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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a retomada no Brasil dos testes da vacina contra a Covid-19 da Universidade de Oxford. Especialistas da agência avaliaram, em reunião realizada na tarde deste sábado, 12, as informações recebidas da agência reguladora britânica, do Comitê Independente de Segurança do estudo clínico e da empresa patrocinadora do estudo, a AstraZeneca.

"Após avaliar os dados do evento adverso, sua causalidade e o conjunto de dados de segurança gerados no estudo, a Anvisa concluiu que a relação benefício/risco se mantém favorável e, por isso, o estudo poderá ser retomado. É importante destacar que a Anvisa continuará acompanhando todos os eventos adversos observados durante o estudo e, caso seja identificada qualquer situação grave com voluntários brasileiros, irá tomar as medidas cabíveis para garantir a segurança dos participantes", disse a agência em nota divulgada neste sábado.

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A Universidade Oxford informou ainda pela manhã à Anvisa sobre a autorização para a retomada dos testes da vacina.

Os estudos haviam sido suspensos no dia 8, após um participante dos testes apresentar sérias reações adversas à vacina. Na nota divulgada neste sábado, a universidade informou que um processo de revisão foi realizado e, conforme as recomendações de um comitê de revisão de segurança independente e do regulador do Reino Unido, os testes poderão ser retomados no Reino Unido.

Conforme a Universidade de Oxford, perto de 18 mil pessoas em diferentes países receberam as vacinas do estudo. Não foram divulgadas informações sobre o participante que apresentou reações adversas, mas a instituição destacou que está comprometida com a segurança dos voluntários e com "os mais altos padrões de conduta".

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) foi informada pela Universidade de Oxford, do Reino Unido, sobre a autorização para retomada dos testes da vacina para a Covid-19. No entanto, a agência ainda aguardará um pedido de nova anuência para que o estudo seja retomado no Brasil.

Os estudos haviam sido suspensos no dia 8, após um participante dos testes apresentar sérias reações adversas à vacina, desenvolvida pela Universidade de Oxford e pelo laboratório AstraZeneca.

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Nota divulgada hoje pela universidade informou que um processo de revisão foi realizado e, conforme as recomendações de um comitê de revisão de segurança independente e do regulador do Reino Unido, os testes poderão ser retomados no Reino Unido.

Em nota, a Anvisa disse que foi informada pela universidade sobre a autorização para a retomada dos testes. "Mas até o momento, a agência não foi comunicada oficialmente pela Autoridade Sanitária do Reino Unido (MHRA), responsável por esta autorização", salientou.

A Anvisa esclareceu ainda que, para que o estudo seja retomado no Brasil, a AstraZeneca deve fazer um novo pedido de anuência. A expectativa da agência é de que o pedido seja recebido nos próximos dias.

"A Anvisa reitera que está comprometida com a celeridade na análise de todos os dados", pontuou a agência. "Ao mesmo tempo, trabalha para garantir a segurança dos participantes do estudo clínico no Brasil."

Conforme a Universidade de Oxford, perto de 18 mil pessoas em vários países receberam as vacinas do estudo. A universidade não divulgou informações sobre o participante que apresentou reações adversas, mas destacou que está comprometida com a segurança dos voluntários e com "os mais altos padrões de conduta".

A Comissão Europeia pretende ter as primeiras doses da vacina contra o novo coronavírus desenvolvida pela Universidade de Oxford já no mês de novembro, apesar de a terceira e última fase de ensaios clínicos estar prevista para terminar apenas em junho de 2021.

A informação foi obtida pela ANSA com funcionários do poder Executivo da União Europeia, que assinou no fim de agosto um contrato para comprar pelo menos 300 milhões de doses da vacina ChAdOx1 nCoV-19, com opção de adquirir outras 100 milhões.

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A Comissão Europeia quer garantir acesso universal ao medicamento no bloco e também planeja distribuí-lo para países em desenvolvimento. Na última quarta-feira (2), o ministro da Saúde da Itália, Roberto Speranza, já havia dito que esperava ter as primeiras doses da vacina de Oxford até o fim do ano.

Considerada uma das mais promissoras para conter a pandemia, a candidata está na terceira e última fase de testes em humanos em diversos países do mundo, inclusive o Brasil, em uma etapa que deve durar até junho do ano que vem.

No entanto, a própria AstraZeneca, multinacional anglo-sueca responsável pela produção e distribuição global da vacina, já disse que pretende iniciar as entregas dos primeiros lotes ainda em 2020. A candidata de Oxford utiliza um adenovírus de chimpanzés para apresentar ao sistema imunológico a proteína spike, usada pelo coronavírus Sars-CoV-2 para agredir células humanas. 

Da Ansa

Um quadro que havia sido retirado por 40 anos de um museu britânico por considerá-lo "um falso Rembrandt", na verdade pertence originalmente à escola do mestre holandês e será submetido a uma análise profunda para determinar se ele é o autor - anunciou a instituição nesta terça-feira (1º).

Intitulado "Cabeça de homem com barba", o pequeno retrato que representa um velho olhando para baixo, foi levado ao museu Ashmolean de Oxford em 1951 e exibido como um Rembrandt.

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Em 1982, porém, o Projeto de Pesquisa Rembrandt, autoridade no trabalho do pintor, classificou a pintura como falsa, e esta foi armazenada.

Pesquisas realizadas com novas tecnologias permitem "agora confirmar que foi pintada no estúdio de Rembrandt por volta de 1630", anunciou o museu Ashmolean em um comunicado.

A pintura será exibida em uma exposição em andamento sobre o jovem Rembrandt "antes de submetê-la a mais análises e trabalhos de restauração nos laboratórios de Ashmolean para determinar se existe alguma evidência da autoria Rembrandt", acrescentou o museu.

Foi justamente quando preparava essa exposição que a comissária An Van Camp decidiu reexaminar a obra.

O quadro foi analisado utilizando a técnica da dendrocronologia, um método de datação da madeira, que estabeleceu que a obra foi pintada sobre um painel extraído de um carvalho derrubado em 1618 e 1628 nas margens do mar Báltico e que já havia sido utilizado em outras obras de Rembrandt.

Van Camp explicou ao jornal britânico "The Guardian" que os especialistas que rejeitaram a pintura em 1982 a classificaram como procedente "do final do século XVII, quando Rembrandt sequer estava vivo".

No entanto, ela sempre esteve convencida da autenticidade do quadro: "Isso é o que Rembrandt fazia. Esses pequenos estudos de velhos de aspecto triste, melancólico e pensativo".

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anunciou nesta sexta-feira (14) um acordo com a farmacêutica AstraZeneca para a compra de 400 milhões de doses de vacina contra o novo coronavírus (Sars-CoV-2) desenvolvida pela Universidade de Oxford.

Esse é o primeiro acordo formal do bloco para a compra da imunização, e vem após anúncios de reservas da ChAdOx1 nCoV-19 entre a farmacêutica e os governos dos Estados Unidos e Reino Unido.

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"Nós cumprimos nossas promessas. A Comissão Europeia concluiu seu primeiro acordo para comprar 400 milhões de doses da futura vacina contra a Covid-19 da AstraZeneca. Nós estamos empenhados em proteger a saúde dos europeus e de nossos parceiros globais", escreveu Von der Leyen no Twitter.

Junto à confirmação da parceria, foi divulgado um texto em que a Comissão apresenta a "estratégia europeia" para acelerar o desenvolvimento, produção e entrega das vacinas contra o novo coronavírus.

"Uma vacina efetiva e segura contra o vírus é nossa melhor aposta para encontrar uma solução permanente contra a pandemia. Tempo é essencial. Cada mês que ganhamos na busca por uma vacina salva vidas, meios de subsistência e bilhões de euros", diz a publicação.

Segundo o documento, "a Europa não estará segura" se a vacina não for distribuída globalmente e a decisão da estratégia foi tomada em parceria com os ministros de Saúde do bloco europeu. O texto ainda ressalta a importante aliança pela vacina criada pela França, Alemanha, Itália e Países Baixos.

O anúncio desta sexta vem menos de 24 horas depois da presidente da Comissão anunciar que as conversas com outra fabricante, a Johnson & Johnson também avançaram. Segundo Von der Leyen, se concluído, o acordo prevê a compra de "200 milhões de doses da futura vacina contra o coronavírus, com a possibilidade de compra de mais 200 milhões no futuro".

Além dessas duas parcerias, a UE também mantém conversas com as fabricantes Sanofi e a GlaxoSmithKline (GSK), com a reserva de 300 milhões de doses se a vacina funcionar. 

Da Ansa

Nesta segunda-feira (10), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou que os voluntários da vacina de Oxford, que está sendo desenvolvida para combater o novo coronavírus, recebam a segunda dose da imunização. Segundo publicado no Diário Oficial da União, os voluntários devem tomar o reforço entre quatro a seis semanas depois da primeira dose. 

Os voluntários que ainda não receberam a primeira dose, depois que forem vacinados, também devem respeitar o tempo de quatro semanas para receber o reforço. Se tudo der certo, o Ministério da Saúde garante que 15 milhões de brasileiros podem entrar em 2021 vacinados contra a Covid-19

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O primeiro lote da vacina está previsto para chegar ao Brasil em dezembro deste ano e o segundo lote em janeiro de 2021 - o que pode chegar a um total de 30.4 milhões de doses da imunização. O líder da Secretaria de Vigilância em Saúde, Arnaldo Correia de Medeiros, diz que a partir de março, mais 70 milhões de doses já terão sido encomendadas pelo Ministério da Saúde.

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-> Produção da vacina de Oxford no Brasil custará R$ 1,8 bi

O Ministério da Saúde está pretendendo investir R$ 1,8 bilhão para começar a produzir a vacina da farmacêutica AstraZeneca contra o novo coronavírus, cujos testes são conduzidos pela Universidade de Oxford. Desse valor, R$ 522 milhões irão para a estrutura da unidade da Fiocruz que produz imunobiológicos, a Bio-Manguinhos, e R$ 1,3 bilhão é de despesa referente a pagamentos previstos no contrato de encomenda tecnológica.

Em nota à imprensa divulgada nesta sexta-feira, 31, o ministério informou que foi assinado um documento que "dará base para o acordo entre os laboratórios sobre a transferência de tecnologia e produção de 100 milhões de vacinas contra a covid-19, caso seja comprovada sua eficácia e segurança". A pasta disse que esse entendimento é o passo seguinte nas negociações realizadas pelo governo federal, a embaixada do Reino Unido e a AstraZeneca.

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A assinatura definitiva do acordo agora tem previsão para ocorrer na segunda semana de agosto, quando será garantido o acesso a 100 milhões de doses do insumo da vacina, "das quais 30 milhões de doses entre dezembro e janeiro e 70 milhões ao longo dos dois primeiros trimestres de 2021", detalhou o ministério.

O investimento na estrutura de Bio-Manguinhos terá o objetivo de ampliar a capacidade nacional de produção de vacinas. "Demos mais um passo importante para a formalização do acordo entre os laboratórios. Essa ação do governo federal significa um avanço para o desenvolvimento de tecnologia nacional e de proteção da população brasileira", afirmou na nota Camile Giaretta, diretora de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde.

O ministério informou que a Fiocruz recebeu informações técnicas da AstraZeneca que necessárias para a "definição dos principais equipamentos para o início da produção industrial". "Com sua larga experiência em produção de vacinas, a instituição também colocará à disposição sua capacidade técnica a serviço dos esforços mundiais para a aceleração do escalonamento industrial da vacina junto a outros parceiros", declarou a pasta.

O governo disse ainda que a vacina produzida por Bio-Manguinhos será distribuída pelo Programa Nacional de Imunização (PNI), que atende o Sistema Único de Saúde (SUS).

O secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Arnaldo Correia de Medeiros, revelou nesta terça-feira (28), que 100 milhões de brasileiros serão imunizados contra a covid-19 sem ter que pagar nada por isso. A expectativa é que, já a partir de dezembro deste ano, 15 milhões de pessoas no Brasil recebam a vacina contra o novo coronavírus. "É o brasileiro que pagou o seu imposto recebendo a atenção do SUS", reforça Correia.

O Brasil, através do Ministério da Saúde, faz parte do consórcio da vacina de Oxford que está sendo desenvolvida pela AstraZeneca, um conglomerado farmacêutico anglo-sueco, juntamente com a Universidade de Oxford - a Universidade Federal de São Paulo participa da fase três dessa vacina.

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A população atual do Brasil é de 210 milhões de brasileiros, mas o secretário explica que, inicialmente, apenas essas 100 milhões de doses estão sendo garantidas pelo governo brasileiro - podendo ser expandido -, dependendo do mercado e da oferta das vacinas. 

Para além do Ministério da Saúde, Arnaldo Correia reforçou, em entrevista a CNN, que se qualquer estado ou município quiser adquirir a sua vacina com recursos próprios será permitido. Por ser recente, ainda não se sabe se a vacina contra a Covid-19 poderá se tornar anual como a imunização contra a influenza no Brasil. Mas nada está descartado e tudo vai depender de como será a população após período pandêmico.

Segundo o Ministério da Saúde, 15 milhões de brasileiros podem entrar em 2021 vacinados contra a covid-19. Isso porque o Brasil, através do Ministério da Saúde, faz parte do consórcio da vacina de Oxford que está sendo desenvolvida pela AstraZeneca, um conglomerado farmacêutico anglo-sueco, juntamente com a Universidade de Oxford. No Brasil, a Universidade Federal de São Paulo participa da fase três dessa vacina. 

“Vacina não é uma coisa tão simples de ser feita. Existe hoje no mundo mais de 200 companhias, grupos de pesquisa e universidades tentando descobrir uma vacina para a covid-19. Essas vacinas têm que passar por várias fases clínicas para que tenhamos a vacina na ponta, como costumamos dizer. Para que a vacina seja aplicada no paciente, que é onde nos interessa”, explica o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Arnaldo Correia de Medeiros em entrevista à CNN.

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O primeiro lote da vacina está para chegar no Brasil em dezembro deste ano e o segundo lote em janeiro de 2021 - o que pode chegar a um total de 30.4 milhões de doses da imunização. "Todo mundo precisa ser vacinado, mas existe um grupo prioritário, que é o grupo que tem uma idade mais avançada e com comorbidades. Também não podemos esquecer daquele grupo que está na linha de frente, que são os profissionais da saúde", acentua Arnaldo Correia.

O líder da Secretaria de Vigilância em Saúde diz que a partir de março, mais 70 milhões de doses já terão sido encomendadas pelo Ministério da Saúde. Dessas 100 milhões de doses da vacina contra a covid-19 que já estão no radar do Ministério da Saúde, o brasileiro não terá que arcar com nada para pode se imunizar. "É o brasileiro que pagou o seu imposto recebendo a atenção do SUS", reforça Correia.

Uma brasileira de 43 anos foi uma das primeiras pessoas no mundo a testar a vacina contra a Covid-19. A possível fonte de imunização para o novo coronavírus, que está sendo desenvolvida pelo centro de pesquisas da universidade de Oxford, conta com a parceira do Brasil desde o dia 27 de junho. A carioca Jackeline Desiderrio, da Ong Humanid'Aids, tomou uma dose única da vacina e relatou sua experiência.

“No início de junho, me inscrevi para ser voluntária da vacina de Oxford em um link na internet, que encontrei enquanto pesquisava na sobre o novo coronavírus. Semana passada, entraram em contato comigo por e-mail e, no dia 20 de julho, fiz a primeira visita ao centro de pesquisa e estudo da Rede D' Or, aqui no Rio de Janeiro", contou a mulher à revista Marie Claire.  Jackeline relatou que, durante a avaliação médica, foram feitas perguntas sobre seu estado de saúde, exames de sangue, além de explicações sobre a vacina, que já na terceira fase de testes.

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Os especialistas verificaram o peso, altura, pressão arterial, saturação e temperatura da cobaia. Em seguida, colheram urina e realizaram exames de sangue e um teste de gravidez. Jackeline informa que foi liberada no mesmo dia, mas precisa constantemente acompanhar sua temperatura corporal, além de ficar atenta a possíveis efeitos colaterais, que podem ser febre, dor no local da aplicação, dor de cabeça e fadiga.

A cobaia brasileira informou que sentiu alguns efeitos como "enorme moleza no corpo, muito sono, cansaço e febre de 38 graus", além de dores musculares e nos olhos. "Fora a dor no braço que é absurda, mal posso levantá-lo", disse à Marie Claire. A carioca terá que voltar ao Instituto D’Or periodicamente para mais exames que devem acompanhar a resposta de seu corpo à vacina. "Mas estou muito feliz por ter participado de um projeto tão importante, que pode exterminar, de vez, esse vírus. Se tudo der certo – e eu acredito nisso! -, logo o mundo todo estará livre desse pesadelo", afirmou.

A vacina contra o novo coronavírus desenvolvida pela Universidade de Oxford é segura e consegue treinar o sistema imunológico humano para produzir anticorpos contra o Sars-CoV-2.

É o que aponta um estudo divulgado nesta segunda-feira (20) pela revista científica The Lancet, baseado em testes com 1.077 voluntários realizados entre 23 de abril e 21 de maio, no Reino Unido.

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A vacina é uma das mais promissoras para combater o novo coronavírus e está na terceira e última fase de estudos clínicos, quando é avaliada sua eficácia para imunizar seres humanos. Essa etapa acontece simultaneamente no Reino Unido, no Brasil e na África do Sul.

Os resultados da pesquisa divulgada pela Lancet se referem à primeira e à segunda fase dos estudos clínicos, quando foram analisadas, respectivamente, a segurança da vacina - como possíveis efeitos colaterais - e a capacidade de produzir uma reação do sistema imunológico.

"A ChAdOx1 nCoV-19 [nome da vacina de Oxford] mostrou um perfil de segurança aceitável e um homólogo aumento na resposta de anticorpos", diz a pesquisa, que, embora promissora, ainda não pode ser considerada definitiva.

O estudo da Lancet aponta que o grupo que recebeu a vacina apresentou algumas reações locais e sistêmicas, como fadiga, dor muscular, febre e dor de cabeça - muitas das quais reduzidas pelo uso de paracetamol -, mas não foi registrado nenhum "evento colateral sério".

Fadiga e dor de cabeça, respectivamente, apareceram em 71% e 68% dos voluntários que receberam a vacina sem paracetamol, sendo os efeitos colaterais mais comuns.

Imunização - Segundo o estudo, o pico da resposta entre os linfócitos T específicos para a proteína spike, que o coronavírus usa para agredir as células humanas, ocorreu no 14º dia após a aplicação da vacina.

Já o ápice da reação dos anticorpos IgG para a mesma proteína spike ocorreu no 28º dia e foi impulsionado por uma segunda dose, aplicada em 10 participantes. O estudo, no entanto, não avaliou quanto tempo esses anticorpos podem durar, aspecto que está sendo analisado na terceira fase.

A vacina ChAdOx1 nCoV-19 utiliza um adenovírus de chimpanzés para apresentar a proteína spike ao sistema imunológico. Na última etapa dos estudos clínicos, os voluntários serão acompanhados por 12 meses, até junho do ano que vem.

No entanto, a multinacional AstraZeneca, responsável pela fabricação do medicamento em nível mundial, espera ter resultados confiáveis em setembro. A empresa já iniciou a produção da vacina e planeja começar sua distribuição ainda em 2020, caso os resultados da terceira fase dos estudos clínicos sejam positivos.

Da Ansa

Os primeiros resultados clínicos da vacina contra o novo coronavírus (Sars-CoV-2) produzida pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, foram "extremamente promissores" e podem fornecer uma "dupla proteção" contra o vírus, revela a mídia britânica nesta quinta-feira (16).

Os resultados completos da primeira fase de testes serão divulgados na próxima segunda-feira (20) na revista científica "The Lancet". A vacina candidata é uma das 20 que estão em desenvolvimento e uma das mais avançadas no mundo, já sendo testada na chamada "fase 3".

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Batizada de ChAdOx1 nCoV-19, ela está sendo testada também no Brasil, pois o país tem ainda uma alta taxa de transmissão da doença, e a farmacêutica AstraZeneca - que será quem produzirá e distribuirá a vacina - anunciou que está produzindo a medicação mesmo sem a finalização dos testes.

Segundo a mídia britânica, os resultados foram positivos porque conseguiram estimular a resposta imunológica ao Sars-CoV-2 já nos primeiros voluntários, que tomaram doses da vacina em abril.

Recentemente, o ministro da Saúde do Reino Unido, Matt Hancock, afirmou que a vacina deve estar disponível para distribuição em massa em 2021.

As informações sobre a ChAdOx1 nCoV-19 são divulgadas um dia depois de outra candidata, a mRNA-1273, desenvolvida pela empresa norte-americana Moderna e pelo Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas (NIAID), apresentar resultados positivos na segunda fase.

Tanto a vacina da Oxford como a da Moderna estão na fase mais avançada dos testes clínicos, assim como as chinesas CoronaVac (feita pela Sinovac Biotech e que também está sendo testada no Brasi), e Ad5-nCoV (que está sendo testada em militares chineses e tem produção da CanSino e da Academia de Ciências Militares do país) e uma vacina anunciada pela Rússia (criada pela Universidade de Sechenov).

Da Ansa

Vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, e testada no Brasil, pode ter registro liberado em junho de 2021, segundo reitora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

A expectativa dos especialistas é obter o registro emergencial da vacina, o que leva pelo menos 12 meses. A pesquisa de Oxford é considerada a mais avançada do mundo pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Segundo a entidade, existem 163 vacinas contra o coronavírus sendo desenvolvidas globalmente, sendo que 23 estão na fase de testes em humanos. 

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Ao todo, 50.000 pessoas estão participando dos testes da vacina de Oxford, 10% delas no Brasil (2.000 em São Paulo, 2.000 na Bahia e 1.000 no Rio de Janeiro).  

"Com a quantidade de pessoas que estão recebendo a vacina no mundo, é possível que tenhamos resultados promissores no início do ano que vem e o registro em junho", afirmou Soraya Smaili, reitora da Universidade Federal de São Paulo, em entrevista para a GloboNews. 

O Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE) da Unifesp coordena a aplicação dos testes em São Paulo, iniciada em junho com voluntários da área da saúde. Devido ao caráter emergencial, a instituição conseguiu reduzir de 18 para 12 meses o período de testes da terceira fase, última etapa dos estudos.

'É preciso respeitar tempo do estudo'

Na Fase 3, parte dos voluntários recebe a vacina e outra parte um placebo. 

"A vacina de Oxford é uma candidata bastante forte e está bem avançada, [mas] é preciso respeitar o tempo do estudo. E precisa ter os resultados, pelo menos, dos seis primeiros meses, para saber qual o conjunto dos resultados", disse Smaili.

A vacina mais rápida já criada, contra a caxumba, levou quatro anos para ficar pronta. 

"Juntando todos os resultados, eles poderão ter o registro em 12 meses, ou seja, junho do ano que vem", complementou a reitora da Unifesp.

Da Sputnik Brasil

A vacina contra o Covid-19, desenvolvida pela Universidade de Oxford, na Inglaterra, com testes no Brasil, poderá ficar disponível à população ainda este ano. A afirmação foi feita por Maria Augusta Bernardini, diretora-médica do grupo farmacêutico Astrazeneca. O grupo anglo-sueco participa das pesquisas da universidade inglesa em parceria com Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

“Esperamos ter dados preliminares quanto a eficácia real já disponíveis em torno de outubro, novembro”, disse Bernardini. Segundo ela, apesar de os voluntários serem acompanhados por um ano, existe a possibilidade de distribuir a vacina à população antes desse período.

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“Vamos sim analisar, em conjunto com as entidades regulatórias mundiais, se podemos ter uma autorização de registro em caráter de exceção, um registro condicionado, para que a gente possa disponibilizar à população antes de ter uma finalização completa dos estudos”, acrescentou, destacando que os prazos podem mudar de acordo com a evolução dos estudos.

Segundo ela, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) tem se mostrado disposta a colaborar. A vacina está atualmente na fase três de testes. Isso significa, de acordo a Unifesp, que a vacina se encontra entre os estágios mais avançados de desenvolvimento. O Brasil é o primeiro país fora do Reino Unido a iniciar testes com a vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e um dos motivos que levaram à escolha foi o fato de a pandemia estar em ascensão no país.

“O Brasil é um grande foco de crescimento, de mortalidade, o que nos coloca como ambiente propício para demonstrar o potencial efeito de uma vacina. Para isso precisamos ter o vírus circulante na população e esse é o cenário que estamos vivendo”, disse Bernardini. Ela participou, nessa segunda-feira (29), de uma conversa, transmitida ao vivo pela internet, com o embaixador do Reino Unido no Brasil, Vijay Rangarajan.

A diretora-médica da Astrazeneca também destacou que a atuação de pesquisadores brasileiros em Oxford e sua reputação foi outro fator influenciador para trazer a pesquisa para o Brasil. “Isso fortaleceu a imagem a reputação científica do Brasil, além de facilitar, trazer com agilidade o estudo em termos de execução”.

Vantagens da vacina de Oxford

Segundo ela, a vacina de Oxford tem vantagem sobre outras em desenvolvimento no mundo pois, além de usar uma plataforma já conhecida e testada em vírus como Mers e Ebola, funcionaria com uma dose única. “Estamos desenvolvendo uma vacina em dose única. É um diferencial. […] Outro diferencial que temos é que sabemos que potencial da geração de anticorpos é muito forte, muito positivo”.

O governo federal anunciou, neste sábado (27), um acordo de cooperação para desenvolvimento e acesso do Brasil à vacina para Covid-19. O acordo, fechado com a Universidade de Oxford e a AstraZeneca, prevê a compra de lotes da vacina e da transferência de tecnologia. "Se demonstrada eficácia, serão 100 milhões de doses à disposição da população brasileira", afirma o Ministério da Saúde em comunicado sobre a parceria. A pasta está detalhando o acordo em entrevista coletiva à imprensa que ocorre neste sábado.

A vacina é desenvolvida pela Universidade de Oxford e pela AstraZeneca, sendo uma das mais promissoras no mundo. No Brasil, a tecnologia será desenvolvida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

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A implementação do acordo ocorrerá em duas etapas. Na primeira, haverá uma encomenda em que o Brasil assume também os riscos da pesquisa. "Ou seja, será paga pela tecnologia mesmo não tendo os resultados dos ensaios clínicos finais". E, em uma segunda fase, caso a vacina se mostre eficaz e segura, será ampliada a compra.

O ministério explica que, na fase inicial, de risco assumido, serão 30,4 milhões de doses da vacina, no valor total de US$ 127 milhões, incluídos os custos de transferência da tecnologia e do processo produtivo da Fiocruz, estimados em U$ 30 milhões. Os dois lotes a serem disponibilizados à Fiocruz, de 15,2 milhões de doses cada, deverão ser entregues em dezembro de 2020 e janeiro de 2021.

"O governo federal considera que esse risco de pesquisa e produção é necessário devido a urgência pela busca de uma solução efetiva para manutenção da saúde pública e segurança para a retomada do crescimento brasileiro", diz a pasta.

Se a vacina for segura e eficaz e tiver o registro no Brasil, serão mais 70 milhões de doses, no valor estimado em US$ 2,30 por dose.

"Com o acordo que será firmado, o Brasil se coloca na liderança do desenvolvimento da vacina contra o coronavírus. A iniciativa, assim, não apenas garante que o produto esteja à disposição, mas dará autonomia brasileira na produção", destaca o ministério.

O ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou nesta terça (23) à comissão mista do Congresso que acompanha as medidas de enfrentamento à pandemia que o Brasil deve assinar esta semana acordo com a Universidade de Oxford para produzir uma possível vacina contra a Covid-19. O produto é o imunizante mais promissor em teste.

"Já estamos com a ligações paralelas com a Universidade e com a AstraZeneca (farmacêutica) já bem adiantadas, envolvendo a Fiocruz, a Bio-Manguinhos. E a Casa Civil está analisando essa assinatura para os próximos momentos, de hoje para amanhã."

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Pazuello afirmou ainda que o governo também estuda parcerias similares para outras vacinas promissoras. "As outras iniciativas são referentes à Moderna, que é americana, e a uma chinesa, na mesma linha de São Paulo. Isso nós estamos trabalhando em paralelo. E, sim, é o objetivo número um do SUS e do ministério que a gente tenha acesso e entrada direta junto à estrutura de fabricação, para que a gente não perca o bonde, para podermos participar e ter a liberdade de fabricar a vacina, de não só a comprar."

O diretor do Instituto Butantã, Dimas Covas, ainda disse ontem estar muito otimista com a possibilidade de que o governo do Estado de São Paulo tenha, até o fim deste ano, uma vacina contra o novo coronavírus. No dia 11, o governador do Estado, João Doria (PSDB), anunciou uma parceria entre o Instituto Butantã e a farmacêutica chinesa Sinovac para a produção de um antígeno. Segundo Covas, o instituto está "fortemente empenhado" no desenvolvimento de um agente imunizador. Covas reforçou o cronograma que havia sido divulgado da realização de um estudo clínico até o fim de outubro e, caso seja aprovado, da produção da vacina no início do próximo ano.

Orçamento

O ministro interino lembrou que o orçamento previa para a área de Saúde cerca de R$ 140 bilhões, em 2020. Outros 40 bilhões foram destinados pelo Congresso Nacional por meio de créditos extraordinários para o combate à pandemia. Mas Pazuello reconheceu que apenas 11 bilhões desses recursos, o equivalente a um terço, foram gastos até agora, por diversos entraves. (COM INFORMAÇÕES DA AGÊNCIA SENADO)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Começou no último fim de semana o estudo clínico em São Paulo da vacina contra o coronavírus Sars-CoV-2 desenvolvida pela Universidade de Oxford, no Reino Unido. A candidata é tida como uma das mais promissoras para deter a pandemia e está na terceira e última fase de testes, quando é avaliada sua eficácia para imunizar seres humanos.

O estudo é conduzido simultaneamente no Reino Unido e no Brasil, que foi escolhido para participar da pesquisa pelo fato de ainda ter uma grande circulação do novo coronavírus em seu território. O teste na capital paulista é coordenado pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), com apoio da Fundação Lemann, mas o estudo também será feito no Rio de Janeiro, sob orientação da Rede D'Or.

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"No dia 20 de junho, o Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais da Universidade Federal de São Paulo (Crie/Unifesp), coordenado pela professora e pesquisadora Lily Yin Weckx, recebeu os primeiros 15 voluntários que participarão dos testes da eficácia da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford", diz uma nota da instituição de ensino.

As doses serão aplicadas em adultos de 18 a 55 anos, prioritariamente profissionais de saúde da linha de frente contra a pandemia ou pessoas com risco aumentado de exposição ao Sars-CoV-2, como funcionários de hospitais ou motoristas de ambulâncias.

A vacina ChAdOx1 nCoV-19 utiliza um adenovírus de chimpanzés para apresentar ao sistema imunológico a proteína spike, usada pelo coronavírus para agredir células humanas. Os voluntários serão acompanhados por 12 meses, mas a multinacional AstraZeneca, responsável pela produção e distribuição em nível mundial, espera ter resultados em setembro.

A empresa inclusive já iniciou "cadeias de produção" nos Estados Unidos, na Índia, na Itália e no Reino Unido e diz ter acordos para fabricar pelo menos 2 bilhões de doses, mas o Brasil não faz parte de nenhum deles neste momento. 

Da Ansa

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A ativista Malala Yousafzai se formou no curso de Política, Economia e Filosofia na Universidade de Oxford, na Inglaterra. Nessa quinta-feira (18), ela publicou imagens da comemoração no perfil do Instagram.

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“Difícil expressar minha alegria e gratidão agora, ao concluir meu curso de Filosofia, Política e Economia em Oxford. Eu não sei o que está por vir. Por enquanto, será Netflix, lendo e dormindo”, brincou a jovem paquistanesa.

A militante ficou conhecida por denunciar violações dos direitos humanos do Taliban. A repercussão dos seus textos, assinados como ‘Gul Makai’, fez com que ela sofresse um atentado em 2012, quando ela tinha 14 anos. Integrantes do regime efetuaram disparos de fuzil que atingiram sua cabeça e o pescoço. Em 2014, a jovem ganhou o Nobel da Paz por lutar pela educação do seu país.

O presidente da AstraZeneca na Itália, Lorenzo Wittum, disse que a multinacional já iniciou "diversas cadeias de produção" da vacina contra o coronavírus Sars-CoV-2 desenvolvida pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, em "vários continentes".

A empresa já fechou acordos para produzir pelo menos 2 bilhões de doses e pretende ter o medicamento pronto para distribuição quando saírem os resultados da terceira e última fase do estudo clínico em humanos, que acontece no Reino Unido e no Brasil.

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"Em setembro, já teremos resultados dos testes clínicos de eficácia. Se forem positivos, iniciaremos o percurso regulatório para começar a distribuição até o fim do ano", disse Wittum à emissora italiana Rai.

Segundo o executivo, as primeiras cadeias de produção estão "nos Estados Unidos, na Inglaterra, na Índia e na Itália". Nesta última, a fabricação da vacina será em parceria com uma empresa de Pomezia, nos arredores de Roma, chamada IRBM-Advent, que participa do estudo de Oxford desde o início.

A candidata a vacina é baseada em um adenovírus de chimpanzés contendo a proteína spike, usada pelo Sars-CoV-2 para agredir as células humanas. No Brasil, a fase 3 do estudo clínico envolverá pelo menos 2 mil pessoas em São Paulo e Rio de Janeiro.

As doses serão aplicadas em adultos de 18 a 55 anos, prioritariamente profissionais de saúde ou pessoas com risco aumentado de exposição à Covid-19, como funcionários de limpeza e seguranças de hospitais ou motoristas de ambulâncias.

Os pacientes serão acompanhados por 12 meses, e os ensaios serão conduzidos no Brasil pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e pela Rede D'Or. 

Da Ansa

A indústria farmacêutica anglo-sueca AstraZeneca anunciou, neste sábado (13), que irá produzir dois bilhões de unidades da vacina para Covid-19 que está sendo produzida pela universidade de Oxford, na Inglaterra. As doses ainda estão sendo testadas em humanos, mas pesquisadores se mostram otimistas quanto a seu sucesso em prevenir a doença.

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O presidente da empresa na Itália, Lorenzo Wittum, reconhece que a vacina pode não funcionar,  mas garante que fornecerá até 400 milhões de doses da vacina aos países europeus e que pretende aumentar sua capacidade de produção em âmbito global, para oferecê-la de forma ampla e sem fins lucrativos.  “A AstraZeneca se comprometeu a garantir a produção de 2 bilhões de doses em escala global de uma vacina que já está em fase experimental em seres humanos”, afirmou.

A terceira fase do ensaio clínico será realizada em parceria com o Brasil, através da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). A AstraZeneca se coloca “aberta à colaboração com outras empresas para respeitar seu compromisso de apoiar o acesso à vacina sem nenhum lucro durante a pandemia”.

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