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O primeiro dia de aula de uma criança é sempre marcante. Esse é o início do processo de adaptação de um ser humano. Nesse momento, escola e pais devem estar em sintonia, já que é um período de adaptação tanto das crianças, que chegam a um ambiente novo, quanto dos pais, que podem ter receio da reação dos filhos ou ficarem ansiosos.

A reação da criança vai depender de suas experiências anteriores. Uma criança que foi criada por pais superprotetores possivelmente terá dificuldades para se socializar e adaptar, diferentemente de um pequenino que teve a oportunidade de conviver com diversas pessoas e foi exposto a diferentes situações e locais. Esse terá mais facilidade em lidar com o primeiro dia de aula.

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O comportamento dos pais influencia bastante na reação da criança ao primeiro dia de aula. Levar o pequeno para conhecer a escola em que ele irá estudar é bastante importante, já que haverá um contato mais tranquilo e sem a separação imediata. Foi o que fez a enfermeira de 32 anos e mãe do pequeno Davi, Alice Toscano. “Queria uma escola que tivesse um ensino de qualidade e que me passasse segurança. A instituição que escolhi para meu filho é cristã, foi muito bem indicada pelos meus amigos e que dá apoio a minha família”, declarou.

Um fator importante que a escola deve ter é um período em que os pais possam acompanhar seus filhos durante os primeiros dias de aprendizagem. De acordo com a psicóloga clínica Filadélfia Costa, a parceria entre escola e pais é essencial. “A grande questão é saber lidar com a situação. Os pais precisam passar segurança a seus filhos, já que este momento de grande ansiedade da criança. É uma situação em que o apego pode atrapalhar um pouco”, explicou.

Esse período de integração permite que um dos pais fique durante alguns dias junto a seus filhos na sala de aula. "Eu irei ficar com ele das 7h às 9h”, informou a enfermeira. Ela acredita que a convivência do pequeno Davi com outras pessoas irá facilitar a socialização na escola. "Recebemos muitos amigos aqui em casa. Então acredito que, pelo fato de meu filho sempre ver gente aqui em casa, ele consegue, hoje, se acostumar com os lugares e as pessoas com mais facilidade”, afirmou.

Costa chamou a atenção para mudanças no comportamento. “Algumas crianças que tenham parado de fazer xixi na cama podem, em algum momento, voltar a fazer xixi. Porque essa é uma das situações em que eles associam ao fato de que os pais vão cuidar deles, vão voltar a ter aquele elo em que eram criados antes de irem para a escola”, frisou.

A psicóloga afirmou também que a tolerância dos pais com os filhos é muito importante. “Nada pode ser de imediato. É um momento novo, que se exige flexibilidade. Tem que haver uma leitura em cima do comportamento da criança, para que os problemas sejam resolvidos de maneira correta. Crianças são bastante sensíveis”, lembrou.

>>Confira nossa matéria sobre o desafio de escolher uma boa escola para o filho>>

Após o turbilhão de emoções e dúvidas sentidas na hora do nascimento do filho, outra fase é bastante marcante e difícil de ser solucionada: a escolha da escola em que ele irá passar parte de seu dia. Além da localização, o cuidado com o tratamento entre escola e criança, a alimentação, método de ensino, mensalidade e a mais temida independência dos baixinhos, são questões que rondam os pais.

Geralmente, as primeiras instituições que podem ser escolhidas são próximas ao trabalho de um dos pais, da casa de parentes ou no bairro onde a família mora. É quando começam algumas perguntas: Quando é a hora certa para levar a criança para a escola? Qual a melhor escola? O que é preciso observar? 

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De fato, essa escolha não é fácil, mas pode ser interessante de ser vivida. Para ajudar nessa questão, a psicóloga Filadélfia Costa explica o que deve ser feito para evitar situações traumáticas. “Os pais quando são de primeira viajem ficam mais preocupados. Mas é preciso ter calma e analisar bem as opções. Se você vai escolher a escola de seu filho, leve ele com você. Porque ele vai conhecer o lugar e conforme sua reação, a escolha pode ser facilitada”, afirma.

A empregada doméstica Elizabeth Silva é mãe de Maria Gabriela Silva, de 2 anos. Ela conta que apesar de ter mais dois filhos, o momento da escolha da escola da criança é sempre importante e complicado. Segundo a doméstica, em 2015 ela irá matricular sua filha na escolinha. “Vou colocar porque não tenho com quem deixá-la. Eu e meu marido estamos procurando uma escola com boas indicações e que as mensalidades caibam em nosso bolso. Apesar disso, minha maior preocupação é o tratamento que ela irá receber, tenho medo de que os responsáveis não cuidem dela”, confessa. 

De acordo com a psicóloga Filadélfia, é importante entender que a escolha tem que ser boa para a criança. “Ele precisa se sentir bem no local onde está. Esse é o fator essencial para que os problemas se minimizem e que ele possa se sentir segura. É nessa segurança que os pais vão poder se tranquilizar e curtir essa fase bacana”, explana.

Se a criança tiver problemas com a “separação” da mãe, Filadélfia justifica que essa é uma fase normal. “É um mundo novo, com novas pessoas e objetos. A insegurança e o medo do abandono são normais. A família tem que acompanhar esse processo, mas é preciso passar segurança para eles. As mães precisam ser fortes”, declara. 

>>Confira a matéria sobre cobranças indevidas em instituições escolares>>

Veja mais dicas da psicóloga sobre a escolha:

•Escolha uma escola em que a criança e os pais gostem

•A escola deve atender as necessidades de cada família

•A distância é um ponto importante, lugares mais próximos de familiares são a melhor opção

•O bairro em que a escola é situada tem que atender aos níveis de segurança indicados pelos pais

•Antes de matricular, visite algumas escolas para ter um parâmetro.

•Leve a criança em todas as visitas. Suas reações são importantes para a definição do local

•Os responsáveis pela escola têm que mostrar sensibilidade no relacionamento com a família

•Procure saber se a instituição tem psicólogo

•Confira os horários de funcionamento

•Observe a limpeza, segurança, espaço, conduta dos profissionais e os rostos das crianças

Guilherme Longo e Natália Ponte, padrasto e mãe do menino Joaquim, passaram mais um dia na Delegacia de Investigações Gerais de Ribeirão Preto. Nesta segunda-feira (2), eles voltaram a ser ouvidos pela psicóloga que está traçando o perfil de ambos. Eles não tiveram contato um com o outro e o teor do que falaram não foi informado.

O delegado Paulo Henrique Martins de Castro disse que ainda aguarda os resultados dos exames feitos em tecidos e no sangue da criança. Também não conta até agora com todos os relatórios detalhados das ligações telefônicas feitas e recebidas pelo casal e pessoas próximas.

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Enquanto o inquérito não é finalizado, Natália e Guilherme seguem presos. O delegado disse que estuda pedir a prorrogação do prazo para que continuem na cadeia caso o fim das investigações atrase.

O promotor Marcus Túlio Nicolino, responsável pelo caso, disse que deverá pedir uma nova reconstituição do sumiço do menino, dessa vez com o trajeto indo da casa, no Jardim Independência, até a ponte do Rio Pardo, onde vai desaguar o córrego Tanquinho, que passa perto do imóvel.

Isso porque, para o promotor, não se pode descartar a possibilidade de o corpo do garoto ter sido jogado diretamente no rio. Até então as investigações partiam da premissa que o menino foi jogado no córrego a 200 metros do imóvel, indo parar no rio.

Nesta segunda a polícia anunciou ter em mãos uma conversa entre Guilherme e Natália feita pela internet. O teor do que foi dito não foi revelado, mas seria um diálogo um pouco diferente, mostrando mais claramente como vivia e se relacionava o casal.

Qual casal nunca teve uma discussão ou uma briguinha por causa de alguma rede social? Pois é, a internet pode ser uma boa combinação com namoro, mas ao longo do tempo pode se tornar inimigas dos casais.

Facebook, Orkut, Twitter, entre outros, já fazem parte do cotidiano e mais cedo ou mais tarde o namoro tem que aprender a passar por eles. Diversas atitudes podem gerar conflitos entre os namorados, claro que cada caso é um caso, mas é sempre bom ficar atento.  

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O acesso às informações do parceiro podem causar o excesso de ciúmes e a perseguição, o que não é bom para o relacionamento. Jéssica Oliveira, de 18 anos, sempre briga com o namorado Carlos Rodrigues, 20, por causa de curtidas ou comentários que ela não gosta. “As ex-namoradas dele fazem questão de curtir as fotos dele e sempre deixam uns comentários que não são necessários, tipo ‘você tá lindo’”, conta a estudante de direito.

Para os ciumentos as redes sociais são uma fonte inspiradora, já que é possível saber com precisão as pessoas que o namorado adicionou e buscar a vida inteira dos outros usuários, os gostos musicais, amigos em comum, entre outras coisas. Sobre isso, a psicóloga Luciana Gonçalves acredita que os relacionamentos ainda precisam evoluir muito. “Os namorados devem trabalhar a questão da confiança e compreenderem que não há casamento, namoro, ou seja lá o que for, que prenda uma pessoa à outra”, conta. Um estudo realizado pelo próprio Facebook, em 2009 revelou que a rede social tem uma “capacidade única de contribuir para experiências de ciúme em relações amorosas“.

O publicitário Marcos Melo, 25 anos, terminou um relacionamento depois de ver alguns comentários indesejados e conversas do bate-papo da namorada. “Nós sempre tivemos a senha um do outro, depois de um tempo ela mudou a dela e quando eu pedi novamente vi algumas conversas com amigos dela que não gostei e resolvei terminar o relacionamento”, conta Marcos Melo.

Confira algumas dicas para tornar a relação do seu namoro com as redes sociais mais amigável:

Status de relacionamento - O namoro mal começou ou acabou e você já correu para atualizar o ‘status’ na sua página? Fique de olho, a precipitação pode colocá-la em situações desagradáveis, antes de sair por aí espalhando aos quatro ventos se está solteira ou namorando, espere para ver se o relacionamento engatou ou minou e converse com o parceiro como ele gostaria de se apresentar publicamente. Imagine você mandar a solicitação de ‘relacionamento sério’ e ele não aceitar, fica chato e, provavelmente, você não vai gostar.

O acesso deve ser livre - Não basta ele te aceitar como amigo na rede, o importante mesmo é que você tenha acesso a todas as informações que ele posta na página pessoal. E não, não estamos falando de invasão de privacidade, mas se ele seleciona quais os assuntos que você pode ou não visualizar, isso pode ser uma demonstração de falta de confiança boba ou, na maior delas, que o alerta vermelho deve ser pressionado.

Deixe o passado para lá -  Já era duro deixar para trás as antigas histórias de amor no passado, na era das redes sociais é ainda pior. Portanto, se você segue firme e forte em um relacionamento e deseja que ele fique ainda mais sério, não alimente expectativas de ‘ex-namorado’ que curte, compartilha e te marca em vários posts no Fabebook.

 

 

 

No dia 1° de abril, as mentiras estão liberadas. A brincadeira ilude as pessoas com algo que parece verdade, mas não é. No Recife, a população cai todo ano nos mesmos contos. No centro da cidade, alguns contaram ao Portal LeiaJá falsas verdades que já caíram nos anos anteriores.

“Onde eu trabalho, disseram que eu tinha ganhado muito dinheiro em um sorteio. Fui ler os jornais pra ver meu nome, mas não vi. Depois que voltei para a sala, todos estavam rindo da minha cara”, conta Rosangela Maria da Silva, promotora de vendas.

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Para o comerciante Maurício José (foto esquerda), a brincadeira acarretou na perda de uma amiga. “Ela era do meu colégio. Falou que tinha ficado com o primo no dia anterior. Mas no outro dia disse que era apenas brincadeira por conta do 1º de abril. Ninguém quis saber e zonaram com ela o dia inteiro, confiando nessa 'verdade'. Depois disso, ela não falou mais comigo e eu nunca mais falei uma mentira nessa data”, lamenta.

A psicóloga do Hospital e Maternidade São Cristóvão, Susi Andrade, explica que existe a crença e que a base da mentira é a ficção. “Quando a mentira é contada mais de uma vez, existe uma perda de força, pois o contexto é contaminado por frações da verdade ou por outra mentira. Devido a isso a pessoa tem sua história desmoralizada dando espaço para a verdade aparecer”, relata.

“Esse ano, não sei que milagre ainda não fui pego. Costumo cair sempre na onda dos amigos. Geralmente eu estou em um lugar, e eles dizem que tem alguém me chamando, sempre vou e não tem ninguém, é só pra rirem de mim”, conta o vendedor Edilson dos Santos de Lima. 

Para o montador de móveis (foto direita), Jadson Manoel, a mentira não tem mais graça. "Isso era bom quando eu era adolescente, mas já tenho 40 anos e não tenho mais tempo para isso de mentirinha", afirma.

A mentira, mesmo por diversão, segundo Susi Andrade, deve ser feita com cautela até com as crianças. Os pais devem tomar cuidado também porque elas imitam o comportamento dos responsáveis. “Crianças não têm a personalidade formada ainda e é natural que elas imitem certos comportamentos. Em casos assim o ideal é que haja uma conversa tranquila sobre o assunto, de forma a apontar os males de quem mente muito. Histórias como Pedro e o Lobo, Pinóquio podem ilustrar os riscos de mentir”, completa a psicóloga.

História - Segundo pesquisas, a data comemorativa foi iniciada na França, quando o rei Carlos IX, mudou a data do revéillon, que era celebrada de 25 de março a 1º de abril mudou para o dia 1º de janeiro. Muitos franceses não aceitaram a nova data e resolveram ignorar a mudança, comemorando o novo ano em abril. A população começou a enviar uns aos outros convites de festas que não existiam para quem aceitou a decisão. Com isso, o dia de mentira se espalhou pelo mundo e ganhou força até hoje.


Três pessoas foram condenadas hoje a penas de até 25 anos e oito meses de prisão por matar a psicóloga Renata Novaes Pinto, em novembro de 2008, na Vila Madalena, zona oeste de São Paulo. O julgamento no Tribunal de Júri durou mais de quinze horas.

De acordo com a denúncia, Claudemir Rossi teria recebido R$ 2 mil em dinheiro para dirigir uma moto até o local do crime, levando na garupa José Nilton Silva, responsável pelos três tiros que executaram Renata. O crime teria ocorrido atendendo a um pedido de José Neudes.

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No julgamento, Silva foi considerado culpado pelo crime de homicídio doloso, com efetiva participação de Neudes e Rossi neste crime. A condenação conta ainda com os agravantes de motivo torpe e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima. Os jurados reconheceram, ainda, que os acusados cometeram o delito de formação de quadrilha ou bando armado para a prática de crimes hediondos, e que Neudes possuía em sua residência munição de arma de fogo de uso não permitido.

Silva foi condenado a 25 anos e 8 meses de reclusão; Rossi, a 22 anos e 4 meses de reclusão; Neudes, a 23 anos de reclusão e ao pagamento de 10 dias-multa.

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