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O Tribunal de Contas do Estado (TCE) indeferiu o pedido, da vereadora Priscila Krause (DEM), de suspender o pregão 02/2013 da Prefeitura do Recife (PCR), que contrata a empresa Ecoledes para fiscalizar o Programa Reluz, responsável pela iluminação pública da cidade.

Krause acusou a gestão de Geraldo Julio (PSB) de direcionar a licitação através de um tráfico de influência. No entanto, o relator do caso, o conselheiro Dirceu Rodolfo, apontou que as colocações da vereadora não foram comprovadas. Segundo a acusação, a Prefeitura teria feito exigências que excluíram outras empresas de participar do processo licitatório, como a exigência de profissionais com um certificado específico para atuar na área. 

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De acordo com a democrata, o posicionamento do TCE não modifica suas opiniões com relação ao Reluz. "Reafirmo todas as colocações que fiz e continuo com o mesmo direcionamento. Confio muito na Corte e entendo a dificuldade do TCE em tomar uma medida cautelar para suspender o programa, porque o que nós denunciamos foi o direcionamento no tráfico de influência, não um assunto simples que se encontra lá escrito explicitamente. Agora, o que continua chamando a atenção é que essa empresa modificou o objeto dela para atender aos requisitos da licitação. Ela colocou em seu quadro um funcionário com o certificado para ser escolhida", afirmou. 

Entenda o caso – A vereadora Priscila Krause denunciou, no último dia 15, supostas irregularidades em licitações da Prefeitura do Recife para a fiscalização das ações propostas pelo Programa Luz para Todos, o Reluz.  A documentação apresentada pela democrata indicou que a empresa Ecoledes pode ter participado de um processo de licitação viciada. A empresa venceu mesmo cobrando o valor mais alto no certame. A Prefeitura do Recife negou qualquer tipo de fraude no pregão e afirmou que o processo não seria cancelado. Krause efetivou a denúncia no Ministério Público de Pernambuco e encaminhou o processo solicitando a suspensão do Reluz, para o TCE. 

A diminuição de agendas públicas do prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), que veio a ser retomada apenas nessa quinta-feira (22), foi criticada pela vereadora da oposição, Priscila Krause (DEM), na página de seu Facebook.  A democrata também cobrou explicações do gestor em relação às denúncias apresentadas por ela sobre licitações do Programa Reluz.

“O prefeito Geraldo Julio, sem agenda pública desde a última quarta-feira, precisa explicar as denúncias em torno do Reluz, o maior contrato de serviço assinado pela sua administração até aqui: R$ 27,9 milhões. Trata-se de um programa para troca de 45 mil luminárias. Há graves indícios e, até aqui, não houve sequer uma frase de explicação do chefe do Executivo”, descreve.

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A vereadora cobra uma declaração oficial do socialista sobre o assunto. “De maneira oficial, o Reluz se aproxima do seu prazo de conclusão sem as cerimônias e divulgações de praxe. Nem secretário, nem prefeito, nem a Comunicação: ninguém fala de Reluz, o maior contrato de serviço assinado até aqui. Notadamente um clima estranho no ar”, alfinetou.

Ainda na publicação exposta no Facebook, Krause indaga o prefeito pelo prazo de contrato de execução da empresa já estar finalizando. “Questões ao prefeito Geraldo: por que e como o contrato de execução para troca de 45 mil luminárias (Reluz) - R$ 27,9 milhões - está chegando ao seu fim (prazo de 70 dias, iniciado em junho) se a própria PCR ainda não contratou a empresa que fiscalizará esse serviço? Observação: a própria equipe do prefeito assinou documento dizendo que a fiscalização é primordial desde o início dos serviços”, indaga.

Um dia após a parlamentar apresentar a denúncia contra a Prefeitura do Recife, o órgão municipal negou as suspeitas por meio de nota. 

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