Tópicos | Paralimpíadas de Londres

Os brasileiros que competiram nos Jogos Paralímpicos de Londres retornaram ao Brasil na manhã desta terça-feira (11). Os atletas desembarcaram no Aeroporto Internacional de Cumbica e desfilaram em carro aberto pelas ruas da capital paulista, com destino ao Palácio dos Bandeirantes, na Zona Sul.

Os atletas passaram pela Avenida Paulista, uma das principais da capital paulista, às 10h50. Na sede do Governo de São Paulo, os campeões do Brasil receberão das mãos do governador Geraldo Alckmin a medalha de honra ao mérito esportivo, em cerimônia marcada para 12h, no Palácio dos Bandeirantes, no Morumbi.

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Entre os atletas homenageados estão Terezinha Guilhermina, Alan Fonteles, Yohansson Nascimento, Shirlene Coelho, Odair Santos, Daniel Silva, Andre Brasil, Daniel Dias, Dirceu Pinto, Eliseu dos Santos, Lucia Teixeira, Antônio Tenório e Daniele Bernardes.

O brasileiro Jovane Silva Guissone estreou nas provas de esgrima em cadeira de rodas, nesta terça-feira (4) nos Jogos Paralímpicos de Londres. O paraatleta disputou as eliminatórias do florete na categoria B, para atletas com menor mobilidade no tronco e equilíbrio.

Jovane conseguiu avançar as quartas de finais da competição, mas foi eliminado pelo ucraniano Anton Datsko, que venceu por 15 a 5. Na primeira disputa o brasileiro perdeu para o chinês Tihg Ching Chung por 5 a 3, mas se recuperou e venceu o polonês Zbigniew Wyganowski por 5 a 3, mas não conseguiu passar das quartas de finais.

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Jovane volta a competir nesta quarta-feira, às 8h36, quando enfrenta o Mikalai Bezyazychny, da Bielorrússia, pelas eliminatórias da espada na categoria B.

Estreante em Paralimpíada, Jovane, que perdeu os movimentos das pernas ao ser atingido por um tiro durante um assalto, foi o primeiro brasileiro a conquistar uma medalha internacional na modalidade: bronze na Copa do Mundo de Montreal, em 2011.

Os brasileiros do futebol de sete venceram a primeira partida dos Jogos Paralímpicos de Londres, neste sábado (1º). A seleção masculina derrotou a Grã-Bretanha por 3 a 0. O placar foi construído ainda no primeiro tempo.

O primeiro gol brasileiro foi marcado aos 10 minutos pelo defensor Ronaldo. O atacante Wanderson aumentou o placar e a vitória foi fechada, aos 24 minutos, com o jogador Yurig. No segundo tempo a seleção administrou o jogo.

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A próxima partida dos brasileiros será na segunda-feira (3), às 5h, contra os americanos, que perderam para os ucranianos por 9 a 0 na primeira partida, pela outra rodada da chave. Os dois primeiros colocados do grupo se classificam para as semifinais.

Vela, tênis para cadeirantes e hipismo estrearam na manhã deste sábado nas Paralimpíadas de Londres. Elaine Cunha e Bruno Landgraf atuaram juntos na vela e terminaram na última posição após as duas primeiras regatas da classe SKUD18 para duas pessoas.

O torneio da modalidade ainda terá mais 9 regatas e o pior resultado será excluído. Quem somar o menor número de pontos perdidos fica com a medalha de ouro. A última corrida acontece na próxima quinta-feira. Antes disso serão disputadas duas regatas por dia. Os líderes até o momento são os barcos da Grã-Bretanha (Alexandra Rickham e Niki Birrell) e da Austrália (Daniel Fitzgibbon e Liesl Tesch), com uma vitória e um segundo lugar para cada.

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No tênis para cadeirantes, dois brasileiros começaram bem, Mauricio Pomme venceu o polonês Batycki por 2 sets a 0 e Daniel Alves passou pelo equatoriano Eliecer Barrios por 2 sets a 1. Porém, Carlos Santos e Rafael Medeiros perderam seus jogos e foram eliminados da competição.

Natalia Mayana, única representante feminina do tênis para cadeirantes também perdeu seu jogo e foi eliminada. No hipismo, Elisa Melaranci terminou na 14ª posição no torneio individual Misto Grade II.

O brasileiro André Brasil vai tentar o seu segundo pódio nos Jogos Paralímpicos nesta sexta-feira (31), após ter conquistado a medalha de prata nos 200m medley SM10. O nadador vai disputar a final na prova dos 50 m livre S10, depois de se classificar com o tempo de 23s20 e bater o recorde paralímpico.

O outro brasileiro que disputou esta prova foi Phelipe Rodrigues que ficou na liderança da segunda bateria e garantiu o terceiro lugar geral. Caio Oliveira (400m livre S8), que marcou 4min41s20 para conquistar o novo recorde continental da prova e carimbar seu passaporte à final, com o 5º melhor tempo.  

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Verônica Almeida (50m borboleta S7), 4º tempo da segunda bateria eliminatória, e se classificou à final na 8ª e última colocação, e Joana Neves (200m medley SM5) também lutarão por medalhas a partir de 13h30m.

Os nadadores Matheus Souza e Ronystony Cordeiro foram eliminados de suas provas, o primeiro terminou apenas em 4º na segunda bateria, com o tempo de 1m02s99, e ficou na nona colocação. Já o segundo ficou em sexto na sua bateria e não briga por medalhas.

 As brasileiras do basquete feminino Paralímpico estrearam com derrota nesta quinta-feira (30), contra as australianas, que são as atuais bicampeãs paralímpicas, por 52 a 50. O Brasil compete pelo Grupo A, junto com as equipes da Holanda, Grã-Bretanha, Austrália e Canadá.

No outro jogo do Grupo as holandesas venceram as britânicas por 62 a 35 e lideram junto com as australianas o grupo A. Em busca dos primeiros pontos nos Jogos Paralímpicos, a Seleção Brasileira volta a jogar neste sábado, dia 1º de setembro, contra a anfitriã Grã-Bretanha, às 9h (de Brasília), na North Greenwich Arena.

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A cestinha da partida foi a brasileira Lia Martins, que marcou 27 pontos e ainda contribuiu com 14 rebotes. Outro destaque do Brasil foi Débora da Costa, que fez 11 pontos e ainda contribuiu com 12 assistências. Do lado das australianas, a jogadora Crispin anotou 18 tentos, contra 16 de Merritt.

Tão importantes quanto os Jogos Olímpicos são os Jogos Paralimpícos. Em Londres, eles começam na próxima quarta-feira (29) e reunirão mais de quatro mil paratletas de todo o mundo.  O programa é composto por vinte modalidade esportivas e o Brasil tem representantes em 18 deles, com excessão para Rugby em cadeira de rodas e Tiro com arco.

O LeiaJá apresenta, então, todas os esportes paralímpicos que serão disputados este ano.

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Atletismo:

Uma das principais modalidades esportivas brasileira na competição, o atletismo terá 37 representantes nacionais, 26 homens e 11 mulheres. As primeiras medalhas nacionais foram conquistadas em 1984 em Stoke Mandeville e Nova Iorque.

As classes são divididas por deficiência:

Classes 11 a 13 - são para atletas com deficiência visual.
Classe 20 - para atletas com deficiência intelectual.
Classes 31 a 38 - para atletas com paralisia cerebral, com alças de 31 a 34, usando uma cadeira de rodas para competir.
Classes 40 a 46 - para atletas com perda de membro ou deficiência de limbo.
Classes 51 a 58 - pilotos em cadeiras de rodas

Basquete em cadeira de rodas


O esporte entrou para o programa dos Jogos Paralímpicos em Roma 1960, mas a estreia brasileira foi em 1972, com os homens e em 1996 com um time feminino. A melhor colocação foi com a seleção feminina, que ficou com oitavo lugar em Atlanta 1996 e Pequim 2008. Em Londres, os principais adversários das brasileiras serão os Estados Unidos, a Alemanha e o Canadá. As disputas acontecerão entre 30 de agosto a 8 de setembro.

Bocha

No programa Olímpico desde 1984, só em 2008 o Brasil estreou e garantiu duas medalhas de ouro e uma de bronze. A modalidade é destinada a pessoas com paralisia cerebral, grave grau de comprometimento motor, tetraplegia e comprometimentos neurológicos. A prova consiste em lançar bolas vermelhas ou azuis o mais próximo possível da bola branca, chamada de “Jack”, conhecida como “bolim” no Brasil.  A equipe nacional tem sete representantes.

Ciclismo

A modalidade entrou para o programa oficial dos Jogos Paralímpicos em Seul 1988. O primeiro brasileiro a participar dos Jogos foi Rivaldo Martins, em Barcelona 1992.  Nesta edição, o Brasil terá dois ciclistas na disputa, Soelito Gohr e João Schwindt, ambos com chances de medalha.

Esgrima em cadeira de rodas

A esgrima em cadeira de rodas entrou para o programa paralímpico em 1960, mas foi só em 1996, em Atlanta, que o Brasil teve sua primeira participante, Andrea de Mello. Agora em Londres terá seu primeiro representante masculino, Jovane Guissone.

As disputas acontecerão entre os doas 4 e 8 de agosto no ginásio Excel. Podem praticar pessoas amputadas, com lesão na medula ou paralisia cerebral. Na modalidade, os principais adversários do brasileiro são da Bielo Rússia e da França.

Futebol de Cinco

O esporte mais amado pelos brasileiros tem duas modalidades diferentes em disputa nas Paralimpíadas. Uma delas, o futebol de cinco, na qual o Brasil é tricampeão mundial e bicampeão Olímpico, em Atenas 2004 e Pequim 2008.

É um esporte exclusivo para cegos. Cada time é formado por cinco jogadores, que são completamente vendados, e o goleiro tem visão total. Em Londres, os principais adversários do Brasil são a Argentina, a China e a Espanha.

Futebol de Sete

A modalidade foi integrada ao programa dos Jogos em 1984 e a seleção brasileira estreou em 1992. Seu melhor desempenho foi a prata em 2004. O esporte é praticado somente por atletas com paralisia cerebral, sequelas de traumatismo crânio-encefálico ou acidente vascular cerebral, entretanto todos são andantes. Os principais adversários dos brasileiros serão o Irã, a Ucrânia e a Rússia.

Goalball    

O goalball é um esporte exclusivo das Paralimpídas e consiste em lançar a bola pelo chão na direção do gol adversário, enquanto o oponente tenta bloqueá-la com seu corpo. Cada equipe tem 10 segundos para lançar a bola e cada time possui três jogadores, que ficam vendados, e são orientados através de um guizo instalado dentro da bola.

O Brasil terá uma equipe feminina e uma masculina e as disputas começam no dia 30 de agosto e vão até sete de setembro. Os principais adversários dos brasileiros são no feminino, a China e a Dinamarca e no masculino, a Lituânia e a Turquia.

Halterofilismo


O halterofilismo se tornou uma modalidade paralímpica em 1964 e nela podem competir atletas amputados, com limitações mínimas, de paralisia cerebral e com lesões na medula espinhal. Nela, vence quem levantar o maior peso. O primeiro brasileiro a competir foi Marcelo Motta, em Atlanta 1996. Em Londres, o país terá cinco representantes, três homens e duas mulheres. Os principais adversários serão a China, Egito, Irã e Nigéria.

Hipismo

No Hipismo o cavaleiro precisa mostrar controle sobre o cavalo, proeza atlética e elegância. O adestramento paraequestre começou a ser desenvolvido na década de 1970 como alternativa de reabilitação e recreação. A modalidade passou a ser paralímpica em 1984.

A estreia brasileira aconteceu em Atenas 2004, com Marcos Alves, o Joca. Em Pequim 2008, ele conquistou a primeira medalha na modalidade, um bronze. Em Londres, ele representará o país junto com Elisa Melarance e Sérgio Oliva.

Judô 



Arte marcial originária do Japão, o judô teve sua estreia nas Paralimpíadas de Seul em 1988. Na competição, as categorias são separadas por peso e o confronto dura até cinco minutos. O Brasil compete na modalidade desde sua estreia nos Jogos e em sua última edição conquistou uma medalha de ouro, duas de prata e duas de bronze. Em Londres serão dez representantes nacionais, cinco homens e cinco mulheres.

Natação



A natação é um dos poucos esportes que esteve presente em todas as edições dos Jogos Paralímpicos. Nele competem ateltas com diversos tipos de deficiências físicas, visuais e intelectuais. As disputas são nos 50m aos 400m no estilo livre, dos 50m aos 100m nos estilos peito, costas e borboleta. O medley é disputado em provas de 150m e 200m e os revezamentos são definidos por pontuação.

Para o Brasil, a natação é uma das principais modalidades na conquista de medalhas. Em Pequim 2008, foram 19 medalhas conquistadas, oito de ouro, sete de prata e quatro de bronze. Em Londres o brasil terá 20 representantes com expectativas de superação da média.

Remo

Uma das modalidades mais novas dos Jogos, o remo entrou para o programa Paralímpico em 2008, e nela o Brasil conquistou sua primeira medalha de bronze no skif feminino, com Josiane Lima. Nesta edição o país competirá com uma equipe completa e estará na disputa de quatro medalhas, uma feminina, uma masculina e duas mistas. Os principais adversários são a Ucrânia, Austrália e Alemanha.

Tênis de mesa


O tênis de mesa começou a ser praticado por pessoas em cadeira de rodas e entrou para os Jogos Paralimpícos em 1960, antes mesmo de estrear em Olimpíadas em 1988. Participam do tênis de mesa atletas com paralisia cerebral, amputados e cadeirantes. Os jogos podem ser individuais, em duplas ou por equipes. O Brasil terá 14 representantes.

Tênis em cadeira de rodas

O Brasil estreou na modalidade em 1970. O jogo segue as regras do tênis convencional, com a diferença de que a bola pode quicar duas vezes na quadra. Em Londres 2012, o país terá sua primeira representante feminina, jovem Natália Mayara, 18, que chega querendo conquistar sua primeira medalha.

Tiro Esportivo

O tiro faz parte dos Jogos Paralímpicos desde Toronto 1976 e o Brasil contabiliza apenas duas participações uma em 1976 e a segunda em Pequim 2008, com Carlos Garletti, que também marca presença em Londres.

Vela

A vela passou a integrar o programa dos Jogos em Sydney 2000. A estreia do Brasil aconteceu oito anos depois, em Pequim, com três velejadores na classe Sonar. Em Londres será a primeira vez que o País disputará na classe Skud 18. Para competir é preciso ter habilidade e estratégia para dominar as mudanças de vento e conhecer correntes aquáticas.

Vôleibol Sentado

A estreia da modalidade nos Jogos Paralímpicos aconteceu em Arnhem 1980. O Brasil começou em 2008, apenas com a seleção masculina, que terminou em sexto lugar. Já nesta edição será representado tanto pelos homens quanto pelas mulheres.

As equipes são formadas por seis atletas, o objetivo dos times é passar a bola por sobre a rede e fazê-la tocar o chão da quadra adversária. Para isto os atletas devem sempre manter a pélvis encostada no chão.

Tiro com arco

Esta é uma das mais tradicionais modalidades paralímpicas, pois está presente desde a primeira edição 1960.  Hoje, competem arqueiros em cadeira de rodas, com paralisia cerebral e amputados.

Rugby em cadeira de rodas

O esporte entrou para o programa paralímpico em 1996, em Atlanta. O Brasil nunca teve representantes na competição.

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