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A Comissão Mista do Congresso criada para discutir a Medida Provisória que trata do Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT) manteve a previsão de portabilidade na lei que alterou as regras do vale-alimentação e refeição, contrariando a recomendação do governo, e atribuiu ao Banco Central a responsabilidade sobre o tema.

A comissão decidiu ampliar o prazo para regulamentar a portabilidade, que é a possibilidade de o trabalhador optar por trocar o cartão que recebeu da empresa empregadora por outra bandeira. Se aprovado pelo Congresso, o prazo para regulamentação desse dispositivo passaria de 1º de maio do ano que vem para 31 de dezembro de 2024. O texto agora segue para o plenário do Senado e da Câmara.

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As mudanças foram incluídas no texto da MP pelo relator, o senador Mecias de Jesus (Republicanos-RR). "Dada a complexidade dos temas é extrema relevância o adiamento da regulamentação", disse o relator, acrescentando que vai permitir o aprofundamento técnico sobre o assunto. O parecer também permite a vedação da portabilidade em caso de decisão em acordo ou negociação coletiva.

A legislação atualizou as regras do PAT, permitindo a portabilidade, a interoperabilidade, que prevê que as maquininhas aceitem todos os cartões, e o fim do rebate, espécie de bônus que as empresas de tíquete davam às empregadoras para conseguir fechar o contrato. Mas não havia determinação de qual órgão regulamentaria as novas regras.

No parecer, o senador Mecias de Jesus estabelece que as transações de pagamento necessárias para o cumprimento da lei integram o âmbito de regulação do Sistema de Pagamentos Brasileiros (SPB). "A legislação é clara quanto à competência do BC para disciplinar arranjos de pagamentos. E, por consequência, teremos assegurada a participação do BC para a regulamentação", disse o senador Mecias de Jesus (Republicanos-RR) na apresentação do relatório.

No início deste ano, o BC indicou que não tinha competência para tratar de benefícios ao aprimorar a regulação relativa ao auxílio alimentação em arranjos de pagamento. Com a mudança, o BC deixou claro que esses arranjos não faziam parte do SPB.

Nesta quarta-feira, 9, o Ministério do Trabalho recomendou "abandonar" neste momento o dispositivo, que permite que os trabalhadores escolham a bandeira do vale. Segundo disse o auditor fiscal do trabalho da pasta, Marcelo Naegele, a regulamentação do dispositivo é complexa e a portabilidade poderia ficar para um momento futuro, se as demais mudanças não alcançassem o objetivo de baixar as taxas cobradas pelas empresas de tíquete. Segundo ele, só a abertura dos arranjos de pagamento e a interoperabilidade já poderiam gerar economia de R$ 7,5 bilhões em taxas, que giram em torno de 6% a 13%, de acordo com estudo da LCA Consultores.

A Associação Brasileira das Empresas de Benefícios ao Trabalhador (ABBT) é contrária à portabilidade com o argumento que pode criar uma competição desleal no mercado e prejudicar empresas menores. Há receio no setor de que o mercado seja dominado por gigantes de tecnologia ou do mercado financeiro.

Da mesma forma, a associação que representa os bares e restaurantes, Abrasel defendia a vedação total da portabilidade porque criaria uma "guerra de cashbacks" que tenderia a onerar mais o setor.

Já a Zetta, que representa empresas como Ifood e Caju, que já têm cartões de benefícios, além de Nubank e Mercado Pago, por exemplo, acredita que a portabilidade empodera o trabalhador e aumenta a competição no mercado, o que deve gerar redução de taxas.

O programa Emprega São Paulo/Mais Emprego oferece 4.172 oportunidades nesta semana em todo o estado São Paulo. As vagas são para atendente de lanchonete, operador de telemarketing receptivo, auxiliar de limpeza, operador de linha de produção e vendedor.

Os interessados devem acessar e se cadastrar no site do www.empregasaopaulo.sp.gov.br. Também é possível se candidatar pessoalmente, em um Posto de Atendimento ao Trabalhador (PAT). Para isso, é preciso levar RG, CPF, PIS e Carteira de Trabalho. Para endereços das regionais do PAT, acesse www.emprego.sp.gov.br/institucional/equipe/.

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O Emprega São Paulo/Mais Emprego é uma agência de empregos pública e gratuita. O programa, gerenciado pela Secretaria do Emprego e Relações do Trabalho (SERT) em parceria com o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

O Aprendiz Paulista, programa administrado pela Secretaria do Emprego e Relações do Trabalho (SERT) de São Paulo, disponibilizou nesta semana 104 oportunidades de emprego, em diferentes cidades do Estado. Entre as áreas destacadas estão administração, nutrição e logística.

As vagas são destinadas a estudantes de 14 a 24 anos de idade que estejam matriculados em cursos técnicos presenciais do Centro Paula Souza (Etecs).

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Os interessados devem se cadastrar no site www.empregasaopaulo.sp.gov.br ou comparecer a um Posto de Atendimento ao Trabalhador (PAT) com RG, CPF, Carteira de Trabalho e PIS.

Os empregadores que desejam disponibilizar vagas no sistema utilizam o mesmo site e também podem se cadastrar em um PAT com CNPJ da empresa, razão social, endereço e o nome do solicitante. 

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