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A volta de um reajuste de 5% sobre o salário a cada cinco anos de tempo de serviço para juízes e procuradores, conhecido como quinquênio, beneficiaria apenas 38 mil pessoas em todo o País, 0,08% do total de vínculos empregatícios formais no Brasil (nos setores público e privado). É o que mostra estudo do Centro de Liderança Pública (CLP), uma organização da sociedade civil suprapartidária que trata de políticas públicas e tem como um dos focos a defesa da reforma administrativa.

O privilégio está previsto na Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 63/2013, em tramitação no Senado há nove anos, e que agora deve ser votado. A remuneração extra foi extinta para juízes em 2005. Para os servidores do Executivo, não existe desde 1999.

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Segundo apurou o Estadão, o acordo para a aprovação da PEC é costurado por lideranças do Congresso com os presidentes dos tribunais e do MP e tem o apoio do Planalto.

Conforme o estudo do CLP, a aprovação do quinquênio aumentará a desigualdade e fará com que muitos passem a ganhar acima do teto do funcionalismo, diferentemente do que disse o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), ao defender a proposta no programa Roda Viva, da TV Cultura.

Pacheco é um dos patrocinadores da PEC e discutiu a proposta com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux. Segundo apurou o Estadão, as chances de aprovação no Senado são altas. Pela PEC, o quinquênio não será submetido ao teto remuneratório do funcionalismo, que é o salário dos ministros do STF, hoje em R$ 39,3 mil mensais.

Atualmente, o gasto médio mensal por juiz, incluindo salário, indenizações, encargos, Imposto de Renda e despesas como passagens aéreas e diárias, é de R$ 48,2 mil, segundo dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

O CLP aponta um custo de R$ 2 bilhões, caso o privilégio alcance somente magistrados e procuradores do MP. Mas há emendas para estender o bônus a outras categorias.

Como mostrou o Estadão na edição de ontem, outro levantamento dava conta de um impacto de R$ 7,5 bilhões por ano aos cofres públicos. O cálculo foi feito pelo consultor legislativo Luiz Alberto dos Santos, em nota técnica.

CRÍTICA

"O quinquênio é um grande retrocesso para o País", diz Tadeu Barros, diretor-presidente do CLP. Segundo ele, entre os vários elementos de reforma administrativa que busca a eficiência, está a meritocracia, e o quinquênio vai na contramão dela. "É um expediente, uma ferramenta, que diz que o servidor público a cada cinco anos ganha um porcentual a mais no seu salário sem olhar para a produtividade", alerta.

Para o deputado Tiago Mitraud (Novo-MG), aprovar a PEC abre uma "porteira" para que outras carreiras consigam o mesmo "jogando o conceito do teto remuneratório no lixo".

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Apresentado nesta semana ao Senado Federal, o Projeto de Resolução do Senado (PRS) 8/2019, do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), acaba com o plano de saúde da Casa que atende senadores e ex-senadores e seus cônjuges e dependentes. A proposta aguarda designação de relator na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).

O projeto revoga o ato da Comissão Diretora que dispõe sobre a assistência à saúde prestada aos senadores e seus dependentes e aos ex-senadores e seus cônjuges (ATC 9/1995) e os atos posteriores que fizeram alterações na norma (ATCs 39/1997, 2/2003 e 13/2012).

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Além disso, a proposta altera a Resolução 35/2012, que dispõe sobre o regulamento do Sistema Integrado de Saúde (SIS), o plano de saúde dos servidores ativos e inativos do Senado Federal. O PRS inclui os senadores como beneficiários-titulares do SIS, nos mesmos moldes dos servidores.

Para Randolfe, os atos que seu projeto pretende revogar são inconstitucionais, pois a organização e o funcionamento do Senado só podem ser alterados por lei.

“Faz-se necessário eliminar a extensão da assistência à saúde aos ex-senadores e seus cônjuges, prática indiscutivelmente antirrepublicana, na medida em que eterniza efeitos que se devem a um mandato temporário. Outra providência que se impõe é a definição clara dos limites da assistência à saúde que se pretende regulamentar, uma vez que é absolutamente injustificável e inconciliável com as normas que presidem a gestão dos gastos públicos pensar-se em instituir uma vantagem desse tipo de caráter ilimitado. Neste sentido, estamos propondo, por absoluta necessidade de se guardar harmonia com o princípio da igualdade, que a norma que disciplina a assistência à saúde dos membros desta Casa observe os critérios já aprovados recentemente para a de seus servidores”, afirma Randolfe na justificação do projeto.

Da Agência Senado

 Não é só o regresso do ex-prefeito do Recife João Paulo (PCdoB) à Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), após 18 anos longe da Casa, que muito repercutiu na sociedade pernambucana. Uma família em destaque no cenário político estadual, os Ferreira, conseguiu o retorno do seu patriarca, o ex-deputado estadual Manoel Ferreira (PSC), para uma vaga na assembleia.

Em entrevista concedida ao LeiaJá, Manoel disse que era gratificante voltar à Alepe, onde conquistou sete mandatos consecutivos. “O sentimento é de alegria porque foi aqui onde eu convivi quase 40 anos de vida política e tive o privilégio de ter sete mandatos consecutivos e agora entrando para o oitavo mandato”, comemorou. 

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Manoel garantiu que os Ferreira têm “a consciência tranquila” de continuar fazendo o melhor por Pernambuco. “Nós temos a consciência do que fizemos por Pernambuco e o foco deste meu novo mandato é sempre buscar o melhor para Pernambuco. Aquilo que nós pudermos fazer dentro do melhor para Pernambuco, eu estou pronto a servir ao nosso Estado”, afirmou.

O parlamentar também falou que sua vitória “é a prova de que o povo de Pernambuco reconhece quem faz, quem trabalha, e quem dá assistência a população”. 

A família em alta é formada por Anderson Ferreira (PR), prefeito de Jaboatão dos Guararapes, que conseguiu derrotar no segundo município mais populoso até mesmo o candidato do então prefeito Elias Gomes na última eleição. Também compõe o grupo o irmão de Anderson, o deputado federal André Ferreira (PSC); além do vereador do Recife Fred Ferreira (PSC), casado com a irmão de André e de Anderson. 

Em mais uma indireta direcionada aos seus opositores, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSC), por meio da sua página no Facebook, disse que sente orgulho do seu pai, o pré-candidato a presidente da República Jair Bolsonaro (PSC). “Vergonha eu teria de um pai ladrão”, disparou.

O parlamentar falou que considera até um “privilégio” poder estar perto do pai. “Do meu pai eu tenho orgulho de estar ao lado, na verdade considero até um privilégio tamanha proximidade e parceria com um homem que muitos brasileiros depositam a sua confiança”. 

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Essa não é a primeira vez que um filho de Jair Bolsonaro o defende. Em julho passado, o deputado estadual Flávio Bolsonaro (PSB) também disparou críticas contra o ex-presidente Lula, após o petista ter afirmado durante uma entrevista que Jair não apenas não tem chance na disputa de 2018, como também as pessoas teriam vergonha de votar nele. “Na hora, sabe, mesmo pessoas que hoje pensam [em votar] terão vergonha de dizer que vão votar em uma pessoa tão reacionária”, opinou Lula.

Flávio respondeu imediatamente. “A maior vergonha que o povo brasileiro tem é de assumir que votou em Lula, o maior ladrão de dinheiro público e de esperança da história do Brasil”, disparou. 

 

A goleada sofrida pelo Sport neste sábado (2), contra o Grêmio, não foi o único malefício explícito no time pernambucano. Repleta de críticas, a entrevista do técnico Vanderlei Luxemburgo deu sinais de que existem problemas entre algum jogador além dos erros técnicos e táticos. Questionado se alguém no elenco está fazendo “corpo mole”, o comandante respondeu: “Nomes eu não vou falar, irei resolver internamente”.

O tom pesado e crítico da coletiva de imprensa foi claro. Vanderlei Luxemburgo chegou a dizer que a diretoria rubro-negra pode até tirá-lo do cargo de treinador, mas apontou que essa não seria a escolha correta, mencionando que alguns jogadores atuais são os mesmos que quase foram rebaixados com o Sport ano passado. Mesmo com toda essa insatisfação, o treinador afirmou que não afastará nenhum atleta do elenco, mas apontou mudanças na equipe.

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“Não dou esse privilégio de jogador afastado. É muito gostoso você afastar o jogador e o cara fica vendo o circo pegar fogo de fora. Ele vai ter que estar aqui dentro comprometido comigo. Se tiver que ficar no banco, vai ficar no banco. Mas tem que estar comprometido com um clube que paga o salário em dia, que tem uma estrutura fantástica... O Sport oferece tudo que há de melhor”, disparou o comandando do Sport.

Luxemburgo continuou seu forte discurso de forma crítica. “Por que vou dar um privilégio de afastar o cara e ele ficar em casa, sossegado, recebendo seu salário tranquilo. Ele vai ter que ficar junto comigo sofrendo. Não tem moleza. Pode ficar afastado do time, do clube não”, disse Vanderlei. 

Se antes o Sport vivia uma briga pelo grupo que dá acesso a Libertadores, o panorama agora, de acordo com o próprio técnico Vanderlei Luxemburgo, requer cuidado até com a zona de rebaixamento. No entanto, o treinador garantiu que não deixará o Leão na briga contra a degola, vislumbrando retornar ao caminho das vitórias.     

Um longo período de férias para a rainha dos baixinhos, Xuxa Meneghel. Pelo menos, essa foi a informação publicada por vários sites de famosos, nesta quarta-feira (21). A apresentadora, que foi contratada pela emissora Record no primeiro semestre de 2015 e só começou com o seu novo programa em agosto, deve tirar férias forçadas de 70 dias.

Com isso, a loira vai deixar vários programas gravados, a partir do dia 16 de novembro e só retorna ao vivo no dia 25 de janeiro. Informações dão conta de que esse recesso seria devido ao processo de terceirização de departamentos da Record, que inclui o RecNov.

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O programa de Xuxa, que é transmitido todas as segundas-feiras às 22h, estreou com dez pontos de audiência na emissora. A apresentadora tem em seu programa vários quadros, como atrações musicais e entrevistas ao vivo. 

O Planalto orientou a equipe econômica a apressar o repasse dos primeiros recursos disponíveis de emendas parlamentares a partidos aliados. Enquanto PTB, PT, PMDB e PSB, maiores legendas governistas, receberam garantia de liberação neste começo de mês, de um total de R$ 20 milhões em emendas individuais, os oposicionistas PSDB, DEM, PPS e PSOL não conseguiram promessa de uma única moeda. A estratégia do governo é evitar que sua base de sustentação no Congresso rache com a aproximação das eleições.

Na última terça-feira, a ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, anunciou que os 513 deputados e 81 senadores - oposicionistas ou aliados - terão a liberação de suas emendas. Cada um pode apresentar projetos para receber até R$ 4,5 milhões. Até o momento, no entanto, as garantias só estão sendo concedidas a aliados.

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Os empenhos aumentaram nas últimas semanas, quando os aliados recrudesceram a pressão contra o governo nas votações no Congresso. O governo apressou-se porque a Lei Eleitoral determina que as liberações antes das eleições ocorram até amanhã, 3 meses antes do pleito. Em junho, o governo se comprometeu a liberar volumes significativos para o PMDB (R$ 18 milhões); PP (R$ 13 milhões); PR (R$ 8 milhões); PT (R$ 7,9 milhões) e PSB (R$ 7,8 milhões). Já a oposição não atingiu muitos dígitos. PSOL não recebeu garantias. O PSDB conseguiu o empenho de apenas R$ 9,3 mil. Melhor sorte tiveram o PPS, R$ 705 mil, e o DEM, R$ 135 mil. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

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