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Para tentar manter vivos os mercadinhos, pequenos restaurantes, docerias, e outros estabelecimentos que sofreram com os impactos do aumento de casos da Covid-19, em Pernambuco, uma startup local criou um aplicativo de entregas feito para o microempreendedor. Chamado de Plin, o novo serviço de delivery chama atenção por oferecer opções mais em conta para estabelecimentos parceiros que necessitam, com urgência, do apoio de sua rede de clientes.

“Com essa pandemia no começo do ano, a gente sentiu o efeito já anunciado. A grande empresa tem caixa para sobreviver e talvez até se perpetuar ainda mais com a concorrência menor.  Por isso, vimos a necessidade de ajudar”, diz o CEO, Felipe Leite, sobre a criação da plataforma. De acordo com ele “Os comerciantes de uma forma geral, inclusive que já estão em outras plataformas, se queixam muito do quanto acabam tendo que compartilhar do faturamento com essas ferramentas (como iFood e Rappi). Isso acaba sendo proibitivo para uma pessoa que tem um mercadinho, um pequeno restaurante, um food truck. Ou ele deixa tudo mais caro ou ele vai ter que amassar a margem [de lucro] dele”, explica Leite, afirmando que o aplicativo busca justamente auxiliar quem não sabe sequer se chegará ao próximo mês funcionando.

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Sem grandes cobranças

A ideia é que os ônus, tanto aos consumidores quanto aos estabelecimentos, seja mínimo. Tanto que, a busca pela sobrevivência exclui a participação em planos anuais, por exemplo. “Eles não têm o compromisso de uma assinatura mensal. O empreendedor não pode se comprometer com uma algo de um ano se daqui a dois meses ele não sabe se vai estar com crédito ou endividado”, afirma.

Além disso, não há taxa de cadastro para novas empresas e os comerciantes são cobrados apenas R$ 1,99 por venda no app. "A gente não sabe quando vai poder ir para a rua, ou se voltaremos para uma segunda onda de Lockdown. As pessoas precisam estar preparadas para ter suas necessidades básicas". 

Segundo Felipe, o app não oferece apenas uma opção que cabe no bolso do pequeno negócio, como também instrui os donos dos estabelecimentos comerciais a fazer a higienização correta dos produtos. “A gente orienta para que ele possa seguir as melhores práticas de entrega, dependendo da operação”.

Região Metropolitana do Recife

Em duas semanas de funcionamento o Plin já conta com mais de 100 estabelecimentos cadastrados e entregas em Olinda, Paulista, Camaragibe, Jaboatão e a própria capital pernambucana. Com um QR Code, o cliente tem acesso a todo o catálogo de produtos, disponível em estoque para vendas, e faz o pedido pelo aplicativo. “O momento agora é de cadastrar os negócios indicados, as pessoas que estão aí correndo no WhatsApp, nas redes sociais, podem começar a usar o aplicativo”, finaliza.

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