourada, em Goiânia. No mesmo dia, às 17h30, o Oeste vai encarar o rebaixado ABC no Frasqueirão, em Natal.

FICHA TÉCNICA

OESTE 0 X 0 INTERNACIONAL

OESTE - Rodolfo; Daniel Borges, Joilson, Leandro Amaro e Willian Cordeiro; André Vinícius (Lídio), Wilson Matias, Danielzinho (Jheimy), Mazinho e Velicka (Robert); Raphael Luz. Técnico: Roberto Cavalo.

INTERNACIONAL - Danilo Fernandes; Cláudio Winck, Thales, Léo Ortiz e Uendel; Rodrigo Dourado, Edenílson, Felipe Gutiérrez (Charles) e Camilo; William Pottker (Nico López) e Eduardo Sasha (Carlos). Técnico: Odair Hellmann.

ÁRBITRO - Péricles Bassols Pegado Cortez (PE).

CARTÕES AMARELOS - André Vinícius e Lídio (Oeste); Léo Ortiz e Camilo (Internacional).

RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.

LOCAL - Arena Barueri, em Barueri (SP).

Brigando pelo acesso, o Oeste ficou no empate sem gols com o Juventude pela 35.ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. O time paulista atuou recuado apostando nos contra-ataques e se mostrou satisfeito com o ponto conquistado fora de casa, nesta sexta-feira, no estádio Alfredo Jaconi, em Caxias do Sul (RS).

Com 57 pontos, o time de Barueri (SP) segue na briga por uma das quatro vagas na reta final da Série B. Após a disputa da 35.ª rodada, que termina neste sábado, cada time terá apenas mais três jogos pela frente. Mas agora, os líderes Internacional e América-MG, ambos com 63 pontos, podem antecipar o acesso se vencerem os seus jogos neste sábado. O clube gaúcho recebe o Vila Nova, enquanto que o mineiro vai sair diante do Figueirense.

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O Juventude, com 50 pontos, praticamente não tem mais chances de conquistar a vaga, mas também não corre riscos de rebaixamento e terá um final de campeonato tranquilo, apenas cumprindo tabela.

O primeiro tempo foi equilibrado, com os dois times buscando o gol, mas mesmo com muitas chances e bastante trabalho dos goleiros, o placar não foi movimentado. O mandante tinha mais posse de bola e até chegou a carimbar a trave em uma bomba de Tiago Marques de fora da área. Nos contra-ataques, o Oeste também levava perigo, especialmente com Mazinho, artilheiro da Série B com 16 gols.

A situação não mudou muito na segunda etapa. Ainda esperando, o Oeste dava o campo para que o Juventude se lançasse ao ataque e tentava incomodar nos contra-ataques. Aos poucos, os dois times começaram a dar impressão de que estavam satisfeitos com o resultado e o ritmo do jogo diminuiu. Com muita disputa no meio de campo e poucos lances de perigo, o jogo se encaminhou mesmo para o justo empate por 0 a 0.

Toda a 36.ª rodada da Série B será disputada nesta terça-feira. O Oeste recebe o Internacional, na Arena Barueri, em Barueri (SP), enquanto que o Juventude enfrenta o América-MG no estádio Independência, em Belo Horizonte.

FICHA TÉCNICA

JUVENTUDE 0 x 0 OESTE

JUVENTUDE - Matheus Cavichioli; Bruno Ribeiro, Vinícius, Maurício e Pará; Mateus Santana, Bruninho (Caprini), Diego Felipe (Wesley Natã) e Wallacer; João Paulo e Tiago Marques (Ramon). Técnico: Antônio Carlos Zago.

OESTE - Rodolfo; Daniel Borges, Joilson, Leandro Amaro e Willian Cordeiro; Wilson Matias, Betinho (André Vinícius) e Mazinho; Raphael Luz, Robert (Jheimy) e Gabriel Vasconcelos (Henrique). Técnico: Roberto Cavalo.

CARTÕES AMARELOS - Pará e Bruninho (Juventude); André Vinícius e Mazinho (Oeste).

ÁRBITRO - Francisco Carlos do Nascimento (AL).

RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.

LOCAL - Estádio Alfredo Jaconi, em Caxias do Sul (RS).

Na cola dos times que estão no G4, a zona de acesso, do Campeonato Brasileiro da Série B, Vila Nova e Oeste empataram sem gols, neste sábado, no estádio Serra Dourada pela 31.ª rodada. Ambos continuam nas mesmas posições. O Vila é o quinto colocado, com 51 pontos, e o Oeste é o sexto, com 49 pontos.

O resultado foi mais favorável ao time paulista por ter atuado fora de casa. Além disso, ainda atuou desde os 25 minutos do segundo tempo com um jogador a menos, por causa da expulsão do volante Betinho. O Oeste vinha de empate fora, por 2 a 2, com o Santa Cruz. Enquanto isso, o Vila tinha vencido o Criciúma, por 1 a 0, em Santa Catarina.

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Com o mesmo objetivo de chegar ao G4 ou ao menos de aproximar, os dois times apresentaram formação tática idêntica, com duas linhas de quatro jogadores. O jogo ficou truncado, sem chances de gols e carente de emoções, tão esperadas pelos torcedores que foram em grande número ao Serra Dourada.

O time paulista assustou com o artilheiro Mazinho, autor de 15 gols na competição, aos quatro minutos. Ele entrou em diagonal na área, bateu, porém, foi bloqueado por Bruno Prado que evitou o gol. O time goiano só ameaçou em uma falta cobrada por Alípio, aos 46 minutos. Ele encobriu a barreira e o goleiro Rodolfo espalmou.

Os dois times voltaram iguais para o segundo tempo. O Vila Nova tentava explorar a força do lateral Maguinho, que aos 16 minutos invadiu a área e cruzou na pequena área. Mas antes da conclusão, o zagueiro Joilson deu um chutão para o alto. Depois disso, os times começaram a mexer.

No lado do Vila entraram os atacantes Wallyson e Moisés nos lugares, respectivamente, de Alípio e Matheus Anderson. O técnico Hemerson Maria empurrou o time para cima do visitante, que também fez duas trocas para ganhar fôlego. Entraram os atacantes Robert e Henrique nas vagas de Gabriel Vasconcellos e Danielzinho.

Ao cometer uma falta em cima de Maguinho, o volante Betinho, do Oeste, acabou expulso aos 25 minutos. Ele já tinha recebido no primeiro tempo o cartão amarelo. A partir daí, o Oeste abdicou de atacar. Mas se defendeu bem, com duas linhas de quatro, não permitindo as infiltrações e nem os cruzamentos laterais.

A única chance real do time goiano surgiu aos 44 minutos. O meia Alan Mineiro cobrou escanteio em curva e o zagueiro Alemão subiu no segundo pau para testar cm força. O goleiro Rodolfo se esticou e com um tapinha mandou a bola para novo escanteio. Muito pouco para quem precisava vencer.

Na próxima terça-feira, o Vila Nova faz um duelo decisivo com o Paraná, outro clube que briga diretamente pelo acesso. O confronto vai ser disputado em Curitiba, às 21h30. O Oeste vai jogar contra o Brasil de Pelotas na próxima sexta-feira, na Arena Barueri, a partir das 20h30.

FICHA TÉCNICA

VILA NOVA 0 X 0 OESTE

VILA NOVA - Luís Carlos; Maguinho, Alemão, Brunão e Gastón Filgueira; Geovane, PH (Tiago Adan), Alan Mineiro; Alípio (Wallyson), Lourency e Mateus Anderson (Moisés). Técnico: Hemerson Maria.

OESTE - Rodolfo; Daniel Borges, Joilson, Leandro Amaro e Guilherme Romão; Wilson Mathias, Betinho, Danielzinho (Henrique) e Mazinho (Lídio); Gabriel Vasconcellos (Robert) e Raphael Luz. Técnico: Roberto Cavalo.

ÁRBITRO - Marielson Alves Silva (BA)

CARTÕES AMARELOS - Alemão, Wallyson e Geovane (Vila Nova). Betinho e Danielzinho (Oeste).

CARTÃO VERMELHO - Betinho (Oeste).

RENDA - R$ 226.525.

PÚBLICO - 20.550 pagantes (22.076 total).

LOCAL - Estádio Serra Dourada, em Goiânia (GO).

Após o empate com o Oeste, o clima ficou pesado no Arruda. Torcedores esperaram os atletas corais na saída dos vestiários para cobrar mais dedicação. Houve até momento em que um deles ficou com o carro cercado, o que deixa claro que as cobranças dos tricolores só aumenta a cada rodada sem vitória na Série B. Para o zagueiro, Guilherme Mattis, desde que não haja violência, existe razão no protesto.

"Infelizmente a fase não é boa, mas nós não desistimos. O jogo de terça mostrou que estamos vivos, quase vencemos. A luta continua e a distância para os demais segue a mesma. O protesto é válido, sem agressão, claro. Eles têm o direito de cobrar e todos sabíamos que haveria pressão aqui no Santa. Sábado é uma grande oportunidade de dar a volta por cima", afirmou.

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O defensor não acredita que há no grupo quem esteja sem dar o máximo de si mesmo. Segundo Mattis, caso alguém estivesse de 'corpo mole', logo seria afastado pela comissão técnica. 

"Temos que manter a cabeça tranquila. Vamos buscar nosso melhor e o jogador que não o faz, fica fora dos planos. Treinador hoje em dia tem olho clínico para isso. Se eles sabem que o jogador não está compromissado, ele é retirado. O grupo está focado e agora nos resta acreditar no impossível. O Santa tem bons exemplos em sua história de tornar possível situações bem complicadas", disse Guilherme.

E não há segredo para reconquistar o apoio do torcedor. Começar vencendo o Brasil de Pelotas no próximo sábado (21) é o primeiro passo. E para quem conhece o adversário, a receita está na atitude.

"Sabemos que eles jogam com força, disposição e são bons mandantes. Temos que equilibrar a vontade e ter atitude, senão eles passam por cima. Às vezes você sai na frente e isso muda a situação do jogo, passa a pressão para eles. É igualar na força e buscar o resultado", destacou Mattis.

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ERRAMOS: Previamente publicamos que o carro envolvido na confusão seria do atacante André Luis, mas a informação não confere e não foi possível confirmar de quem seria o veículo, ficando apenas a certeza de que era de um jogador do clube.

O tempo fechou no Arruda após o empate com o Oeste que deixou o Santa Cruz ainda mais complicado na Série B. Cada vez mais perto do final da competição, o tricolor caminha para mais um rebaixamento à terceirona. Um grupo de torcedores esperou os jogadores na saída dos vestiários para cobrar dedicação e exigir que o clube não seja rebaixado. Na ocasião, atletas como Grafite, Bruno Paulo e Anderson Salles ouviram as reclamações e o ídolo tratou de apaziguar.

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"A situação está complicada, mas temos que ficar todos juntos. Estamos na mesma situação, jogadores, torcedores e diretoria. Todos sabem das dificuldades, estamos sem salários há três meses, tem jogador vindo treinar a pé. Porém, seguimos lutando. Damos nosso melhor e tem dias que não acontece como foi hoje. A bola bate na trave, os caras erram chute e é gol. Mas é juntos que vamos sair dessa. Precisamos do apoio de vocês", disse o camisa 23 ao grupo que gritava com os atletas.

Um momento ficou marcado já quando a confusão parecia encerrada. No vídeo, a revolta toma conta quando alguns torcedores afirmam ter visto um dos atletas ironizando as cobranças. Ele gritam para ele não rir, e então, voltam e cercam um carro que, supostamente, seria de um dos jogadores. Não é possível identificar quem é o alvo dos torcedores. Confira as imagens no flagra do fotojornalista do LeiaJá, Rafael Bandeira:

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A primeira das cinco partidas decisivas em casa não terminou como o Santa Cruz queria. Tendo um homem a mais em quase todo o segundo tempo, o tricolor apenas empatou no Arruda, com o Oeste nesta terça-feira (17). Para quem assistiu colado na área técnica, não faltou entrega, porém, é difícil se manter confiante diante de um resultado ruim em uma partida de domínio dos donos da casa. A Cobra Coral teve posse de bola superior aos 65% e quase o triplo de finalizações do Rubrão.

"Números não ganham jogos, o que ganha é gol. Analisamos de forma lógica, o resultado não foi bom. Era uma oportunidade em casa, tendo sido superior, mas com placar adverso, escapou essa chance. Saímos decepcionados, porém outra vez satisfeito na apresentação. As coisas não se tornam tão fáceis quando o adversário perde um homem, às vezes complica. Sem inteligência você não aproveita e dá chances ao adversário. Entendo que tivemos inteligência, não tenho uma vírgula a cobrar de empenho, dedicação", afirmou Marcelo Martelotte.

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Muitos torcedores pegaram no pé do goleiro Julio Cesar por conta do segundo gol de Mazinho. Na saída, o arqueiro se mostrou chateado por ser escolhido como o responsável pelo resultado final. Na ótica do treinador não se pode julgar apenas um lance. Para ele, apenas erros de ordem tática merecem cobranças individuais. "Eu não vi o lance pela televisão. Acho que foi um chute de muita competência do Mazinho, bem difícil de defender. A gente não avalia erro individual, a não ser desobediência tática, porém técnico. Não vamos perder ou ganhar por detalhes técnicos. Temos que fazer nosso coletivo prevalecer", destacou.

Quando questionado se teria alguma 'carta na manga' para a reta final da Série B, o comandante foi taxativo. A resposta dentro do próprio grupo deve gerar a mudança. Não há salvador entre os reservas do Santa Cruz. "A confiança está na resposta do grupo, não é em jogador que está fora. Nosso elenco não é grande, ele é justo entre os jogadores inscritos. Dentro dessa limitação quantitativa o que nos dá confiança é a qualidade dentro dos jogos. Entendo que há uma resposta positiva dentro do grupo e vai vir deles essa mudança. É lógico que trabalhamos com os que estão fora também", disse.

Cada vez mais pressionado, o Santa Cruz convocou seu torcedor para o jogo contra o Oeste, nesta terça-feira (17). O chamado foi atendido em parte, muito pela desconfiança de quem não via uma vitória há cinco rodadas. Em uma partida no qual o tricolor ficou atrás duas vezes, o placar final não agradou. Empate que não serve para ninguém.

Pressão e vacilo: Retrato de um primeiro tempo complicado

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Chegar antes de completar 60 segundos é indício de quem quer mudar sua situação na tabela. Wellington Cézar roubou a bola da defesa e entregou para Grafite dominar na área e tentar colocar. Porém, mandou para fora. Tendo ímpeto de sobra, o time chegou novamente aos nove minutos, em cobrança de falta de Anderson Salles, na meia lua. O problema é que o zagueiro, na seca de gols desse tipo, mandou perto da trave, mas por fora do gol. Dono do jogo, o tricolor chegava principalmente nas trocas de passe pelo meio do campo. 

Entretanto, o maior susto foi aos 25, quando a bola cruzada na área passou por Grafite e sobrou em Ricardo Bueno. O camisa 99 estufou as redes, entretanto, no lance, houve um desvio na mão do companheiro de ataque, o que invalidou o primero gol. Em um momento que tinha tudo para ser do Santa, a ansiedade em concluir os lances, o tricolor acabou se precipitando e falhando duplamente em um único minuto. Derley perdeu o domínio e mandou na fogueira para João Paulo, o meia não dominou e surgiu o contra-golpe. Tentando reverter a jogada rápida, o meia acabou caindo por cima de William Cordeiro e o árbitro assinalou o pênalti. Na cobrança, o artilheiro da Série B, Mazinho, deslocou Julio Cesar para abrir o placar; 1x0.

Mesmo com a busca intensa dos corais pelo gol, foi o Oeste quem chegou mais perto na reta final. Aos 44, Robert recebeu bola enfiada e bateu forte para a defesa de Julio Cesar. Mais perto ainda chegou Raphael Luz que recebeu de Mazinho na área, limpou Salles e bateu no canto. Sorte pernambucana que Guilherme Mattis estava posicionado na linha e salvou. O intervalo veio para dividir o Arruda entre vaias e aplausos de incentivo.

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Em meio às reviravoltas, Santa não consegue virar

O recomeço era de visitantes atrás da linha do meio de campo e os tricolores buscando um espaço para chegar ao ataque. Nada melhor que uma expulsão no time adversário para aparecer a brecha. Aos seis minutos, William Cordeiro agarrou Bruno Paulo e como já tinha amarelo, estava fora do jogo. Aproveitando a vantagem numérica, o Santa foi para cima. Em bola cruzada na área, Grafite caiu e o árbitro deu o pênalti. Na cobrança, o camisa 23 quase desperdiçou, mas deixou tudo igual quando o relógio marcava 10 minutos.

Não parecia ser a noite do Santa. Aos 16, a defesa coral assistiu Mazinho dominar, ajeitar com calma e bater forte para voltar a ficar a frente no placar; 2x1. Mais uma vez, melhor na partida, a Cobra Coral via o adversário comemorar, dessa vez com um homem a menos. Era puro desespero. Martelotte colocou mais um atacante em campo, enquanto via o adversário isolar todos os lances e forçando caídas no campo para ganhar tempo. Os torcedores não tinham mais paciência para toques laterais e faltava qualidade para os lances verticais.

A agonia passou a ser esperança quando, aos 35, André protegeu bola na área e João Paulo chegou finalizando com o bico da chuteira, deixando tudo igual outra vez; 2x2. Restavam 10 minutos e os acréscimos com um homem a mais. Era puro ataque x defesa, nem mesmo o contra-golpe do Rubrão estava ocorrendo. E Bueno até marcou aos 44, no rebote de chute de Yuri, porém estava impedido. Mais um gol anulado.

Quando o juiz apitou o fim da partida as duas equipes desabaram em campo, sinal de que acabaram as forças para mudar o resultado. O empate em 2x2 não foi bom para ninguém. Os dois times permaneceram na mesma posição que começaram a rodada. Pior para o Santa, que segue pressionado a vencer a maioria das partidas restantes se quiser escapar da degola.

FICHA DE JOGO

Campeonato Brasileiro da Série B - 30ª rodada

Local: Arruda

Santa Cruz: Julio Cesar; Nininho, Guilherme Mattis, Anderson Salles e Yuri; Derley (André Luís), Wellington Cézar, João Paulo e Thiago Primão (Bruno Paulo); Grafite (Halef Pitbull) e Ricardo Bueno. Técnico: Marcelo Martelotte.

Oeste: Rodolfo; Daniel Borges (Guilherme Romão), Joilson, André Vinícius e William Cordeiro; Wilson Mattias (Daniel Gigante), Fabrício e Mazinho; Raphael Luz (Lidio), Gabriel Vasconcelos e Robert. Técnico: Roberto Cavalo.

Arbitragem: Elmo Alves Resende Cunha - GO

Assistentes: Edson Antonio de Sousa - GO / Hugo Savio Xavier Correa - GO

Gols: Grafite e João Paulo (SCZ) / Mazinho x2 (OES)

Cartões amarelos: Wellington Cézar, Thiago Primão e Bruno Paulo (SCZ) / William Cordeiro e Daniel Borges (OES)

Cartão vermelho: William Cordeiro (OES)

Público: 7.636 torcedores

Renda: R$ 31.210,00

Não foi desta vez que o Náutico voltou a vencer fora de casa. Na derrota por 1 x 0 para o Oeste, neste sábado (16), o treinador Roberto Fernandes não escondeu o que, na sua opinião, causou o resultado negativo. "Acho que voltamos a cometer alguns erros que vem se repetindo. Volto a reclamar um pouco da falta de agressividade. Todos os ataques, eles ficavam com pelo menos cinco na retaguarda. No momento em que o Náutico tinha a posse de bola tinha que agredir e a gente desacelerava", reclamou. 

O técnico também não quis valorizar o fato de ter um jogador expulso. "Acho que a gente não estava fazendo um jogo que merecia algo diferente, mas jogar com um a menos acabou pesando. Faltou, quando estava 11 x 11, acreditar na vitória", disse. A polêmica no gol do Oeste também foi relevada. "Não vi se a bola bateu no braço, mas era uma jogada que já estava se repetindo", afirmou.

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O Timbu volta a campo no próximo sábado (23), quando encara o líder Internacional, em Caruaru. "Em primeiro lugar a gente tem que ter tranquilidade. O Náutico vai para a sequência mais difícil, é muito pesada. Vamos aguardar a reapresentação, acredito que teremos mais algum jogador à disposição, e vamos trabalhar para corrigir os erros. É superação jogo a jogo, vamos buscar a vitória", garantiu.

O Oeste confirmou a boa fase na tarde deste sábado ao derrotar o Náutico por 1 a 0, em partida realizada na Arena Barueri, pela 24.ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. Enquanto o time paulista continuou sua saga para tentar se aproximar do G4, área de acesso à elite nacional, a equipe pernambucana se afundou na zona de rebaixamento.

O Oeste vem de quatro jogos sem derrotas, sendo três triunfos consecutivos, ficando assim com 37 pontos, a três do G4. De outro lado, o Náutico continua sem ter uma sequência positiva e fica na vice-lanterna, com 20. O primeiro fora do descenso, o Luverdense, soma 27.

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Em meio aos lampejos do Náutico, o primeiro tempo foi todo do Oeste. Logo aos seis minutos, Raphael Luz tentou cruzar para Danielzinho, mas Jeferson antecipou para fazer a defesa. O goleiro se atrapalhou e só não tomou o gol, pois Feliphe Gabriel afastou o perigo.

O Oeste, em jogadas com velocidade, chegou com Mazinho e Gabriel Vasconcelos, mas pecou na pontaria para superar o goleiro Jeferson, que estava claramente nervoso durante o jogo. A situação do time pernambucano piorou ainda mais aos 43 minutos, quando Ávila, dois minutos após levar o amarelo, colocou a mão na bola para impedir um contra-ataque da equipe adversária e acabou expulso.

Com um a mais, o time paulista tomou conta do jogo e criou inúmeras oportunidades para abrir o placar. Aos quatro minutos, Daniel Borges cruzou para Gabriel Vasconcelos, que desviou para Raphael Luz. O meia pegou de voleio e exigiu uma grande defesa de Jeferson.

Mas, aos 26 minutos, não teve jeito. Danielzinho colocou a bola na cabeça de Robert. O atacante testou firme para abrir o marcador na Arena Barueri. O segundo só não saiu logo depois, pois Jeferson segurou o arremate do ex-palmeirense Mazinho.

O Náutico só foi chegar com perigo no segundo tempo aos 39 minutos. Manoel cruzou para William Schuster, que desviou para fora. Este foi o último suspiro do time pernambucano, que não encontrou forças para buscar o empate.

Na próxima rodada, o Oeste enfrenta o Luverdense na sexta-feira, às 21h30, no estádio Passo das Emas, em Lucas do Rio Verde (MT). No dia seguinte, o Náutico recebe o Internacional, às 16h30, no Luiz Lacerda, em Caruaru (PE).

FICHA TÉCNICA

OESTE 1 X 0 NÁUTICO

OESTE - Rodolfo; Daniel Borges, Joílson, Leandro, Guilherme Romão; Lídio (Robert) e Betinho; Mazinho, Raphael Luz (Fabrício) e Danielzinho; Gabriel Vasconcelos (Jheimy). Técnico: Roberto Cavalo.

NÁUTICO - Jefferson; Joazi, Aislan, Feliphe Gabriel e Ávila; Amaral, Diego Miranda (Vinícius), Giovanni; Rafinha (William Schuster), William (Manoel) e Gilmar. Técnico: Roberto Fernandes.

GOLS - Robert, aos 26 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Grazianni Maciel Rocha (RJ).

CARTÕES AMARELOS - Joilson e Robert (Oeste); Jeferson e Diego Miranda (Náutico).

CARTÃO VERMELHO - Henrique Ávila (Náutico).

RENDA - Não divulgada.

PÚBLICO - 1.620 torcedores.

LOCAL - Arena Barueri, em Barueri (SP).

Os X Jogos Abertos do Pará (Joapa) chegaram, na noite de quarta-feira (13), ao oeste paraense. Oriximiná recebeu as dez delegações que irão participar da Regional Baixo Amazonas, em uma grande festa de abertura na Praça do Centenário. A competição segue até o próximo domingo (18). O Joapa é realizado pela Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel) desde 2005.

"Esta grande mobilização que veremos nesses dias aqui é a prova da importância do Joapa. Não só por incentivar a prática de esporte e revelar novos atletas, mas também pela integração que o evento promove e os valores que aqui são repassados", ressaltou a titular da Seel, Renilce Nicodemos. Os municípios que fazem parte da terceira regional do Joapa são: Terra Santa, Alenquer, Prainha, Monte Alegre, Juruti, Santarém, Curuá, Oriximiná, Óbidos e Itaituba. "O oeste paraense está muito bem representado aqui, temos grandes municípios se unindo para mostrar os melhores atletas que temos. Que todos os presentes retornem para os seus municípios mais ricos de solidariedade, respeito e honra", afirmou o prefeito de Oriximiná, Antônio Silva, mais conhecido como Ludugero.

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A delegação de Prainha percorreu quase 344 km até Oriximiná, em uma viagem de 14 horas de ônibus. Com 56 participantes, os atletas da cidade buscam chegar na fase Estadual do evento. "Nosso município possui um bom incentivo ao esporte. Temos times de futebol, vôlei e até atletas de jiu-jítsu. A gente busca no esporte um escape do cotidiano e uma forma de manter os nossos jovens longe das drogas. O Joapa é uma forma de continuarmos praticando para melhorar cada vez mais", afirmou Carivaldo Lucas, atleta de Prainha.

Os chefes de delegações dos dez municípios participantes puderam tirar dúvidas durante o congresso técnico da competição, realizado na tarde de quarta-feira (13), no auditório da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo. Santarém possui a maior delegação do evento, com 115 atletas, seguido de Oriximiná, com 114. Cerca de 800 participantes estarão nesta regional. A comissão técnica do evento definiu que 19 árbitros, todos federados às entidades de administração das modalidades, atuarão nas partidas.

As disputas dos Jogos Abertos do Pará começam na manhã desta quinta-feira (14), no ginásio e quadras poliesportivas do município. As delegações poderão competir nas categorias feminino e masculino, em seis modalidades: vôlei, basquete, handebol, futsal, futebol de areia e tênis de mesa.

Da assessoria de comunicação da Seel.

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