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A meta do governo de promover investimentos de R$ 300 bilhões em infraestrutura e logística nos próximos dez anos no Brasil é "viável", defendeu Marcelo Perrupato, secretário de Política Nacional de Transportes, que participa nesta sexta-feira de evento promovido pela Fundação Getúlio Vargas, em São Paulo. "Não é muito comparado ao PIB, mas a média de R$ 30 bilhões ao ano é algo palatável", disse.

Esses recursos, ressaltou, são investimentos não apenas públicos, mas privados. Segundo Perrupato, dos R$ 430 bilhões de investimentos previstos até 2023 no Plano Nacional de Logística e Transporte (PNLT), aproximadamente R$ 130 bilhões já foram feitos.

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"A meta do ponto de vista de investimentos é viável. O desafio maior é a gestão, o planejamento executivo desses projetos, por isso foi criada a EPL", afirmou, referindo-se à estatal Empresa de Planejamento Logístico, comandada por Bernardo Figueiredo, cuja criação foi anunciada pela presidente Dilma Rousseff em 15 de agosto, junto com a divulgação do pacote de investimentos em ferrovias e rodovias.

Ainda de acordo com Perrupato, dez anos é o prazo que o Brasil tem "para consertar a logística do Brasil". "Assim poderemos sair da posição de sexta maior economia mundial e ir para quinta ou a quarta posição e lá permanecer de forma sustentável, sem ser um voo de galinha", disse.

O secretário de Política Nacional do Ministério dos Transportes, Marcelo Perrupato, disse nesta quinta-feira que o setor de transportes no Brasil investirá mais de R$ 400 bilhões nos próximos 16 anos. Ele reconheceu que sempre se investiu pouco no setor no País e destacou o programa de concessões de ferrovias e rodovias anunciado recentemente pela presidente Dilma Rousseff. As afirmações foram feitas por ele durante palestra no seminário "Os nós da infraestrutura", que integra uma série de debates organizados pelo Grupo Estado, denominada "Fóruns Estadão - Brasil Competitivo".

Perrupato lembrou que, em 2005, o governo começou a resgatar estratégias de investimentos no setor os transportes e a prospectar as demandas dos transportes. "Gostei do tema do evento porque é com nós na infraestrutura que trabalhamos", disse o secretário ao se referir ao tema do seminário.

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Com base em estudos feitos pelo Ministério dos Transportes, disse o secretário, a pasta tem a visão de como o Brasil estará em 2040. O futuro, segundo ele, é resultado do que foi feito no passado, quando o País deixou de investir em infraestrutura. "O que deixamos de fazer no passado atrapalhou muito a infraestrutura", lamentou.

O secretário disse, no entanto, que, em suas viagens ao exterior, tem percebido haver interesse dos investidores estrangeiros nos projetos locais do Brasil. Ele afirmou também que o Ministério, juntamente com o Banco Mundial, tem estudado quais são os melhores modais de transportes ambientais para o País e que a pasta está tocando projetos estratégicos hidroviários para os rios Madeira e Tocantins, entre outros.

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