Tópicos | produto químico

O voo AA729 de Londres (Reino Unido) à Filadélfia (EUA) fez um pouso de emergência após o derramamento de produtos químicos que causaram um "surto de doença" a bordo, informa mídia.

De acordo com relatórios de monitoramento aéreo e comunicações entre pilotos e controladores de tráfego aéreo, o avião de passageiros da American Airlines aterrissou em Dublin, na Irlanda, nesta segunda-feira (21).

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A aeronave, com 287 passageiros a bordo, teve que pousar depois de dois membros da tripulação terem ficado inconscientes e várias pessoas terem reclamado de olhos irritados e comichão na pele devido a um "produto de limpeza à base de amônia".

"Foi derramado. Por alguma razão, o contêiner foi deixado trás no avião em um dos lavabos […] Continuou a infiltrar-se no tapete. Disseram-me que não era uma substância tóxica, [mas] solicitamos paramédicos a bordo do avião", disse um dos tripulantes do voo, citado pela Express.

Segundo o Irish Examiner, a companhia aérea especificou que paramédicos foram até a aeronave "para avaliar os membros da tripulação ou passageiros que possam necessitar de assistência adicional".

Da Sputnik Brasil

Faleceu, às 22h06 da quinta-feira (25), a atendente de lanchonete Mayara Estefany Araujo, de 19 anos, que foi atacada com ácido sulfúrico pelo ex-companheiro. A jovem estava internada em estado grave no Hospital da Restauração (HR), no centro do Recife, desde o dia 4 de julho.

No último boletim enviado pelo hospital, na quarta-feira (24), foi informado que a paciente seguia em estado grave, mas com boa evolução clínica, bom nível de consciência quando retirada a sedação e os tecidos lesionados apresentavam cicatrização satisfatória. A traqueostomia, procedimento que melhoraria a respiração da mulher, ainda não havia sido realizada devido à lesão do tecido na região do pescoço.

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Velório e sepultamento da vítima serão realizados em Limoeiro, no Agreste do Estado, cidade onde vive a família. A atendente havia sido atingida pelo produto químico, principalmente, nas regiões do rosto, pescoço e tórax.  

A Polícia Civil concluiu que o crime foi cometido por William César dos Santos Júnior e Paulo Henrique Vieira dos Santos. William era ex-companheiro de Mayara, com quem tinha um filho. No dia 4 de julho, a mulher foi abordada enquanto chegava em casa, no bairro de Nova Descoberta, Zona Norte do Recife.

De acordo com a delegada Bruna Falcão, Paulo Henrique, que é amigo de William, segurou Mayara para que William pudesse jogar o produto químico na mulher. O suspeito e Mayara estavam separados há cerca de três meses.

Os dois homens estão presos preventivamente. William foi indiciado por tentativa de feminicídio qualificado, descumprimento de medida protetiva, injúria, ameaça e contravenção penal. Já Paulo foi indiciado por tentativa de feminicídio qualificado e desobediência. O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) já denunciou os dois à Justiça.

Funcionários passaram mal após vazamento de produto químico em galpão da Lear, empresa que fabrica bancos para automóveis no Polo Automotivo da Jeep, em Goiana, Região Metropolitana do Recife, nesta quarta-feira (24). O local precisou ser evacuado e funcionários que inalaram o produto foram atendidos em ambulatórios. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de Pernambuco (Sindmetal-PE), algumas pessoas teriam sido transferidas para hospital.

O fato ocorreu por volta das 9h30. O LeiaJá teve acesso a um comunicado da Lear afirmando que o vazamento ocorreu após uma mangueira se desprender de máquina. Equipes da Lear e do Supplier Park atuaram na evacuação do galpão, levando o grupo para local seguro. As pessoas afetadas foram para os ambulatórios médicos da Jeep e da Supplier Park. A rua que dá acesso ao galpão da Lear foi bloqueada até que o local estivesse em segurança e o restaurante da Supplier Park 1 teve a produção afetada, podendo resultar em atrasos no serviço de almoço. Conforme o comunicado, os demais galpões do polo não tiveram impactos com a ocorrência.

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O Sindmetal-PE pretende acionar o Ministério Público do Trabalho (MPT) para inspecionar a fábrica da Lear. De acordo com o presidente do Sindicato, Henrique Gomes, muitas mulheres teriam vomitado após a exposição. “Os demais funcionários foram levados para o refeitório e lá usaram máscaras. É importante a gente saber o risco inerente. Poderia ter sido um caos muito maior”,  reflete Gomes.

De acordo com o Sindmetal-PE, a Lear possui cerca de 1400 funcionários em Goiana, cerca de 70% do sexo feminino. A Lear Corporation confirmou detalhes do vazamento em nota:

A Lear Corporation confirma que, na manhã desta quarta-feira, 24 de julho, ocorreu um vazamento de uma substância volátil durante o processo produtivo do setor de espumas da sua unidade de Goiana, localizada no Parque de Fornecedores do Polo Automotivo Jeep. Os alarmes de detecção e segurança do sistema foram acionados e a planta foi prontamente evacuada. No momento do incidente, cerca de 500 colaboradores estavam na planta. Deste total, 37 receberam atendimento médico imediato no ambulatório local por apresentar sintomas leves como irritação nas vias aéreas superiores. Nenhum caso mais grave foi registrado. A operação da Lear foi retomada no final da manhã, após inspeção e validação pela equipe local de segurança e Corpo de Bombeiros. A Lear reforça seu compromisso com a saúde e segurança de seus colaboradores, por isso acompanhará de perto as investigações sobre as causas do incidente.

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