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A Biblioteca do Vaticano e a Biblioteca Bodleian da Universidade de Oxford digitalizaram e colocaram na internet as primeiras de 1,5 milhão de páginas de manuscritos antigos, entre eles seus respectivos exemplares da Bíblia de Gutemberg.

As bibliotecas haviam anunciado no ano passado um projeto de quatro anos de duração para digitalizar algumas das obras mais importantes de suas coleções de manuscritos hebraicos e gregos, assim como obras publicadas nos anos que se seguiram à criação da imprensa.

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Além das Bíblias de Gutemberg, o site dá acesso a uma Bíblia alemã dos século 15 repleta de iluminuras. O projeto orçado em 2 milhões de libras é financiado pela Fundação Polonsky, que se propõe a democratizar o acesso à informação.

Fundada em 1451, a Biblioteca do Vaticano é uma das bibliotecas de pesquisa mais importantes do mundo. A Bodleian é a maior biblioteca universitária da Grã-Bretanha. Fonte: Associated Press.

Uma fotografia tirada por uma pessoa dela mesma. Esta é a definição mais simples encontrada para a palavra “Selfie”, presente em hashtags e críticas nas redes sociais. Querem os usuários da internet gostem ou não deste tipo de click, o termo foi eleito como o vocábulo do ano pelo dicionário Oxford.

Segundo os editores do dicionário, o uso da palavra aumentou 17.000% desde 2012. A origem do vocábulo data de 2002, onde foi utilizada pela primeira vez em um fórum australiano para designar a atividade de tirar uma foto de “si mesmo”. Apesar do título conquistado, o vocábulo ainda não está presente na versão física do dicionário. 

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Um óculos que permite pessoas cegas enxergarem. É essa a proposta dos óculos inteligentes desenvolvido pelo cientista Stephen Hicks, na Universidade de Oxford. Partindo do princípio que alguns deficiente visuais conseguem ver lapsos de luz e movimento, o objeto criado por Hicks, especialista em neurociência, usa justamente essa visão residual para solucionar essa condição.

De acordo com o cientista, o display OLED faz com que os óculos traduzam informações visuais em imagens fazendo com que deficientes visuais enxerguem. Seria mais ou menos como a câmara escura: um objeto fica mais claro quando colocado contra uma parede escura. O projeto foi vencedor do prêmio de inovação Brian Mercer Award Inovation, e ainda não tem previsão de chegar ao mercado.

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O "Abominável Homem das Neves", ou Yeti, em tibetano, pode ser um simples urso, anunciou nesta quinta-feira (17) um cientista britânico da Universidade de Oxford, baseando-se em testes genéticos de pelos do "abominável homens das neves" himalaio.

"Encontramos uma coincidência genética exata entre duas amostras do Himalaia e um urso polar primitivo", disse Bryan Sykes, professor da universidade britânica.

Durante séculos circularam lendas sobre criaturas peludas e gigantes, simiescas, chamadas de "migoi" na cordilheira himalaia, "Pé Grande" na América do Norte e "almasty" nas montanhas do Cáucaso. O mito ganhou força quando o explorador Eric Shipton voltou de sua expedição ao Everest, em 1951, com fotografias de pegadas gigantes.

Os relatos de supostas testemunhas alimentaram a ideia de que poderia se tratar de seres humanoides, mas Sykes acredita que, na verdade, tratam-se de ursos híbridos. O cientista fez uma convocação mundial solicitando amostras da criatura e recebeu 70, 27 das quais foram consideradas válidas.

Finalmente, o DNA de pelos de dois animais não identificados da região de Ladaj, na Índia, e do Butão, coincidiam exatamente com uma amostra da mandíbula de um urso polar encontrada no arquipélago norueguês de Svalbard e que tinha de 40.000 a 120.000 anos. "Não acredito que signifique que há ursos polares primitivos rondando pelo Himalaia. Mas pode significar que existem subespécies de urso pardo (...) que descendem do urso ancestral do urso polar", disse o cientista à BBC.

"Pode ser que a espécie do Yeti ainda esteja por aí e que tenha bastante do urso polar, que seja algum tipo de híbrido e que sua conduta seja diferente da apresentada pelos ursos normais", acrescentou, informando que este detalhe pode ser a fonte da lenda.

O verbo escolhido pela Oxford Dicionaries como "palavra do ano" para 2012 foi o verbo "to gif", referindo-se à prática de clipar um curto trecho de vídeo, transformando-o num arquivo amplamente conhecido como Gif animado, que é facilmente compartilhado em redes sociais e em sites como o Tumblr. 

“Em 1789, lexicógrafos provavelmente teriam escolhido ‘guilhotina’ como a palavra do ano. Em 1912, certamente teria sido ‘iceberg’. E, para 2012, a Oxford Dictionaries concordou que deveria ser GIF”, disse a empresa em comunicado. 

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Arquivos do tipo GIF, sigla que representa Graphics Interchange Format, que completaram 25 anos em junho, são extremamente populares na internet. Imagens do tipo abrem possibilidade para a criação de animações, na maioria das vezes com fins cômicos. 

Um dos Tumblrs mais acessados do mundo, o brasileiro "Como eu me sinto quando", se dedica a postar gifs compartilhados por usuários. “Mas é GIF, o verbo, derivado da extensão de arquivos GIF, formato de armazenamento digital compactado para imagens, que pode ser usado para gerar animações curtas que se repetem indefinidamente. Trata-se de um formato que completou 25 anos de existência”, comenta Katherine Martin, da Oxford University Press, para o site da “Time”, “tal como muitas outras relíquias dos anos 80, GIF nunca esteve tão em voga”, completou. 

Porém, analistas comentam que a observação de Martin só é válida em parte, pois dentre as redes sociais líderes atualmente, o Google + é uma das poucas que permite que o usuário poste Gifs animados. 

Há ainda mais palavras "do ano" escolhidas por Oxford: “eurogeddon” – junção das palavras ‘euro’ e ‘armageddon’ para descrever a crise econômica na Europa -, ‘supertempestade’, em virtude da tempestade Sandy, que atingiu a costa lesta dos EUA no final de outubro - ‘nomophobia’ – ansiedade causada em pessoas que ficam sem usar seus celulares –, ‘bóson de Higgs’ – partícula subatômica que dá massa a outras partículas – e Yolo - sigla em inglês relativa à frase "You only live once", ou "Você só vive uma vez", que se popularizou na rede.

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