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O Brasil deve abrigar uma das sedes da Organização Mundial do Turismo (OMT), informou nesta terça-feira (17) o presidente da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur), Gilson Machado. Durante cerimônia no Palácio do Planalto para comemorar os 54 anos da Embratur, que contou com a participação do presidente Jair Bolsonaro, Machado destacou a visita do diretor-geral da OMT, Zurab Pololikashvili.   

"Nós temos a Organização Mundial do Turismo aqui, trazendo excelentes notícias, que o Brasil foi escolhido para receber um dos quatro escritórios da OMT no mundo", afirmou. Ontem (16), Pololikashvili se reuniu em Brasília com o presidente Jair Bolsonaro. O diretor-geral da OMT, que é uma das agências da Organização das Nações Unidas, também cumpriu agenda oficial no Rio de Janeiro, ao lado do ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio. O escritório da OMT no Brasil será o primeiro da entidade na América Latina e deve concentrar esforços para desenvolver o turismo no continente. Gilson Machado chegou a citar Rio de Janeiro, Brasília e Manaus como possíveis sedes para o escritório da OMT, mas essa decisão não está tomada.

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Na cerimônia que marcou os 54 anos da Embratur, os Correios também lançaram um selo personalizado e um carimbo alusivo ao aniversário da agência. Desde maio, quando a Medida Provisória 907 foi sancionada, a Embratur se tornou, de forma definitiva, uma agência com status de serviço social autônomo, sob regime jurídico de direito privado, sem fins lucrativos, de interesse coletivo e de utilidade pública. Antes, a instituição funcionava como uma autarquia federal. No novo formato, a Embratur pode receber recursos privados, como contribuições do Sistema S e ganhou mais autonomia administrativa para promover produtos e serviços turísticos no Brasil e no exterior.

De acordo com Gilson Machado, apesar do setor ter sido fortemente afetado durante a pandemia, a recuperação do turismo no Brasil já está sendo refletida nas estatísticas. "O Brasil é o país que tem o maior potencial no período pós-pandemia. Hoje, de acordo com dados do Ministério do Turismo, já estamos com 88% do nosso fluxo de turistas internos recuperado. Poucos países do mundo podem dizer isso. Temos as nossas companhias aéreas voltando a trabalhar em torno de 80% das operações, e alguns hubs já estão 100%, como o aeroporto de Recife, que já ultrapassou os números de 2019". Na semana passada, o governo federal lançou um pacote de medidas para estimular a retomada do turismo no país.

 

O turismo internacional cresceu 4% no primeiro semestre de 2019, com melhorias notáveis no Oriente Médio, na Ásia e no Pacífico, mas com um recuo na América do Sul - informou a Organização Mundial do Turismo (OMT) nesta segunda-feira (9).

Os destinos da América do Sul sofreram uma queda de 5% que a OMT justifica pelo declínio do turismo argentino, que afetou os países vizinhos.

Na mesma linha, essa agência, com sede em Madri, alertou para uma queda nos gastos com turismo das duas grandes economias latino-americanas, Brasil (-5%) e México (-13%).

Globalmente, depois de dois anos com crescimento de 7% em 2017 e 6% em 2018, "o aumento nas chegadas está retornando à sua tendência histórica", afirmou a agência da ONU.

O número de turistas internacionais aumentou, a 671 milhões, 30 milhões a mais do que no mesmo período de 2018. A OMT planeja fechar o ano com uma melhoria de 3% a 4%.

A agência atribui esses resultados à força econômica, acessibilidade e conectividade dos voos e à maior facilitação de vistos, mas também alerta para ameaças ao setor.

"Os indicadores econômicos mais fracos, a incerteza prolongada sobre o Brexit, as tensões comerciais e tecnológicas e os crescentes desafios geopolíticos começaram a afetar a confiança de empresas e consumidores", alerta em seu comunicado.

A primeira metade de 2019 foi especialmente positiva para destinos no Oriente Médio, que registraram um aumento de 8% nas chegadas, e na Ásia e no Pacífico, onde cresceram 6%, graças principalmente aos turistas chineses.

O restante dos mercados também melhorou, mas com mais moderação. A Europa cresceu 4%, devido, em parte, à demanda inter-regional, e os EUA e a África, 2%.

Nessas duas últimas áreas, os resultados do norte da África são notáveis, com 9% após o golpe sofrido no início da década, e o Caribe (+11%), impulsionado pelos Estados Unidos.

O número de turistas no mundo este ano ultrapassará a marca de 1 bilhão, apesar da crise econômica, informou o chefe da Organização Mundial do Turismo (OMT) nesta quarta-feira (12).

"A necessidade de viajar está desafiando as dificuldades econômicas", afirmou Taleb Rifai, secretário geral do organismo da ONU, com sede em Madri, à AFP.

O número de pessoas fazendo viagens turísticas em 2012 deve bater o recorde de aumento de 3% comparado a 2011 em uma Europa afetada pela recessão, 7% na Ásia e 4% em todo o mundo, disse ele.

"Quando você tem um bilhão de viajantes internacionais, isso significa que um em cada seis pessoas do mundo cruza fronteiras," disse ele.

"Se você somar a isso cerca de mais cinco bilhões de turistas dentro de suas fronteiras nacionais... há, pelo menos, uma viagem por ano para cada cidadão do mundo definido como turista".

Os dados indicam uma forte recuperação comparada a 2009, quando o mundo do turismo recuou 3,8% no auge da crise financeira, apesar da desaceleração do crescimento, após atingir 6,6% em 2010.

Segundo Rifai, a organização projeta que, em 2030, o número de turistas ao redor do mundo alcançará 1,8 bilhão.

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