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"Prism", o novo álbum da cantora norte-americana Katy Perry - onde canta sobre o divórcio do ator Russell Brand, em 2012 - chegou ao topo da lista dos discos mais vendidos no Brasil e nos Estados Unidos.

A seguir, os rankings dos discos mais vendidos no Brasil e nos Estados Unidos:

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BRASIL:

1 - "Prism", de Katy Perry

2 - "AM", de Arctic Monkeys

3 - "A arca de Noé", Vinicius de Moraes

4 - "Hoje somos mais", de Violetta (trilha sonora da série de TV da Disney)

5 - "Bangerz", de Miley Cyrus

(Fonte: Livraria Cultura)

Estados Unidos:

1 - "Prism", de Katy Perry

2 - "Lightning Bolt", de Pearl Jam

3 - "Nothing Was The Same", de Drake

4 - "Bangerz", de Miley Cyrus

5 - "Pure Heroine", de Lorde

(Fonte: Billboard 200)

A Presidência da República divulgou uma nota oficial hoje (10) informando que o governo não autorizou nem tinha conhecimento da espionagem de comunicações eletrônicas e telefônicas de cidadãos e instituições brasileiras por órgãos de inteligência norte-americanos, denunciada recentemente. “A eventual participação de pessoa, instituição ou empresa do país nestas atividades é inconstitucional, ilegal e sujeita às penas da lei”, diz o comunicado, assinado pela Secretaria de Comunicação Social.

A nota também informa que o embaixador norte-americano, Thomas Shannon, foi convocado a prestar esclarecimentos sobre o ocorrido e que foi criado um grupo técnico interministerial, formado pelos ministérios da Justiça, das Relações Exteriores, da Defesa, das Comunicações, da Ciência, Tecnologia e Inovação, do Gabinete de Segurança Institucional e da Assessoria Especial da Presidência da República, com o objetivo de analisar o caso e propor medidas cabíveis.

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“A partir da análise realizada pelo grupo técnico interministerial serão solicitados esclarecimentos adicionais ao governo dos Estados Unidos”, diz a nota. Também foi determinada a abertura de inquérito pela Polícia Federal e a apuração dos fatos pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

Na última segunda-feira (8), a presidenta Dilma Rousseff disse que o governo brasileiro não concorda com nenhuma interferência nas comunicações feita por qualquer país e que encaminhou um pedido de explicações ao governo norte-americano.

O governo brasileiro formou nesta terça-feira (9) um grupo técnico interministerial com o objetivo de analisar, sob os aspectos técnicos e jurídicos, as denúncias de monitoramento das comunicações eletrônicas e telefônicas por parte do governo americano no Brasil. A decisão foi tomada durante reunião dos ministros da Justiça, José Eduardo Cardozo; da Defesa, Celso Amorim; das Relações Exteriores, Antonio Patriota; das Comunicações, Paulo Bernardo; e do Gabinete de Segurança Institucional, José Elito.

“Com esse grupo, alcançaremos uma posição segura sobre o caso, na busca por um diagnóstico preciso sobre o ocorrido, de forma a subsidiar e embasar as decisões do governo brasileiro”, disse Cardozo após a reunião. Segundo ele, o grupo contará, também, com a participação do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, a fim de agregar “substrato técnico” às decisões.

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Dessa forma, o governo pretende criar mecanismos que garantam a aplicação dos direitos de inviolabilidade de correspondências pessoais garantidos pelo Artigo 5° da Constituição Federal. Perguntado sobre se o país conta ou não com algum órgão que atue preventivamente nesse sentido, Cardozo limitou-se a apontar instituições que, como a Polícia Federal e as ligadas ao Sistema Brasileiro de Inteligência (Sisbin), atuam no âmbito de repressão a práticas já identificadas ou suspeitas.

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) instaurou procedimento de investigação para apurar se empresas de telecomunicações sediadas no Brasil violaram o sigilo de dados e de comunicação telefônica. A decisão, anunciada nesta segunda-feira (8), é em resposta as denúncias sobre um suposto sistema de espionagem de cidadãos brasileiros, realizado pelo governo dos Estados Unidos por meio da internet e da telefonia.

Reportagem publicada no último domingo (7) pelo jornal O Globo revelou que as comunicações do Brasil estavam entre os focos prioritários de monitoramento pela Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos (NSA, na sigla em inglês), segundo documentos divulgados pelo ex-agente norte-americano, Edward Snowden. Os dados eram monitorados por meio de um programa de vigilância eletrônica altamente secreto, chamado Prism.

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A Anatel terá ajuda da Polícia Federal e de outros órgãos federais para investigar o caso. De acordo com a agência, o sigilo de dados e de comunicações telefônicas “é um direito assegurado na Constituição, na legislação e na regulamentação da Anatel”, e sua violação “é passível de punição nas esferas cível, criminal e administrativa”.

Procurado pela Agência Brasil, o Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil) informou que está aguardando procedimentos internos para se manifestar publicamente sobre o assunto.

Após a notícia que o governo norte-americano teria acesso aos servidores de grandes empresas da internet, e a precaução que isso gerou em todos os usuários, companhias começaram a disponibilizar relatórios com números concretos de quantas solicitações foram feitas pelos órgãos públicos dos Estados Unidos no intuito de deixar bem claro seu comprometimento com a privacidade de todos.

Na última segunda-feira (18) foi a vez do Yahoo. “Nós trabalhamos arduamente ao longo dos anos para ganhar a confiança dos nossos usuários e lutamos para preservar isto”, disse a empresa em comunicado oficial. “Por causa disso, estamos disponibilizando o número total de solicitações feitas por autoridades norte-americanas entre 1° de dezembro de 2012 a 31 de maio de 2013”, explica.

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Em relatório, o Yahoo diz ter recebido entre 12 mil a 13 mil pedidos relacionados a casos de fraudes, homicídios, sequestros e outras investigações criminais e fez questão de ressaltar que todas elas estavam de acordo com as exigências da lei, incluindo as referentes à Vigilância de Inteligência Estrangeira (FISA). “Nós continuamente avaliamos quais ações adicionais podem ser tomadas para proteger a privacidade de nossos usuários e nossas habilidades em defendê-las”, complementa.

 

O Facebook divulgou ter recebido em torno de 9 a 10 mil solicitações por parte do governo norte-americano para liberação de informações privadas dos seus usuários, na segunda metade de 2012. Segundo a rede social, o pedido atingiu entre 18 a 19 mil contas.

Ted Ullyot, representante legal do Facebook, não especificou a natureza das informações fornecidas, mas disse que, nesses casos, a empresa sempre tenta proteger ao máximo a privacidade das pessoas.

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A rede possui mais de um bilhão de contas ativas. “Isso significa que, nos últimos seis meses, apenas uma pequena fração foi alvo de solicitações governamentais, incluindo assuntos criminais e referentes à segurança nacional”, disse Ullyot.

Mark Zuckeberg, criador do site, também se pronunciou sobre o assunto em seu perfil na rede social. “O Facebook não é e nunca foi parte de nenhum programa de fornecimento de conteúdo que permita ao governo norte-americano direto acesso aos nossos servidores”, declarou.

A Microsoft também revelou ter recebido, no mesmo período, entre 6 a 7 mil ordens e mandados enviados pela polícia local, estadual e federal, que chegaram a afetar entre 31 a 32 mil pessoas.

Nos últimos dias os jornais The Guardian e Washington Post revelaram um programa de espionagem realizado pelo governo norte-americano, conhecido como PRISM, que, entre outras coisas, também faria monitoramente de grandes empresas da internet.

A famosa rede social foi uma das que negou acesso direto aos seus servidores. “Nós deixamos bem claro que protegemos fortemente a privacidade dos nossos usuários quando confrontados por tais solicitações: frequentemente rejeitamos essas solicitações, ou pedimos ao governo mais informações escritas sobre os motivos, ou simplesmente lhes damos menos conteúdo do que o solicitado. Respondemos apenas o que é requerido pela lei”, escreveu a companhia em comunicado oficial.

A agência oficial responsável pelas escutas na Grã-Bretanha entregará nos próximos dias um relatório à Câmara dos Comuns para esclarecer seus vínculos eventuais com o programa de espionagem na internet Prism, utilizado pelos serviços de inteligência americanos, que provoca grande polêmica nos Estados Unidos.

A Comissão Parlamentar para a Inteligência e a Segurança "receberá um relatório completo do GCHQ", o serviço governamental de comunicações, "muito rapidamente e decidirá as medidas que devem ser adotados quando tiver as informações", disse o presidente da comissão, Malcolm Rifkind.

O relatório pode ser apresentado na segunda-feira. O jornal The Guardian informou ter em seu poder documentos que provam que o GCHQ tinha acesso ao sistema Prism desde pelo menos junho de 2010.

O GCHQ se recusou a fazer comentários e insistiu que simplesmente trabalha "em um marco jurídico e político estrito".

O jornal americano Washington Post e o britânico Guardian informaram na quinta-feira que os serviços de inteligência americanos utilizavam dois programas secretos: um que permite monitorar desde 2006 as comunicações telefônicas nos Estados Unidos realizadas pela operadora Verizon e outro, batizado PRISM, que tem como objetivo interceptar as comunicações em nove importantes redes sociais, incluindo o Facebook.

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