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O nome do conselheiro Domingos Brazão, do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), é um dos mais pesquisados nos mecanismos de busca do Brasil, nesta terça-feira (23). Isso acontece após ele voltar a ser diretamente citado no Caso Marielle como o possível mandante dos assassinatos de Franco, então vereadora pelo Psol, e seu motorista, Anderson Gomes, mortos em 2018. Acredita-se que ele será o nome apontado na delação do militar reformado Ronnie Lessa, mas Brazão também já foi apontado como mandante em uma outra delação do caso, assinada pelo ex-PM Élcio Queiroz. 

Mas, afinal, quem é Domingos Brazão e por que há associação do conselheiro ao crime? Entenda a trajetória política do possível envolvido, suas polêmicas, investigações em seu desfavor e as conexões políticas no Rio de Janeiro, o que inclui Jair Bolsonaro (PL). 

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Quem é Domingos Brazão 

Domingos Inácio Brazão, de 58 anos, é um empresário do ramo dos postos de gasolina e político carioca filiado ao Movimento Democrático Brasileiro (MDB). Ele tem cerca de 25 anos na política e já foi vereador da cidade do Rio, deputado estadual por cinco mandatos consecutivos (1999-2015) e, atualmente, é conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ). Seus mandatos são marcados por polêmicas, corrupção e afastamentos.  

Em 2011, o político chegou a ter o mandato cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Rio (TRE-RJ) por suposta compra de votos por meio de uma ONG da qual participava. Ele manteve o mandato através de uma liminar na Justiça. Antes, em 2004, uma gravação indicara envolvimento de Brazão e do ex-deputado Alessandro Calazans com a máfia dos combustíveis, área na qual ele possui empreendimento. O caso envolvia licenças ambientais da Feema para funcionamento de postos de gasolina. 

Afastamento do TCE 

Eleito ao cargo em 2015, o ex-deputado foi afastado do TCE em 2017, quando ele e outros quatro conselheiros chegaram a ser presos temporariamente como parte da Operação Quinto do Ouro, um dos desdobramentos da Operação Lava-Jato no Rio. A investigação apurava suspeitas de fraude e corrupção no tribunal e citou uma mesada de R$ 70 mil, paga individualmente aos cinco, pela Federação das empresas de transporte de passageiros do Estado do Rio (Fetranspor). O patrimônio do conselheiro cresceu 27% entre 2014 e 2016, período que abrange sua saída da Alerj e entrada no TCE-RJ.

Homenagem a Marielle Franco, no Congresso. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Relação com o Caso Marielle 

Em 2018, o ex-policial militar Rodrigo Jorge Ferreira, o “PM Ferreirinha”, mentiu em depoimento à Polícia Civil, no intuito de obstruir as investigações do Caso Marielle. À época, ele, que possui envolvimento com a milícia e era matador de aluguel, acusou o então vereador Marcello Siciliano (PHS) e o miliciano Orlando Curicica como sendo os mandantes do crime. Durante a investigação, a PF concluiu que Ferreirinha e sua advogada, Camila Nogueira, faziam parte de organização criminosa cujo objetivo era atrapalhar as investigações sobre a morte da vereadora. 

A partir disso é que Domingos Brazão passou a ter envolvimento no caso. Ele se tornou suspeito de ter utilizado um policial federal aposentado, que era funcionário de seu gabinete no TCE-RJ, para levar Ferreirinha ao falso testemunho. O intuito era prejudicar o vereador Siciliano, que entrou na disputa pelo comando da Zona Oeste da cidade, sob domínio da família Brazão. Nascido e criado em Jacarepaguá, Brazão tem na região o seu reduto eleitoral. Domingos também teria, segundo a investigação, vínculo com o Escritório do Crime, envolvido nas mortes. 

Em 2018, o jornal O Globo mostrou que tanto o grupo de Brazão quanto o de Siciliano apresentaram projetos de lei que poderiam favorecer a expansão de construções irregulares na Zona Oeste. Marielle vinha atuando em projetos de regularização fundiária na área, o que poderia estar incomodando o grupo. 

Desavenças com Freixo 

Segundo a reportagem do The Intercept nesta terça-feira (23), a principal hipótese para que Domingos Brazão ordenasse o atentado contra Marielle e Anderson seria uma vingança política contra Marcelo Freixo (PT, à época, no Psol), com quem Marielle trabalhou por 10 anos. Quando Domingos e Freixo estavam no Legislativo do Rio, eles protagonizaram embates relacionados à CPI das Milícias, presidida por Freixo e na qual Brazão foi citado, em 2018. 

Marcelo Freixo teve também papel fundamental na Operação Cadeia Velha, deflagrada pela PF em novembro de 2017, cinco meses antes do assassinato da vereadora. Com ela, os deputados estaduais Paulo Melo, Edson Albertassi e Jorge Picciani (morto em maio de 2021), do MDB, foram presos. Essa foi a investigação que posteriormente culminou no afastamento de Brazão do TCE-RJ. 

Relação com Bolsonaro 

João Vitor Moraes Brazão e Dalila Maria de Moraes Brazão, filho e esposa do deputado federal Chiquinho Brazão (Avante-RJ), irmão de Domingos, receberam, em julho de 2019, passaportes diplomáticos concedidos pelo Itamaraty sob o Governo Bolsonaro. Os integrantes da família Brazão estavam na lista com os 1.694 passaportes diplomáticos emitidos pela gestão de Jair. 

Entenda as delações  

Em julho de 2023, o ex-policial militar Élcio Queiroz fechou um acordo de delação premiada com a Polícia Federal, homologado pela Justiça. Ele confessou ser o condutor do veículo utilizado na emboscada contra Marielle e Anderson. À época da delação, ele citou o comparsa Ronnie Lessa e detalhou o plano de fuga após os assassinatos. Já o policial militar reformado Ronnie Lessa, preso acusado de ser o autor dos disparos que mataram a psolista e o motorista, pode estar perto de ter seu acordo de delação premiada homologado. 

Conforme divulgado pelo colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, no último domingo (21), Lessa já fechou o acordo de delação com a PF. O mesmo jornal divulgou, nesta terça-feira (23), que o mandante do crime, conforme a delação de Lessa, teria foro privilegiado. Ou seja, se trata de uma autoridade em cargo público. A informação surgiu após ser confirmado que o processo está em tramitação no Superior Tribunal de Justiça (STJ), o que só seria possível para autoridades. Entenda melhor a implicação do foro privilegiado.  

Horas após a matéria do site, o The Intercept confirmou, com exclusividade, que o delatado pelo policial reformado é, sim, o conselheiro Domingos Brazão. Caso a informação seja confirmada pela PF/STJ, a delação de Lessa confirmaria a de Élcio Queiroz e o Caso Marielle poderia estar próximo de um desfecho. 

 

Resistindo às pressões vindas dos partidos do Centrão, que pedem mais espaço e cargos no governo Lula, o presidente da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur), Marcelo Freixo (PT-RJ), afirmou nesta quarta-feira (19) que somente o presidente Lula (PT) pode tirá-lo da função.

Em declaração para uma entrevista da GloboNews, Freixo fez questão de pontuar: "Quem me colocou na presidência da Embratur foi o presidente, quem pode me tirar da presidência da Embratur é o presidente Lula. Tenho muita tranquilidade nesse debate. O que me cabe é trabalhar".

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Sobre a recente mudança no Ministério do Turismo, que substitui Daniela Carneiro por Celso Sabino (UB-PA), o deputado licenciado disse ser "natural o União Brasil pedir o ministério [do Turismo] inteiro".

"Entendo a relação de governança, fui deputado, líder da oposição em relação ao governo passado. Tem que ter governança, diálogo. Acho natural o União Brasil pedir o ministério inteiro, acho que faz parte do jogo", afirmou. Além disso, Marcelo Freixo afirmou que mantém uma boa relação com o novo ministro do Turismo.

"Minha relação com Celso Sabino é a melhor possível. A gente foi amigo no Congresso, trabalhamos juntos em diversos projetos. Já conversei com Celso depois que ele assumiu".

O presidente da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur), Marcelo Freixo, oficializou a filiação ao PT na última sexta-feira (5) durante evento realizado no Rio de Janeiro. Na ocasião, Freixo ressaltou a trajetória do partido na "construção da democracia e um projeto de país baseado na inclusão social, no diálogo e na promoção da dignidade de todos os brasileiros".

 Além disso, o, agora, petista disse estar "orgulhoso" de entrar na organização partidária. A volta de Marcelo Freixo foi comemorada pela presidenta nacional do PT e deputada, Gleisi Hoffmann. "Uma pessoa firme, determinada, com uma sensibilidade enorme".

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Ainda em seu discurso, Freixo, que, em 2022, concorreu ao governo do estado do Rio de Janeiro pelo PSB, salientou que nunca deixou o Partido dos Trabalhadores e que sempre seguiu na luta. "Eu nunca deixei de estar com o PT, porque eu nunca deixei de estar na luta. Essa talvez seja a maior característica do PT: todos os seus militantes se encontram na luta."

O presidente da Embratur, Marcelo Freixo, disse nesta sexta-feira (21) que o governo brasileiro vai assinar um acordo com o Ministério do Turismo de Portugal para aumentar o número de turistas que viajam para o Brasil.

Freixo acompanha a comitiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que está em Lisboa para uma visita oficial, a primeira à Europa desde o início do terceiro mandato, que começou em janeiro deste ano. 

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Segundo o presidente da Embratur, o memorando que será assinado por Lula e o governo português objetiva aumentar o número de turistas portugueses no Brasil.

"A ideia é que a gente possa ter nesse memorando a troca de boas práticas envolvendo a questão da sustentabilidade, do meio ambiente, de destinos turísticos que são boas ofertas transformadas em produtos. Que a gente possa ter troca de informações e, ao mesmo tempo, que o Brasil promova Portugal e Portugal possa promover o Brasil, aumentando esse fluxo turístico, que é muito importante em países que falam a mesma língua", afirmou.

Freixo também disse que, após a pandemia, o Brasil está voltando a receber turistas portugueses. Segundo ele, no ano passado, cerca de 170 mil deles visitaram o Brasil. No entanto, em 2005, o país chegou a receber 350 mil portugueses.

"É uma retomada do Brasil que voltou. Em janeiro e fevereiro, nós tivemos número recorde de turistas no Brasil, mais de um milhão e meio. É um momento positivo para o turismo como um modelo de desenvolvimento econômico importante para a gente", completou. 

* Com informações da TV Brasil

Nesta terça-feira (14) se completa cinco anos do assassinato da vereadora carioca Marielle Franco e seu motorista Anderson Ferreira, no Rio de Janeiro. O caso ainda sem solução preocupa líderes políticos, como o atual presidente da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur), Marcelo Freixo. No entanto, com a mudança na direção da Polícia Federal (PF), Freixo diz ter esperanças de que os responsáveis sejam identificados.

“São cinco anos onde se fez tudo de errado em uma investigação. A esperança que tenho é a mudança que houve no país em relação ao Ministério da Justiça e, principalmente, à Polícia Federal. O grupo que está à frente da PF hoje é muito sério. É um crime contra a democracia, de motivação política. Por isso, precisa ser prioritariamente resolvido”, declarou o ex-deputado federal ao portal UOL.

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Freixo ainda comenta que as trocas de delegados durante todo o curso do caso, cinco no total, causaram interrupções nas investigações que não deveriam ter acontecido. “O que aconteceu nessa investigação foi algo que não vi em lugar algum. Nada se compara ao que aconteceu a Marielle. Foram cinco delegados no caso. Cada troca é uma interrupção brutal. Houve uma mudança profunda e grave no Ministério Público estadual, responsável pelo inquérito. A esperança que tenho é em cima da Superintendência da Polícia Federal do Rio de Janeiro e da direção da PF, que terão muitas dificuldades”, afirmou.

O Diário Oficial da União (DOU) traz, nesta sexta-feira (13), a exoneração do bolsonarista pernambucano Gilson Machado da presidência da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur). A mesma edição também oficializa a indicação do deputado federal Marcelo Freixo ao cargo. 

Gilson Machado havia sido ministro do Turismo de Bolsonaro, deixou o cargo para concorrer a uma vaga no Senado por Pernambuco, mas não foi eleito e após o pleito chegou a ser nomeado pelo ex-presidente para presidir a Embratur.

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Já Freixo, que também não conquistou êxito nas eleições - ele concorreu ao governo do Rio de Janeiro, mas foi derrotado, tinha sido anunciado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no fim de 2022 e aguardava a oficialização para o posto.

A nomeação de Freixo foi assinada por Lula e pela ministra do Turismo, Daniela Carneiro. O mandato dele é válido por quatro anos. 

O deputado federal Marcelo Freixo (RJ) anunciou, nesta quarta-feira (4), a saída do PSB e sua filiação ao PT. Freixo foi escolhido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para presidir a Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur) e demonstrou estar insatisfeito com o PSB.

"Preciso estar num lugar que tenha construção partidária, coisa que não teve no PSB. Um lugar que tenha trabalho de base. Era o que eu queria fazer no PSB, mas não foi possível, não era esse o projeto”, afirmou o parlamentar em entrevista ao jornal O Globo. "Minha conversa com o PT é para fazer esse processo de formação política e construir uma frente democrática ampla liderada pelo partido onde eu possa ajudar”, emendou.

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Já em publicação no Twitter, Freixo, que concorreu ao Governo do Rio de Janeiro nas eleições em outubro, não se queixou do PSB, mas agradeceu a legenda pela campanha. 

"Sou muito grato ao PSB. O partido cumpriu papel importante na nossa campanha para o governo do RJ, nos permitindo construir uma aliança histórica com legendas do campo progressista e do centro. Quero agradecer nominalmente ao presidente Carlos Siqueira", escreveu.

E justificou sua escolha pelo PT: "A superação do bolsonarismo começa pelo RJ, seu Estado de origem. Por isso, junto com o @PTRJ13 vamos fortalecer o trabalho de base, dialogando com os movimentos sociais, para ampliarmos nosso alcance na sociedade e elegermos candidatos comprometidos com a defesa da democracia."

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Candidato ao Governo do Rio de Janeiro, Marcelo Freixo (PSB) apresentou um novo posicionamento em seu discurso e afirmou que não defende mais a legalização das drogas. Ele disse que não é mais a favor do tema por entender que a descriminalização não vai ajudar o Brasil nesse momento.

Em entrevista a Record, Freixo apontou que é contrário a temas que 'dividissem a sociedade brasileira' e que foco deve ser no desenvolvimento de políticas sociais, de saúde e na polícia. "Não sou mais a favor. Não acho que isso vai nos ajudar nesse momento no Brasil", respondeu.

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"O que a gente precisa fazer é avançar em dois braços. Um é o braço efetivo da polícia, pra botar bandido na cadeia. Estou falando de miliciano, traficante e político corrupto também. E, mais do que isso, quero o braço social. Tem quer ter lugar com esporte, psicólogo, assistente, para a mãe poder levar o filho e permitir prosperidade, uma chance pra essa juventude", resumiu o concorrente. 

Desde que lançou o interesse nas eleições deste ano, Marcelo Freixo tende a tomar um discurso mais moderado e com menos ênfase em pautas polêmicas como estratégia. Uma de suas apostas foi investir em compromissos de campanha na região da Baixada Fluminense, que tem uma tendência a eleger políticos da direita. O deputado foi criticado por adversários da direita e de representantes da esquerda pela mudança drástica de posicionamento.

Em reunião do diretório estadual do Rio de Janeiro, o PT aprovou neste domingo, 3, o apoio à candidatura do deputado federal Marcelo Freixo (PSB-RJ) para o governo do Estado. A aliança com o PSB também envolve o nome de André Ceciliano (PT) para o Senado.

A aprovação de Freixo foi quase unânime, conquistando 52 dos 55 votos dos dirigentes petistas. Em suas redes sociais, o parlamentar agradeceu: "Muito feliz com o apoio do PT e do presidente Lula. Vamos juntos vencer o bolsonarismo e reconstruir o Brasil e o Rio de Janeiro."

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Com apoio de Lula, Freixo lidera disputa ao governo. Segundo os resultados da pesquisa Genial/Quaest para o Palácio Guanabara, publicada nesta terça-feira, 22, Freixo aparece empatado tecnicamente, no limite da margem de erro, com o atual governador Cláudio Castro, do PL, partido do presidente Jair Bolsonaro. Em simulação de primeiro turno, o governador tem 21% das intenções de voto, ante 17% de Freixo.

A mesma pesquisa simulou um eventual segundo turno entre os dois candidatos. Sem apoio dos presidenciáveis, Castro fica na frente com 34% das intenções de voto, enquanto Freixo tem 30%. Na pergunta em quem o eleitor votaria para governador se Freixo tivesse apoio de Lula e Castro de Bolsonaro, as intenções de voto no parlamentar do PSB sobem para 41%, enquanto Castro aparece com 36%.

O músico Marcelo D2, junto ao deputado federal Marcelo Freixo (PSB) e o advogado Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, anunciaram que entraram com ação no STF contra a decisão de um ministro do TSE que veta manifestações políticas no Lollapalooza.

“Eu articulei, junto com Marcelo D2 e o advogado Kakay, uma ação para derrubar a decisão do TSE que tenta impedir a manifestação política de artistas no Lollapalooza. A liberdade de expressão é direito garantido pela Constituição”, revelou Marcelo Freixo.

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Fresno desobedece TSE

Depois de ser ironizada pela cantora Anitta e repudiada por Felipe Neto e Luciano Huck, a decisão do TSE parece não ter assustado os artistas do Lollapalooza. Antes da apresentação, a banda Fresno exibiu os dizeres “Fora Bolsonaro” no palco do festival.

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Bruno Gagliasso também se manifesta

Já conhecido por se manifestar politicamente, principalmente contra o atual presidente Jair Bolsonaro, o ator Bruno Gagliasso foi mais um famoso que se manifestou contra a decisão do TSE.

“Festival e censura? Já vimos esse filme antes! Esse povo nem tenta disfarçar a fonte onde se inspira”, escreveu.

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Na última semana, um projeto de lei foi apresentado na Câmara dos Deputados pelo parlamentar Marcelo Freixo (PSB). No texto, fica instituído o direito à desconexão de funcionários do setor público e privado, ou seja, prevê que seja permitido que os trabalhadores não respondam às demandas laborais fora do expediente.

De acordo com a iniciativa do deputado, "o trabalhador tem direito à desconexão, sendo vedada a exigência de usar ferramentas tecnológicas para fins laborais, de responder e-mails, mensagens ou atender ligações telefônicas após a jornada de 8 horas diárias e 44 horas semanais".

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A iniciativa também é válida para trabalhadores com banco de horas, em período de descanso remunerado, intervalos intra ou interjornadas e férias. Em caso de aprovação, o projeto de lei estabelece multa à empresa ou empregador que não respeitar o direito à desconexão do funcionário. O valor pode chegar a até 50% do salário, revertido para o empregado.

Além disso, na esfera pública federal, o descumprimento da lei acarretará em sanções disciplinares e, em caso de Estado e municípios, as regras serão de acordo com legislações próprias em um prazo de, até, 90 dias após publicação da lei federal.

Os deputados Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e Marcelo Freixo (PSB-RJ) trocaram insultos, nesta segunda-feira (18), através das redes sociais. Após o último criticar o filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) por viajar com a família para Dubai em pleno momento de crise no país, o herdeiro do chefe de Estado retrucou chamando o carioca de "hipócrita". A discussão rendeu até montagens de imagens e acusações.

O imbróglio entre os parlamentares começou no último domingo (17), quando Freixo postou uma crítica a Eduardo no Twitter. "Isso é deboche com os brasileiros. Eduardo Bolsonaro levou a família junto com a comitiva do governo a Dubai e brinca de ser sheik enquanto 19 milhões de pessoas passam fome no Brasil". Na publicação, o deputado também colocou uma foto filho do presidente ao lado da esposa e da filha, durante a viagem citada, junto com uma imagem de pessoas catando ossos de galinha para se alimentarem.

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Em resposta, nesta segunda (18), Eduardo chamou Freixo de "hipócrita" e colocou a culpa da situação do país em quem defendeu o "fica em casa" durante a pandemia. "Sabe por que brasileiros estão passando fome? Porque você apoiou o 'fique em casa a economia, a gente vê depois' enquanto aglomerava na praia de Ilha Grande com os amiguinhos sem máscara, hipócrita. Eu venho aqui para atrair empregos para o Brasil, para desfazer a merda que vc fez aí", escreveu.

O deputado carioca não deixou passar o comentário e retrucou fazendo uma provocação. "Tome vergonha na cara, pare de brincar de sheik e vá trabalhar, Bananinha. Entendo que você queira passear enquanto ainda está em liberdade, mas quem está pagando essa conta não é seu papai não, é o povo brasileiro".

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Um ato em defesa da Democracia uniu parlamentares de diversos campos políticos, após o desfile de tanques militares na Esplanada dos Ministérios. A oposição na Câmara dos Deputados marcou posição contra as ameaças e ataques ao Estado brasileiro. O líder do PSB, Danilo Cabral, afirmou que o Parlamento não vai aceitar de forma nenhuma as ameaças do governo Bolsonaro contra a democracia.

“Estamos unidos para defender a democracia e as Forças Armadas como instituição que não pertencem a governo nenhum, mas ao Brasil. A gente gostaria de estar tratando de temas urgentes para o país como a compra de vacinas, o auxílio emergencial, o emprego, mas estamos aqui tendo que defender a nossa democracia. Temos que defender a imprensa livre, o judiciário. Fora Bolsonaro! Ditadura nunca mais!”, declarou.

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A decisão do presidente Bolsonaro de participar nesta manhã de um desfile de tanques e blindados da Marinha ocorreu justamente no dia em que o presidente da Câmara, Arthur Lira, colocou na pauta do Plenário a PEC do voto impresso, defendida pelo presidente. Para Danilo Cabral, a maior resposta às ameaças do presidente será a derrubada da proposta de emenda à Constituição no Plenário da Casa.

De acordo com o líder da Minoria na Câmara, deputado Marcelo Freixo (PSB-RJ), o momento é grave. O socialista reforçou que deveriam estar votando o fortalecimento do SUS, a disponibilidade de vacinas para todos, a recuperação econômica, mas terão que votar a PEC do voto impresso no mesmo momento em que o presidente ameaça a democracia com o desfile de blindados em frente ao Congresso.

“Mais uma vez Bolsonaro faz mal à sociedade e às Forças Armadas. A resposta é a unidade de todo no Congresso exigindo democracia. A melhor resposta às ameaças sistemáticas é dentro da Câmara derrotando a PEC do voto impresso”, disse Freixo.

Para o líder da Oposição, Alessandro Molon (PSB-RJ), a ampla mobilização de parlamentares de diversos espectros políticos mostra que a Câmara não aceita ameaças, chantagens e intimidações. “Não aceitamos as desculpas de que o desfile no mesmo dia da votação foi uma coincidência. Nunca houve desfiles como esse desde a redemocratização. Essa foi a forma de constranger a Câmara para aprovar o voto impresso e a melhor resposta será a reprovação da proposta com amplo placar”, afirmou.

Bolsonaro vem ameaçando a realização das eleições de 2022 em diversos discursos e entrevistas caso o voto impresso não seja aprovado pelo Congresso e implementado.

O deputado federal Marcelo Freixo irá se filiar ao PSB ainda neste mês e já se lança como pré-candidato ao governo do Rio de Janeiro nas Eleições 2022, segundo entrevista do parlamentar à revista Veja, nesta sexta-feira (11). A informação foi divulgada logo após o deputado afirmar em seus perfis nas redes sociais que está deixando o PSOL, sigla onde esteve pelos últimos 16 anos da sua vida política, tendo se filiando ao partido progressista em 2005.

“No PSB terei a chance de fazer uma aliança mais ampla, com partidos progressistas e de centro, para enfrentar o grupo político que faliu o Rio e entranhou a corrupção no estado”, justifica. Na tentativa de se descolar da imagem de radical que acompanha o PSOL, Freixo não descarta ter até o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, do PSDB, a seu lado no palanque. Segundo ele, a esquerda não pode repetir os erros da eleição passada. “Não é mais uma questão de direita versus esquerda, mas de proteger a democracia”, disse em entrevista.

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A mudança não possui motivações internas ou conflituosas, segundo Freixo, mas faz parte de um “projeto nacional” que prevê uma frente ampla em 2022, capaz de enfrentar o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) nas eleições. Segundo o deputado, alianças mais “improváveis” estarão presentes na movimentação e ele cogita até mesmo uma aliança ao PSDB ao lado do tucano Fernando Henrique Cardoso.

“A questão é que agora enfrentamos uma situação sem precedentes com relação à violência e à economia. A disputa no Rio, especialmente, não é da direita contra a esquerda, mas da civilização contra a barbárie. O PSOL estará conosco, mas, sem dúvida, teria mais dificuldades de fazer uma frente tão abrangente quanto a que se faz necessária”, continuou.

Para Marcelo Freixo, a esquerda errou em 2018 e contribuiu para a vitória de Bolsonaro, e o erro é compartilhado também pelo centro e pela direita não-bolsonarista. “Outra coisa que faltou foi a percepção de que existia uma engenharia política naquele discurso violento. Menosprezar esse fato foi um erro contundente”, completou.

Freixo estava filiado ao PSOL desde a fundação do partido, em 2005. Pela sigla, elegeu-se deputado estadual por três mandatos seguidos (2006, 2010 e 2014). Em 2018, foi o segundo deputado federal mais votado do Rio, com 342 mil votos, atrás apenas de Hélio Lopes (PSL-RJ).

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Na manhã desta sexta-feira (11), o deputado federal Marcelo Freixo confirmou que vai deixar o PSOL após 16 anos no partido. Ainda com futuro incerto, o parlamentar se encontrou recentemente com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mas rumores apontam que ele pode concorrer ao Governo do Rio de Janeiro em 2022 pelo PSB.

O anúncio foi feito no perfil do próprio Freixo no Twitter. Em uma série de publicações, ele recordou o histórico de atuação nas Comissões Parlamentares de Inquérito junto ao partido nas Câmaras federal e do Rio de Janeiro.

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Embora esteja de saída, o parlamentar ainda reforçou que se mantém ao lado do PSOL pelo "dever histórico" de derrotar o atual presidente Jair Bolsonaro nas urnas.

"As eleições de 2022 serão um plebiscito nacional sobre a Constituição de 1988, se ela ainda valerá no Brasil. Por isso nós democratas não temos o direito de errar: do outro lado está a barbárie da fome, da morte e da devastação", escreveu.

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O deputado federal Marcelo Freixo (PSOL-RJ) usou o Twitter, nesta quarta-feira (9), para criticar a atuação do general Eduardo Pazuello como ministro da Saúde. Pazuello não está mais no comando da pasta desde 24 de março, quando Marcelo Queiroga assumiu o ministério. Freixo foi duro na avaliação e disparou: "o lugar de Pazuello é na cadeia".

"A PF descobriu que Pazuello e o comando do Exército no Amazonas foram avisados sobre a falta de oxigênio 5 DIAS antes do colapso em Manaus, mas não fizeram nada. O lugar de Pazuello é na cadeia", escreveu Freixo no microblog.

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O deputado psolista se referia à investigação da Polícia Federal que, de acordo com o jornal Folha de São Paulo, reuniu ofícios que falam da informação de "iminência de esgotamento" do oxigênio sendo enviados cinco dias antes do colapso para o então ministro da Saúde e o comandante do Exército no Amazonas,  general Theophilo Oliveira.  

 

O líder da Minoria na Câmara dos Deputados, o deputado federal Marcelo Freixo (PSOL-RJ) disse neste domingo, 30, que apresentou ação popular na Justiça Federal pedindo o afastamento do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. "Por usar o Ministério do Meio Ambiente para proteger madeireiros e garimpeiros ilegais. Também pedi a abertura de CPI na Câmara. Temos que deter a devastação e o extermínio dos povos indígenas", escreveu Freixo em sua conta oficial do Twitter.

Em uma série de publicações, Freixo afirmou que a destruição na terra indígena Munduruku cresceu 363% em dois anos, atribuindo a destruição ao garimpo. "Milhares de indígenas estão desenvolvendo doenças graves e morrendo por causa da contaminação por mercúrio. Está em curso um genocídio patrocinado pelo governo Bolsonaro", disse Freixo.

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O deputado federal afirmou também que lideranças indígenas estão sendo assassinadas. "Há uma escalada de violência sem precedentes. Lideranças estão sendo assassinadas, aldeias estão sendo destruídas, criminosos avançam sobre as reservas e a covid está matando ante a indiferença do governo", acrescentou Freixo.

O deputado Marcelo Freixo (PSOL-RJ) revelou ter entrado com uma representação contra o Governo Federal no Tribunal de Contas da União (TCU) nesta segunda-feira (10). O parlamentar pede a investigação de um suposto esquema de distribuição de verbas para governistas membros do Congresso, operado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido). O caso foi apelidado de “tratoraço” por membros da oposição.

O manejo de R$ 3 bilhões em emendas, boa parte delas destinada à compra de tratores e equipamentos agrícolas com sobrepreço, foi revelado no último domingo (9) em uma reportagem especial do Estadão.

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“Apresentei, enquanto líder do Bloco da minoria na Câmara dos Deputados, uma representação no TCU para que seja investigado o ‘tratoraço’ do governo Bolsonaro, o esquema que supostamente girou, às escondidas, R$ 3 bilhões para compra de apoio de parlamentares e de tratores superfaturados”, escreveu o psolista.

No documento, Freixo pede a investigação de Bolsonaro, do ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, e do presidente da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (Codevasf), Marcelo Moreira. Isso porque, a pasta e a empresa estatal têm sido o atalho preferencial para direcionamento das verbas.

De acordo com a reportagem, as emendas seriam do tipo RP9 (emendas de relator), distribuídas a congressistas para aumentar sua base de apoio. Ainda segundo o jornal, parte dessas verbas teria sido usada para comprar tratores com valores superfaturados. No entanto, a reportagem revela apenas alguns dos repasses vinculados ao MDR. Não há como saber se todas as emendas são de relator ou os valores de todos os pagamentos do tipo.

Os pedidos de dinheiro via emendas RP9 são guardados pelos ministérios correspondentes. Se algum cidadão requer acesso via LAI (Lei de Acesso à Informação), os dados são liberados. Não está claro por que o governo não deixa tudo publicado de maneira proativa, uma vez que não há como legalmente manter as informações em reserva.

O deputado federal Marcelo Freixo (PSOL) chamou o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) de "fraco". Por meio de sua conta no Twitter, o psolista se posicionou sobre as ameaças feitas pelo chefe do Executivo em discurso no Palácio do Planalto nesta quarta-feira (5).

"Nem os seguidores mais fanáticos acreditam mais nessas ameaças patéticas do presidente. É como um valentão frouxo e acuado, que fala grosso para tentar esconder o desespero. Bolsonaro está morrendo de medo", publicou.

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Crítico ao isolamento social e contra as medidas adotadas por governadores, o presidente Jair Bolsonaro afirmou, nesta quarta-feira (5), que avalia editar um decreto para garantir a "liberdade de culto, de poder trabalhar e o direito de ir e vir".

De acordo com o presidente, a medida "não poderá ser contestada por nenhum tribunal". "Não podemos continuar com essa política de feche tudo, fique em casa", disse o presidente.

Na busca por alianças para 2022, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou à Brasília nessa segunda-feira (3) para uma agenda movimentada e já se encontrou com o deputado federal Marcelo Freixo (PSOL-RJ). Após a reunião em um hotel na Asa Sul, o parlamentar confirmou ao Globo que a discussão girou em torno da formação uma frente ampla para evitar a reeleição de Jair Bolsonaro.

Ao deixar o hotel, Freixo chegou confirmar que vai entrar na disputa ao governo carioca, no entanto, ainda estuda a possibilidade de deixar o PSOL.

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"Conversamos sobre uma aliança ampla, tanto no Brasil como no Rio. Temos que garantir a união dos partidos que naturalmente estariam juntos (de esquerda), e ver quem mais poderia nos apoiar. Falei que meu nome está colocado, tenho conversado com amplos setores e muitos partidos que estão dispostos. A tendência do PT é apoiar essa aliança", afirmou o deputado.

Segundo o psolista, o plano de Lula para as eleições começa em tentar unir as siglas de esquerda -PT, PDT, PSB, PCdo B e o próprio PSOL. Nesta terça (4), o ex-presidente deve receber o líder do PSB na Câmara, o deputado Alessandro Molon (PSB-RJ), que almeja uma vaga no Senado.

“Foi ótimo. Tivemos uma conversa sobre a questão nacional também, a necessidade da vacina e de um auxílio emergencial maior. Lula e nós estamos convencidos de que o governo poderia outro valor. Temos 400 mil mortos e a população passando dificuldades, a agenda do ministro Paulo Guedes”, detalhou Freixo.

Nos bastidores, corre a informação sobre um possível encontro do petista com o ex-presidente da Câmara, o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ). O democrata teria sinalizado que, apesar das diferenças ideológicas, "teria com todo prazer" uma conversa com Lula.

Frente a um pacotão de negociações para fortalecer a frente contra Bolsonaro, o PSOL do Rio de Janeiro já havia se posicionado contra uma união com adversários do centro, como o prefeito da capital, Eduardo Paes (DEM) e o próprio Maia.

Dentre os compromissos desta semana, Lula deve tratar sobre as vacinas com diplomatas das embaixadas alemã e russa, e se encontrar com o ex-presidente José Sarney (MDB). Ele evita se reunir com senadores para não sugerir uma possível interferência na CPI da Covid, inclusive chegou a cancelar um encontro com o relator da comissão, o senador Renan Calheiros (MDB-AL).

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