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A partir de 4 de junho, o Ministério de Saúde incluirá no programa Saúde Não Tem Preço, medicamentos para asma, gratuitamente. Além dos 11 medicamentos para hipertensão e diabetes já disponíveis nas 554 farmácias populares da rede própria – que são administradas e montadas pelo governo – e 20.374 da rede privada, a população poderá retirar mais três medicamentos para asma. São eles: brometo de ipratrópio, dirpoprinato de beclometasona s sulfato de salbutamol.  

A ação faz parte do programa Brasil Carinhoso, lançado nesta segunda-feira (14), pela presidente Dilma Rousseff. Com o objetivo de tirar da miséria crianças de 0 a 6 anos de idade, o governo irá ampliar o Bolsa Família, aumentar o número de creches no país e a distribuição de medicamentos para crianças. 

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A expectativa é que com a inclusão dos medicamentos tenham impacto positivo, especialmente na saúde infantil. Segundo o Ministério da Saúde, a asma está entre as principais causas de internações entre as principais causas de internação entre crianças de até 6 anos. Em 2011, 177,8 mil internações no Sistema Único de Saúde (SUS) foram registradas em decorrência da doença, desses 77,1 mil foram crianças de 0 a 6 anos. Além disso tudo, cerca de 2,5 mil pessoas morrem por ano por conta da doença. 

Os medicamentos já fazem parte da lista do programa Farmácia Popular, ou seja, são ofertados à população com até 90% de desconto nas unidades da rede própria e privada. Com a inclusão deles no ‘Saúde Não Tem Preço’, o valor de referência – estabelecido pelos laboratórios produtores – será mantido e o governo assumirá o valor equivalente ao que era pago pelo cidadão.

A introdução desses medicamentos ampliará o orçamento atual do ‘Saúde Não Tem Preço’ em R$ 30 milhões por ano. O orçamento de 2012 do programa, sem contar os valores previstos para cobrir os custos com a inclusão dos medicamentos para asma, é de R$ R$ 836 milhões.

Cerca de 800 mil pessoas devem ser beneficiadas anualmente com a gratuidade dos medicamentos. Atualmente, o programa Farmácia Popular atende 200 mil pessoas que adquirem medicamentos para o tratamento de asma. A estimativa do ministério é que, com a gratuidade, este número possa quadruplicar.  

PROCURA – A inclusão dos medicamentos para asma no programa aconteceu porque, após a gratuidade da hipertensão e diabetes, foi percebido que a venda dos medicamentos para asma foi a que mais apresentou crescimento nas farmácias populares, chegando a 322% de aumento entre fevereiro de 2011 e abril de 2012. Além do que, a asma está entre as doenças crônicas não transmissíveis, importante do ponto de vista epidemiológico. 

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