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Oito banhistas foram atingidos por raios na Praia Grande, no litoral de São Paulo, na tarde deste sábado, 20, e um deles, uma mulher de 60 anos, morreu, de acordo com a Defesa Civil estadual. As vítimas estavam na praia, na Vila Caiçara, onde houve uma "sequência de descargas elétricas", segundo o órgão do governo do Estado.

Todas foram socorridas pelo Corpo de Bombeiros e por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) na própria praia. Quatro delas receberam atendimento e foram liberadas em seguida, pois não apresentavam quadro grave.

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Já as outras quatro, que seriam todas de uma mesma família, foram levadas para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Samambaia. "Uma delas, uma senhora de 60 anos evoluiu a óbito, as demais estão em estado grave, porém estáveis", diz a Defesa Civil do Estado.

O relógio marcava 0h39 da madrugada desta quinta-feira, 30, e já era feriado em Brasília quando a Câmara dos Deputados aprovou um pacote de projetos que acelera o envio de verbas a redutos eleitorais e diminui o controle sobre licitações de prefeituras. As propostas são criticadas por especialistas, que apontam riscos de desvios, falta de transparência e até formação de cartéis.

Um dos projetos, apresentado pelo deputado Otto Alencar Filho (PSD-BA), permite que prefeituras embarquem em licitações de outros municípios comprando os mesmos produtos dos mesmos fornecedores sem abrir uma nova licitação.

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O modelo é chamado de ata de registro de preços e serve apenas para compras recorrentes de coisas comuns, como copos descartáveis, materiais de limpeza e alimentos, mas já foi adotado em compras com suspeitas de irregularidades, como asfalto do orçamento secreto, kits de robótica com indícios de superfaturamento e bistecas nunca entregues em aldeias indígenas.

No total, foram aprovados quatro projetos apensados em uma única proposta, o que acontece normalmente quando propostas sobre o mesmo tema são apresentadas. O pacote foi aprovado com 307 votos favoráveis, 27 contrários e uma abstenção.

O relator, deputado Elmar Nascimento (União-BA), não estava mais na Câmara e quem leu o parecer foi o deputado Domingos Sávio (PL-MG). O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), também havia deixado o local antes da deliberação. A maioria dos deputados votou remotamente, pelo celular. No momento da aprovação, a quantidade de deputados presentes no plenário não passava de 50.

"Nós não sabemos o que estamos votando. Eu não posso nem ser contra, nem a favor, porque nós não sabemos", disse a deputada Julia Zanatta (PL-SC), que votou contra. O deputado Cabo Gilberto Silva (PL-PB) votou a favor e admitiu que foi "convencido" por líderes partidários que o projeto era bom, mas criticou a votação relâmpago na madrugada. "Precisamos ter previsibilidade e saber o que estamos votando", disse.

O bloco da Maioria, que reúne os partidos com o maior número de parlamentares, não orientou a votação. "Vou seguir a maioria e vou embora. A Maioria foi embora, presidente", disse o deputado Evair Vieira de Melo (PP-ES), provocando risos entre os colegas. Ele votou contra.

Projeto cria repasse antecipado antes da realização de obras em municípios

O pacote deve facilitar o envio de verbas federais, incluindo as emendas parlamentares, para prefeituras em 2024, ano de eleições municipais. Prefeitos pressionam congressistas por envio mais rápido de dinheiro e entregas antes da disputa.

Outro projeto do pacote aprovado, de autoria da senadora Tereza Cristina (PP-MS), cria um regime simplificado para o envio de recursos federais a municípios que assinam convênios para receber a verba e fazer as obras.

Com a proposta, se o projeto custar até R$ 1,5 milhão, o dinheiro vai cair de uma só vez, de forma antecipada, e só depois a prefeitura vai executar o serviço. Antes, o pagamento era feito em parcelas e dependia do andamento da obra, o que gerava um controle maior, mas também reclamações de prefeitos e parlamentares em função da demora.

Além disso, se a obra custar menos do que o repasse enviado pelo governo federal, a prefeitura não terá mais que devolver o restante e poderá usar a sobra para ampliar o projeto. Por exemplo, se planejou pavimentar 20 ruas, poderá asfaltar mais cinco.

O modelo é uma resposta ao uso da Emenda Pix, revelada pelo Estadão, que também envolve o repasse direto de recursos para prefeituras, mas não é fiscalizada e tem provocado críticas de especialistas e órgãos de controle.

O regime simplificado prevê transferência direta e antecipada, mas ainda mantém a fiscalização federal com exigências técnicas como plano de trabalho, licenciamento ambiental e relatórios de acompanhamento, o que não acontece com a Emenda Pix.

A adesão à Emenda Pix cresceu e pode atingir R$ 12 bilhões em 2024, ano de eleição municipal, mas o uso tem incomodado alguns parlamentares, pois os prefeitos podem fazer o que quiser com o dinheiro e muitos não gastam conforme a indicação do congressista.

Proposta autoriza propostas sigilosas em licitações acima de R$ 1,5 milhão

O mesmo projeto abre uma brecha para diminuição da transparência em licitações e até a formação de cartéis. Em licitações com valores acima de R$ 1,5 milhão, empresas vão oferecer propostas de forma sigilosa para obras de engenharia, assistência técnica e serviços de limpeza urbana.

Nesse formato, chamado de modo de disputa fechado, as propostas de quem está interessado em vencer a licitação só são conhecidas no momento da divulgação e da abertura de todos os lances apresentados - o que pode facilitar a formação de conluios entre empreiteiras. O modelo já existe, mas o projeto diz que, nas compras acima de R$ 1,5 milhão, essa vai ser a regra.

Para o procurador de Justiça e presidente do Instituto Não Aceito Corrupção, Roberto Livianu, o pacote traz preocupações no momento em que o valor das emendas parlamentares aumenta e a fiscalização diminui. "Os ingredientes do projeto nos mostram que a situação é gravíssima e, se tiver problema em uma licitação, o vício vai contaminar as licitações que embarcarem na mesma contratação", disse. "Não se elimina a burocracia desrespeitando o patrimônio público. O projeto pode gerar uma concentração de mercado, que é nociva e vai na contração do próprio princípio da licitação."

O relator do pacote, Elmar Nascimento (União-BA), afirmou no parecer que a proposta gera maior rapidez e eficiência nas compras e contratações por parte dos municípios. Agora, o texto dependerá de sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Precisamos acabar com esse negócio de obra inacabada no Brasil e de perder dinheiro público porque não se consegue concluir uma licitação adequada", disse o deputado Domingos Sávio (PL-MG).

Separou, mas voltou. Jojo Todynho usou as redes sociais para fazer um desabafo após a separação relâmpago de Lucas Souza. Caso você esteja por fora, o rapaz fez um post anunciando o fim do casamento, mas, mais tarde, voltou atrás e disse que já havia se acertado com a esposa.

Nos Stories, Jojo falou sobre a volta e ainda entregou o motivo da briga entre o casal: "Meu marido não vai embora. Meu casamento não acabou porque foi Deus que me deu. Eu não me separo, eu fico viúva. Ou morre ele ou morre eu. Eu não casei para me separar. Já não fizeram a fofoca? Espalha para geral: meu casamento não acabou, não. Meu marido foi e está voltando".

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E continua: "A destruição de qualquer relacionamento é o ciúme. Lucas é muito ciumento, eu sou muito ciumenta. Isso é uma coisa que a gente vai aprender a lidar, controlar. O pau quebra mesmo. [...] A gente vai ficar bem, estamos nos acertando. Como eu falei aqui pra vocês: eu não tenho vergonha de botar a cara aqui pra falar. Não tenho medo de ninguém, só de Deus. Eu sou isso aqui: gostem ou não gostem de mim eu sou verdadeira. Repito: o ciúme não é bom".

O nervosismo foi tanto que Jojo acabou batendo o carro. Enquanto gravava Stories, a ganhadora de A Fazenda 12 revelou que bateu o veículo em um poste.

Na conversa de fundo, é possível ouvir uma mulher perguntando: "Você amassou o seu carro?"

E, então, Jojo responde: "Fui eu. Encostei em um poste. Estava nervosa. Ontem!"

Relâmpago, tanques de combustível cheios e um pouso violento: o piloto da aeronave da Aeroflot que pegou fogo no domingo (5) à noite no aeroporto de Shermetievo, em Moscou, matando 41 pessoas, apontou nesta segunda-feira (6) as duras condições climáticas como causas da tragédia.

Se as circunstâncias exatas do acidente ainda não foram oficialmente reveladas, o comandante de bordo, Denis Evdokimov, relatou à imprensa russa que o Sukhoi Superjet 100 teve que fazer um pouso de emergência depois de perder parte dos equipamentos da aeronave devido a um relâmpago.

"Por causa do raio, perdemos o contato de rádio e passamos para o regime de pilotagem mínima (...) Ou seja, sem um computador como de costume, mas de maneira direta. Em regime de emergência", explicou o piloto nas colunas do tabloide russo Komsomolskaya Pravda.

"Conseguimos restabelecer o contato via frequência de emergência, mas ela estava curta e operava apenas de forma intermitente (...) Conseguimos dizer algumas palavras e depois o contato se perdeu", acrescentou.

Segundo o comandante, foi por causa do pouso violento que a aeronave pegou fogo. "A razão é certamente que os tanques estavam cheios", disse ele.

As primeiras fontes relataram um incêndio a bordo, mas um vídeo publicado horas depois do acidente mostra a aeronave tocando o asfalto e quicando antes de pegar fogo.

Imediatamente após a aterrissagem, os passageiros começaram a ser evacuados pelos tobogãs da aeronave, enquanto o incêndio se espalhava rapidamente, com enormes volutas de fumaça negra.

Outros vídeos amadores mostraram passageiros correndo na pista para se afastar da aeronave. Outro, gravado de dentro da cabine, mostra um motor em chamas com gritos de pânico ao fundo.

- Caixas-pretas encontradas -

Um passageiro no avião, Dmitri Khlebushkin, relatou à agência Ria Novosti que viu "um flash de luz branca" durante o voo. "O pouso foi duro, quase desmaiamos de medo".

"A aeronave saltou na pista como um gafanhoto e pegou fogo no chão", testemunhou um outro passageiro, Piotr Yegorov, citado pelo jornal Komsomolskaya Pravda.

De acordo com fontes dos serviços de emergência citados pela imprensa russa, as duas "caixas-pretas" da aeronave foram encontradas no local do acidente e encaminhadas para investigação.

Um total de 78 pessoas estavam a bordo da aeronave quando esta foi forçada a retornar para Moscou-Sheremetyevo, alguns minutos depois da decolagem com destino a Murmansk (norte), onde um luto de três dias foi decretado.

Segundo o Comitê de Investigação, órgão responsável pelas principais investigações na Rússia, 41 pessoas morreram. Nove outras foram hospitalizadas, três delas em estado grave.

Segundo uma fonte citada pela agência pública TASS, um cidadão americano está entre os mortos.

- Modelo desacreditado -

"O voo Su-1492 decolou como previsto às 18H02 (12H02 de Brasília). Após a decolagem, a tripulação relatou uma anomalia e tomou a decisão de retornar ao aeroporto de partida", afirmou o aeroporto em comunicado publicado domingo à noite.

"Às 18h30, a aeronave fez um pouso de emergência, após o qual o incêndio começou".

Uma investigação foi aberta para determinar as causas do acidente. O presidente Vladimir Putin transmitiu suas condolências aos parentes das vítimas, segundo seu porta-voz Dmitry Peskov.

O Sukhoi Superjet 100, a primeira aeronave civil projetada pela Rússia pós-soviética para competir com a brasileira Embraer e a canadense Bombardier no mercado de aeronaves regionais, foi motivo de orgulho para o país na época de seu lançamento em 2011.

Contudo, desde então, tem sido criticado e teve pouquíssima aceitação fora do mercado russo e várias empresas estrangeiras mencionaram problemas de confiabilidade.

Desde que começou a voar, em 2008, este é o segundo acidente fatal envolvendo um Superjet 100, de acordo com a base de dados Aviation Safety Network.

Em maio de 2012 um avião que fazia um voo de demonstração caiu na Indonésia, matando 45 pessoas.

Um grande susto foi presenciado durante a Dakar 2017, em Salar Centenário, na Argentina, na última quarta-feira (4). Ivan Jakes pilotava pela equipe KTM quando foi atingido por um raio, em meio à tempestade que caía no local. Ele estava a 300 km da linha de chegada e, apesar da forte descarga elétrica, continuou a prova até o final, chegando em 15º lugar.

Segundo o portal Terra, Jakes reclamava apenas de dor no braço esquerdo, no entanto, foi levado a um hospital em Jujuy para observação médica e realização de exames. Após o acidente, a sua participação na competição desta quinta-feira (5) foi vetada. Ainda na noite da última quarta, o piloto sentiu-se mal e conseguiu dormir cerca de três horas. O quadro instável permaneceu até esta manhã, quando Ivan voltou a não se sentir bem e passou a ficar pouco comunicativo. 

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Os médicos justificaram que a moto salvou sua vida, conduzindo a eletricidade para o chão e evitando que o corpo dele fosse usado como um fio terra, afinal, isso teria causado maior condução de corrente pelo piloto. 

ARACAJU (SE) - Na noite desta quarta-feira (23), moradores dos municípios de Graccho Cardoso, Ibabi, Feira Nova, Nossa Senhora de Lurdes e Gararu foram despertados por um forte barulho como um relâmpago, seguidos por um tremor de terra. O tremor foi registrado por volta das 20h40 no médio sertão sergipano.  O estado de Sergipe não possui sismógrafo, que é o equipamento para medir ocorrências desse tipo. 

Por esse motivo, o fenômeno não foi registrado pelo Centro de Meteorologia da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh). Segundo o meteorologista Orverland Amaral, aquele centro não tem a atribuição de registrar fenômenos desta natureza, mas ele não descarta a possibilidade do abalo sísmico ter ocorrido inclusive em outros municípios da região.

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Já o laboratório sismológico da Universidade Federal do Rio Grande do Norte registrou a presença de abalos sísmicos no território sergipano, na noite de ontem às 22h33. Com as informações disponíveis, o epicentro preliminar se encontra nas proximidades de Itabi. Esse evento foi registrado por algumas estações operadas pela UFRN e a magnitude preliminar foi estimada em 2.5. 

Segundo os registros, o último acontecimento com proporções semelhantes em Sergipe ocorreu em agosto de 2006, onde sete municípios do semi-árido foram atingidos. Na ocasião, o observatório de sismologia da Universidade Federal de Brasília não registrou abalos sísmicos, mas supôs que também poderia ter sido de até 3.5 na Escala Ritcher. Apenas para tremores acima de 6.0 são considerados de grande magnitude. 

A Defesa Civil do estado de Sergipe informa que não houve nenhum dano às cidades atingidas. “Como foi um abado de pequena proporção já era o esperado que não acontecesse nada de grande proporção, porém acontecimentos, como este, deixa a população em polvorosa”, comenta o Major Mendes. 

Uma bancária de 30 anos, vítima de sequestro relâmpago, foi resgatada por policiais militares das mãos de três assaltantes, na noite desta segunda-feira (3), no momento em que era levada, no próprio carro, para o interior da Favela Paraisópolis, na região do Morumbi, zona sul da capital paulista. A mulher, moradora do Jardim Umarizal, havia saído do trabalho e iria buscar o filho na escola.

Armado com um revólver calibre 38 e uma pistola de brinquedo, o trio, cerca de 20 minutos antes, havia abordado a vítima na esquina da Rua Ernest Renan com a Avenida Giovanni Gronchi, na mesma região. A intenção dos criminosos era deixar a bancária refém em uma das casas da favela, onde eles moram, e, em posse dos cartões bancários, sair para realizar compras e saques.

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Um motorista, ao testemunhar a ação dos criminosos junto ao semáforo, alertou policiais militares da Força Tática do 16º Batalhão que realizavam patrulhamento na região. O Fox da vítima foi localizado pelos policiais na Rua Independência, já na favela. Sem reagir, os criminosos acabaram se rendendo, liberando a vítima ilesa. Os três foram autuados em flagrante no 89º Distrito Policial, do Portal do Morumbi. Dois deles já tinham passagem pela polícia.

Um bancário, de 55 anos, foi sequestrado e viveu momentos de muita tensão durante as cerca de três horas em que ficou em poder de pelo menos seis criminosos na noite desta terça-feira, na zona sul da capital paulista. Dois dos bandidos, ambos adolescentes, de 15 e 17 anos, foram apreendidos por policiais militares do 27º Batalhão. Os demais conseguiram escapar.

A vítima foi dominada por volta das 19h45 quando esperava pela mulher em frente a uma clínica de terapia na Rua Batatais, nos Jardins, bairro nobre da capital. Dentro de um Ford EcoSport, o bancário foi abordado pela quadrilha segundos após enviar uma mensagem via celular para a mulher dizendo que já a esperava do lado de fora do estabelecimento.

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Em posse dos cartões bancários da vítima, os bandidos sacaram R$ 800,00 e realizaram compras, principalmente de roupas e calçados, num valor total próximo a R$ 11 mil, em vários shoppings. A apreensão dos menores ocorreu no início da madrugada desta quarta-feira, no estacionamento do Hipermercado Extra localizado na altura do nº 3.000 da Avenida Senador Teotônio Vilela, em Cidade Dutra.

Em patrulhamento, os policiais desconfiaram de um rapaz que andava pelo estacionamento e o abordaram. Com ele havia chaves de um carro. O adolescente então confessou que um dos comparsas mantinha uma vítima refém dentro do Ford EcoSport. O segundo sequestrador foi localizado e o bancário liberado sem ferimentos, porém muito abalado.

Os outros quatro ou cinco integrantes do bando estavam dentro do hipermercado e tentavam realizar mais compras quando perceberam a movimentação dos policiais no estacionamento. O grupo abortou as compras e fugiu em um Prisma preto estacionado na avenida. Os policiais perceberam a fuga, mas não conseguiram deter o restante da quadrilha. O dinheiro sacado e as mercadorias compradas estavam no Prisma.

Com dos dois adolescentes apreendidos os policiais encontraram um revólver calibre 32 e uma pistola calibre 380. O caso foi registrado no 85º Distrito Policial, do Jardim Mirna.

Um médico de aproximadamente 30 anos foi vítima de um sequestro relâmpago na noite de ontem em Pinheiros, zona oeste de São Paulo, e permaneceu por cerca de três horas como refém. Os cinco bandidos efetuaram compras de mais de R$ 5 mil com os cartões da vítima e retiraram cerca de R$ 3 mil no caixa eletrônico. A Polícia Militar conseguiu prender os dois homens e apreender os três adolescentes que praticaram o crime.

A vítima, que não quis se identificar, contou que, ao descer de seu veículo, às 20h40, foi abordado por quatro homens, três deles armados, e obrigado a retornar ao carro. "Falei que não me importava com o dinheiro, podiam levar o que quisessem. Eles disseram que não iriam me machucar, queriam apenas sacar dinheiro", relatou. O quinto bandido dirigia um Celta preto.

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O médico passou para o banco de carona e um dos menores assumiu o volante. Pararam próximo ao Shopping Continental, no Parque Continental, e um deles seguiu para o shopping com os cartões da vítima. "Pouco tempo depois ele ligou para o comparsa e falou que iria efetuar compras. Perguntou quais produtos eles queriam", contou o médico. Diversos tênis, bonés e roupas foram comprados. Em apenas uma das lojas, o bandido gastou R$ 2.250.

Os criminosos rodaram com o veículo pela Marginal Pinheiros para não levantar suspeita. Em outra conversa, os criminosos combinaram de se encontrar perto de um supermercado na Avenida Corifeu de Azevedo Marques.

Policiais das Rondas Ostensivas Tobias Aguiar (Rota), após denúncia de uma testemunha que ligou para o 190, patrulharam a região e encontraram o veículo parado. "Fizemos o cerco e os suspeitos se entregaram sem resistir. Vimos então que duas das armas eram réplicas de pistola", disse o tenente Silvio Rodrigo Pronestino. A terceira arma era um revólver calibre 38. Um taser (arma de choque elétrico) de uso restrito também estava com os suspeitos.

Os outros dois homens foram detidos pela Rota perto do supermercado, depois de comprarem bebidas com os cartões da vítima. Foram presos Tiago Silva do Nascimento, de 20 anos, e Fagner Brito da Conceição, de 19, além de apreendidos três adolescentes de 15, 16 e 17 anos. Todos os produtos e o dinheiro acabaram recuperados. O caso foi registrado no 14º Distrito Policial.

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