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O delegado Rivaldo Barbosa, responsável pelo inquérito que apura o suposto assassinato do pedreiro Amarildo de Souza, na favela da Rocinha, disse na manhã desta segunda-feira, 2, que a reconstituição do caso "trouxe vários esclarecimentos". "Demos um bom passo na investigação. Colocamos as pessoas nos seus lugares, pegando pelos depoimentos, e estamos confrontando com o que foi falado anteriormente", afirmou o delegado.

Barbosa disse também que a reprodução simulada deve terminar por volta das 14 horas desta segunda-feira. Se a estimativa for confirmada, o trabalho terá durado 19 horas. A reconstituição já é a mais demorada da história da Polícia Civil do Rio.

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O primeiro lugar onde os investigadores estiveram, ainda ontem, 1, à noite, foi a localidade conhecida como Cachopa. Segundo o delegado, era ali onde inicialmente estava a viatura da PM que transportou Amarildo de sua casa, na rua 2, até a sede da Unidade de Polícia Pacificadora, no Portão Vermelho. Em seguida, os policiais civis estiveram no bar perto da casa de Amarildo, onde ele foi abordado pelos PMs na noite de 14 de julho. Depois, os inspetores foram ao Centro de Comando e Controle da UPP, ainda na rua 2, onde Amarildo foi colocado na viatura que o transportou até a sede da Unidade, na parte alta da favela. Por fim, os investigadores seguiram até a sede da UPP, onde permaneciam até as 11 horas.

Indagado sobre o motivo de familiares de Amarildo não participarem da simulação, Barbosa disse que, neste momento, não considerou conveniente. "Várias pessoas participaram da reconstituição até às 5 da manhã (desta segunda), inclusive as últimas pessoas que viram Amarildo. Repito: a reconstituição é necessária para esclarecer o que houve com Amarildo. Não estou imputando nada a ninguém. Ainda trabalhamos com aquelas duas hipóteses (de que o crime tenha sido cometido por PMs da UPP ou traficantes da Rocinha)."

Já dura mais de 14 horas a reconstituição simulada feita Polícia Civil do Rio dos últimos momentos que antecederam o sumiço do pedreiro Amarildo Souza, de 43 anos, na favela da Rocinha, na zona sul do Rio de Janeiro. A reconstituição teve início por volta das 19 horas desse domingo (1), quatro horas depois do horário previsto inicialmente. Amarildo está desaparecido desde a noite de 14 de julho, após ter sido conduzido por quatro policiais militares da Unidade de Polícia Pacificadora de sua casa, na Rua 2, até à sede da UPP, no Portão Vermelho, na parte alta da Rocinha.

Três dos quatro PMs que conduziram Amarildo participaram da reprodução simulada. Dois deles pediram para usar capuz para esconder o rosto, alegando que moram em favelas e temiam ser reconhecidos por criminosos.

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O trajeto entre a casa de Amarildo e a UPP foi refeito três vezes pelos investigadores - um PM participou de cada vez. O objetivo da Polícia Civil era encontrar possíveis contradições nos depoimentos anteriores dos Pms.

Cerca de cem policiais civis da Divisão de Homicídios e da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), tropa de elite da Polícia Civil, participam dos trabalhos.

Pelo menos 13 PMs que estavam de plantão na UPP prestaram novos depoimentos, entre eles o comandante da UPP, major Edson Santos - que será exonerado nos próximos dias.

Segundo a Polícia Civil, esta já é a mais demorada reconstituição da história da instituição. Até então, o recorde pertencia à investigação do sumiço Juan Moraes, na Baixada Fluminense, em 2010, que durou 13 horas. Quatro PMs estão presos aguardando julgamento.

Intimados a participar da reconstituição policial da sequência de eventos que antecedeu o desaparecimento do ajudante de pedreiro Amarildo de Souza na Rocinha em 14 de julho, PMs sob investigação no caso abandonaram o local antes do seu início, com autorização do chefe do Estado-Maior da Polícia Militar.

Os policiais, que tinham sido convocados na qualidade de testemunhas, só retornaram após às 18h30 deste domingo, 1º, depois que o delegado titular da Divisão de Homicídios, Rivaldo Barbosa, telefonou de dentro da sede da Unidade de Polícia Pacificadora para o comandante geral da PM, coronel José Luís Castro. O oficial contornou a crise entre as Polícias Civil e Militar, ordenando o retorno dos policiais para o início dos trabalhos, que deverão se prolongar pela noite de hoje e madrugada de amanhã.

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A reconstituição estava marcada desde a semana passada para às 15h de hoje, e os PMs - além dos quatro que abordaram Amarildo, outros 15 que estavam de plantão naquele dia também foram convocados - deixaram o local às 15h55, sob a alegação de que a equipe da Polícia Civil responsável pelo trabalho não havia "cumprido o horário". Pouco depois, Barbosa chegou à sede da Unidade de Polícia Pacificadora da Rocinha às 16h10. Surpreendido com a situação, contatou o coronel Castro, que determinou que seus subordinados voltassem. Por volta de 19h, a reconstituição começou, com quatro horas de atraso.

"Não temos hora para terminar. Vão ser feitas várias simulações para esclarecer dúvidas e omissões", disse o delegado. Segundo ele, se as condições de luz inviabilizarem algum trecho da reconstituição, essa parte poderia ser repetida em outra ocasião.

Segundo Barbosa, a ordem da reconstituição será cronológica, desde o momento em que Amarildo foi abordado pela primeira vez até aquele em que o pedreiro teria deixado a sede da UPP, segundo a polícia. Está prevista a participação de testemunhas, de moradores e parentes de Amarildo. Não será abordado o trajeto percorrido fora da favela pelo carro da PM que levou Amarildo de sua casa até a sede da UPP. Dados do GPS do rádio da viatura registraram o percurso.

Cerca de 100 policiais civis estão no local para participar da reconstituição, entre peritos e agentes da Divisão de Homicídios e da Core (Coordenadora de Recursos Especiais). A Polícia Civil informou que dois PMs pediram para participar encapuzados dos trabalhos.

Mais cedo, antes de deixar o local, o advogado dos quatro PMs suspeitos, Marcos Espínola, disse que seus clientes (os soldados Victor Vinícius Pereira da Silva, Douglas Roberto Machado, Jorge Luiz Gonçalves Coelho e Marlon Campos Dias) haviam sido notificados para chegar à sede da UPP ao meio-dia. "Os PMs chegaram ao meio-dia e até agora a Polícia Civil não apareceu. Eles foram liberados com autorização do chefe do Estado Maior pelo motivo de a Polícia Civil não ter cumprido o horário", disse Espínola.

Em entrevista no início da noite, Rivaldo Barbosa afirmou que a PM sabia desde sexta-feira que a reconstituição começaria às 15h. O delegado afirmou ter comunicado o major Edson Santos sobre esse horário.

Os policiais até poderiam deixar de participar da reconstituição, mas isso precisaria ser comunicado formalmente, o que não ocorreu. Ao longo da tarde, representantes do Ministério Público ameaçaram representar contra os policiais. O desaparecimento de Amarildo completa 50 dias hoje. As câmeras da sede da UPP para onde o pedreiro foi levado não estavam funcionando e o GPS da viatura policial estava desligado.

Investigadores da Divisão de Homicídios (DH), que conduzem o inquérito do suposto assassinato de Amarildo Souza, de 43 anos, realizaram na última quarta-feira, 21, uma reconstituição informal dos últimos passos do pedreiro até seu sumiço, na Favela da Rocinha, zona sul do Rio.

A mulher da vítima, Elisabete Gomes da Silva, participou da reprodução simulada. O objetivo foi dissipar todas as dúvidas do trajeto de Amarildo de sua casa, na Rua 2, até a sede da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha, na localidade conhecida como Portão Vermelho. Ele está desaparecido desde a noite de 14 de julho, quando foi conduzido por policiais militares à UPP "para averiguação".

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Bete indicou aos agentes o caminho exato que Amarildo, acompanhado dos PMs, fez a pé entre sua casa e o Centro de Comando e Controle, na parte alta da Rua 2. É neste posto que são monitoradas as imagens das 80 câmeras de segurança da Rocinha.

Se o pedreiro e os PMs tivessem subido direto pela Rua 2, eles teriam sido filmados por outras câmeras. No entanto, Bete mostrou aos policiais os becos utilizados pelo grupo para chegar ao centro de monitoramento. Foi ali que Amarildo foi colocado dentro da viatura da PM que o levou à sede da UPP. Esta é a última imagem de Amarildo vivo. Inicialmente, Bete também aparece à esquerda do vídeo. Ao avistar Amarildo, a mulher corre em direção à viatura, que deixa o local.

Todo o procedimento foi filmado e fotografado pelos próprios policiais. O delegado Rivaldo Barbosa e o promotor Homero Freitas, responsáveis pelo inquérito, não estavam presentes. A reconstituição informal foi sigilosa para não chamar a atenção de moradores da favela e da imprensa. Procurada nesta sexta-feira pela reportagem, a Polícia Civil não se manifestou sobre o caso.

A DH espera realizar a reprodução simulada oficial na semana que vem. Antes, os policiais querem ouvir novamente o depoimento de Bete, marcado para a próxima segunda-feira, 26. No dia seguinte, ela vai comparecer ao Ministério Público, para depor no inquérito policial militar (IPM) aberto pela Corregedoria da PM para investigar o suposto sequestro de Amarildo.

A oitiva estava marcada para ocorrer na Coordenadoria de Polícia Pacificadora, unidade da PM no Complexo do Alemão. Porém, a pedido do advogado João Tancredo, o depoimento será dado na sede do MP. Segundo Tancredo, que representa a família do pedreiro, Bete não ficaria confortável em falar num quartel da PM, pois se sente ameaçada.

A Divisão de Homicídios vai fazer, na semana que vem, a reconstituição dos últimos momentos que antecederam o sumiço do pedreiro Amarildo de Souza, de 43 anos, na Favela da Rocinha, zona sul do Rio.

Nesta sexta-feira, 16, pelo segundo dia consecutivo, policiais militares da Unidade de Polícia Pacificadora da Rocinha foram interrogados na DH. Todos os PMs da UPP serão novamente reinquiridos. O objetivo é comparar as declarações dos policiais antes e depois da descoberta do trajeto da viatura da UPP que conduziu Amarildo da sua casa, na Rua Dois, até a sede da UPP, na localidade conhecida como Portão Vermelho, na noite de 14 de julho. O pedreiro está desaparecido desde então.

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Em depoimento nesta quinta-feira, 15, na DH, a mulher que dirigia um carro Cobalt prata, que aparece nas imagens de câmeras de segurança, seguindo o carro da PM que conduzia Amarildo até a UPP, disse que esteve na Rocinha apenas para visitar uma pessoa conhecida.

Nas imagens, o carro da PM aparece na estrada de terra que leva até a UPP, mas o Cobalt não o seguiu nesse trecho. Esperou ali. Minutos depois, o mesmo carro da polícia sai da UPP e volta à Rua Dois, onde é o seu local de baseamento. E mais uma vez o Cobalt vai atrás.

Os investigadores praticamente descartaram a hipótese de o corpo de Amarildo ter sido retirado da favela no Cobalt.

O Instituto de Criminalística (IC) realiza na manhã desta quarta-feira a reconstituição da morte de três pacientes que fizeram exames de ressonância magnética no Hospital Vera Cruz, em Campinas (SP). Cerca de 30 pessoas acompanham os procedimentos simulados por médicos, enfermeiros e técnicos em radiologia, que estavam na unidade no dia 28, quando os dois homens e uma mulher tiveram parada cardiorrespiratória, logo após o procedimento.

A Polícia Civil investiga a causa das mortes. A principal suspeita é de que uma substância química foi injetada nesses pacientes no contraste aplicado durante o procedimento, para melhorar a imagem e o diagnóstico do exame. Para a polícia, as chances de falha humana devem ser consideradas, bem como ato intencional, caracterizando crime com intenção de matar.

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Uma superdosagem do produto ou uma morte provocada por algum organismo microbiológico, como bactéria, são praticamente descartadas. O diretor do IC em Campinas, Nelson da Silva, disse que todas as versões apresentadas serão simuladas durante o dia de hoje, com acompanhamento da equipe do delegado José Carlos Fernandes, que apura o caso.

As vítimas tinham entre 25 e 39 anos, não tinham problemas de saúde e fizeram uma ressonância do crânio. Apesar da reconstituição, apenas os exames laboratoriais e necroscópicos do Instituto Adolfo Lutz e do Instituto Médico Legal poderão apontar a causa das mortes. Uma primeira simulação dos fatos já havia sido feita informalmente na semana passada.

Começaram a ser ouvidos, nesta manhã, os parentes do empresário Sérgio Falcão, encontrado morto no apartamento onde morava na última terça-feira (28). A ex-esposa da vítima, identificada como Adriana, foi a primeira a prestar depoimento no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), localizado no bairro da Imbiribeira, Zona Sul do Recife.

Uma das irmãs do empresário, Alda Falcão, também esteve na sede da especializada, mas segundo o advogado da família, Ernesto Cavalcanti, ela teve o depoimento remercado para às 16h de hoje. Ainda nesta terça, os delegados, peritos e o gestor do DHPP, Casemiro Ulisses, irão se reunir para analisar o que foi produzido durante a reconstituição do caso, realizada nessa segunda-feira (3). 

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Reprodução simulada

Durou cerca de duas horas a simulação da morte do empresário Sérgio Falcão. Participaram da simulação o suspeito, Jailson Melo, a empregada do empresário, o porteiro do prédio, o funcionário de uma lavanderia – primeira pessoa a ver o dono da construtora Falcão morto – e um ator representando a vítima. A delegada Vilaneira Aguiar e o gestor do Departamento de Proteção à Pessoa, Casemiro Ulisses, além de três peritos do Instituto de Criminalística (IC) e dois papiloscopistas do Instituto de Identificação Tavares Buriu (ITB) também estiveram presentes.

Por volta das 15h15, Jaílson simulou o momento da chegada ao edificio 14 Bis. Ele interfonou e pilotando a motocicleta entrou pela garagem do prédio, localizado na Rua Félix de Brito Melo, em Boa Viagem, Zona Sul do Recife. Na reconstituição ele apareceu mais uma vez em frente ao prédio simulando o momento em que deixou o local, por volta das 17h15.

Homicídio ou suicídio

Mesmo após a realização da reprodução simulada da morte do empresário Sérgio Falcão, as hipóteses de homicídio e suicídio continuam sendo mantidas pela polícia civil. O gestor do DHPP, Casemiro Ulisses, afirmou que somente após o resultado da perícia o caso poderá ser definido. “A simulação foi muito boa, mas ela nada acrescenta enquanto nós não tivermos o resultado pericial”.

* Com informações da repórter Damares Romão

Durou cerca de  2 horas a reprodução simulada da morte do empresário Sérgio Falcão, realizada nessa segunda-feira (3). Jailson Melo, o ex-seguranda da vítima, chegou ao edifício 14 bis, localizado da Avenida Boa Viagem, Zona Sul do Recife, para realizar a reconstituição do caso por volta das 14h40. Acompanhado pelos advogados ele afirmou ser inocente e que ajudará a polícia no decorrer das investigações.

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Participaram da reconstituição o suspeito, a empregada do empresário, o porteiro do prédio, o funcionário de uma lavanderia – primeira pessoa a ver o dono da construtora Falcão morto – e um ator que representará a vítima. A delegada Vilaneira Aguiar e o gestor do Departamento de Proteção à Pessoa, Casemiro Ulisses, além de três peritos do Instituto de Criminalística (IC) e dois papiloscopistas do Instituto de Identificação Tavares Buriu (ITB) também estiveram presentes.

Por volta das 15h15, Jaílson simulou o momento da chegada ao edificio 14 bis. Ele interfonou e pilotando a motocicleta entrou pela garagem do prédio, localizado na Rua Félix de Brito Melo. Na reconstituição ele apareceu mais uma vez em frente ao prédio simulando o momento em que deixou o local. Após os trabalhos, os peritos fizeram uma segunda reconstituição para confrontar com a versão do suspeito.

Um dos peritos do Instituto de Criminalística (IC), Jairo Lemos, afirmou que a reconstituição do crime foi bastante produtiva. Ao todo foram feitas cinco versões do crime e participaram oito pessoas incluindo o suspeito, que aparentava estar muito tenso, o porteiro, a empregada, o entregador de roupas e os peritos. Na reconstituição foi utilizada uma arma de simulação e um tiro de festim foi disparado para confirmar se deu ou não para a empregada ouvir. Em um primeiro depoimento ela afirmou que não teria escutado o tiro, já hoje, ela confirmou ter ouvido o disparo.

“Fizemos várias encenações, em uma colocamos como ‘ator’ o próprio suspeito do caso, e a outra nossa versão (versão criminalística), que é baseada nos vestígios que existiam no local, como manchas de sangue, a linha do tiro baseada na marcação eu fizemos no teto do projétil, então foi bastante proveitosa. De agora em diante vamos aguardar resultado de laboratório, da balística e de melhoria das imagens para só ai dar um ponto de vista final, claro, se baseando nas medições feitas no local”, declarou o peritos do IC, Sergio Almeida.

Segundo Jairo Lemos, ainda não dá para dizer se o crime foi um suicídio, como o ex-segurança do empresário disse em depoimento, ou se foi um homicídio cometido pelo mesmo. O resultado da perícia deve estar concluído entre 15 a 20 dias. 

 

Ao final de toda a reprodução simulada, o gestor do DHPP Casemiro Ulisses disse que Jailson Melo ainda não é considerado como suspeito. “Se não há indícios, se não há nenhum indicativo de que ele teria efetuado os disparos ele não pode ser suspeito”. Segundo Ulisses, somente após o resultado da perícia o caso poderá ser definido. “A simulação foi muito boa, mas ela nada acrescenta enquanto nós não tivermos o resultado pericial”.

 

 

Depoimento

Durante o depoimento nesta segunda-feira (03), o advogado André Fonseca, que defende Jaílson, reafirmou a versão de suicídio premeditado. “O empresário abriu um notebook que estava em cima de uma mesa e pediu para o meu cliente observar imagens de armas. Neste momento, ele conseguiu pegar o revólver do meu cliente e cometeu o suicídio”, afimrou André Fonseca. Ele disse, ainda, que a pistola 380 era do cunhado do segurança, que também é policial militar.

O advogado também ressaltou que existe a hipótese do empresário ter cometido o suicídio devido à existência de um seguro de vida. “O seguro tem uma cláusula que em caso de suicídio ele só é pago após dois anos da efetuação do contrato. E no caso de homicídio o seguro seria pago instantaneamente”.

A delegada Vilaneida Aguiar, responsável pela investigação do caso, contou como ocorreu o depoimento. “Ele continua sustentando a versão de suicídio e se colocou a disposição para colaborar com o decorrer da investigação”. A arma utilizada no dia do crime e roupas do suspeito foram apreendidas pela Polícia. A delegada também adiantou que hoje, às 14h, será realizada a reconstituição do caso, com a participação do suspeito. “A reconstituição será confrontada com o depoimento”.

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A reconstituição do crime que resultou na morte do ajudante de carga, André Batista Braz, 18 anos, foi realizada na noite desta terça-feira (1), pela Polícia Civil. Familiares da vítima e a imprensa não puderam presenciar a simulação, que durou quase duas horas. O crime ocorreu no dia cinco de outubro deste ano, em Jaboatão, no Grande Recife.

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De acordo com a polícia, o acesso de jornalistas e familiares foi proibido para não atrapalhar o trabalho de investigação. Participaram do trabalho cerca de 40 policiais, trechos da Avenida Gonçalves Dias e da Rua São João Batista, no bairro de Jardim Jordão, foram isolados.

Crime

André Batista Braz pilotava uma moto alugada, com um amigo, ao ser abordado por policiais do 6º Batalhão da PM de Jaboatão. Pelo fato de não ter não ter carteira de habilitação, o jovem não parou quando avistou as viaturas. Um dos PMs deu um tiro para cima, para intimidar os dois rapazes, que pararam em seguida. No momento em que os PMs desceram do carro, a arma do pelo cabo Antônio José Pereira dos Santos teria disparado contra o jovem.

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