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O plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou nesta quinta-feira (9), por unanimidade, a fusão dos partidos PTB e Patriota, que após a união passa a se chamar Partido da Renovação Democrática (PRD). A nova legenda deve ter o número 25 na urna.

Todos os ministros acompanharam o entendimento da relatora, ministra Cármen Lúcia, para quem a fusão atendeu a todos os requisitos legais e formais, como a aprovação de novo estatuto nacional, por exemplo. 

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De início, o novo partido iria se chamar Mais Brasil, mas após deliberações internas foi feito novo pedido para alterar o nome, o que foi aceito pelo TSE. 

Fundado em 1981 e por muitos anos controlado pelo ex-deputado Roberto Jefferson, o PTB optou pela fusão depois de não ter conseguido eleger nenhum deputado nas eleições de 2022. Isso fez com que a agremiação ficasse sem recursos do Fundo Partidário e sem tempo de propaganda eleitoral em rádio e TV. O Patriota, por sua vez, elegeu cinco deputados. 

Pela cláusula de barreira vigente, para ter acesso aos recursos públicos a legenda precisa eleger pelo menos 11 deputados federais, distribuídos em pelo menos nove unidades da Federação.

Alternativamente, o partido pode superar a barreira se, mesmo elegendo número menor de deputados, obtiver 2% dos votos válidos nas eleições para a Câmara, distribuídos em pelo menos nove unidades da Federação, com um mínimo de 1% dos votos válidos em cada uma delas.

Ao aprovar a fusão em convenção nacional, os dirigentes da nova sigla PRD decidiram também banir Jefferson dos quadros do partido, diante do episódio em que o político foi preso após reagir com tiros a uma ordem de prisão preventiva, no ano passado.

O candidato a presidente do México pelo maior partido de esquerda nas últimas eleições presidenciais do país, Andrés Manuel López Obrador, disse nesta terça-feira que disputará novamente a presidência mexicana nas eleições de 2012, após uma pesquisa de intenção de voto interna mostrá-lo na frente para a corrida presidencial no Partido da Revolução Democrática (PRD). Seis mil eleitores partidários da esquerda foram entrevistados na pesquisa, encomendada pelo partido de Obrador, o PRD. Ex-prefeito da Cidade do México, Obrador tem 58 anos. Obrador deverá enfrentar o ressurgimento do Partido Revolucionário Institucional (PRI), que governou o México durante décadas no século passado e voltou a crescer com o desgaste do governo conservador.

O atual prefeito da Cidade do México, Marcelo Ebrard, é um possível rival de Obrador dentro do PRD. Mas Ebrard disse que poderá desistir de uma possível candidatura para que Obrador, que perdeu por pouco as eleições de 2006 para o presidente Felipe Calderón, possa se candidatar. Calderón é do Partido de Ação Nacional (PAN), de direita. As próximas eleições presidenciais acontecerão em julho de 2012.

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"Uma esquerda dividida, como tem ocorrido até agora no país, levará o México para o precipício", disse Ebrard.

A eleição de Calderón foi contestada pela esquerda mexicana, que não se conformou com a derrota, por estreita margem, de Obrador. No final de 2006, partidário de Obrador ocuparam o Zocalo, principal praça da capital mexicana, e interromperam o tráfego na elegante avenida reforma durante semana.

Pesquisas mais amplas, contudo, mostram que quem está na frente na corrida presidencial é Enrique Peña Nieto, ex-governador do Estado do México e candidato do Partido Revolucionário Institucional (PRI), o qual governou o México desde o final da revolução, na década de 1920, até o ano 2000. Pesquisas indicam que o PRI também retoma lentamente o poder no interior do México, em parte devido ao desgaste dos 11 anos de governo do Pan e também à escalada da violência acelerada pela guerra ao narcotráfico, que Calderón lançou no final de 2006 e que já deixou cerca de 40 mil mortos desde aquele ano ao redor do país.

Mas o Partido da Revolução Democrática também perdeu força desde 2006, quando os simpatizantes de López Obrador contestaram a eleição de Calderón. O partido ficou dividido e perdeu eleitores mesmo nos Estados onde tinha votação mais expressiva. Pesquisas recentes mostram que o PRI pode derrotar o PAN e o PRD até mesmo na Cidade do México. O PRD governa a capital mexicana desde 1997.

A maioria dos mexicanos, mostram pesquisas recentes, são hoje centristas cujas maiores preocupações são a escalada da criminalidade e a situação da economia.

As informações são da Associated Press.

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