Tópicos | Power

O Senado confirmou facilmente o nome de Samantha Power, militante antigenocídio com reputação de ser objetiva, para ser a embaixadora dos EUA na Organização das Nações Unidas (ONU)

O nome de Power foi confirmado no Senado por 87 votos a 10, e ela deverá ocupará a vaga em meio às turbulências no Oriente Médio e novas tensões com a Rússia, um dos membros da ONU mais poderosos. Power, assistente do Conselho de Segurança Nacional, sucederá Susan Rice, que é agora conselheira de segurança nacional de Barack Obama.

##RECOMENDA##

"Power construiu uma carreira e reputação como uma das vozes mais proeminentes contra a violação dos direitos humanos e crimes contra a humanidade", afirmou o diretor do Comitê de Relações Externas do Senado, o democrata Bob Menendez.

Power assume o posto na ONU após mais de dois anos dos conflitos no Oriente Médio e Norte da África, onde o descontentamento popular derrubou líderes, mas não conseguiu ainda produzir governos estáveis. O Egito, em particular, vem sendo atingido por uma onda de descontentamento após os militares terem derrubado no mês passado o presidente eleito democraticamente. A Síria está em meio a uma guerra civil com grupos rebeldes contra o regime do presidente President Bashar al-Assad.

O programa nuclear do Irã é outro item importante da agenda. A administração de Obama está ansiosa para testar a disposição do presidente eleito do Irã, Hasan Rouhani, de se engajar nesse assunto, mas também precisa administrar um Congresso cético, onde a Câmara votou na quarta-feira da semana passada pelo aperto nas sanções.

A confirmação do nome de Power ocorre no mesmo dia em que a Rússia, um dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU, garantiu asilo temporário para Edward Snowden, o ex-agente da CIA que vazou informações sobre os programas de espionagem dos EUA. A decisão desagradou os EUA e acrescentou novos contornos à já complicada relação entre os dois países devido, em parte, à vendas de armas ao governo sírio pela Rússia. Fonte: Dow Jones Newswires.

Funcionários e alunos da academia Power, no bairro do Espinheiro, na zona norte do Recife, foram até o Departamento de Repressão aos Crimes Patrimoniais (DEPATRI), prestar queixa contra o dono do estabelecimento, Marcelo José Vereda, que é acusado de aplicar um golpe.

Marcelo teria deixado a academia vazia levando todos os equipamentos, vidros e até os vasos sanitários dos banheiros junto ao dinheiro dos alunos, segundo afirmações dos próprios clientes. Com a desculpa de que a academia iria trocar os pisos de borracha, o local, que funcionava 24 horas, foi fechado às 22h da sexta-feira (25) e só abriria nessa segunda. Porém, frequentadores do local encontraram o estabelecimento completamente vazio.

##RECOMENDA##

O advogado Eduardo Nogueira, que havia pago dois meses adiantados na última sexta (25), disse que provavelmente Marcelo já teria premeditado a ação. “Já haviam cortado a internet e a TV a cabo da academia, e a desculpa era de que as operadoras que forneciam o serviço seriam trocadas. As câmeras de segurança do local também foram retiradas há pouco tempo”, afirma Eduardo.

O empresário Bernardo Barreto, que malhava há nove anos no local, também foi vítima do golpe. “Também paguei dois meses adiantado. O pior foram as pessoas que pagaram até o final do ano”, lamente ele, sobre os pacotes promocionais oferecidos pelo estabelecimento.

A informação que se tem é que a ficha de Marcelo Vereda é extensa na DEPATRI. Os próprios alunos confirmam que ele é envolvido com dívidas trabalhistas e tributárias, e por isso já decretou falência com a antiga academia que funcionava no mesmo local, a Vereda. Marcelo também devia à proprietária do imóvel, que era alugado.

Segundo o Delegado de repressão ao estelionato, Rômulo Aires, os Boletins de Ocorrências (B.O.) abertos pelos funcionários e alunos serão retificados para, só assim, começarem as investigações. “Iremos pedir também informações a Junta Comercial de Pernambuco (Jucepe) sobre o local, levantaremos informações dos sócios, que serão intimados”, afirma Aires.

Se os sócios do local, inclusive Marcelo, não se apresentarem, serão indiciados por estelionato, podendo até ter a prisão preventiva decretada, dependendo do decorrer das investigações. Estima-se que mais de cem pessoas tenham sido lesadas com o desaparecimento do dono, fora os seis funcionários que chegam a estar há quatro meses sem receber salário.

A revolta e indignação dos alunos é grande. Eles chegaram a fizer um grupo na rede social Facebook e estão se mobilizando para que o maior número de lesados preste queixa na delegacia. A foto de Marcelo está sendo divulgada nas redes sociais e em programas de TV.

Alunos da academia Power, localizada na rua do Espinheiro, no bairro de mesmo nome, levaram um susto ao passar pelo local na noite deste domingo (27). O estabelecimento estava completamente vazio e até os vidros do local foram retirados.

Alguns alunos afirmam ter visto o dono da Academia, Marcelo José Vereda, colocando os equipamentos em um caminhão na tarde do sábado (26). Eles ainda disseram que Marcelo havia dito que a academia, que funcionava 24 horas, precisaria ser fechada no final de semana para a troca do piso de borracha, só reabrindo nesta segunda-feira (28).O estabelecimento fechou às 22h da sexta-feira (25) para a tal troca ser efetuada.

##RECOMENDA##

Marcelo Vereda levou todos os equipamentos, vidros e até os vasos sanitários dos banheiros e o dinheiro dos alunos, segundo clientes. Alguns freqüentadores da academia já haviam pago as mensalidades até o final do ano. Muitos outros também tinham feito o pagamento antecipado de alguns meses. O local tinha cerca de oito funcionários e alguns estavam com salário atrasado.

Algumas pessoas tentaram ligar no celular pessoal do proprietário do estabalecimento, mas um homem atendeu dizendo que não conhecia ninguém com o nome e que havia encontrado o chip na rua.

A academia que funciona há mais de dez anos era conhecida como Vereda, nome antigo que precisou ser trocado devido a dívidas trabalhistas que Marcelo acumulou. Na época da mudança de nome, Vereda declarou falência e fez sociedade para poder continuar com a academia que logo após passou a se chamar Power.

Quem se deparou com a academia vazia, ficou sem acreditar no que via. “Estou sem acreditar. Paguei dois meses adiantado e não sei onde vou malhar agora”, declarou a funcionária pública, Nadja Ribeiro.

Mais de 300 pessoas freqüentavam a academia que era famosa pelo preço acessível da mensalidade, já que a área é nobre e as várias academias ao redor cobram mais que o dobro por mês.  

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando