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Na próxima segunda-feira (5), o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, embarcará para a Colômbia para uma reunião com a ministra colombiana María Ángela Holguín Cuéllar. Entre os assuntos a serem tratados estão a cooperação educacional, processos de integração regional, ciência e tecnologia e meio ambiente, além de um trabalho conjunto para a segurança na fronteira entre os dois países.

Do ponto de vista econômico, a Colômbia representa uma parceira estratégica para o Brasil, com intercâmbio que passa de US$ 3,9 bilhões, um aumento de 430% entre 2002 e 2011. O Brasil exporta especialmente produtos manufaturados. Até setembro deste ano, o Brasil exportou US$ 1,9 bilhões para a Colômbia e importou cerca de US$ 1 bilhão.

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O candidato à presidência dos Estados Unidos pelo Partido Republicano, Mitt Romney, criticou a política externa do presidente Barack Obama nesta segunda-feira, afirmando que o risco de conflito no Oriente Médio cresceu nos últimos anos.

Com o discurso proferido no Instituto Militar da Virgínia, Romney espera desfazer a má impressão causada por uma série de gafes em questões internacionais. Pesquisas mostram que os eleitores acreditam que Obama é o mais preparado para lidar com as relações exteriores.

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O republicano pediu que os EUA assumam um papel mais assertivo relação à Síria e disse que, se eleito, mudará as condições para a ajuda ao Egito e que irá impor sanções mais pesadas contra o Irã. Segundo ele, existe "um anseio pela liderança norte-americana no Oriente Médio."

Romney também tentou retratar a administração Obama como fraca, por dar diferentes explicações sobre o ataque ao consulado do país na Líbia. A equipe de Obama respondeu logo em seguida: "Nós não vamos receber lições de alguém que tem sido um desastre absoluto em relações exteriores", afirmou o porta-voz da campanha para reeleição, Jen Psaki. As informações são da Associated Press.

A presidenta Dilma Rousseff deve passar todo o mês de outubro no Brasil, alternando suas audiências e compromissos públicos entre Brasília e o restante do país. Mas, em novembro, ela retoma a agenda internacional. Dilma examina a hipótese de incluir entre as viagens ao exterior visitas à Rússia e à França, em dezembro, para uma série de discussões. Mas, antes, a presidenta retornará ao Peru, irá à Espanha e à Guiné Equatorial (África).

Dilma recebeu convites dos presidentes Vladimir Putin (Rússia) e François Hollande (França) para visitá-los na primeira quinzena de dezembro. A presidenta deve ir aos dois países entre 10 e 12 de dezembro. As datas ainda são avaliadas para adequar as agendas dos governantes.

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Ex-presidente da Rússia, Putin assumiu como primeiro-ministro e depois foi eleito, em março, como presidente da República mais uma vez. Hollande foi eleito em meio a expectativas ao derrotar o então presidente Nicolas Sarkozy e estabelecer um novo momento políticos para a França sob o viés socialista.

Nas reuniões de Dilma, Putin e Hollande deverão ser abordadas as questões envolvendo Brasil e Rússia, assim como Brasil e França. Porém, também deverão ser mencionadas questões multilaterais, como a crise que atinge a Síria há 19 meses e matou mais de 25 mil pessoas e as discussões sobre o desenvolvimento de programas nucleares, entre outros temas.

Antes das viagens à Rússia e à França, a presidenta vai a Cádiz, no Sul da Espanha, de 16 a 17 de novembro, para participar 22º Cúpula Iberoamericana. Ela foi convidada pelo rei Juan Carlos, quando esteve no Brasil, em junho. Depois de 28 e 29 de novembro, a presidenta vai ao Peru.

A presidente Dilma Rousseff está em Nova York para participar da 67ª Assembleia-Geral das Nações Unidas. Nessa segunda-feira (24), ela se reuniu com o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso. A conversa tratou sobre a ampliação do comércio entre Brasil e a União Europeia e a crise econômica internacional na zona do euro.

Nesta terça-feira (25), ela fará o discurso de abertura da Assembleia da ONU. Entre as questões que ela pretende destacar estão o fim dos conflitos sem intervenção militar, ações conjuntas para equilibrar o cenário econômico internacional e empenho para cumprir as metas fixadas na Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. Antes do discurso, ela encontrará o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon.

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Dilma está acompanhada da filha Paula e de cinco ministros: Antonio Patriota (Relações Exteriores), Aloizio Mercadante (Educação), Fernando Pimentel (Desenvolvimento, Indústria e Comércio), Aguinaldo Ribeiro (Cidades) e Helena Chagas (Secretaria de Comunicação Social), além do assessor para assuntos internacionais, Marco Aurélio Garcia.

Na agenda, o retorno de Dilma para o Brasil está previsto para esta quarta-feira (25).

A presidenta Dilma Rousseff chegou hoje (23) a Nova York, onde discursa, na terça-feira (25) na 67ª Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York. Ela deve reiterar que apenas esforços conjuntos na busca por soluções para conter os efeitos da crise econômica internacional evitarão danos às metas de inclusão social e redução da pobreza no mundo. Ela também pretende destacar os avanços obtidos na Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, em junho.

Dilma desembarcou acompanhada da filha, Paula Araújo, e dos ministros Antonio Patriota (Relações Exteriores), Marco Aurélio Garcia (Secretaria Especial de Assuntos Internacionais), Aloizio Mercadante (Educação), Fernando Pimentel (Desenvolvimento, Indústria e Comércio), Aguinaldo Ribeiro (Cidades) e Helena Chagas (Secretaria de Comunicação Social).

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No ano passado, a presidenta foi a primeira mulher a discursar na Assembleia Geral da ONU. Dilma fica em Nova York até quarta-feira (26). Inicialmente, está confirmada apenas uma reunião dela com o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon. Não há encontros organizados com o presidente norte-americano, Barack Obama, e a chanceler da Alemanha, Angela Merkel. Porém, uma possibilidade é que ela se encontre com o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso.

Em relação à política externa, a presidenta deverá reiterar a necessidade de respeitar a soberania interna e a ordem democrática. Referências que dizem respeito diretamente à Síria e ao Paraguai.

Sobre a Síria, Dilma deverá defender o fim da violência, a busca da paz por meio do diálogo, o respeito aos direitos humanos e a não intervenção militar.

Dilma deverá, mais uma vez, apoiar o direito de a Palestina ser um Estado autônomo. Ela deve mencionar também a necessidade de buscar um acordo de paz entre palestinos e israelenses. No ano passado, a presidenta ressaltou o apoio à oposição na Líbia. Na época, o então presidente Muammar Kadhafi (morto em outubro de 2011) resistia em deixar o poder.

No âmbito regional, a presidenta deve ressaltar que atualmente na América Latina a integração está diretamente relacionada ao respeito à democracia. É uma referência à necessidade de preservar a ordem democrática, algo que os líderes latino-americanos suspeitam que não ocorreu no Paraguai durante a destituição do então presidente Fernando Lugo, em 22 de junho.

A 67ª Assembleia Geral das Nações Unidas terá como temas principais a prevenção e a resolução pacífica de conflitos internacionais. O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, acompanha Dilma e tem uma agenda paralela. O principal tema da agenda dele é o esforço para a ampliação do Conselho de Segurança da ONU.

O conselho é formado por 15 países – cinco com assentos permanentes e dez com rotativos. O Brasil defende a ampliação para, pelo menos, 25 lugares no total. O assunto deve ser reunião de Patriota com representantes do G4 (Alemanha, Brasil, Índia e Japão) e do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).

*Com informações da BBC Brasil

A presidente Dilma Rousseff recebe nesta terça-feira (28), às 15 horas, o ex-primeiro ministro do Reino Unido, Tony Blair. A audiência foi a pedido de Blair, mas o tema do encontro não foi divulgado. Ele lidera atualmente a organização The Office of Tony Blair, que lida com temas da política externa, como o combate à pobreza na África, e definição de uma solução pacífica para o conflito entre israelenses e palestinos. Agora pela manhã, Dilma despacha com o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão.

Em jantar com chefes de Estado da África, a presidente Dilma Rousseff disse na noite de ontem, quinta-feira, que países ainda enfrentam "infernos coloniais". No discurso de recepção no Palácio da Cidade, ela ressaltou que mantém a política do governo Lula de aproximação com os países africanos, mas reconheceu que as relações ainda são "insuficientes". "É preciso levar adiante um relacionamento absolutamente livre das práticas coloniais que infelicitaram o meu continente e o continente africano, e de todos os infernos coloniais que nós vivemos", afirmou.

O jantar oferecido pelo governador Sérgio Cabral (PMDB) e pelo prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), foi ideia do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que participou da recepção e foi saudado por Dilma como "querido presidente" e "líder". No encontro, Dilma informou aos colegas africanos que participará em julho da Cúpula da União Africana, em Adis Abeba, e, em novembro, da Terceira Cúpula América, em Malabo.

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Dilma ressaltou os projetos de intercâmbio do governo brasileiro com os países africanos nas áreas de agricultura e saúde, especialmente na produção de remédios de combate à Aids e vacinas contra malária. Ela disse que, além das ações de melhoria social, espera um aumento do comércio.

"Com seus 800 milhões de habitantes, seu rico e imenso território e sua riqueza natural, nós temos certeza que a África será um dos continentes que mais se desenvolverá ao longo do século XXI", afirmou. "Nós, que só olhávamos até então para a Europa e para os Estados Unidos, passamos a olhar e dirigir os nossos olhos e as nossas preocupações para a população africana, para os países da África e os países da nossa América Latina."

Ainda no discurso, Dilma disse que pretende avançar em intercâmbios em outros setores da economia, citando obras de infraestrutura. "E, por isso, estamos muito interessados em ter parcerias no sentido de criar rodovias, energia, enfim, todas as estruturas necessárias para o crescimento econômico", disse.

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