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Nesta segunda-feira (16) tem início, oficialmente, a 10ª edição do Festival de Cinema da Diversidade Sexual e de Gênero (Recifest), um dos maiores e mais importantes festivais de cinema LGBTQIA+ do Brasil. O evento segue até o dia 31 de outubro, de forma presencial e virtual nas cidades do Recife e de Vicência, em Pernambuco. Já as mostras competitivas do festival ocorrerão até o dia 20 de outubro, no Cineteatro do Parque, exclusivamente em formato presencial.

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Para a competição de curtas-metragens, foram selecionados 30 filmes brasileiros de um total de 170 inscritos, representando 23 estados brasileiros e o Distrito Federal. Dentre os selecionados, destacam-se obras de ficção, documentários, filmes híbridos e curtas experimentais, provenientes de várias regiões do país, incluindo Bahia, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro, Sergipe e São Paulo.

Um júri técnico e popular escolherá os vencedores nas categorias de Melhor Filme Pernambucano e Melhor Filme Nacional. Também serão eleitos os melhores profissionais nas categorias de melhor roteiro ou argumento, melhor direção, melhor produção, melhor direção de arte, melhor fotografia, melhor som, melhor montagem, melhor intérprete (ator/atriz) e homenageade. O festival tem como homenageado Rutílio de Oliveira, um dos criadores do Recifest.

A programação ainda inclui a exibição de um longa-metragem convidado, "Máquina do Desejo", um filme construído a partir do acervo audiovisual da Associação Teatro Oficina Uzyna Uzona que, em seus mais de 60 anos, ultrapassa os palcos e penetra na história do Brasil.

O 10º Recifest também apresenta a Mostra Internacional e a Mostra Div.A – Diversidade em Animação, duas mostras desenvolvidas para inspirar e impactar, com uma duração total de 80 minutos que abordam questões essenciais e experiências de indivíduos LGBTQIA+.

Vale ressaltar ainda que o Recifest não se limita às salas de cinema. O festival também promove, de maneira gratuita, oficinas e masterclass para o público interessado. Além disso, de 22 a 28 de outubro, o Recifest levará, de forma itinerante, atividades para escolas públicas, penitenciárias e centros sociais do Recife e Vicência.

O Recifest é produzido pelas produtoras Olinda Produções Audiovisuais e Casa de Cinema de Olinda. O festival também conta com o incentivo do FUNCULTURA-PE, do Governo de Pernambuco. Já a direção geral é de Rosinha Assis e a direção artística é de Carla Francine.

Obras selecionadas – Os curtas-metragens que participam das mostras competitivas são: A vida secreta de Delly, Aceso, Anarriê, Arapuca, As Inesquecíveis, Ave Maria, Casa de Bonecas, De noite, na cama, Deus Não Deixa, Dinho, Lalabis, L’Esquisse, Milkshake, Nem O Mar Tem Tanta Água, O Fim da Imagem, Os Animais Mais Fofos e Engraçados do Mundo, Pe ataju jumali / Hot air, Procura-se Bixas Pretas, Promessa de um Amor Selvagem, Quando a noite ainda não existia, Quinze Primaveras, Rosa Neon, Se trans for mar, Shoes Off, Tá Fazendo Sabão, Tese de mestrado em História, Todas as Rotas Noturnas Conduzem ao Alvorecer, Travessias, Transviar, Um transe de dez milésimos de segundos.

As obras foram escolhidas por um time de curadores convidados pelo festival. O grupo conta com nomes de peso, como Ander Beça, Chico Ludermir e Mariana Souza.

Oficinas – No dia 18 de outubro, o Recifest realiza a oficina de Políticas e Direitos LGBTQIA+, com Irene Freire e Lilian Fonthinelly, das 15h às 17h, no Centro Municipal de Referência em Cidadania LGBT, no Recife. O encontro contará com a roda de diálogo “Papo reto, sem caô, sem blábláblá, conversa séria, sem mentiras, sem enrolação, um papo sincero sobre políticas e direitos LGBTI+ na cidade do Recife”. Ao todo, são oferecidas 25 vagas que podem ser preenchidas por qualquer pessoa, acima de 18 anos, que tenha interesse em ter acesso ao conteúdo proposto.

Já entre os dias 17 e 19 de outubro, das 13h30 às 17h, no auditório do Espaço Pasárgada, acontece a oficina “Vou pintar um arco-íris de energia: os elementos básicos da direção de arte para o cinema queer contemporâneo”, com Henrique Arruda. A proposta da oficina é vivenciar os elementos básicos da direção de arte no cinema, passando por todas as suas principais funções e subdepartamentos, como assistência de arte, produção de arte, produção de objetos, cenografia e contrarregragem, tomando como base a experiência do diretor, roteirista e diretor de arte pernambucano Henrique Arruda. São 20 vagas.

Em Vicência, no interior de Pernambuco, Carla Francine e Rosinha Assis promovem a oficina “Iniciação à produção executiva e controladoria para projetos audiovisuais”, que acontece no dia 27 de outubro, das 13h30 às 17h, com a proposta de dar noções de gestão, produção executiva e controladoria para projetos audiovisuais de baixa complexidade. São 20 vagas.

Voltando para o Recife, no dia 29 de outubro, das 14h às 17h, acontece a oficina “Corpos dissidentes, estéticas dissidentes” e a mostra Ocupação Tamara Ferreira. A atividade será comandada por Ga Olho, Mira Katz, Ossy Nascimento e Viq viç vic.

A atividade é ofertada por integrantes da Coletiva Madame Satã, composta por pessoas não-binárias de Pernambuco, que, a partir de curtas selecionados pela curadoria do Recifest, irão falar sobre como as vivências de corpos que fogem da norma têm a capacidade de criar estéticas que também serão desviantes. Após esse bate-papo, haverá um momento prático com as pessoas presentes.

Masterclass – O 10º Recifest, de forma gratuita, dentro da programação, também oferece masterclass para o público interessado. Assim, no dia 17 de outubro, das 14h às 17h, acontece o “Encontro Transpofágico”, com a atriz, diretora, dramaturga e transpóloga Renata Carvalho. Trata-se de um diálogo sobre representatividade, a prática do transfake, o mito do corpo neutro, estereótipos e arquétipos, narrativas viciadas x positivas, transfobia recreativa, escrita e linguagem, imagético social e semiótica, responsabilidade e ética nas produções artísticas. São 150 vagas, no auditório do Sindicato dos Bancários.

Já no dia 20 de outubro, das 14h às 17h, Lígia Verônica (Verner) ministra o “Encontro”, com a proposta de conversar sobre procedimentos e formas de aquisição de provas em casos de discriminações institucionais, e em outras situações, que violem os direitos de pessoas LGBTQIAPN+, visando possíveis judicializações a partir de queixas crimes, denúncias ao Ministério Público, solicitações de abertura de processos judiciais via Defensoria Pública ou advocacia particular e outros meios legais disponíveis. São 20 vagas no auditório da Gestos.

*Da assessoria de imprensa

A atriz, diretora e dramaturga Renata Carvalho estará de volta ao cenário cultural de Pernambuco com sua aguardada masterclass no 10º Festival de Cinema LGBTQIAPN+ do Recife (Recifest). Sua participação é um marco importante, especialmente após um histórico de censura e repressão durante o Festival de Inverno de Garanhuns em 2018.

Em uma entrevista ao site The Intercept, Renata Carvalho descreveu a repressão que enfrentou em Garanhuns como a maior de sua carreira. O espetáculo "Jesus, Rainha do Céu", no qual Renata interpretava Jesus Cristo como uma mulher trans, foi cancelado da programação do Festival de Inverno, devido à pressão da Diocese Católica e da Prefeitura de Garanhuns. Eles alegaram que a interpretação de Jesus Cristo por uma atriz transexual era um ataque à comunidade cristã local.

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Apesar dos desafios enfrentados em 2018, Renata Carvalho persistiu em sua busca pela liberdade artística e pela representação de temas importantes, como a diversidade de gênero e a igualdade. Desde 2017, debruça-se sobre o que define como "transpologia", o estudo da representação social sobre pessoas trans e travestis.

Sua masterclass no Recifest será uma oportunidade única para compartilhar seu conhecimento e experiência com o público interessado em questões LGBTQIAPN+. Intitulado "Encontro Transpofágico", o diálogo acontece no dia 17 de outubro , das 14h às 17h, e vai explorar tópicos como representatividade, a prática do transfake, o mito do corpo neutro, estereótipos e arquétipos, narrativas viciadas vs. positivas, transfobia recreativa, escrita e linguagem, imagética social, semiótica, responsabilidade e ética nas produções artísticas.

A outra masterclass que faz parte da programação do festival é intitulada Encontro e tem como facilitadora a advogada com especialização em Direito Administrativo pela UFPE, Lígia Verônica (Verner). Ela atuou como advogada chefe do Centro de Referência em Cidadania LGBT do Recife de 2017 a 2020 e integrou várias comissões na OAB/PE, incluindo a Comissão de Privacidade e Proteção de Dados.

No dia 20 de outubro, no auditório da Gestos ela fala sobre procedimentos e métodos para a coleta de provas em casos de discriminação institucional e outras situações que violem os direitos de pessoas LGBTQIAPN+, visando possíveis ações legais.

Além das exibições, competição de filmes e das masterclasses, o 10º Festival de Cinema da Diversidade Sexual e de Gênaro de Pernambuco (Recifest) traz consigo uma seleção de oficinas ministradas por palestrantes renomados, abordando uma variedade de tópicos que vão desde direção de arte no cinema queer contemporâneo até políticas e direitos LGBTQIAPN+.

Uma das oficinas mais aguardadas é a "Vou Pintar um Arco-Íris de Energia - Os Elementos Básicos da Direção de Arte para o Cinema Queer Contemporâneo", conduzida por Henrique Arruda. Outra oficina de destaque é "Políticas e Direitos LGBTQI+," ministrada por Irene Freire e Lilian Fonthinelly, uma roda de diálogo sincera sobre políticas e direitos LGBTQI+ na cidade do Recife, que acontecerá em 18 de outubro no Centro Municipal de Referência em Cidadania LGBT, localizado na Rua dos Médicis, no bairro da Boa Vista.

Os participantes interessados em aprender sobre gestão, produção executiva e controladoria para projetos audiovisuais podem participar da oficina "Iniciação à Produção Executiva e Controladoria para Projetos Audiovisuais" em Vicência-PE. Esta oficina, ministrada por Carla Francine e Rosinha Assis, acontecerá em 27 de outubro na Rua da União, no centro da cidade que fica na Zona da Mata Norte do Estado.

A Coletiva Madame Satã, composta por Ga Olho, Mira Katz, Ossy Nascimento e Viq Viç Vic, oferecerá uma oficina intitulada "Corpos Dissidentes, Estéticas Dissidentes". Os participantes explorarão como as vivências de corpos que desafiam as normas podem criar estéticas únicas. Após a discussão, haverá um componente prático abordando elementos básicos da linguagem audiovisual. Esta oficina acontecerá em 29 de outubro na Rua João Fernandes Vieira, na Boa Vista, Recife.

Todas as atividades têm inscrições gratuitas e são direcionadas a pessoas maiores de 18 anos. O 10º Recifest tem patrocínio do FUNCULTURA-PE. Mais informações sobre o Recifest estão no site oficial e nas redes sociais do evento.

Da assessoria

O Festival de Cinema da Diversidade Sexual e de Gênero (Recifest) abriu inscrições para sua 10ª edição. Os interessados já podem sinalizar seus projetos no site oficial do evento até o dia 1º de julho. De acordo com a organização, podem se inscrever curtas-metragens com temática LGBTQIA+ e/ou produzidos por pessoas que se identificam como pertencentes a esta comunidade.

Segundo a regulamentação do Recifest, os filmes devem ter duração máxima de 25 minutos e ter sido lançados a partir de janeiro de 2021. Os títulos selecionados para as mostras competitivas disputam o prêmio de Melhor Filme em duas categorias: Melhor Filme Pernambucano e Melhor Filme Nacional.

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A primeira categoria leva em consideração os filmes pernambucanos realizados por produtoras sediadas no estado e/ou por diretor/a/e (es/as) domiciliado/a/e (s) em Pernambuco. Já a segunda categoria, de filme nacional, leva em consideração as obras realizadas em todo o território brasileiro, incluindo Pernambuco.

O 10º Recifest, que acontece de 16 a 31 de outubro, contará com uma variedade de atividades online e presenciais, realizadas nas cidades do Recife e de Vicência, no interior de Pernambuco. Já a exibição dos curtas selecionados para mostras competitivas acontece entre os dias 16 e 20 de outubro, no Cineteatro do Parque, exclusivamente de forma presencial.

O Recifest é uma realização da Olinda Produções e Casa de Cinema, com apoio do Funcultura, o Fundo de Incentivo à Cultura do Governo de Pernambuco.

Da assessoria

Foram anunciados na noite dessa sexta-feira (7), no Cinema da Fundação do Derby, os vencedores da 9ª edição do Recifest – Festival de Cinema da Diversidade Sexual e de Gênero –, o maior do segmento LGBTQIA+ do Brasil. O projeto 'Ela mora logo alí', de Fabiano Barros e Rafael Rogante (RO) levaram o Prêmio Rutílio Oliveira de melhor curta nacional tanto pelo júri oficial quanto pelo voto popular.

A obra levou ainda o Prêmio Direitos Humanos, promovido pela Click Rec, e de melhor interpretação para Agrael de Jesus. Já o filme 'Quebra panela',  dirigido por Rafael Anaroli, levou o prêmio de melhor curta pernambucano pelo júri oficial e 'Amor by Night', de Henrique Arruda, venceu no voto do público. A noite de encerramento contou ainda com o lançamento do longa-metragem 'Assim como o ar, sempre nos levantaremos', documentário pernambucano com direção assinada por Clara Angélica.

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Este ano o Recifest, realizado pela Casa de Cinema de Olinda e Olinda Produções, com incentivo do Funcultura PE, teve inscritas 191 produções de vários estados do país, sendo 23 selecionadas para  mostra competitiva. O júri oficial destacou como Menção Honrosa a atriz pernambucana, Sharlene Esse, completando 43 anos de carreira, e o curta do Rio de Janeiro, 'Enreaberta'.

O prêmio de Melhor Fotografia foi para a produção 'Cabiluda' (PE), Melhor som,  'Paraquedas' (BA/PB), Melhor direção de arte, 'Calunga Maior' (PB), Montagem, Cidade Entre Rios (MA/PI), Melhor trilha sonora e direção musical Simulação (PE), Melhor roteiro/argumento em Curta Metragem, 'Adão, Eva e o fruto proibido' (PB) e Melhor direção em curta metragem, Iceberg (RJ), de Will Domingos (RJ). Com produção de Carla Francine, Rosinha Assis, Mauro Lira e Manu Dias, o Recifest em 2022 contou ainda com debates e oficinas no Recife, Bezerros e Itamaracá.

*Da assessoria

Nesta segunda-feira (3), a 9ª edição do Recifest – Festival de Cinema da Diversidade Sexual e de Gênero – dá início às mostras competitivas do evento, considerado pela crítica e pelo público como um dos mais importantes do segmento LGBTQIA+ do Brasil.

Com entrada gratuita (disponíveis 1h antes do evento, mediante comprovante de reforço da vacinal), a exibição dos 23 curtas-metragens inscritos e selecionados para concorrer nas categorias de Melhor Filme Nacional – 16 obras disputam o título – e Melhor Filme Pernambucano, com sete concorrentes, acontece até o dia 6 de outubro, sempre a partir das 19h, no CineTeatro do Parque.

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Na mostra competitiva, obras de ficção, documentais e experimentais, dirigidas por homens cis, mulheres cis, não binários, travestis e de gênero fluido, pessoas que se identificam como bissexuais, heterossexuais, homossexuais e pansexuais.

A cerimônia de premiação dos filmes vencedores acontece na sexta-feira, dia 7 de outubro, a partir das 20h30, no Cinema da Fundação, seguido da festa de encerramento É Festa Meu Bem!. Antes, das 14h às 16h, a programação será aberta por um debate com os curadores do festival e realizadores dos filmes concorrentes. Às 19h, o festival promove o lançamento do longa-metragem Assim Como o Ar, Sempre nos Levantaremos, um documentário pernambucano de classificação livre com direção assinada por Clara Angélica.

Para a seleção dos filmes das mostras competitivas, o festival contou com a colaboração dos curadores Anti Ribeiro, produtora sônica, educadora e pesquisadora focada na produção de trilhas e dramaturgias sonoras; Felipe André Silva, cineasta e poeta que já assinou a direção de diversos curtas e o livro de poemas sorry.gif; e Mariana Souza, pesquisadora independente e educadora transdisciplinar, além de idealizadora e coordenadora de mostras e oficinas audiovisuais. Para a escolha, os curadores levaram em consideração critérios técnicos, artísticos e éticos.

Nas inscrições, foram admitidos filmes com temática  LGBTQIA+, além de obras realizadas por pessoas que se identificam como pertencentes à comunidade, com qualquer temática. Ao todo, 191 obras foram inscritas na 9ª edição do Recifest. Destas, 166 para a categoria Filme Nacional, com obras de São Paulo (31), Sergipe (1), Santa Catarina (4), Rio Grande do Sul (7), Rondônia (1), Rio Grande do Norte (7), Rio de Janeiro (32), Paraná (2), Pernambuco (1), Paraíba (6), Pará (3), Mato Grosso (1), Minas Gerais (22), Maranhão (2), Goiás (4), Espírito Santo (1), Distrito Federal (4), Ceará (13), Bahia (19), Alagoas (3) e Amazônia (2); e outras 25 para a categoria Filme Pernambucano.

A programação completa está disponível no site oficial do evento. O Recifest é realizado pela Casa de Cinema de Olinda e Olinda Produções, com incentivo do Funcultura PE.

Oficina gratuita

Ainda na programação, de 4 a 6 de outubro, a 9ª edição do Recifest promove a oficina “Linguagem Não Binária”, de forma online, das 9h às 11h, com o professor Iran Melo. A ideia do curso é apresentar uma visão panorâmica sobre a não-binariedade de gênero na língua portuguesa brasileira, abordando, para isso, bases culturais e ideológicas, suas histórias e seus mecanismos de realização, além de promover uma discussão sobre as repercussões desse modo linguístico na educação e na arte.

*Da assessoria

Já estão abertas as inscrições para as oficinas gratuitas da 9ª edição do Recifest, Festival de Cinema da Diversidade Sexual e de Gênero já considerado pela crítica e pelo público como um dos mais importantes do segmento LGBTQIA+ do Brasil.

Este ano, o evento promove três grandes oficinas ligadas à arte e ao audiovisual: Drag Queen Curso, com 15 vagas; Autobiografias do Presente, que terá até 20 participantes; e Linguagem Não Binária, para até 20 pessoas. As inscrições ficam abertas até o dia 05 de setembro.

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A 9ª edição do Recifest acontece em Pernambuco, nas cidades do Recife, Bezerros e Itamaracá, entre os dias 21 de setembro e 07 de outubro, com atividades presenciais e online. Já as mostras competitivas do festival serão realizadas entre os dias 03 e 07 de outubro, no Cineteatro do Parque e no Cinema da Fundação, de forma presencial, com a exibição de 23 curtas-metragens. Desses, 16 concorrem na categoria Melhor Filme Nacional e 7 disputam o título de Melhor Filme Pernambucano.

O Recifest é realizado pela Casa de Cinema de Olinda e Olinda Produções. O festival também conta com o incentivo do Funcultura PE.

*Da assessoria

O Festival de Cinema da Diversidade Sexual e de Gênero - Recifest -, um dos mais importantes do segmento no Brasil, acaba de anunciar os nomes dos curtas-metragens selecionados para as mostras competitivas da 9ª edição do evento. Assim, 23 filmes, vindos de 12 estados brasileiros, concorrem ao título de Melhor Filme Nacional e Melhor Filme Pernambucano.

Realizado nas cidades do Recife, Bezerros e Itamaracá, entre os dias 21 de setembro e 7 de outubro, o festival terá atividades presenciais e online. Já as mostras competitivas serão realizadas entre os dias 3 e 7 de outubro, no Cineteatro do Parque e no Cinema da Fundação, de forma presencial.

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Das 23 obras selecionadas, 16 concorrem na categoria Melhor Filme Nacional e 7 disputam o título de Melhor Filme Pernambucano. Entre os gêneros, a mostra competitiva traz obras híbridas, de ficção, documentais e experimentais, dirigidas por homens cis, mulheres cis, não binários, travestis e de gênero fluido, pessoas que se identificam como bissexuais, heterossexuais, homossexuais e pansexuais.

Para a seleção dos filmes das mostras competitivas, o Recifest contou com a colaboração dos curadores Anti Ribeiro, produtora sônica, educadora e pesquisadora focada na produção de trilhas e dramaturgias sonoras; Felipe André Silva, cineasta e poeta que já assinou a direção de diversos curtas e o livro de poemas sorry.gif; e Mariana Souza, pesquisadora independente e educadora transdisciplinar, além de idealizadora e coordenadora de mostras e oficinas audiovisuais. Para a escolha, os curadores levaram em consideração critérios técnicos, artísticos e éticos.

Nas inscrições, foram admitidos filmes com temática  LGBTQIA+, além de obras realizadas por pessoas que se identificam como pertencentes à comunidade, com qualquer temática.

Ao todo, 191 obras foram inscritas na 9ª edição do Recifest. Destas, 166 para a categoria Filme Nacional, com obras de São Paulo (31), Sergipe (1), Santa Catarina (4), Rio Grande do Sul (7), Rondônia (1), Rio Grande do Norte (7), Rio de Janeiro (32), Paraná (2), Pernambuco (1), Paraíba (6), Pará (3), Mato Grosso (1), Minas Gerais (22), Maranhão (2), Goiás (4), Espírito Santo (1), Distrito Federal (4), Ceará (13), Bahia (19), Alagoas (3) e Amazônia (2).; e outras 25 para a categoria Filme Pernambucano. O Recifest é realizado pela Casa de Cinema de Olinda e Olinda Produções. O festival também conta com o incentivo do Funcultura PE.

Filmes selecionados:

Adão, Eva e o Fruto Proibido - Dir.R.B. Lima (PB)

Amaro - Dir.Otávio Conceição (BA)

Amor by Night - Dir. Henrique Arruda (PE)

Anhangabaú - Dir. Filipe Travanca (SP)

Bege Euforia - Dir. Anália Alencar (RN)

Cabiluda - Dir. aColleto e Dera Santos (PE)

Calunga Maior - Dir. Thiago Costa (PB)

Cidade Entre Rios - Dir.Leonardo Mendes, Weslley Oliveira (MA e PI)

Crescer Onde Nasce o Sol - Dir. XuliaDoxágui(PE)

Ela Mora Logo Ali - Dir.Fabiano Barros e Rafael Rogante (RO)

Entreaberta - Dir. Bruna Amorim (RJ)

Eu Te Amo É No Sol - Dir. Yasmin Guimarães (MG)

Iceberg - Dir. Will Domingos (RJ)

Indução ao processo de autodesconhecimento 00001 - Dir. aoruaura (PE)

Na Estrada Sem Fim Há Lampejos de Esplendor - Dir. Liv Costa e Sunny Maia (CE)

O dia em que Helena matou o presidente - Dir. Fernanda Estevam (MG)

O Fundo dos Nossos Corações - Dir.Letícia Leão (RJ)

Paola - Dir. ZielKarapotó – (PE)

Paraquedas - Dir.Meujaela Gonzaga (BA e PB)

Plutão Não É Tão Longe Daqui - Dir. Augusto Borges e Nathalya Brum (DF)

Quebra Panela - Dir. Rafael Anaroli (PE)

Simulação_231-h264.mov - Dir. JEAN (PE)

Uma paciência selvagem me trouxe até aqui - Dir. Érica Sarmet (RJ)

*Da assessoria

Estão abertas as inscrições para a 9ª edição do Festival de Cinema da Diversidade Sexual e de Gênero (Recifest), um dos mais importantes do segmento no Brasil. Este ano, serão admitidos filmes com temática LGBTQIA+ e/ou obras realizadas por pessoas que se identificam como pertencentes à comunidade, com qualquer temática.

Os filmes devem ser curta-metragem, com duração máxima de 25 minutos, e data de lançamento a partir de janeiro de 2020. As produções já exibidas nas edições anteriores do festival não serão considerados. As inscrições, que são gratuitas, ficam abertas até o dia 10 de julho e devem ser feitas exclusivamente de forma on-line. As dúvidas devem ser feitas por meio do e-mail do festival.

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A 9ª edição do festival será realizada entre os dias 21 de setembro e 7 de outubro, nas cidades do Recife, Bezerros e Itamaracá, com atividades online e presenciais. As mostras competitivas do festival acontecem entre 3 e 7 de outubro, no Cineteatro do Parque e no Cinema da Fundação, em formato presencial, respeitando os protocolos de segurança vigentes.

Como de costume, nas mostras competitivas, os filmes selecionados concorrerão ao prêmio de Melhor Filme em duas categorias. A primeira leva em consideração os filmes pernambucanos, realizados por produtoras sediadas no estado e/ou por diretor/a/e (es/as) domiciliado/a/e (s) em Pernambuco.

A segunda categoria, de filme nacional, leva em consideração as obras realizadas em todo o território brasileiro, incluindo Pernambuco. Os vencedores serão escolhidos por um júri oficial, formado por especialistas em cinematografia e/ou artes, recebendo o troféu Rutílio de Oliveira e uma premiação no valor de mil reais.

O público do Recifest também poderá votar de forma online, com cadastramento prévio, e escolher o melhor filme pernambucano e o melhor filme nacional. Os vencedores da votação popular levam troféus Rutílio de Oliveira.

O júri oficial ainda concederá troféus para os vencedores das seguintes categorias: Melhor Direção em Curta Metragem; Melhor Roteiro/Argumento em Curta Metragem; Melhor Interpretação em Curta Metragem; Melhor Direção de Arte; Melhor Montagem; Melhor Trilha/Direção Musical e Melhor Direção de Fotografia. O Recifest é uma realização da Casa de Cinema de Olinda e Olinda Produções, com o incentivo do Funcultura PE.

Sobre o processo seletivo

Todos os filmes inscritos serão avaliados por uma comissão curatorial que levará em conta critérios técnicos, artísticos e éticos. O resultado da seleção dos filmes que serão exibidos nas mostras competitivas será anunciado até o dia 1º de agosto.

Os responsáveis pela inscrição de cada um dos filmes selecionados receberão o valor de R$ 100 pelo direito de exibição das obras no festival. Vale ressaltar que os filmes inscritos para a seleção devem assegurar que possuem os direitos de exibição de imagens, sons e de execução de trilha sonora contida na obra, para fins de exibição em festival e exibições públicas sem fins lucrativos.

Da assessoria

A 8ª edição do Festival de Cinema da Diversidade Sexual e de Gênero (Recifest) estarão abertas a partir do próximo domingo (1º) e vão até o dia 30 de agosto. O resultado dos filmes selecionados, que serão exibidos nas Mostras Competitivas, será anunciado no dia 1º de outubro. O Recifest acontece entre os dias 23 e 27 de novembro, de forma online, com algumas atividades presenciais no Recife, e de 30 de novembro a 2 de dezembro em Arcoverde, no interior de Pernambuco.

No processo de inscrição, serão admitidos filmes com temática LGBTQIA+ e/ou obras realizadas por pessoas que se identificam como pertencentes à comunidade, de qualquer temática, desde que realizadas em formato de curta-metragem. Podem concorrer os filmes lançados a partir de janeiro de 2019, com duração máxima de 30 minutos. Os curtas já exibidos em outras edições do festival não serão aceitos.

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As obras inscritas na mostra competitiva podem concorrer aos prêmios de Melhor Filme em duas categorias: Filme Pernambucano e Filme Nacional. A primeira é destinada aos curtas com produtoras e/ou diretores pernambucanos. Já a segunda categoria é para filmes realizados em todo o território nacional, incluindo Pernambuco.

Os filmes serão premiados por um júri oficial e tambéma partir da escolha do público, que votará através de um formulário online disponibilizado pela organização do festival. Tanto na premiação oficial, quanto na escolha popular, o vencedor de cada categoria leva o prêmio de R$ 2,5 mil.

Além das premiações em dinheiro, o Festival vai conceder troféus para as categorias de Melhor Direção em Curta-Metragem; Melhor Roteiro em Curta-Metragem; Melhor Interpretação em Curta-Metragem e Melhor Direção de Arte. Os inscritos para a seleção do Recifest devem garantir que possuem os direitos de exibição de imagens e de execução da trilha sonora contida na obra.

As obras serão submetidas à Comissão de Seleção do 8º Recifest, designada pela organização do Festival. Cada filme deverá ser inscrito isoladamente, mesmo no caso de obras com direção ou produção realizadas por uma mesma pessoa ou empresa. Nesta edição, o Recifest tem patrocínio do Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura (Funcultura) e do Sistema de Incentivo à Cultura do Recife (SIC Recife), o Fundo de apoio da Prefeitura do Recife, capital do Estado.

Para a realização das atividades presenciais, o festival destaca que serão respeitados todos os protocolos de segurança contra a Covid-19 e a depender do plano de convivência em vigência no período, as atividades podem acontecer somente de forma on-line. Mais detalhes no site oficial do Recifest.

*Da assessoria

Após uma pausa necessária de um ano, o Recifest - Festival de Cinema da Diversidade Sexual e de Gênero - retoma em 2021, se adequando ao necessário: uma versão exclusiva e online. Em sua oitava edição e já considerado um dos maiores festivais de cinema do segmento LGBTQi+, a programação que inicia nesta sexta-feira (26) e segue até a quarta-feira (31), terá a exibição de 30 filmes curta-metragens de vários estados do país - que estarão disponíveis para visualização e votação popular por cinco dias - um longa-metragem, oficinas e rodas de diálogos.

Com classificação de 16 anos, nesta edição três mulheres trans do Recife serão homenageadas: Elza Show, Sharlene Esse e Raquel Simpson. Uma das novidades deste ano, é que as homenageadas, que estão impossibilitadas, por conta da pandemia, de qualquer apresentação em locais públicos, receberão um pagamento pelo direito de imagem.

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“Em um momento tão delicado, decidimos que era hora de nos reinventarmos. Não dava para ficar mais um ano sem promover o VIII Recifest, porque acreditamos na insistência da produção cultural, na importância da luta coletiva”, explica Rosinha Assis, produtora do festival ao lado de Carla Francine.

Diferentemente de outras edições, este ano os curtas vencedores não receberão premiação em dinheiro. A novidade é que todas as obras serão contempladas com o pagamento dos direitos pela exibição no festival, e concorrerão aos troféus do festival, que serão conferidos por um júri oficial e por um júri popular, para eleição dos melhores filmes Nacionais e Pernambucanos.

Um dos workshops promovidos pela VIII edição do Recifest é o “Drag Queen Curso - Imersão Drag”, que acontece durante a realização do festival, das 19h30 às 21h, propondo uma imersão na arte drag. A oficina será ministrada por Zé Carlos Gomes e sua persona drag, Sheyla Müller. Já o cineasta,  um verdadeiro caçador de histórias e fundador da Eixo Audiovisual, Marlom Meirelles, ministrou o workshop 'Documentando', um projeto de formação audiovisual em atividade há mais de 10 anos. 

Durante o decorrer do evento, diversos debates serão exibidos de forma online, entre eles, na noite de abertura, no dia 26, com todos os realizadores das mostras competitivas, equipe e curadores. No dia 27, Alessandra Nilo, Indianarae Siqueira, Robeyoncé Lima, Sra Santos e Wellington Pastor conversam sobre 'Transexualidade na terceira idade, direito à moradia e políticas públicas". Um debate com os diretores do longa 'Canto dos Ossos' também está previsto.  

“O Recifest é uma luta coletiva. Nasce da união de trans, bis, lésbicas, agêneros e com o apoio dos antifascistas e antirracistas, negros, pardos, índios e brancos não LGBTfóbicos ou misóginos. Estamos prontos para lutar e promover essa arte engajada também nesta oitava edição”, resume Carla Francine. 

O evento é uma realização das produtoras Olinda Produções e Casa de Cinema de Olinda, com incentivo da Lei Aldir Blanc, Fundarpe e Secretaria de Cultura do Governo do Estado de Pernambuco. A programação completa, e também link para inscrição nas oficinas está no site www.recifest.com e no instagram @recifestoficial .

PROGRAMAÇÃO

Nesta edição virtual não-usual, a curadoria do Recifest convidou filmes para estimular sensações, acessar outros tempos e repensar impossibilidades. 

Sexta-feira (26)

Das 18h às 20h 

Debate de Abertura – Cinema LGBTQIA+ Contemporâneo

Convidados/as: Todos(as) os(as) realizadores(as) das mostras competitivas, equipe e  curadores/as do RECIFEST ON LINE

Dia 26/03 a 30/03/2021

A partir das 20h  - Mostras Competitivas de Curtas-metragens

SESSÃO 1: BUGS SÃO EFEITOS NÃO DEFEITOS

Bardo do sonho (Letícia Barros, PE) 3MIN

Feitura (Laryssa Machada, Victor Mota e Moxca, BA) 3MIN

i am vírus (Paula Trojany, CE) 8MIN

Eu Te Amo, Bressan (Gabriel Borges, PR) 17MIN

SAPATÃO: uma rachadura no sistema (Dévora MC, MG) 12MIN

Abjetas 288 (Júlia da Costa e Renata Mourão, SE) 20MIN

SESSÃO 2: BREVE NARRATIVA DE SONHO 1

Os Últimos Românticos do Mundo (Henrique Arruda, PE) 22MIN

Inabitável (Enock Carvalho e Matheus Farias, PE) 20MIN

Preces Precipitadas de um Lugar Sagrado que Não Existe Mais (Rafael Luan e Mike Dutra, CE) 23min

SESSÃO 3: BREVE NARRATIVA DE SONHO 2

À beira do planeta mainha soprou a gente (Bruna Barros e Bruna Castro, BA) 13MIN

Afetadas (JEAN, PE) 20MIN

Uma noite sem lua (Castiel Vitorino Brasileiro, ES/SP) 27min

SESSÃO 4: PAIRANDO EM SEGREDO

Ancestralidade de Terra e Planta (Keila Serruya Sankofa, AM) 5MIN

Ali entre nós um invisível (Iagor Peres, PE) 8MIN

Nebulosa (Noá Bonoba, CE) 14MIN

Ela que mora no andar de cima (Amarildo Martins, PR) 14MIN

De Vez em quando eu Ardo (Carlos Segundo, RN) 15MIN

Pietà (Pink Molotov, MG) 4MIN

SESSÃO 5: SÓ ESTOU AQUI PORQUE JÁ FUI EMBORA FAZ TEMPO

Retorno (Neto Asterio, BA) 2MIN

IAUARAETE (Xan Marçall, BA) 13MIN

Fora de Época (Drica Czech, SP) 13MIN

Dois Homens ao Mar (Gabriel Motta, RS) 15MIN

Marco (Sara Bevenuto, CE) 20MIN

SESSÃO 6: PORTAIS ABERTOS NO QUINTAL DE CASA

Primeiro Carnaval (Alan Medina, SP) 5MIN

Letícia, Monte Bonito, 04 (Julia Regis, RS) 19MIN

Notícias de São Paulo (Priscila Nascimento, PE) 11MIN

Aonde Vão os Pés (Débora Zanatta, PR) 14MIN

Tia Iracy Futebol Clube (Layla Sah, 14MIN)

Sei de nós aquilo que você me conta (Tiago Lima, PE) 16min 

Sábado (27)

18h às 19h - Debate: TRANSEXUALIDADE NA TERCEIRA IDADE, DIREITO À MORADIA E POLÍTICAS PÚBLICAS

Com: Alessandra Nilo (Gestos – Soropositividade, Comunicação e Gênero), Indianarae Siqueira (Casa Nem – RJ), Robeyoncé Lima (Coodeputada Estadual de Pernambuco – Juntas-PSOL), Sra Santos (Coordenadora Amotrans-PE) e Wellington Pastor (Representante da PCR)

Mediação: Marcos Castro (Campanha pela moradia para Bianca Close)

19h às 19h30 – Homenagem a Elza Show

Domingo (28)

18h às 19h  - Debate: ARTIVISMO – RUMOS DO AUDIOVISUAL E CINEMA PÓS PANDEMIA

Com:Fabricio Borgas Gastaldi (Produtor, curador, diretor, ator e performance) Julia Katerine (Atriz, diretora e roteirista), Mayara Santana (Designer, diretora e roteirista)

Mediação: André Antônio (Diretor e roteirista)

19h às 19h30 - Homenagem a Sharlene S

Segunda-feira (29)

Das 18h às 19h 

Debate:  VIOLÊNCIAS DE GÊNERO PSICOLOGICA E FíSICA EM TEMPOS DE PANDEMIA

Com: Dália Celeste (Fórum Nacional de Travestis e Transexuais Negras e Negros), Fabianna Oliveira (Associação e Movimento para Travestis e Transexuais de Pernambuco), Julia Pereira (Poeta e militante do movimento LGBTQIA+)

Mediação: Manu Dias (Recifest)

19h às 19h30 – Homenagem a Raquel Simpson

Terça-feira (30)

Das 18h às 19h30 

Debate: ENCONTRO DE FESTIVAIS DE CINEMA DE GÊNERO E DIVERSIDADE NO BRASIL

Mediação  Recifest- Festival de Cinema da Diversidade Sexual e de Gênero (PE) 

Convidades:

Cristiano Sousa (DIGO- Festival Internacional da Diversidade Sexual e de Gênero de Goiás-GO), Rodolfo Holanda (Festival Sertão & Diversidade - CE), Labelle Rainbow (For Rainbow - Festival de Cinema e Cultura da Diversidade Sexual e de Gênero - CE), Roberto Limberger  (MoDive-Se - Mostra da Diversidade Sexual de Campinas - SP), Alexander Mello (Rio Festival de Gênero e Sexualidade no Cinema - RJ) e Thomas Dadam (Transforma - Festival de Cinema da Diversidade de Santa Catarina- SC)

Dia 29/03 a 31/03/2021

Das 19h às 19h 

Mostra não-competitiva de Longa-metragem nacional

Canto dos Ossos (Jorge Polo e Petrus de Bairros) - FICÇÃO, COR, 88’, CE, 2020 – 16 anos

Quarta-feira (31)

Das 18h às 19h 

Debate com diretores e equipe do longa Canto dos Ossos

Mediação Curadorxs: Anti Ribeiro e Felipe André Silva     

Das 19h às 19:30h 

Desfile Drag Queen Curso do RECIFEST ON LINE

Das 19:30h às 20h  

Apresentação Vídeos da Oficina Documentando do RECIFEST ON LINE

Das 20h às 20:30h

Anúncio dos filmes premiados no RECIFEST ON LINE

Prêmio Oficial do VII Recifest – Troféu Rutílio de Oliveira + Prêmio Mistika

É a premiação oficial do festival, escolhido pelo Júri Oficial e pelo Júri Popular, para os melhores filmes das categorias nacional e pernambucana.  O troféu tem o nome do produtor e ator Rutílio de Oliveira, um dos criadores do Recifest. Juri oficial formado por Carol Almeida, Hanna Godoy e Pethrus Tibúrcio. Categorias:

Melhor Filme Pernambucano do Júri Oficial

Melhor Filme Nacional do Júri Oficial

Melhor Filme Pernambucano Júri Popular

Melhor Filme Nacional Júri Popular 

HOMENAGEADAS

Elza Show é atriz, Performer, Elsa Show é uma mulher trans das pioneiras em Pernambuco. Tinha apenas 16 anos de idade quando saiu de casa por ser LGBT, e já nos anos 60  interpretava cantoras populares do imaginário brasileiro. Desde então já realizou inúmeras apresentações musicais e performances, tornando-se uma mulher conhecida nos bares, nas boates e saunas da cidade do Recife. Hoje, com mais de 70 anos de vida, é muito respeitada pelo seu trabalho artístico como intérprete das grandes divas da música popular, sobretudo Elza Soares. É um exemplo de luta e resistência, mostrada com maestria no documentário “Eternamente ELZA” dos diretores Alexandre Figueirôa e Paulo Feitosa (PE).  Elza já foi homenageada pelo Recifest, no ano de 2018.

Sharlene Esse começou sua vida artística em 1979. Participou de um curso na sala Clênio Vanderlei na casa da Cultura  em 1980, logo em seguida participou da peça de coelho neto os mistérios do sexo direção Valdir Coutinho. Participou dos espetáculos: “Fique a vontade” de Péricles Gouveia e Caju, “Salve-se quem puder” de Roberto Costa e Cristiano Lins; “É luxo só” de Cristiano Lins e Antônio Nogueira, “Viva a rainha do rádio” de Boris Trindade; “O drama das camélias” de Fábio Costa e Américo Barreto. “Assembleia de deusas” de Américo Barreto e Fábio Costa, “Programa Cesar Alencar a era do rádio” de Chopely Santos, “Cabaré diversiones” de Henrique Celibi, “O botequim da Elizeth Cardoso” e “É Tudo Verdade”  em comemoração dos seus 40 anos de carreira. Fez participação no show de Almerio e ELAS  e participou do filme “Os últimos românticos do mundo”, de Henrique Arruda onde recebeu o troféu madame satã pela melhor atuação.

Raquel Simpson é artista trans já trabalhou fazendo shows nas boates Arara, Mister e MKB, sendo uma das grandes artistas trans do Brasil, chegando a fazer performances no Programa Silvio Santos, do SBT. Participou “Tal e Qual nada igual”, dirigida por Guilherme Coelho com texto de Jomard Muniz de Brito; “Salve-se quem puder” de Roberto Costa e Cristiano Lins; “Viva a rainha do rádio” de Boris Trindade, dentre outros. No cinema, integrou o elenco do filme “Paraíba Mulher Macho”, dirigido por Tizuka Yamazaki. Também participou do filme “Os últimos românticos do mundo”, de Henrique Arruda. Raquel foi a personagem, escolhida pelos alunos da Oficina Documentando, realizada no Recifest de 2018, que resultou no curta “Garota, bem garota”.

SERVIÇO

RECIFEST – Festival de Cinema da Diversidade Sexual e de Gênero  ON LINE

Quando: 26 a 31/03/2021

Horário: 18h do dia 26/03 às 22H do dia 31/03

Classificação indicativa 16 anos

Onde: www.recifest.com

Instagram @recifestoficial

Da assessoria

Começa nesta quarta-feira (20), a sétima edição do Recifest - Festival de Cinema de Diversidade Sexual. Até a próxima sexta (22), 22 curtas brasileiros serão exibidos, em mostra competitiva do evento, no Cinema São Luiz. A entrada é gratuita.

Em um momento de muita dificuldade para realizadores e produtores do audiovisual no Brasil, o Recifest promove sua sétima edição com poucos recursos. Sem o edital do Funcultura, ainda não lançado este ano, o festival contou apenas com um aporte da Prefeitura do Recife, oferecido a poucos dias de sua estreia. O valor de R$ 25 mil garantiu a gratuidade da entrada nos três dias de evento, como vinha sendo feito desde sua primeira edição, em 2013. 

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A programação do Recifest começa nesta quarta, às 19h, com o início da mostra competitiva. Este ano, foram inscritas 159 obras de 16 Estados brasileiros, das quais 22 foram selecionadas para participar da competição do festival. Os vencedores serão anunciados na sexta, dia do encerramento, quando também será exibido o longa-metragem Seu amor de volta (mesmo que ele não queira), do diretor Bertrand Lira. 

Programação

20/11 - Quarta-feira

19h - Mostras competitivas de curtas-metragens

Sessão: Inundar o mundo

Mar Fechado - Dir. Aurora Jamelo (PE) - 4'

Pattaki - Dir. Everlane Moraes (SE) - 20'

Preciso dizer que te amo - Dir. Ariel Nobre (SP) - 13'

Colômbia - Dir. Manuela Andrade (PE) - 16'

A felicidade delas - Dir. Carol Rodrigues (SP) - 14'

Sessão: Pense, dance

Banzo - Dir. Rafael Nascimento (PE) - 6'

Juca - Dir. Maurício Chades (DF) - 28'

Ilhas de Calor - Dir. Ulisses Arthur (AL) - 20'

                                 NEGRUM3 - Dir. Diego Paulino (SP) - 20'                                       

21/11 - Quinta-feira

19h - Mostra Competitiva de Curtas-metragens

Sessão: Minha cidade é outra

                    Santos Imigrantes - Dir. Thiago Costa (SP) - 7´                 

Vinde como estás - Dir. Rafael Ribeiro e Galba Gogóia (RJ) - 15'

Piu piu - Dir. Alexandre Figueiroa (PE) - 16'

Minha história é outra - Dir. Mariana Campos (RJ) - 20'

Balizando 2 de julho - Dir. Fabíola Aquino e Márcio Lima (BA) - 25'

Sessão: Gosto de Sangue

             O Verbo Se Fez Carne - Dir. Ziel Karapotó (PE) - 7'            

O Mistério da Carne- Dir. Rafaela Camelo (DF) - 18'

Cinema Contemporâneo - Dir. Felipe André Silva (PE) - 5'

A Carne é Beijo e o Avesso Água - Dir. Clarissa Ribeiro (RJ) - 5'   

Gordox - Dir. Ivson Santo (PE) – 20'

Colidiremos - Dir. George Pedrosa (MA) - 12'

Barriga de imagens - Dir. Maria Bogado (RJ) - 15'

22/11 - Sexta-feira

19h - Curta-Metragem convidado

              Marie - Dir. Leo Tabosa (PE) - 20'             

19h20 - Longa-metragem nacional convidado - Estréia Avant-Premier

Seu amor de volta (mesmo que ele não queira) – Dir. Bertrand Lira  (PB) - 81’

          Debate com representantes do filme - Mediação: André Antônio - 20'             

21h – Premiações

Serviço

7º Recifest

Quarta (20) a Sexta (22) - 19h

Cinema São Luiz (Rua da Aurora, 175 - Boa Vista)

Gratuito

 

Interessados em participar das atividades formativas da sétima edição do Festival de Cinema de Diversidade Sexual e de Gênero (Recifest) precisam correr. Terminam neste sábado (9), as inscrições para quatro cursos gratuitos que serão ministrados no festival por especialistas da área. Entre os nomes estão Marlom Meirelles, Alice Gouveia, André Antônio, Carla Francine e Milena Evangelista.

Ao todo, o Recifest oferece quatro oficinas. 'Realizando em um minuto' fala sobre técnicas, teorias e práticas para a produção de vídeos dentro de 60 segundos; 'Elaboração de projetos audiovisuais' busca capacitar alunos para criar projetos competitivos; 'Imagens queer' aborda a teoria queer dentro das obras da América Latina; e 'Documentando' estimula o olhar do aluno para a realização de obras documentais. 

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Os interessados devem ter mais de 16 anos e não é preciso ter experiência com o audiovisual. Para se inscrever é necessário preencher um formulário disponível na internet. A coordenação da programação de oficinas é de Mauro Lira e Manu Dias. 

O Recifest - Festival de Cinema da Diversidade Sexual e de Gênero, um dos mais importantes do segmento, divulgou, nesta semana, os filmes selecionados para sua mostra competitiva. A sétima edição do festival acontece no Cinema São Luiz, entre os dias 20 e 22 de novembro.

Para esta edição, o Recifest recebeu 159 inscritos. Desses, foram selecionados 22 curtas, sendo seis deles pernambucanos, entre eles, Mar Fechado (Aurora Jamelo); Colômbia (Manuela Andrade) e Banzo (Rafael Nascimento). As mostras competitivas do festival têm curadoria de André Antônio e Anti Ribeiro. 

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Além da competição, o festival conta, também, com a mostra não competitiva de longas e curtas metragens, além de performances, moda e atividades formativas. Acontecendo, este ano, sem qualquer patrocínio, o Recifest terá ingressos simbólicos ao valor de R$ 3,00 para a viabilização das necessidades básicas da produção do evento. 

Confira os filmes selecionados 

20/11 - Quarta-feira

19h - Mostras Competitivas de Curtas-metragens

Sessão: Inundar o mundo

Mar Fechado - Dir. Aurora Jamelo (PE) - 4'

Pattaki - Dir. Everlane Moraes (SE) - 20'

Preciso dizer que te amo - Dir. Ariel Nobre (SP) - 13'

Colômbia - Dir. Manuela Andrade (PE) - 16'

A felicidade delas - Dir. Carol Rodrigues (SP) - 14'

Sessão: Pense, dance

Banzo - Dir. Rafael Nascimento (PE) - 6'

Juca - Dir. Maurício Chades (DF) - 28'

Ilhas de Calor - Dir. Ulisses Arthur (AL) - 20'

NEGRUM3 - Dir. Diego Paulino (SP) - 2              

21/11 - Quinta-feira

19h - Mostra Competitiva de Curtas-metragens

Sessão: Minha cidade é outra

                     Santos Imigrantes - Dir. Thiago Costa (SP) - 7´                  

Vinde como estás - Dir. Rafael Ribeiro e Galba Gogóia (RJ) - 15'

Piu piu - Dir. Alexandre Figueiroa (PE) - 16'

Minha história é outra - Dir. Mariana Campos (RJ) - 20'

Balizando 2 de julho - Dir. Fabíola Aquino e Márcio Lima (BA) - 25'

Sessão: Gosto de Sangue

O Verbo Se Fez Carne - Dir. Ziel Karapotó (PE) - 7'             

O Mistério da Carne- Dir. Rafaela Camelo (DF) - 18'

Cinema Contemporâneo - Dir. Felipe André Silva (PE) - 5'

A Carne é Beijo e o Avesso Água - Dir. Clarissa Ribeiro (RJ) - 5'    

Gordox - Dir. Ivson Santo (PE) – 20' 

Colidiremos - Dir. George Pedrosa (MA) - 12'

Barriga de imagens - Dir. Maria Bogado (RJ) - 15'

O ReciFest Festival da Diversidade Sexual e de Gênero está com inscrições abertas até 22 de setembro. O evento audiovisual é realizado desde 2012 na capital e no interior do Estado Pernambucano.

Em sua 7° edição, o evento levanta a bandeira contra a homofobia, transfobia e racismo. Para inscrições de filmes e informações sobre o edital do Festival, é necessário acessar a página do Recifest e preencher o formulário de inscrição.

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Serão aceitos apenas filmes, com temática LGBTQ+, realizados como formato de curta-metragem, lançados a partir de janeiro de 2017 e com duração máxima de 20 minutos. O festival será realizado de 20 a 22 de novembro no Cinema São Luiz, Centro do Recife, com ingressos vendidos a R$ 2.

O Cinema São Luiz abre suas portas, nesta terça (20), para a sexta edição do Recifest - Festival de Cinema de Diversidade Sexual e de Gênero. A programação na sala recifense segue até o próximo sábado (24) e, neste ano, o festival ganha uma temporada a mais, de 4 a 7 de dezembro, em Nazaré da Mata.

O Recifest conta, nesta edição, com exibição de curtas e longas-metragens nacionais e duas mostras internacionais, além de performances, rodas de diálogos, oficinas e atividades que visam fomentar debates acerca da temática de gênero e sexualidade. Os homenageados deste ano são o multiartista Jomard Muniz de Brito e o Maracatu Rural Feminino de Baque Solto Coração Nazareno, de Nazaré da Mata, cidade que recebe a segunda etapa do festival em dezembro.

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Na mostra competitiva participam 26 curtas, sete deles produzidos em Pernambuco, que disputarão o prêmio MIstika. Já o troféu Rutílio de Oliveira será entregue para os melhores filmes nas categorias nacional e pernambucana. O público também poderá conferir as mostras Diva, com animações; e a Mostra Internacional, com produções premiadas de vários países, todos inéditos no Recife. A programação completa pode ser vista no site do Recifest.

Serviço

6º Recifest

Terça (20) a Sábado (24)

Cinema São Luiz (Rua da Aurora, Boa Vista)

Gratuito

Recifest - Nazaré da Mata

4 a 7 de dezembro

Auditório UPE - Campus Mata Norte (Rua Amaro Maltês de Farias - Centro - Nazaré da Mata)

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O Recifest - Festival de Cinema de Diversidade Sexual e de Gênero, que reúne filmes com temática LGBT já tem data para a sexta edição. O evento será entre os dias 20 e 24 de novembro no Cinema São Luiz, área central do Recife. Em 2018, o festival terá programação em Nazaré da Mata, Zona da Mata do Estado, entre 25 e 30 de novembro.

Os interessados em participar da seletiva de filmes podem se inscrever gratuitamente até o dia 25 de agosto. Podem participar do processo as produções lançadas a partir de 2016. O resultado dos filmes que serão exibidos na 6ª edição do Recifest será anunciado até o dia 5 de outubro.

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“O Recifest é inteiramente organizado por um conjunto de pessoas que acredita no cinema como ferramenta fundamental na desconstrução da LGBTfobia, machismo, misoginia e qualquer outro sistema de opressão", pontua Rosinha Assis, uma das produtoras do evento.

Serviço

Recifest - Festival de Cinema de Diversidade Sexual e de Gênero

Domingo (25) a sexta (30)

Cinema São Luiz (R. da Aurora, 175)

Iniciam, na próxima quarta-feira (25), as inscrições para a mostra audiovisual da 6ª edição do Recifest – Festival de Cinema da Diversidade Sexual e de Gênero, que acontece entre os dias 20 e 30 de novembro no Cinema São Luiz, centro do Recife. As inscrições gratuitas seguem até o dia 25 de agosto através de formulário disponível no site do festival.

Os filmes inscritos irão concorrer numa das seguintes categorias, “Produção Pernambucana”, para filmes realizados dentro do Estado, com empresa produtora e diretores e diretoras locais, e “Produção Nacional”, para filmes realizados em todo o território brasileiro, incluindo Pernambuco. O resultado da seletiva será divulgado até 5 de outubro.

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Uma comissão, formada por pessoas consagradas no universo cinematográfico e do cinema LGBTQ, coordenado pelo diretor André Antônio, vai eleger os filmes que concorrerão nas categorias.

Serviço

6º Recifest – Festival de Cinema da Diversidade Sexual e de Gênero

Sábado (25) a Quinta (30)

Cinema São Luiz (Rua da Aurora, 175 - Boa Vista, Recife)

Invisibilidade e solidão. Essas são algumas das palavras encontradas ao ver notícias associadas ao envelhecimento das pessoas. Em busca de trazer um debate sobre a melhoria da qualidade de vida dessa população, envolvendo também o campo artístico, o Recifest, realiza o Roda Livre “Envelhecimento e Arte”, que acontece na próxima quinta-feira (23), às 14h, no Espaço Pasárgada, bairro da Boa Vista, no Recife. A entrada é gratuita.

Esta edição do Roda Livre conta com a participação de Elza Show, artista homenageada da V edição do Recifest, e personagem do documentário “Eternamente Elza”, que será exibido na ocasião. Elza é cantora e saiu de casa aos 16 anos, assumindo sua identidade sexual e de gênero. Além de trazer discussões sobre envelhecimento e arte, o debate também aborda questões LGBTs para esta população. Os convidados que completam a Roda Livre são Alexandre Figueirôa, jornalista e diretor do filme, Valdi Coutinho, jornalista, e Acioli Neto, cientista social e coordenador do Instituto Boa Vista.

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Para Acioli, é importante que a sociedade também volte os olhos para a população idosa e LGBT. “Há vários estigmas sobre pessoas maiores de 60 anos que precisam ser quebrados, principalmente quando a temática é sexualidade e gênero. Precisamos aprofundar os diversos aspectos da velhice para possibilitar a todxs melhor qualidade nessa fase da vida”, ressalta o coordenador do IBV.

Serviço

Roda Livre: Envelhecimento e arte

Quinta-feira (23) | 14h

Espaço Pasárgada (R. da União, 263 – Boa Vista – Recife – PE)

Gratuito

Estrela precisa correr. São dois policiais com armas apontadas para ela, que só queria passar um final de semana em família na Praia de Gaibu, no Cabo de Santo Agostinho. A esposa e a sobrinha divertem-se na cozinha, invadida pelos oficiais. Uma rápida busca acontece e 17 papelotes de maconha são encontrados. “Quer dizer que você não sabia o que sua tia fazia? Pois eu vou levar você”, afirma um dos policiais, que acaba algemando as duas mulheres. A cena é interpretada no Pátio da Colônia Penal Feminina Bom Pastor, no Bairro da Iputinga, Zona Oeste do Recife, pelas próprias reeducandas. No elenco, Danila Patrícia, Junior Marlley e a própria Geisiane Galdino, conhecida pelas colegas de detenção como Estrela. 

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Estrela escolheu interpretar a cena da detenção de sua esposa e da sobrinha. (Chico Peixoto/LeiaJáImagens)

O teatro foi uma das oficinas artísticas oferecidas pela Rede Madalenas, através do 5º Festival de Cinema da Diversidade Sexual e de Gênero (Recifest), às reeducandas do Bom Pastor. Apesar de bom desempenho, as alunas não surpreenderam a professora e atriz Isabel Freitas. “O resultado foi muito positivo, mas as atuações não me impressionam, pois elas estão falando do lugar que vivenciam, que é a situação opressora de privação de liberdade. Isso traz solidão, abandono e tristeza, mas ao mesmo tempo elas estão resistindo”, comenta.

Estrela, localizada pela polícia um dia após a prisão da sobrinha e de sua esposa, explica como surgiu a ideia da peça. “A gente estava combinando como seria o teatro, aí surgiu a ideia de mostrar a história da prisão da minha sobrinha, porque aqui tem muita gente inocente. Ela acreditava tanto na polícia que vivia dizendo que quem fazia as coisas certas não pagava, mas paga”. Para a reeducanda, o teatro foi uma oportunidade de dividir suas angústias com as companheiras de detenção. “O que passa no dia dia dia é isso, vejo muito. Fico chateada, porque não tem como resolver, a justiça da terra é cega”, completa. 

Para Junior Marlley, arte proporciona maior integração entre reeducandas. (Chico Peixoto/LeiaJáImagens)

Se tivesse oportunidade, a Estrela do Bom Pastor gostaria de brilhar nos palcos ou na cozinha. “Queria atividades assim todos os dias. Gosto de teatro, mas também seria cozinheira. Vou parar, porque se eu retornar ao crime, não volto mais para um presídio, mas para dentro de um caixão. Chega uma hora que Deus se cansa”, finaliza. Em cena com a amiga, o reeducando Junior Marlley, que prefere se identificar com seu nome social, acredita que as dinâmicas artísticas são capazes de abrandar a dureza dos dias na cadeia. “Achei muito divertido. A gente acabou falando mais uns com os outros. Tinham pessoas que a gente nem conhecia e agora passam pelo corredor e cumprimentam”, coloca.       

“O marrom, minha cor”

Cravada na perna esquerda, Danila Patrícia, de apenas 22 anos, carrega a ferida que determinou seu destino. Nascida em Benguela, na Angola, ela precisou viajar para Portugal com apenas cinco anos de idade, acompanhada pela mãe. “Muito cedo, tive um problema na perna e acabei por ser operada. Um primeiro médico disse que estava tudo bem e me mandou ir para casa. Passada uma semana, em outro plantão, um segundo profissional disse que eu tinha que ser imediatamente operada, pois meu joelho tinha acumulado líquido”, lembra. A segunda operação, contudo, estaria longe de solucionar os problemas da jovem. “Dentro do bloco cirúrgico, peguei uma infecção bacteriana no fêmur, pois a ferida não tinha fechado. Desde então, já fiz 28 cirurgias na região, mas ainda tenho ferros e parafusos dentro do osso que precisam ser retirados”, lamenta. 

Danila cantou para as colegas sua versão de canção portuguesa. (Chico Peixoto/LeiaJáImagens)

O entra e sai de placas, ferros, dentre outros aparelhos, causaram um encurtamento de dez centímetros na perna direita de Danila, devido ao qual a jovem passou a sofrer de escoliose. Quando soube da existência de dois quilos de haxixe em sua mala, no Aeroporto de Lisboa, a angolana viu uma possibilidade de se livrar do sofrimento que a acompanhou por toda vida. “Uma amiga aproveitou que eu vinha para cá (Recife) e me pediu para trazer uma mala. Eu não sabia que tinha droga, ela só me avisou quando a mala já estava no avião e eu já tinha feito check-in. Eu passei um ano juntando dinheiro para a viagem e achei que o dinheiro poderia me ajudar com uma cirurgia muito cara”, lembra.

Reeducandas compatilham experiências através da arte. (Chico Peixoto/LeiaJáImagens)

Técnica em turismo e apaixonada por viagens, Danila não conseguiu concretizar seus planos. No fundo da mala, que carregava itens eletrônicos para serem vendidos em solo brasileiro, a polícia encontrou a droga. Danila foi, então, detida no Aeroporto dos Guararapes, encaminhada para o Bom Pastor e separada, pela primeira vez, de sua mãe. “Ela veio para o Recife e me visita todo domingo”, afirma. 

Na Colônia Penal Feminina, a técnica em turismo virou cantora e compositora. “Eu gosto de cantar, mas nunca fiz aulas de canto. Mudei a letra da música ‘Dama’, do grupo português ‘Os Dama’. Era romântica, mas minha letra fala de minha mãe, pois não sei o que vou dar a ela. Quem canta seus males espanta”, afirma. 

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Letra da versão composta por Danila Patrícia da música "Dama":

“Eu nao sei o que te hei de dar

Ne te sei inventar frases bonitas

Mas aprendi uma ontem

Só que já me esqueci 

Entao olha só te quero a ti

Eu sei de alguém 

por demais envergonhada

Que por ser desajeitada

nunca foi capaz de falar

Mas logo hoje vi

o tempo que perdi

Sabes que esse alguém sou eu

E agora vou te contar”

Na plateia, Maiara Daine Gomes conhece bem a dor da ausência materna. Em reclusão há um ano e um mês, a reeducanda se emocionou ao lembrar da família enquanto pintava. “Me lembrei de um quadro que tinha na casa da minha mãe e tentei fazer parecido. Ganhei ele num sorteio de um teatro de Campina Grande, aos 12 anos de idade”, conta. 

Daiane exibe sua pintura feita durante oficinas na penitenciária. (Chico Peixoto/LeiaJáImagens) 

Sem estudo em artes plásticas, sua única experiência com arte até então havia sido a de confeccionar quadros e porta-trecos. “Vim de Campina Grande aos 12 anos de idade e comecei a vender o que fazia nos sinais. Depois me juntei com quem não presta e fui fazer coisa ruim, mas estou aqui arrependida, para pagar pelos meus atos. Eu gosto de trabalhar”, comenta.

Com aparência de pintura abstrata, o trabalho de Daine chamou a atenção de funcionários e colegas de detenção da penitenciária. “Melei os dedos, cada um de uma cor e fui pintando. Eu pintei o preto para falar sobre luto. O verde, esperança. Azul, o céu. Vermelho, amor. O marrom, minha cor”, conclui. 

Começa na próxima segunda (13), a quinta edição do Recifest, festival de cinema que busca ampliar espaços para as produçõs realizadas por pessoas LGBT's e para aquelas que abordam temáticas de gênero e sexualidade. Além de mostras nacionais e internacionais, lançamentos e apresentações de outras linguagens atísticas, o festival também promove atividades formativas direcionadas à temática 'queer'. A programação segue até o dia 30 de novembro. 

Dentre as oficinas oferecidas, estão as de Drag Queen, Cinema de Animação, Mìdia e Transexualidade e Estética da Afetividade. As ações também chegam até o interior, com oficinas em Caruaru e, até a Colônia Penal Bom Pastor, na Zona Oeste do Recife, com cursos para as mulheres e homens trans que cumprem pena na unidade. 

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A programação completa pode ser vista no site do festival. 

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