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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deve prestar depoimento à Polícia Federal (PF) nesta terça-feira, 16, na investigação sobre um esquema de fraudes em dados de vacinação da Covid-19.

Bolsonaro é o principal investigado no inquérito. A PF já identificou que os certificados de imunização do ex-presidente e da filha dele, Laura, foram adulterados. O celular pessoal de Bolsonaro foi apreendido.

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Ele nega ter se vacinado. A primeira-dama Michelle Bolsonaro disse que Laura também não foi imunizada contra a Covid-19.

Entenda em cinco pontos o que Bolsonaro precisa esclarecer:

Conta no ConecteSUS

O ex-presidente deve ser questionado sobre quem tinha acesso à sua conta no aplicativo ConecteSUS. A plataforma foi usada por um computador registrado no Palácio do Planalto para emitir os cartões falsos de vacina em nome de Bolsonaro.

A PF identificou ainda um acesso ao perfil pelo celular do ex-ajudante de ordens presidencial, o tenente-coronel Mauro Cid, preso preventivamente na Operação Venire.

O e-mail funcional do ex-ajudante de ordens estava vinculado ao perfil de Bolsonaro na plataforma. O e-mail pessoal do coronel do Exército Marcelo Costa Câmara, ex-assessor especial da Presidência da República, também foi usado, em uma atualização do cadastro - o que na avaliação dos investigadores enfraquece a versão de que Mauro Cid agiu sozinho. Câmara continuou assessorando Bolsonaro após o governo.

Mauro Cid

Braço direito do ex-presidente, o tenente-coronel Mauro Cid foi pivô de investigação. O inquérito teve como ponto de partida a quebra do seu sigilo de mensagem. A PF acredita que ele tenha tentado fraudar os cartões de vacina da mulher e das filhas.

O objetivo, segundo o inquérito, seria burlar a exigência do comprovante de vacinação para viagens internacionais. As restrições sanitárias entraram em vigor no auge da pandemia.

A PF deve questionar Bolsonaro sobre a relação com seu ex-ajudante de ordens. Durante o governo, Mauro Cid se tornou o braço-direito e uma espécie ‘faz-tudo’ do ex-presidente. Ele deve ser ouvido na próxima quinta-feira.

Fraudes em Duque de Caxias e em São Paulo

A Polícia Federal investiga três registros falsos de vacinação contra a covid-19 inseridos no cartão do ex-presidente. As vacinas, que segundo a PF nunca foram aplicadas, constam como tendo sido ministradas em Duque de Caxias (RJ) e em São Paulo. Bolsonaro deve ser perguntado sobre onde estava nas datas.

Laura

O certificado de vacinação contra a Covid-19 da filha mais nova do ex-presidente, Laura Firmo Bolsonaro, de 12 anos, foi emitido em inglês pelo aplicativo ConecteSUS no dia 27 de dezembro de 2022, um dia antes dela embarcar para Miami, nos Estados Unidos.

A Polícia Federal defende que o ex-presidente e a ex-primeira-dama respondam pela falsificação do certificado de vacinação da filha. Isso porque Laura é menor de idade. A PF pretende questionar Bolsonaro sobre as fraudes envolvendo a adolescente.

Motivação política

A Polícia Federal acredita que as fraudes nos dados da vacinação tenham sido motivadas pela guerra ideológica travada pelo ex-presidente na pandemia. O objetivo, segundo a investigação, seria manter o núcleo duro bolsonarista ‘coeso’.

Os investigadores veem conexão com a investigação das milícias digitais, que se debruça sobre a atuação de grupos organizados na internet para espalhar ataques e notícias falsas. A PF chegou a dizer que as falsificações nos cartões de vacina são a ‘materialização no mundo real’ de uma estratégia que busca ganhos ideológicos, político-partidários e financeiros.

A Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados recebe, nesta terça-feira (11), o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino. A audiência está marcada para às 14h30.

Dino deverá esclarecer as mudanças na política de controle de armas do governo federal; explicar as ações adotadas no âmbito de seu ministério e do governo após os ataques ocorridos no dia 8 de janeiro; esclarecer a visita que fez ao Complexo da Maré, no último dia 13, e as manifestações de discriminação social e racial e criminalização da pobreza relacionadas ao episódio; além de falar sobre as invasões de terras ocorridas nos últimos meses.

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O requerimento para realização do debate com o ministro é de autoria dos deputados Tenente Coronel Zucco (Republicanos-RS), Delegado Paulo Bilynskyj (PL-SP), Junio Amaral (PL-MG), Alberto Fraga (PL-DF), Alexandre Leite (União-SP), Coronel Telhada (PP-SP), Marcos Pollon (PL-MS), Coronel Meira (PL-PE), Delegado Caveira (PL-PA), Cabo Gilberto Silva (PL-PB), Hélio Lopes (PL-RJ), Delegado Ramagem (PL-RJ), Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Gilvan da Federal (PL-ES), Orlando Silva (PCdoB-SP) e Carlos Veras (PT-PE).

Explicações na CCJ

No fim do mês passado, o ministro participou de audiência na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) onde negou que tenha sido informado previamente pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) dos ataques às sedes dos três Poderes, em 8 de janeiro. “Inventaram que eu recebi um informe da Abin, que é tão secreto que ninguém nunca leu, nem eu mesmo. Por quê? Por uma razão objetiva: eu jamais o recebi”, disse Flávio Dino.

Ele também esclareceu a ida ao Complexo da Maré e classificou como "esdrúxula" qualquer tentativa de relacionar o fato a um encontro com líderes de grupo criminoso.

*Da Agência Câmara de Notícias

Falta menos de um mês para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2022. Nesta edição, que ocorrerá nos dias 13 e 20 de novembro, 3.396.632 estudantes realizarão a prova que decidirá seus futuros nos vestibulares por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu).

No primeiro dia, os candidatos testarão seus conhecimentos nas provas de linguagens (40 questões de Língua Portuguesa e 5 de inglês ou espanhol), Ciências Humanas (45 questões) - além da redação. No segundo, os participantes farão as avaliações de Matemática (45 questões) e Ciências da Natureza (45 questões). O formato de correção será o mesmo nas provas física e digital.

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Confira algumas as dúvidas mais frequentes sobre o exame:

Quem pode fazer o Enem?

Qualquer estudante do ensino médio ou pessoas que já tenham esse grau de formação estão aptas a prestar o Enem, sem restrições de idade. Em caso do candidato ser PCD, pode ser preciso documentos para comprovar a condição e, se necessário, receber algum auxílio durante o período de prova.

Presos podem fazer o chamado Enem PPL (Pessoas Privadas de Liberdade), que ocorre em datas diferentes do regular, ainda a serem divulgadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) - as disciplinas são as mesmas do normal (Ciências Humanas, Ciências da Natureza, Matemática, Linguagens, Códigos e suas Tecnologias e Redação).

Estudantes hospitalizados também podem prestar o exame, desde que estejam em tratamento de alguma doença a longo prazo, desde que hajam instalações adequadas para isso - e o hospital declarar a condição do aluno. Caso a internação seja por motivos pontuais, como cirurgias ou partos, ficará impedido.

Como é calculada a nota do Enem?

O candidato pode atingir um máximo de 1000 pontos em cada uma das cinco áreas. A nota é determinada pela soma das mesmas, divididas pelo número de disciplinas.

Exemplificando: caso o aluno tire 800 em Ciências Humanas, 700 em Ciências da Natureza, 500 em Matemática, 600 em Linguagens, Códigos e Suas Tecnologias e 900 na redação, basta fazer o cálculo de 800 + 700 + 500 + 600 + 900, que dá o total de 3500; dividindo por cinco, a nota final é 700.

A avaliação do desempenho na redação depende dos seguintes fatores: Compreensão da proposta de redação, demonstração de conhecimento da língua necessária para argumentação do texto, domínio da norma padrão da língua portuguesa, elaboração de proposta de solução para o problema abordado, respeitando valores e considerando as diversidades socioculturais e seleção e organização das informações. Cada um dos critérios concede um máximo de 200 pontos. Somando todos, chega-se ao total de 1000.

Dependendo da faculdade escolhida pelo candidato, algumas áreas podem ter peso maior. Por exemplo, nas engenharias, a matemática pode ter mais influência. Neste caso, na hora de somar todas as notas, multiplica-se o total da área pelo índice de peso. Caso Matemática e suas Tecnologias tenha 3 de peso e o aluno tirou 500, multiplicaria 500 por 3. Na hora de dividir, a operação é feita com a soma do número total de pesos.

Bolsas no ProUni e vagas pelo Sisu são calculadas de acordo com a nota de corte dos cursos escolhidos, e das instituições. Por isso, o candidato deve ficar atento a essas informações quando forem divulgadas pelo Inep.

É obrigatório fazer o Enem?

Não é obrigatório prestar o exame. No entanto, muitas universidades respeitadas e bem ranqueadas em suas áreas utilizam a nota do Sisu ou do próprio Enem, assim como o ProUni também depende dos resultados da prova, por isso, não realizá-la pode deixar o aluno para trás na competição por uma vaga.

Quem tem isenção de taxa?

Um grupo específico de candidatos pode pedir isenção da taxa de inscrição do Enem, são eles: participantes que cursam a última série do ensino médio em escolas públicas; que cursaram todo o ensino médio em escola pública ou sejam bolsistas integrais em escolas privadas (com renda igual ou inferior a um salário mínimo e meio); que estão em situação de vulnerabilidade socioeconômica e os que tiveram isenção aprovada na edição de 2021 e não puderam comparecer à prova, desde que a ausência tenha sido justificada.

O período de pedir a isenção começou e encerrou em abril, ou seja, muito antes da realização das provas. O candidato que precisar do recurso em 2023 deverá estar atento desde os primeiros meses do ano.

Apenas um em cada três homicídios cometidos em 2019 no Brasil foi esclarecido até o fim de 2020. De 41.635 vítimas de assassinato no País naquele ano, só 15.305 tiveram o autor apontado pelos órgãos de polícia e Justiça para os crimes no período de ao menos um ano, diz levantamento do Instituto Sou da Paz. O estudo, com base em dados dos Ministérios Públicos e Tribunais de Justiça de 19 Estados, revela que o índice de 37% de homicídios esclarecidos piorou ante o levantamento anterior, com dados de 2018, quando 44% tinham sido denunciados até o fim do ano seguinte. A média mundial de elucidação de assassinatos é de 63%, segundo o estudo.

DADOS

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Houve pedido de dados às 27 unidades da Federação, por meio da Lei de Acesso à Informação. Oito Estados responderam, mas não produziram dados necessários para o cálculo do indicador: Alagoas, Amazonas, Goiás, Maranhão, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Sergipe e Tocantins. Entre os que enviaram informações com qualidade para compor o índice, Rondônia foi o que mais esclareceu homicídios de 2019, com porcentual de 90%, seguido por Mato Grosso do Sul (86%) e Santa Catarina (78%).

Os piores foram Rio (16%) e Amapá (19%), seguidos de Bahia, Pará e Piauí, cada um tendo esclarecido 24% dos homicídios. O Rio, porém, avançou dois pontos porcentuais e informou que "tem trabalhado para reduzir a taxa de mortes violentas, que está em queda, e tem alcançado redução constante e histórica nos índices de violência registrados pelo Instituto de Segurança Pública".

Para Carolina Ricardo, diretora executiva do Sou da Paz, o baixo porcentual de esclarecimento de homicídios e a variação entre as unidades da Federação mostram que o poder público ainda tem muito a avançar para aumentar a resposta a esses crimes, garantido às famílias e à sociedade o direito à verdade e à justiça. "Sabemos que nosso sistema de segurança pública e de Justiça criminal ainda foca muitos esforços nos crimes patrimoniais e em outros sem violência. É preciso dirigir os esforços e os investimentos, sobretudo, para a investigação e esclarecimento dos crimes contra a vida, em que de fato, mora a impunidade", disse. O Brasil tem 670 mil presos, dos quais 40% por crimes contra o patrimônio, 29% relacionados a drogas e 10% por homicídios.

EXPLICAÇÕES

O Brasil está abaixo da média das Américas, de 43%, e distante dos índices da Ásia (72%) e da Europa (92%). Para Carolina, o fato de São Paulo ter reduzido de 46% para 34% o índice de esclarecimento pode ter pesado na taxa. Em contrapartida, o Paraná melhorou de 12% para 49%.

Para Beatriz Graeff, pesquisadora do Sou da Paz que coordenou o relatório, uma conquista desta nova edição decorre do fato de que nenhuma unidade da Federação deixou de enviar resposta ao instituto.

Mas só três Estados informaram dados sobre a raça/cor das vítimas. "O desenho de políticas não pode deixar de levar em consideração que há uma parcela da população afetada pela violência letal de forma desproporcional em razão do racismo, da discriminação e da desigualdade de renda." Também se observa que a proporção de vítimas homens é sempre superior à de mulheres. Contudo, há proporção maior de esclarecimentos quando é mulher. Uma das explicações, segundo Carolina, é o alto número de feminicídios em que o autor é do círculo familiar.

INDICADORES

Conforme o Sou da Paz, em diálogo com as Polícias Civis, foram identificadas outras formas de relatar os dados. A taxa de esclarecimento de homicídios calculada pela Polícia Civil de São Paulo, por exemplo, tem diferenças metodológicas em relação à do instituto. O dado oficial considera esclarecidos os crimes em que os autores são identificados, mesmo que não sejam denunciados ao Tribunal do Júri, caso dos autores adolescentes e dos já mortos. Pelos dados do Estado, em 2019 houve esclarecimento de 51% dos homicídios dolosos. A Secretaria de Segurança Pública paulista destaca ainda que o Estado tem a menor taxa de homicídios do País e diz que, no 1º semestre do ano, houve mais de mil presos por homicídios.

O método distinto, diz Carolina, não invalida o estudo. "Definimos que homicídio doloso esclarecido é aquele denunciado pelo Ministério Público em determinado período. A escolha se justifica porque envolve um ator a mais do sistema de Justiça, o MP, que tem a função de controle externo."

LEI

A pesquisa do Sou da Paz busca apoiar a criação de um indicador nacional de esclarecimento de homicídios. Esses esforços se concentram no Conselho Nacional do Ministério Público e no Congresso, onde há dois projetos que tramitam com o objetivo de promover a publicação regular de taxas de elucidação de crimes.

Sobre os dados, o Ministério da Justiça e Segurança Pública destacou ter projetos estruturantes, como o fortalecimento da Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos, que culminaram no alcance de mais de 3,4 mil investigações.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A saída repentina de Camila Queiroz do quadro de funcionários da TV Globo continua reverberando nas redes sociais. Sendo assim, nesta sexta (26), a emissora resolveu dar um basta nos rumores e fofocas que andam rolando a respeito e publicou uma nota no site do Gshow esclarecendo alguns detalhes da história. O comunicado chamou várias notícias de ‘fake’ e apresentou a versão da empresa sobre o ocorrido.

Desde que teve seu contrato rompido com a Globo, Camila Queiroz tem visto seu nome em sites de notícias e redes sociais. Muito tem se falado acerca de seu desligamento da emissora, desde que a atriz seria processada passando por um boato que dizia que ela seria cortada da tradicional vinheta de fim de ano veiculada no canal.

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No comunicado publicado no Gshow, nesta sexta, a Globo se posicionou e externou o seu lado da história. “Várias informações circularam nos meios digitais desde o anúncio da Globo sobre o fim da relação com a atriz Camila Queiroz. Muitas são falsas, não apresentam a versão da empresa e nem mesmo o posicionamento da própria atriz. São fake news”. A publicação desmente que a emissora estaria processando a atriz, que teria cortado ela da vinheta de final de ano e do amigo oculto do ‘Fantástico’ e, também, que teria proibido seus portais de falarem sobre ela.

Sobretudo, o comunicado esclareceu que não houve demissão e explicou sob quais circunstâncias a atriz foi desligada da emissora. “Desde o início de 2021, Camila Queiroz tem contrato por obra certa com a Globo. O último contrato, para gravação de "Verdades Secretas 2", expirou no dia 10 de novembro. Como já esclarecido antes, por conta dos rigorosos protocolos contra a Covid-19, foi necessário prorrogar as gravações. A Globo e a atriz não chegaram a um acordo para assinar a extensão contratual necessária para a conclusão das cenas da personagem Angel. Não houve, portanto, demissão - mas o encerramento de um contrato que foi cumprido até o final do prazo ajustado”.

O procurador-geral da República Augusto Aras deve pedir mais informações ao ministro da Economia, Paulo Guedes, sobre a offshore aberta em seu nome no exterior. Durante entrevista, Aras afirmou que Guedes será oficiado para enviar todos os esclarecimentos necessários.

Augusto Aras falou sobre o procedimento durante entrevista ao site Poder 360. Segundo o procurador, o ministro "será oficiado e poderá com tranquilidade enviar todos os esclarecimentos" sobre a existência de uma empresa em um paraíso fiscal aberta em seu nome. 

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Ainda de acordo com Aras, após essa primeira apuração, será feita uma análise para decidir se será aberto algum inquérito. “Vamos ouvir algumas pessoas e requisitar documentos. Depois é que vamos fazer um juízo de valor se é necessário pedir a abertura de um inquérito no STF (Supremo Tribunal Federal), que é o foro para quando há ministros de Estado citados".

A existência de uma offshore aberta no nome de Paulo Guedes foi revelada após a veiculação da série de reportagens 'Pandora Papers', realizada por quatro veículos de comunicação brasileiros, integrantes do consórcio internacional de imprensa: a Agência Pública, a revista Piauí e os sites Metrópoles e Poder360. 

Antes mesmo de ser oficialmente empossado como novo ministro da Saúde do governo Jair Bolsonaro, o quarto a ocupar o cargo desde o início da pandemia de covid-19, o cardiologista Marcelo Queiroga foi cobrado pelo Ministério Público Federal a prestar esclarecimentos sobre a gestão da crise sanitária.

O pedido de informações da Procuradoria da República no Distrito Federal foi divulgado pela repórter Camila Bomfim no Jornal Nacional, da TV Globo, desta segunda-feira, 22. Queiroga terá 15 dias para responder sobre os seguintes pontos:

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- Retirada do aplicativo TrateCov do ar: lançada pelo Ministério da Saúde, a plataforma recomendava o uso de ivermectina e cloroquina, medicamentos sem eficácia comprovada, aos pacientes com suspeita de infecção pelo novo coronavírus.

- Nota informativa, publicada em maio, com orientações para manuseio de medicamentos precoces de pacientes com covid-19. A Procuradoria quer saber as evidências científicas usadas para embasar o documento.

- Recursos investidos pelo Ministério da Saúde em ações e programas de prevenção e combate à covid-19;

- Campanhas e peças publicitárias desenvolvidas e aprovadas pelo Ministério da Saúde sobre o coronavírus e sobre a vacinação.

O documento, obtido pelo Estadão, é assinado pela procuradora Luciana Loureiro de Oliveira. Ela é responsável pelo inquérito civil aberto para apurar se houve improbidade administrativa do ministério na condução da pandemia do coronavírus. Entre os pontos investigados pela Procuradoria estão o uso de recursos públicos para compra de medicamentos sem eficácia comprovada para tratamento da covid-19, possível omissão na aquisição de vacinas e suposta baixa execução orçamentária dos recursos federais nas ações específicas de combate à doença.

O pedido de esclarecimentos sinaliza que, além da chefia da pasta, o novo ministro herda também os ônus da gestão do general Eduardo Pazuello - que também é alvo de outra investigação aberta na esteira do colapso do sistema de saúde em Manaus. Anunciado pelo governo na semana passada, Marcelo Queiroga já teve a data da posse adiada diversas vezes. Com a demora na oficialização da troca, a pasta está sem comando definido no momento mais letal da pandemia.

O ministro da Educação, Milton Ribeiro, pode ser convocado para prestar esclarecimentos sobre os problemas na aplicação do Enem 2020. O governo se recusou a adiar as provas, apesar dos inúmeros pedidos nesse sentido.

O requerimento pela convocação de Ribeiro é do senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), que chamou atenção para o percentual de abstenção, que registrou o maior índice da história do exame.

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Alessandro Vieira também observou que o MEC precisa avaliar alternativas para mitigar os prejuízos causados pelas falhas de planejamento e logística.

*Da Agência Senado

 

Depois de muitas críticas de famosos e anônimos nas redes sociais, a suposta festa de Ano Novo de Neymar, que iria reunir shows de cantores famosos e cerca de 150 convidados na virada para 2021, foi parar na Justiça!

Procurada, a 3ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva do Núcleo Angra dos Reis informou que recebeu diversas reclamações sobre a festa e que tanto o jogador, quanto os responsáveis pelo condomínio onde seria realizada a festa, foram notificados a prestar esclarecimentos com urgência.

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Confira o comunicado na íntegra abaixo:

A 3ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva do Núcleo Angra dos Reis informa que recebeu diversas reclamações, baseadas em informações divulgadas pela imprensa, sobre os eventos patrocinados pelo jogador Neymar. Acrescenta que notificou o jogador Neymar e os condomínios PortoBello e Aero Rural, para que prestem, em caráter de urgência, os esclarecimentos necessários sobre os eventos de virada do ano, com a vinda de informações detalhadas sobre o número de convidados, organização de festas e eventuais medidas sanitárias adotadas.

A Promotoria informa, ainda, que também foi notificada a Prefeitura Municipal de Mangaratiba para que informe as medidas adotadas para garantir o cumprimento dos decretos restritivos em vigor. Acrescenta que outras medidas estão em curso e serão adotadas no momento oportuno.

Por fim, informa que está envidando esforços para apurar a documentação que está sendo encaminhada à Promotoria de Justiça e atuará com base nas normas vigentes, caso identificadas irregularidades e desrespeitos às normas sanitárias nos eventos divulgados pela mídia.

A comissão mista que acompanha as medidas relacionadas ao coronavírus tem reunião remota marcada para esta quarta-feira (11), às 10h, para votação de requerimentos. Constam da pauta três requerimentos que convidam o diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antônio Barra Torres, para prestar esclarecimentos sobre a suspensão dos estudos clínicos da vacina conhecida como CoronaVac. Os autores são os senadores Rogério Carvalho (SE), líder do PT, Confúcio Moura (MDB-RO), presidente da comissão Covid-19, e Randolfe Rodrigues, líder da Rede pelo Amapá. 

Os requerimentos de Randolfe e Confúcio Moura convidam também Dimas Tadeu Covas, diretor do Instituto Butantan, que participa dos testes da vacina e tem parceria para a futura produção da Coronavac.

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Convite para que o diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), André Pepitone da Nóbrega, é o primeiro item da pauta. A comissão quer que ele preste esclarecimentos sobre o apagão no estado do Amapá. De autoria de Randolfe, o requerimento determina que o diretor-geral da Aneel dê informações sobre as causas da pane no sistema elétrico, a falha no sistema de reserva e as providências tomadas para o restabelecimento da normalidade do fornecimento de eletricidade no estado.

*Da Agência Senado

Marcius Melhem usou seu perfil nas redes sociais na tarde deste sábado (24), para falar sobre as acusações de assédio sexual e violência por parte de algumas atrizes da emissora. O posicionamento do humorista e ex-diretor da TV Globo vem logo após a jornalista Mônica Bergamo publicar uma entrevista com a advogada de algumas das vítimas.

 Em seu twitter, Melhem disse que está disponivel para esclarecer os fatos e que irá em busca da verdade. O ex-diretor também justificou sua viagem para o exterior dizendo que precisou sair do país para realizar um tratamento médico em sua filha. 

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Melhem trabalhou por cerca de 17 anos na TV Globo, nos últimos anos ele atuava como diretor do núcleo de humor da emissora e era responsável por programas como  “Zorra”, “Tá no Ar”, e “Escolinha do Professor Raimundo”. Seu afastamento e demissão da emissora causou surpresa no público por não ter tido qualquer justificativa da emissora, e após as denúncias de assédio vir a público nenhum esclarecimento foi realizado pela Globo.

Confira o pronunciamento do ator na íntegra:

SOBRE A MATÉRIA DA FOLHA

Como escrever uma nota pra comentar acusações dessa gravidade?

Culpados e inocentes dizem a mesma coisa. “Sou inocente.” “Vou provar na justiça”. Por isso qualquer coisa que eu diga pode soar falsa de cara. Mas preciso falar e com o tempo mostrar minha sinceridade no que vou dizer aqui. Estou disposto a reconhecer meus erros, pedir desculpas e, se possível, reparar pessoas q eu tenha de qualquer forma magoado. Quero enfrentar isso c/ verdade e humanidade e me expor se for preciso.

Fazer jus a todos esses anos em que pautas como as do feminismo foram abraçadas pelo humor transformador em que eu acredito. Fiz parte de um grupo de homens e mulheres que se orgulha de usar o humor como um instrumento contra o preconceito. Mas mesmo abraçando profissionalmente a causa feminista, ainda combato o machismo dentro de mim, erro, posso ter relações q magoem. Tento melhorar e aprender. E queria muito falar sobre isso. Mas diante de acusações tão graves q de forma alguma cometi, o q eu posso fazer? Negar. 

Eu coloco à disposição toda minha comunicação que tenho arquivada, com qualquer pessoa que tenha trabalhado ou se relacionado comigo nesses anos. E peço que ouçam as pessoas que trabalharam comigo, que acompanharam muitas situações de perto e que podem falar bastante sobre isso tudo. Peço por favor que apurem a verdade e não apoiem mentiras.

Há alguns meses, tive que sair do país para um importante tratamento médico de minha filha e não acreditei quando essa viagem passou a ser divulgada como uma fuga. Qualquer pessoa que me conheça, que tenha convivido minimamente comigo sabe que é impossível eu praticar alguma violência, especialmente contra as mulheres. Jamais seria capaz de emparedar alguém à força.

Até hoje eu fiquei calado porque as acusações não apareceram aqui fora. No compliance da rede Globo tudo foi apurado e investigado rigorosamente. Saí pela porta da frente da emissora que trabalhei por 17 anos. Sei que num caso desses, ainda mais no momento que vivemos, de tanto ódio, serei culpado até provar o contrário. Então quero que tudo seja colocado às claras, expor a minha inocência e os meus erros. Quero poder pedir desculpas e cobrar responsabilidades. Vou em busca da verdade.

Os integrantes da comissão mista que acompanha as medidas relacionadas à pandemia da Covid-19 vão ouvir, nesta terça-feira (30), o ministro da Economia, Paulo Guedes.

Os parlamentares querem explicações sobre a situação fiscal e a execução orçamentária e financeira das medidas adotadas pelo governo para conter a pandemia no País.

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Até o último dia 12, o governo federal havia gasto apenas 39% dos R$ 404,2 bilhões liberados para o combate à pandemia da Covid-19.

A reunião com o ministro será promovida pela internet, a partir das 10 horas.

*Da Agência Câmara de Notícias

A Band retomou, na última terça-feira (16), as gravações do “Masterchef” com amadores, na sede em São Paulo. Nesta edição, um novo formato foi adotado pela emissora para a exibição do programa, que estreia no dia 15 de julho.

Para manter a segurança, nesta edição haverá um distanciamento de dois metros entre os participantes. Cada episódio terá apenas oito pessoas na disputa e elegerá um campeão, que não retornará ao programa.

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Dentre as mudanças, o programa optou por não realizar provas externas e nem desafios em grupo. O estúdio onde está sendo realizado as gravações, além de higienização mais rígida, terá a entrada controlada.

Além disso, o reality contará com a participação de um médico infectologista, Dr. Jean Gorinchteyn, para esclarecimento de dúvidas ou qualquer eventualidade, até o encerramento da edição.

O canal do Youtube ‘Bel para Meninas’ voltou a ser assunto nas redes sociais nesta segunda-feira (25), após ter todos os vídeos apagados da plataforma. Restou apenas um comunicado para o esclarecimento das acusações de abuso apontadas pelos fãs.

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 Para quem não se lembra do caso, na última segunda (18), o canal se tornou alvo de diversas publicações de internautas que apontaram indícios de abuso infantil nos vídeos. O assunto se tornou o mais comentado nas redes sociais e chegou a parar inclusive no programa Cidade Alerta.

 No vídeo que permanece no canal, os pais da Bel leem uma carta em que dizem que a família é vítima de uma campanha de disseminação de informações falsas. O vídeo foi publicado apenas na quinta-feira (21) e já conta com quase 2,5 milhões de visualizações na plataforma. 

Muitos internautas chegaram a questionar o motivo pelo qual o conteúdo do canal foi removido. Em um dos comentário uma seguidora chegou a questionar “Ocultando as provas ou ordem judicial?” disse ela. Ainda não se tem informações sobre a existência ou o andamento de qualquer investigação sobre o caso.

Um grupo de 40 parlamentares de dez partidos irá convocar o general Augusto Heleno, Ministro de Estado Chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, para prestar esclarecimentos na câmara dos deputados. Nesta sexta (22), Heleno publicou, em suas redes sociais, uma nota em defesa da não apreensão do celular do presidente Jair Bolsonaro, em tom ameaçador.

Na nota, o general escreveu que "tal atitude" (o pedido de apreensão) poderia ter "consequências imprevisíveis para a estabilidade nacional". "Os deputados do PSOL, ao lado de 40 parlamentares de DEZ partidos, vão convocar o General Augusto Heleno, ministro do GSI de Bolsonaro, para dar explicações na Câmara sobre as suas ameaças à democracia. Este bando de fascistas precisa ser tirado de Brasília", publicou o Psol. 

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Na tarde desta sexta (22), o general Augusto Heleno, Ministro de Estado Chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República publicou, em suas redes sociais, uma nota em defesa da não apreensão do celular do presidente Jair Bolsonaro. Em tom ameaçador, Heleno disse que o pedido feito pelo Supremo Tribunal Federal (STF) é "inacreditável" e ainda acrescentou que "tal atitude" poderia ter "consequências imprevisíveis para a estabilidade nacional"

O chefe da Secretaria de Comunicação da Presidência, Fábio Wajngarten, afirmou, nesta sexta-feira (13), que comunicou aos integrantes da comitiva presidencial que estava junto com ele nos Estados Unidos (EUA) assim que começou a sentir os sintomas do novo coronavírus. O secretário foi diagnosticado com a doença, depois que voltou ao Brasil da viagem em que acompanhou o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), e segue em isolamento. 

Em publicação no Twitter, Wajngarten disse que qualquer informação além do que ele descrevia na rede social era "fake news". 

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“Diante de especulações veiculadas por parte da imprensa, esclareço que desde o primeiro momento em que apresentei os sintomas de mal estar avisei aos integrantes da comitiva presidencial que foi aos EUA”, escreveu.

“Chegando em São Paulo fui direto do aeroporto ao Hospital Albert Einstein, aonde fiz o primeiro exame, fato também comunicado às autoridades. Confirmado, avisei à Presidência da República, guardei quarentena  e adotei as recomendações médicas. Qualquer outra ilação é mais uma fakenews de parte da mídia”, emendou o secretário.

Com o auxiliar testando positivo para o coronavírus, o presidente e todos que fizeram parte da comitiva fizeram exames e estão sendo monitorados. Os resultados devem ser anunciados nesta sexta. 

Antes do vírus chegar ao Palácio do Planalto, contudo, Jair Bolsonaro chegou a minimizar o coronavírus, dizendo que ele não era tudo aquilo que vinham sendo veiculado pela imprensa. “Tem muita fantasia”, chegou a argumentar Bolsonaro. Nessa quinta, o presidente fez a tradicional live semanal no Facebook usando máscara e com um pote de álcool gel na mesa.

O presidente nacional do PSOL, Juliano Medeiros, emitiu uma nota solicitando que haja um esclarecimento imediato sobre a citação do presidente Jair Bolsonaro (PSL) na investigação do assassinato da vereadora do Rio de Janeiro, Marielle Franco (PSOL), e do motorista Anderson Gomes. Os dois foram mortos em março de 2018. 

Uma reportagem exibida pelo Jornal Nacional na noite dessa terça-feira (29), aponta que um dos suspeitos do assassinato, Élcio Queiroz, esteve no Condomínio Vivendas da Barra na noite do crime dizendo que iria para a casa do presidente, que na época era deputado federal. Bolsonaro tem duas casas no local. 

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"A informação veiculada no Jornal Nacional desta terça-feira é grave. Segundo a matéria, horas antes do crime que vitimou nossa companheira Marielle Franco, um dos suspeitos do assassinato, Élcio Queiroz, contatou a casa do então deputado federal Jair Bolsonaro. A informação foi obtida através do depoimento do porteiro do Condomínio Vivendas da Barra, onde vivia a família Bolsonaro", observa a nota assinada pelo presidente do PSOL.

"Exigimos esclarecimentos imediatamente. O PSOL nunca fez qualquer ilação entre o assassinato e Jair Bolsonaro. Mas as informações veiculadas hoje são gravíssimas. O Brasil não pode conviver com qualquer dúvida sobre a relação entre o Presidente da República e um assassinato. Exigimos respostas. Exigimos justiça para Marielle e Anderson", acrescenta Juliano Medeiros.

Jair Bolsonaro negou qualquer envolvimento no assassinato da psolista. No dia da morte de Marielle Franco, ainda segundo o Jornal Nacional, o presidente estava na Câmara dos Deputados. 

O governo federal notificou 11 países cobrando esclarecimentos sobre 30 navios mapeados dentro da investigação sobre a origem do vazamento de óleo que atingiu diversas praias do Nordeste. A informação foi dada pelo coordenador de operações navais da Marinha, almirante de esquadra Leonarndo Puntel, em entrevista a jornalistas no sábado (26).

A investigação conduzida pela Marinha trabalha com a tese de que o responsável teria sido um navio-tanque. A apuração inicial avaliou 1.500 embarcações e afunilou a análise para 30 veículos marinhos de 11 países. O comandante não detalhou que nações estariam neste grupo, mas disse que o requerimento pede informações para os governos para saber se têm conhecimento de algum acidente.

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Os 30 navios estão entre os que passaram pela costa do Nordeste no período, identificados por fazerem comunicações por sistemas marítimos. Conforme Puntel, os investigadores calculam que o vazamento teria ocorrido no mês de agosto, com o óleo chegando às praias no fim daquele mês.

O almirante não descartou a possibilidade de que o episódio tenha sido causado por embarcações não oficiais, denominadas “dark ships”. Neste caso, contudo, a apuração será mais complexa e terá de envolver outras fontes de informação, como análise de imagens de satélite.

Puntel declarou que não é possível afirmar que o veículo era venezuelano. Mas que pesquisas da Petrobrás teriam identificado o óleo como proveniente daquele país. “Laudo da Marinha concluiu que óleo não era brasileiro. O laudo da Petrobrás foi além, porque tem amostras de óleos de outros países. Ele é de bacias venezuelanas. O navio a gente não sabe”, comentou.

Manchas

A coordenadora-geral de emergências ambientais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Fernanda Pirilo, afirmou na entrevista coletiva que não há novo óleo nas praias.

“Não há mais chegada de óleo novo, mas algumas praias ainda têm vestígio de óleo, temos os pontos identificados em que ainda há óleo residual, a maioria nos estados de Pernambuco e Bahia”, pontuou.

O comandante Leonardo Puntel acrescentou que a despeito da dificuldade de monitorar a evolução das manchas, dado que elas se deslocam debaixo da água a partir das correntezas marinhas, o exame realizado pelos órgãos envolvidos no grupo de acompanhamento detectou que houve um decréscimo da quantidade.

“As manchas de óleo tiveram dinâmica diferente. No início de setembro e outubro ela estava tranquila, não tinha grandes quantidades. Teve período na semana passada que houve aumento do volume no óleo na Bahia, Sergipe, Alagoas e Sul de Pernambuco. E este volume começou a decrescer agora”, observou.

A coordenadora do Ibama orientou a população dos locais a não entrar em contato com a substância. Já as condições de banho de cada praia são avaliadas pelos órgãos de saúde dos estados e municípios e devem ser verificadas juntamente a esses órgãos.

Brasília

O grupo de órgãos federais encarregados da coordenação das atividades mudou sua base para Brasília. Durante esta semana, várias autoridades do governo federal estiveram em Pernambuco. O comandante da Marinha relatou que ainda permanecem coordenações locais montadas em Recife e Salvador.

A coordenadora de emergências ambientais do Ibama acrescentou que a mudança facilita a atuação do grupo, já que aproxima seus integrantes do centro de decisão política do país. Questionada por jornalistas, ela negou dificuldades na interlocução das entidades tanto em relação ao Executivo quanto no tocante a administrações estaduais.

A candidata à vice-Presidência nas eleições de 2018 na chapa do petista Fernando Haddad, Manuela D’Ávila (PCdoB), foi convidada pelo deputado federal Capitão Augusto (PL) para explicar sua relação com o hacker preso em Araraquara (SP).

O hacker é suspeito de invadir os celulares de membros do alto escalão do governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) e da força-tarefa da Lava Jato. Ele teria repassado as informações pro site The Intercept, do jornalista Glenn Greenwald, por intermédio de Manuela.

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O convite do Capitão Augusto é para que Manuela seja sabatinada na Comissão de Segurança Pública da Câmara Federal. De acordo com a Folha de São Paulo, o convite foi uma ordem do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, que é aliado do deputado.

Ainda não há uma data para a audiência acontecer, até porque Manuela está morando fora do Brasil. O convite foi interpretado como uma “vingança” de Moro, após o PCdoB ter pedido que a Comissão de Ética Pública investigasse suspeitas de que o ministro teve acesso ao inquérito da Polícia Federal que investiga o caso dos hackers.

A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) aprovou, nesta quarta-feira (3), requerimento do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) para que o jornalista Glenn Greenwald, do The Intercept Brasil, seja convidado a comparecer a uma audiência pública.

Os senadores querem que o jornalista — editor do site responsável pela divulgação das conversas envolvendo o ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro com procuradores pelo aplicativo Telegram — preste esclarecimentos sobre as mensagens trocadas enquanto ele atuava como juiz da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba.

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A data da audiência ainda será agendada.

 

*Da Agência Senado

 

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