Tópicos | Partido da Mulher Brasileira

Sem partido desde o rompimento com o presidente do PSL, o deputado federal Luciano Bivar, Jair Bolsonaro pode filiar-se ao Partido da Mulher Brasileira (PMB) para disputar a reeleição em 2022. O presidente da República até tentou criar sua própria sigla, o Aliança pelo Brasil, mas seus planos foram frustrados pela falta de interessados na filiação e denúncias de compra de assinaturas.

O colunista Thiago Nolasco, do R7, indica que o Bolsonaro vai estrear no partido já como presidente e um de seus primeiros movimentos pode ser a mudança do nome. A nova casa deve receber os aliados dissidentes do PSL e outros candidatos alinhados ao presidente com situação frágil em seus partidos.

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Sem representantes no Congresso, atualmente o PMB elegeu dois deputados estaduais, Diogo Senior, no Amapá e Neto Loureiro, em Roraima.

Pouco após receber a faixa presidencial, em seu primeiro ano de mandato, Bolsonaro largou o PSL quando Bivar foi reeleito para o comando da legenda. Com a possibilidade de fechar com o PMB, o presidente almeja fortalecer sua base de apoio para 2022 e lançar o máximo de candidaturas possíveis.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou na noite desta terça-feira, 29, o registro do Partido da Mulher Brasileira (PMB). A sigla é a 35ª registrada no País. Desde 2009 o grupo tenta a formalização como legenda junto à Justiça Eleitoral. A partir de agora, a sigla pode lançar candidatos às eleições de 2016.

Parecer da Procuradoria-Geral Eleitoral de agosto aponta que o partido cumpriu os requisitos necessários para sua criação, entre eles a obtenção de 501 mil assinaturas de apoio, número superior ao exigido. "Após exame da documentação apresentada, a Secretaria Judiciária do Tribunal Superior Eleitoral informou que o quantitativo de apoio comprovado (....) excede o total exigido pela norma (486.679, correspondente a 05% dos votos válidos nas eleições de 2014) em 14.761 apoios", escreveu o vice-procurador-geral eleitoral, Eugênio Aragão, no parecer favorável ao registro do partido.

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O partido se define como grupo que nasceu da vontade de mulheres ativistas de movimentos sociais e populares que participam da vida política, "progressistas", e de mulheres e homens que "manifestaram sempre sua solidariedade com as mulheres privadas de liberdades políticas, vítimas de opressão, exclusão e terríveis condições de vida".

"Todos os partidos políticos têm mulheres, contudo a vida cotidiana de mulheres continua na mesma, dia após dia, ano após ano. Apesar do trabalho partidário perseverante de muitas mulheres, os interesses de mulheres nunca foram prioritários. Os progressos para garantir uma maior presença feminina nos lugares de decisão têm sido demasiado lentos. Se acreditarmos nos valores democráticos, não podemos excluir metade da população das estruturas do poder", informa o partido, em sua página na internet.

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