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Ao manter a ordem de prisão contra o economista Eduardo Fauzi, apontado como integrante do grupo que atacou a Porta dos Fundos, no Rio, o desembargador José Muiños Piñeiro Filho, da 6.ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado, observou que não é possível admitir que haja comparação entre o dano decorrente dos coquetéis Molotov que atingiram a produtora e aquele causado por adolescentes que 'insatisfeitos com o comportamento da 'senhorinha' que se apropriou da bola de futebol que caiu em seu quintal, resolveram se vingar atirando pedras nos vidros da janela'.

Na decisão em que confirma o decreto de custódia de Fauzi, assinada na quarta (29), o magistrado aponta que também não cabem comparações entre a situação e o 'guardador de carros, popularmente conhecido por flanelinha, que não aceitando que o proprietário do carro deixado em via pública só pague pelo 'serviço verbalmente contratado' após o seu retorno, utilizando-se de um instrumento cortante produza marcas e arranhões na lataria do veículo'.

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As indicações foram feitas em resposta à alegação da defesa de que o ataque à produtora, na madrugada de 24 de dezembro, tinha 'nítida intenção de causar dano patrimonial e não humano'.

Em habeas corpus impetrado junto ao Tribunal de Justiça do Rio, a defesa sustentava que o decreto de prisão de Fauzi era ilegal e que os fatos investigados não se enquadram no tipo penal de tentativa de homicídio qualificado.

Após a tutela de urgência ser negada por José Muiños Piñeiro Filho, a defesa orientou Fauzi a permanecer na Rússia, para onde embarcou no dia 29 de dezembro, dois dias antes de sua prisão temporária ser decretada.

O economista tinha passagem aérea para retornar ao Brasil, nesta quinta (30), de janeiro. Em nota, a defesa indicou que vai recorrer às 'cortes superiores'.

O relatório policial que fundamentou o pedido de prisão temporária de Fauzi diz que o arremesso de coquetéis molotov à sede da produtora, no Humaitá (zona sul), na madrugada de 24 de dezembro, 'quase matou um funcionário que trabalhava no local'. Imagens do circuito interno de monitoramento da produtora mostram a ação de um segurança, que apaga as chamas com o auxílio de um extintor.

Os advogados de defesa argumentaram que as imagens que identificaram Fauzi 'não dão conta da sua efetiva participação no delito' e que não é possível ' indicar a intenção homicida narrada pela autoridade policial'.

O magistrado, no entanto, entendeu que os fatos indicariam 'o correto enquadramento no crime doloso contra a vida'.

Na decisão, o desembargador levanta ainda outras questões, como a indicação da defesa de que foram arremessados dois artefatos junto à produtora, sem qualquer constatação em tal sentido nos autos.

Ao tratar de tais circunstâncias do evento o magistrado pontua: "Dúvida parece não haver é quanto ao 'alvo' ou local no qual se pretendia realizar a(s) conduta(s) criminosa(s): possivelmente pessoas e bens que se encontravam no interior do estúdio de gravação localizado no número 42 da Rua Capitão Salomão."

A defesa do economista Eduardo Fauzi, de 41 anos, acusado pela Polícia Civil do Rio de ser um dos responsáveis pelo ataque com coquetéis molotov à produtora do grupo humorístico Porta dos Fundos, na madrugada de 24 de dezembro, afirmou em nota divulgada nesta quinta-feira, 30, que, diante da decisão judicial que manteve a ordem de prisão contra Fauzi, ele deve permanecer na Rússia, onde está desde 29 de dezembro. O economista tinha passagem aérea para retornar ao Brasil nesta quinta-feira, mas não voltará.

"A defesa orientou Eduardo a não retornar ao Brasil, haja vista haver sérias discussões acerca da legalidade da decretação da sua prisão temporária. A orientação visa assegurar seu direito à liberdade e impedir que Eduardo seja segregado de forma ilegal, o que seria um erro insanável, diante da condição de presumivelmente inocente", afirma a nota, assinada pelos advogados Diego Rossi Moretti e Jonas de Oliveira.

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Na quarta-feira, 29, o desembargador José Muiños Piñeiro Filho, da 6ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), decidiu manter o decreto de prisão temporária contra Fauzi. O magistrado entendeu que os envolvidos no crime "fizeram exsurgir suas extremadas periculosidades" e que a liberdade de Fauzi causará a "insegurança de várias pessoas".

A defesa de Fauzi criticou a decisão do desembargador: "Os fundamentos invocados para a manutenção da prisão se deram diante das poucas provas colhidas dentro do inquérito policial ainda não finalizado" e Fauzi "já se colocou à disposição" da delegacia que investiga o caso "para prestar esclarecimento e colaborar com a Justiça", afirmam os advogados.

A nota afirma que "nos próximos dias" a defesa vai recorrer às "cortes superiores", referindo-se ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) e ao Supremo Tribunal Federal (STF), para "assegurar o direito de retorno e livre locomoção de Eduardo no território brasileiro, eis que é de sua vontade pessoal retornar ao Brasil o mais breve possível".

O imbróglio envolvendo o Especial de Natal do Porta dos Fundos, disponível no catálogo da Netflix, está longe de ter um fim. Depois que o desembargador Benedicto Abicair, da 6ª Câmara Cível, do Rio de Janeiro, decretou que o vídeo fosse retirado do ar pela produtora e pela plataforma digital, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, concedeu nesta quinta-feira (9), provisoriamente, uma liminar que autoriza a exibição do filme.

"Não se descuida da relevância do respeito à fé cristã (assim como de todas as demais crenças religiosas ou a ausência dela). Não é de se supor, contudo, que uma sátira humorística tenha o condão de abalar valores da fé cristã, cuja existência retrocede há mais de 2 (dois) mil anos, estando insculpida na crença da maioria dos cidadãos brasileiros", declarou Toffoli na decisão, segundo informações do G1.

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Desde que foi lançado no início de dezembro de 2019, o conteúdo, intitulado A Primeira Tentação de Cristo, causou burburinho nas redes sociais. Diversos grupos religiosos afirmaram que se sentiram ofendidos com a história do especial, que retratou Jesus como um homossexual. Na época do lançamento, o deputado federal Eduardo Bolsonaro disse no seu perfil do Twitter que a equipe do Porta dos Fundos debochou da fé de muitas pessoas.

"A Netflix acaba de lançar um 'Especial de Natal' onde Jesus Cristo (Gregório Duvivier) é gay e tem relações com Fábio Porchat, além de se recusar a pregar a palavra de Deus. Somos a favor da liberdade de expressão, mas vale a pena atacar a fé de 86% da população? Fica a reflexão", escreveu ele.

O apresentador e humorista Danilo Gentili comentou, nessa quarta-feira (8), uma publicação, no Twitter, em que a deputada federal Maria do Rosário (PT-RS) critica a decisão da Justiça do Rio que decretou a retirada do especial de Natal do Porta dos Fundos do ar. Gentili aproveitou a oportunidade e provocou Maria do Rosário, de quem já recebeu um processo.

No tuíte, a deputada defendeu a liberdade de expressão e pediu um basta a perseguição nas produções audiovisuais brasileiras. "Mais adequado e benéfico para a sociedade brasileira seria a liberdade de expressão. Basta desta perseguição às produções nacionais e desta espécie de macartismo tosco. Chega de censura!", reclamou. 

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Danilo Gentili, por sua vez, indagou se ela se sentia mesmo indignada com a censura e desafiou a deputada a retirar as moções de censura enviadas a ele, bem como o processo criminal. 

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Em 2016, Gentili foi condenado a seis meses de prisão por cometer crime de injúria contra a deputada, por ter publicado um vídeo no qual ele aparece ironizando a parlamentar e rasgando a notificação extrajudicial. Maria do Rosário moveu uma ação contra Danilo Gentili por ele ter feito publicações ofensivas contra ela.

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O desembargador Benedicto Abicair, que determinou a suspensão temporária do especial de Natal do Porta dos Fundos, exibido na Netflix, é o mesmo que votou pela absolvição do então deputado federal, agora presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido) por fala homofóbica dita no programa "CQC", em 2011. Os votos, no entanto, foram maioria para a condenação de Bolsonaro, com uma multa por danos morais no valor de R$ 150 mil. 

Bolsonaro participou do quadro “O povo quer saber”, do CQC, no qual foi questionado sobre como reagiria se tivesse um filho homossexual. O então parlamentar respondeu que não corria esse risco. “Isso nem passa pela minha cabeça, porque eles tiveram uma boa educação. Sou um pai presente, então não corro esse risco”, afirmou na ocasião.

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Em outro trecho da entrevista, Bolsonaro foi perguntado se iria a um desfile gay. “Não iria porque não participo de eventos que promovem os maus costumes, até porque acredito em Deus, tenho uma família, e a família tem que ser preservada a qualquer custo, senão a nação simplesmente ruirá”, declarou. 

Na época da entrevista, grupos LGBTs moveram uma ação contra o político, que foi condenado em segunda instância. 

O desembargador Abicair defendeu Bolsonaro, dizendo que não via motivos para censurar a fala, uma vez em que ele vivia em uma democracia. “Não vejo como, em uma democracia, censurar o direito de manifestação de quem quer que seja. Gostar ou não gostar. Querer ou não querer, aceitar ou não aceitar. Tudo é direito de cada cidadão, desde que não infrinja dispositivo constitucional ou legal”, argumentou o magistrado, que também justificou que a fala foi exposta em um programa de humor.

Especial de Natal retirado do ar

Nessa quarta-feira (8), o juiz Benedicto Abicair decretou a retirada do vídeo, sob justificativa de que "por todo o exposto, se me aparenta, portanto, mais adequado e benéfico, não só para a comunidade cristã, mas para a sociedade brasileira, majoritariamente cristã, até que se julgue o mérito do Agravo, recorrer-se à cautela, para acalmar ânimos”.

A atitude do juiz está sendo vista por muitos como um ato de ‘censura’ e ‘retrocesso’. A deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP) disse, em seu Twitter, que a ação do juiz representa hipocrisia e falso moralismo. 

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O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz, manifestou-se contra a decisão da Justiça do Estado do Rio de Janeiro que determinou a retirada do especial de natal do canal Porta dos Fundos da lista de produções da plataforma Netflix. Para Felipe, o desembargador Benedicto Abicair "optou por fazer uma leitura contra a Constituição Federal e contra a liberdade de expressão". 

A determinação ocorreu nessa quarta-feira (8) e tornou suspensa a transmissão do "Especial de Natal Porta dos Fundos: A Primeira Tentação de Cristo". O vídeo causou polêmica por retratar Jesus como um homossexual. 

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Desde o lançamento do especial, o grupo humorístico vem sofrendo críticas negativas, tendo, inclusive, sofrido um ataque na sede da produtora, no Rio de Janeiro. O suspeito, o empresário Eduardo Fauzi, teria jogado dois coquetéis molotov no imóvel. Ele viajou para a Rússia e é considerado foragido da polícia.

Na liminar, o desembargador justificou que a decisão é um recurso de cautela para "acalmar os ânimos,  até que se julgue o mérito do Agravo". “Por todo o exposto, se me aparenta, portanto, mais adequado e benéfico, não só para a comunidade cristã, mas para a sociedade brasileira, majoritariamente cristã", concluiu o magistrado. 

Em nota, o presidente da OAB reforçou que a Constituição garante a liberdade de expressão e que, qualquer forma de censura significa um retrocesso. 

"A Constituição brasileira garante, entre os direitos e garantias fundamentais, que 'é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença'. Qualquer forma de censura ou ameaça a essa liberdade duramente conquistada significa retrocesso e não pode ser aceita pela sociedade", afirmou.

A polêmica com o especial de Natal do Porta dos Fundos, disponível na Netflix, ganhou um mais desdobramento. O desembargador Benedicto Abicair, da 6ª Câmara Cível, do Rio de Janeiro, decretou que o vídeo fosse retirado do ar pela produtora e pela plataforma digital.

De acordo com informações do colunista Ancelmo Gois, do jornal O Globo, a determinação da Justiça veio após um pedido da Associação Centro Dom Bosco de Fé e Cultura, que na primeira instância havia sido negado. O filme A Primeira Tentação de Cristo ganhou repercussão quando foi lançado no início de dezembro do ano passado, mostrando Jesus Cristo, interpretado por Gregório Duvivier, como gay.

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Confira a decisão do desembargador:

"Por todo o exposto, se me aparenta, portanto, mais adequado e benéfico, não só para a comunidade cristã, mas para a sociedade brasileira, majoritariamente cristã, até que se julgue o mérito do Agravo, recorrer-se à cautela, para acalmar ânimos, pelo que concedo a liminar na forma requerida."

O nome do economista Eduardo Fauzi Richard Cerquise, suspeito de participar do ataque com coquetéis molotov contra a produtora do Porta dos Fundos, foi incluído na lista de Difusão Vermelha da Interpol. A difusão vermelha é o alerta máximo da Interpol e limita os deslocamentos do alvo. Se ingressar em território que integra a comunidade policial, Fauzi pode ser imediatamente detido.

O economista está foragido desde o último dia 30 de dezembro, quando a Polícia Civil tentou cumprir mandado de prisão contra em quatro endereços ligados a ele no Rio de Janeiro, mas não o encontrou. Depois, descobriu-se que Fauzi havia embarcado para a Rússia um dia antes de sua prisão ser decretada.

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Já na Rússia, Eduardo Fauzi divulgou um vídeo de pouco mais de sete minutos no qual ataca o Porta dos Fundos e utiliza argumentos cristãos para chamar os humoristas de "intolerantes, marginais e bandidos".

Dançarino de zouk, alvo de processos por agressão e questões trabalhistas no Rio, pai de uma criança russa e foragido da Justiça. Eduardo Fauzi Richard Cerquise, de 41 anos, identificado pela Polícia Civil como um dos autores do ataque com coquetéis molotov contra a produtora do Porta dos Fundos na véspera do Natal, é conhecido por seus passos de dança. Nas ruas, porém, já marchou com a esquerda nos protestos de julho de 2013 e integrou a seção fluminense de uma organização de extrema-direita que emula o fascismo brasileiro dos anos 1930.

Extremos parecem marcar a vida do economista formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que agrediu pelas costas um secretário municipal diante de câmeras de TV há seis anos. Agora, militância, processos e controvérsias estão longe: um dia antes de ter a prisão decretada pela Justiça, em 2019, Fauzi foi para a Rússia, onde se encontra até hoje. Ainda não há confirmação se a Justiça brasileira vai pedir sua extradição.

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"Prisão é um evento intenso em qualquer escala", afirmou o economista, em entrevista ao site Projeto Colabora. Ele já foi detido mais de uma vez. Na mais conhecida, foi dominado após golpear na cabeça o então secretário municipal da Ordem Pública do Rio, Alex Costa, no Centro do Rio, durante operação contra estacionamentos ilegais - ele se identificava como presidente da Associação dos Guardadores de Carros São Miguel.

Em vídeo, Fauzi defendeu a atitude como reação a uma iniciativa que considerava injusta. "Foi a tapa (sic) mais bem dada que já pude dar na minha vida. Tenho certeza de que minha mão teve o peso de um milhão de pessoas que foram removidas irregularmente, tiveram suas mercadorias apreendidas e não puderam se defender pelos meios adequados. Tenho certeza que muita gente se sentiu autor daquele tapa."

Grandalhão e corpulento, Fauzi foi imobilizado e algemado por guardas municipais, que o derrubaram no chão. A agressão a Costa lhe rendeu um processo por lesão corporal, mas o caso prescreveu. Apesar disso, ele acabou condenado posteriormente a quatro anos de prisão por coação durante o processo. Ele recorre em liberdade. Atualmente, tem outras anotações criminais, algumas por violência, em casos que não chegaram a ir a julgamento. Fauzi tem ainda processos na Justiça trabalhista, por supostas irregularidades quando era dono de um posto de gasolina na zona norte do Rio.

Manifestação

Fauzi foi um dos centenas de detidos nas manifestações de junho de 2013. Hoje associado à direita, o economista foi defendido, na ocasião, por símbolos das manifestações ligadas à esquerda, como Elisa Quadros, também conhecida como Sininho. Em vídeo que circulou na ocasião, Sininho e um ativista conhecido como Game Over pedem a liberdade de Fauzi e outros. Game Over e outro jovem chegaram a fazer greve de fome pela soltura dos manifestantes detidos. Elisa não respondeu aos contatos feitos pelo jornal O Estado de S. Paulo.

A polícia chegou a Fauzi por meio de imagens de câmeras de segurança do bairro do Humaitá, na zona sul do Rio. Em 30 de dezembro, policiais obtiveram mandados de busca e apreensão para endereços relacionados a Fauzi e também sua prisão temporária. Era tarde: o economista embarcara para a Rússia na véspera.

Agora foragido da Justiça, Fauzi tem namorada e um filho na Rússia. Ele é famoso em grupos de zouk, dança de salão da qual é entusiasta. Em entrevista à Bandnews, ele afirmou que a viagem já estava programada, uma vez que ele queria passar o Natal ortodoxo com o menino e a mulher - a celebração ocorreu nesta terça-feira (7). Disse ter passagem de volta comprada para o dia 30. Mas avisou: se sentir que sua segurança está em perigo, pode resolver não vir para o Brasil no momento. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Acusado de participar do ataque à produtora do Porta dos Fundos, Eduardo Fauzi Richard Cerquise foi expulso nesta segunda-feira, 6, do PSL carioca. Segundo o site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ele era filiado à sigla desde 2001.

Além do PSL, Eduardo Fauzi também era filiado à Frente Integralista Brasileira (FIB). A entidade o expulsou de seus quadros na semana passada.

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O ataque à produtora aconteceu na madrugada do dia 24 de dezembro. No dia 30, a Polícia Civil tentou cumprir mandado de prisão contra Fauzi em quatro endereços ligados a ele no Rio de Janeiro, mas ele não foi encontrado. Depois, descobriu-se que o acusado embarcara para a Rússia um dia antes de sua prisão ser decretada.

Já na Rússia, Eduardo Fauzi divulgou um vídeo de pouco mais de sete minutos em que ataca o Porta dos Fundos e chama os humoristas de "intolerantes, marginais e bandidos".

"A posição de tolerância, de se vestir pela pele do outro e buscar entender os problemas que o outro passa através da perspectiva dele, é tudo o que os tolerantes do Porta dos Fundos não têm. A tolerância deles é marketing", disse. Ele usa a expressão "anauê", saudação própria dos integralistas, grupo político de extrema-direita.

O ex-deputado federal Cabo Daciolo (Patriota-RJ) voltou a comentar sobre o especial natalino do Porta dos Fundos no qual Jesus é apresentado como homossexual. Em vídeo publicado no Facebook, o político não comentou especificamente sobre o ataque sofrido pela sede da produtora, mas profetizou a conversão de Fábio Porchat. 

"Jesus te ama, Fábio. Hoje você pode brincar por desconhecer, mas haverá um encontro. A tua conversão em Cristo vai ser algo bem grandioso", disse Daciolo. 

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No vídeo, Cabo Daciolo também criticou o uso da religião para ganhar dinheiro e aproveitou para relatar a própria experiência na religião, dizendo que antes de frequentar a igreja, era um homem “do mundo”. 

“Mulherengo, beberrão, tinha uma série de erros e falhas, como ainda tenho. Não diferente de Saulo, que depois ficou conhecido com Paulo, que foi um grande pecador e perseguidor. De repente aparece uma grande luz pra ele. Era Jesus. Jesus apareceu pra Saulo. E Saulo deixa de ser Saulo para ser Paulo, um homem que levou amor, que pregou. Por que não pode acontecer com Fábio”, acrescentou após ler um trecho da bíblia.

Daciolo que já foi candidato a presidente da República nas eleições de 2018, disse que há uns anos fez um vídeo para o canal Porta dos Fundos, mas que na época não entendia o propósito e que hoje entende. Ele pediu a Fábio que o convidasse a ir à sede da produtora humorística. 

No dia 24 de dezembro, a produtora do Porta dos Fundos foi atingida por coquetéis molotov. O principal suspeito de ter cometido o ataque está foragido da polícia e é Eduardo Fauzi Richard Cerquise, filiado ao PSL

No vídeo de Natal, exibido na Netflix, o ator e integrante do Porta dos Fundos, Gregório Duvivier interpretada Jesus gay e Fábio Porchat é o namorado de Jesus.

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Suspeito de atacar a produtora do Porta dos Fundos, Eduardo Fauzi viajou para a Rússia no último domingo, 29, de acordo com a Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro, que confirmou informação divulgada pela TV Globo. O caso está sendo acompanhado pela 10ª Delegacia de Polícia, que "está comunicando a Interpol" da viagem, afirmou a polícia por meio de sua assessoria de imprensa.

O ataque à produtora aconteceu no dia 24 de dezembro. O suspeito embarcou no aeroporto internacional Tom Jobim, no Rio, cinco dias depois, como mostram imagens divulgadas pela TV Globo. A sua prisão foi decretada no dia 30.

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Ontem, 1, ele divulgou um vídeo de pouco mais de sete minutos nas redes sociais, em que ataca o Porta dos Fundos e utiliza argumentos cristãos para chamar os humoristas de intolerantes, marginais e bandidos. "A posição de tolerância, de se vestir pela pele do outro e buscar entender os problemas que o outro passa através da perspectiva dele, é tudo o que os tolerantes do Porta dos Fundos não têm. A tolerância deles é marketing", disse. Em seguida afirma que "Ele (o Porta dos Fundos) joga na miséria material e imaterial - espiritual, emocional, psicológica - milhões de brasileiros que se apegam ao nome de Cristo". Ao fim, Fauzi se apresenta como um guardador de veículos e povo brasileiro e usa a expressão "anauê", saudação própria dos integralistas, grupo político de extrema direita. Na terça-feira, 31, a Frente Integralista Brasileira (FIB) expulsou Fauzi.

Fauzi se referia ao especial de Natal de 2019 do Porta dos Fundos, exibido pela Netflix no fim do ano, em que o ator Gregório Duvivier interpreta Jesus Cristo. No episódio, há uma insinuação de que Jesus teria tido uma experiência homossexual após passar 40 dias no deserto.

Ele foi o único dos cinco suspeitos do ataque à produtora que fugiu com o rosto descoberto.

Filiado ao partido PSL-RJ desde 2001, de acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o suspeito tem 20 passagens pela polícia, a maioria por casos de agressão e lesão corporal. Há sete anos, foi preso por agredir o então secretário municipal de Ordem Pública do Rio, Alex Costa, enquanto concedia uma entrevista ao vivo. Na época, Fauzi trabalhava em um estacionamento irregular do centro do Rio que tinha acabado de ser fechado em uma operação da Guarda Municipal.

Em 2013, um dos suspeitos do ataque à produtora do canal de humor Porta dos Fundos, identificado pela polícia carioca como Eduardo Fauzi Richard Cerquise, agrediu o então secretário de Ordem Pública do Rio de Janeiro, durante a fiscalização de um estacionamento irregular na zona portuária do município. Eduardo é presidente da Associação dos Guardadores de Carro São Miguel e, desde 2001, é filiado ao PSL.

O secretário Alex Costa concedia entrevista quando foi surpreendido com um soco no rosto acompanhado da acusação: "é mentira". Antes, Eduardo Fauzi tentou impedir a ação da Prefeitura e empurrou guardas municipais. Ele chegou a ser preso e responder ao processo em liberdade por lesão corporal, ameaça e desacato. Contudo, não foi punido devido a prescrição dos crimes.

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A Polícia Civil identifica 15 anotações criminais em sua ficha, dentre elas uma agressão configurada na Lei Maria da Penha. Ele ainda é procurado pelas autoridades por arremessar coquitéis molotov na sede da produtora.

Reveja o caso

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Líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos (PSOL) usou o Twitter, neste sábado (28), para afirmar que o presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, são cúmplices do ataque contra a sede da produtora do canal Porta dos Fundos, na véspera de Natal.

A acusação de Boulos se dá sob a justificativa de que até o momento nem o presidente nem o ministro se posicionaram sobre o assunto. 

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"O silêncio de Moro e do governo Bolsonaro diante do atentado contra o Porta dos Fundos tem um nome: cumplicidade", escreveu Boulos no microblog.

A sede da produtora do Porta dos Fundos foi alvo de bombas de coquetel molotov na véspera da Natal. Desde então, políticos de diferentes partidos vêm se posicionando contra qualquer tipo de intolerância ao humor e a liberdade de expressão. 

Integrantes do grupo que se autodenomina Comando de Insurgência Popular Nacionalista da Grande Família Integralista Brasileira reivindicaram o ataque e divulgaram vídeos do momento, que já foram confirmados pela Polícia. A investigação, contudo, nega a hipótese de terrorismo. 

O atentado ocorreu após o grupo humorístico divulgar o especial, A Primeira Tentação de Cristo, na Netflix. Na produção Jesus aparece representado por um gay, interpretado por Gregório Duvivier, e com um namorado. Representação revoltou religiosos, que propuseram um boicote ao serviço de streaming.  

Responsável pelas investigações sobre o ataque ao grupo de humor Porta dos Fundos, o delegado Marco Aurélio de Paula Ribeiro, afirmou na quinta-feira (26), que é verídico o vídeo que circula nas redes sociais em que integrantes do grupo autodenominado "Comando de Insurgência Popular Nacionalista da Grande Família Integralista Brasileira" reivindica o atentado.

A investigação do caso está a cargo de força-tarefa integrada por vários setores da Polícia Civil do Rio. O governador do Estado, Wilson Witzel (PSC), repudiou o ataque e "toda forma de violência ou intolerância".

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No vídeo publicado nas redes sociais, pessoas mascaradas leem um manifesto enquanto imagens do ataque com coquetéis Molotov são exibidas. A polícia ainda apura a identidade dos autores do atentado.

A Frente Integralista Brasileira afirmou, em nota, que repudia a tentativa de associar o movimento ao ataque. A frente disse ainda que desconhece o grupo em questão.

A filmagem publicada pelos supostos autores do atentado é feita por uma câmera que acompanha a ação. São três os homens que jogam os coquetéis Molotov e um que filma. Já imagens de câmeras de segurança no local mostram quatro pessoas - dois em uma moto e dois em um carro. Os donos dos veículos serão intimados a depor.

Enquadramento na lei antiterror

Os policiais não enquadraram o crime na lei antiterror, alegando que ela prevê uma conduta lesiva à organização da sociedade e ao Estado. "Nos parece que foi um ataque direcionado a uma vítima determinada", afirmou o delegado Ribeiro.

Se o caso vier a ser considerado terrorismo, ficará a cargo da Justiça Federal.

O grupo Porta dos Fundos se tornou alvo de uma onda de críticas de militantes políticos e religiosos desde o lançamento do especial de Natal A Primeira Tentação de Cristo, no Netflix. A produção mostra um Cristo gay, interpretado por Gregório Duvivier, com um namorado.

No dia 19, a Justiça do Rio negou liminar a um pedido de uma associação religiosa para que o programa fosse removido do site.

Segundo a Justiça, determinação diferente seria "inequivocamente censura decretada pelo Poder Judiciário". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O governador do Rio, Wilson Witzel, afirmou no início da tarde desta quinta-feira, 26, que repudia o ataque à sede do Porta dos Fundos e "toda forma de violência ou intolerância". Em agenda no Palácio Guanabara, o mandatário fluminense disse que o caminho correto para buscar a reparação de eventuais danos causados por um conteúdo é o Poder Judiciário, não a violência.

Witzel também esclareceu que o secretário de Polícia Civil, Marcus Vinícius Braga, se reuniu de manhã com a equipe do canal para obter mais informações sobre o ocorrido. "Já temos informações mais precisas da câmera que filmou as imagens para que possamos fazer a investigação", disse o governador. "Queremos, no prazo mais rápido possível, encontrar quem são os autores dessa espécie de atentado e dar imediatamente à sociedade as respostas necessárias. Nosso governo é contra qualquer manifestação de violência contra quem quer que seja."

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No dia 24 de dezembro, véspera de Natal, a produtora responsável pela criação dos vídeos do Porta dos Fundos no Rio de Janeiro sofreu um atentado com bombas. Segundo informações do jornal Extra, foram lançados dois coquetéis-molotov na fachada do imóvel e o caso foi registrado como crime de explosão na 10ª DP.

De acordo com a Exame, um grupo reivindicou a autoria do crime ao ler um manifesto enquanto mostra cenas das explosões. Ao que tudo indica, o ataque entra na campanha contra o Especial de Natal Porta dos Fundos: A primeira tentação de cristo, que chegou na Netflix no dia 3 de dezembro.

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No longa, Jesus, interpretado por Gregório Duvivier, ganha uma festa surpresa de 30 anos de idade ao chegar em casa acompanhado de Orlando, interpretado por Fábio Porchat.

No Twitter, Porchat lamentou o atentado: "Não vão nos calar! Nunca! É preciso estar atento e forte..."

Além disso, em entrevista ao O Globo, opinou que o ataque teve viés homofóbico: "Penso que o ódio pelo Especial de Natal diz muito mais sobre quem o repudia do que sobre nós. A homofobia é nítida nesse caso. Para nós, do Porta dos Fundos, ser gay é uma característica como qualquer outra. A pessoa pode ser alta, baixa, branca, negra, gay, hétero. Para os homofóbicos, ser gay é xingamento. Aí é que mora o preconceito".

E ainda diz: "Esse tipo de intolerância tem se mostrado cada vez mais comum. Se não identificarmos esses terroristas, isso pode soar como um aval para que mais atentados sejam encorajados a acontecer. O país e o estado precisam mostrar que não aceitamos ataques violentos de qualquer espécie contra quem quer que seja. Contra o presidente, contra o Porta dos Fundos ou contra você".

João Vicente De Castro, que também faz parte da equipe, postou o seguinte texto: "Nada nem ninguém vai nos parar ou nos calar. Na madrugada do dia 24 de dezembro, véspera de Natal, a sede do Porta dos Fundos foi vítima de um atentado. Foram atirados coquetéis molotov contra nosso edifício. Um dos seguranças conseguiu controlar o princípio de incêndio e não houve feridos apesar da ação ter colocado em risco várias vidas inocentes na empresa e na rua. O Porta dos Fundos condena qualquer ato de violência e, por isso, já disponibilizou as imagens das câmeras de segurança para as autoridades e espera que os responsáveis pelos ataques sejam encontrados e punidos".

"Contudo, nossa prioridade, neste momento, é a segurança de toda a equipe que trabalha conosco. Assim que tivermos mais detalhes, voltaremos a nos manifestar. Mas, por enquanto, adiantamos que seguiremos em frente, mais unidos, mais fortes, mais inspirados e confiantes que o país sobreviverá a essa tormenta de ódio e o amor prevalecerá junto com a liberdade de expressão", emendou.

O comediante Marcius Melhem se pronunciou a respeito do ataque sofrido pela produtora do grupo Porta dos Fundos, na última terça (24). Melhem, classificou o ato como um "ataque" ao humor brasileiro e frisou a importância de uma investigação severa para que os culpados sejam penalizados. 

O prédio onde funciona a produtora do Porta dos Fundos, no Rio de Janeiro, foi atacado com duas bombas caseiras, do tipo coquetel molotov, na véspera do Natal. O grupo de humor vinha sendo alvo de duras críticas após o lançamento do seu especial natalino na Netflix, que retrata Jesus como um homem gay.

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A respeito do ataque, Marcius Melhem falou, em entrevista ao Globo, repudiando a ação. Ele relembrou outros momentos em que o Porta dos Fundos retratou Jesus sem ter sido atacado dessa forma: "Aceitam um Jesus bêbado, mas não aceitam um Jesus gay. A reação revela um pouco da parte preconceituosa desse país. Qual seria o problema se Jesus fosse gay? O ser humano é diverso, então Deus pode ser qualquer um de nós. Por que Cristo tem que ser idealizado sempre do mesmo jeito, branco de olhos claros?". 

O humorista também falou sobre a importância de ser feita uma investigação para que os responsáveis pelo ataque sejam encontrados. Na última quarta (25), circulou na internet um vídeo no qual aparecem três pessoas reivindicando a autoria do crime. Eles se autodenominam Comando Insurgência Popular Nacionalista da Grande Família Integralista Brasileira e acusam o Porta dos Fundos de depreciar a imagem de Jesus. O caso foi registrado como crime de explosão na 10ª DP de Botafogo, no Rio de Janeiro. 

 

O deputado federal Marcelo Freixo (PSOL-RJ) usou o Twitter, nesta quinta-feira (26), para comentar sobre o atentado contra a sede da produtora do canal Porta dos Fundos, na última terça (24). Para o psolista, o ataque está ligado ao fanatismo bolsonarista que tem circulado no país, alimentando a violência de grupos da extrema-direita. 

“Os discursos precedem os atos de ódio. O fanatismo bolsonarista está alimentando a violência de grupos de extrema-direita pelo país, como aconteceu no atentado terrorista contra o Porta dos Fundos”, escreveu Freixo. 

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Ainda na ótica do parlamentar, “ao não condenar esse crime, o governo compactua com um ataque grave à democracia”.

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A sede da produtora do Porta dos Fundos foi alvo de bombas de coquetel molotov na véspera da Natal. Integrantes do grupo que se autodenomina Comando de Insurgência Popular Nacionalista da Grande Família Integralista Brasileira reivindicaram o ataque.

O atentado ocorre após o grupo humorístico divulgar um especial, A Primeira Tentação de Cristo, na Netflix. Na produção Jesus aparece representado por um gay, interpretado por Gregório Duvivier, e com um namorado.

Representação revoltou religiosos, que propuseram um boicote ao serviço de streaming.  

A Polícia Civil do Rio investiga a participação de um grupo que se diz integralista no atentado contra a sede da produtora do canal Porta dos Fundos. Na quarta-feira (25), os integrantes desse grupo divulgaram um vídeo com imagens do ataque no YouTube.

O jornal O Estado de S. Paulo confirmou que as imagens são da ação contra a produtora.

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No vídeo, integrantes do grupo que se autodenomina Comando de Insurgência Popular Nacionalista da Grande Família Integralista Brasileira aparecem mascarados e leem um manifesto enquanto imagens do ataque com coquetéis Molotov são exibidas.

A filmagem é feita por uma câmera que acompanha a ação. São três os homens que jogam os coquetéis e um que filma.

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O mesmo grupo teria feito um ataque na Universidade Federal do Estado do Rio (Unirio), em Botafogo, no fim do ano passado, queimando bandeiras e faixas antifascistas.

A polícia do Rio examina essas imagens e outras de câmeras de segurança que registraram o atentado contra a produtora, no Humaitá, no Rio.

O vídeo das câmeras de segurança mostra o momento em que pelo menos três pessoas - duas em uma caminhonete, uma em uma motocicleta - participaram do ataque à fachada do prédio, com duas bombas incendiárias, às 4 horas da véspera de Natal. Ninguém foi ferido, e o fogo foi apagado por um segurança do prédio.

"O Porta dos Fundos condena qualquer ato de violência e, por isso, já disponibilizou as imagens das câmeras de segurança para as autoridades", informou na quarta-feira o grupo em nota. O texto afirma ainda que o Porta espera que os responsáveis pelos ataques "sejam encontrados e punidos".

O caso está sob investigação da 10.ª DP (Botafogo) como crime de explosão.

O ataque pode ainda ser enquadrado na lei antiterror, que define como terrorismo o ato de usar explosivo "por razões de xenofobia, discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia e religião" com a finalidade de "provocar terror social".

Polêmica

O canal de humor virara alvo de críticas desde o lançamento do especial de Natal A Primeira Tentação de Cristo, na Netflix. A produção mostra um Cristo gay, interpretado por Gregório Duvivier, com um namorado. O personagem é surpreendido por uma festa, em que é revelado que ele é Filho de Deus e fora adotado por José e Maria. Um abaixo-assinado online pediu a retirada do programa da Netflix.

No dia 19, a Justiça do Rio negou liminar a um pedido de uma associação religiosa para que programa fosse removido do site.

A decisão afirmou que não havia motivos legais para a remoção. Segundo a Justiça, determinação diferente da sua seria "inequivocamente censura decretada pelo Poder Judiciário".

Em nota, os integrantes do grupo disseram ainda que seguirão em frente, "mais unidos, mais fortes, mais inspirados e confiantes que o País sobreviverá a essa tormenta de ódio, e o amor prevalecerá junto com a liberdade de expressão". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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