Tópicos | Saúde não Tem Preço

O programa que tornou gratuita a distribuição de 14 medicamentos para diabetes, hipertensão e asma nos país beneficiou quase 360 mil pessoas em Pernambuco. Completando dois anos, o “Saúde Não Tem Preço” conta hoje com 408 farmácias da rede própria e drogarias conveniadas ao programa.

O serviço também teve um reflexo positivo na retirada dos outros itens ofertados com até 90% de desconto na Farmácia Popular – programa do Ministério da Saúde pelo qual são oferecidos, ao todo, 113 itens nas farmácias próprias e 25 nas drogarias conveniadas. O número mensal de pessoas com hipertensão e diabetes atendidos pelo serviço aumentou em mais de nove vezes em Pernambuco, passando de 13.586 em janeiro de 2011 para 122.062 em janeiro de 2013.

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No caso dos medicamentos para asma, 10.038 pessoas foram beneficiadas em oito meses de gratuidade no Estado. O número de pessoas atendidas com esses medicamentos mais que dobrou, passando de 937 em maio de 2012 para 2.392 em janeiro deste ano.

De acordo com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, um dos principais impactos da medida é a estabilização de internações por diabetes no país.“O programa Farmácia Popular ampliou substancialmente o acesso da população aos medicamentos que tratam as doenças mais prevalentes no Brasil”, concluiu Padilha 

Com informações da assessoria

 

A partir de 4 de junho, o Ministério de Saúde incluirá no programa Saúde Não Tem Preço, medicamentos para asma, gratuitamente. Além dos 11 medicamentos para hipertensão e diabetes já disponíveis nas 554 farmácias populares da rede própria – que são administradas e montadas pelo governo – e 20.374 da rede privada, a população poderá retirar mais três medicamentos para asma. São eles: brometo de ipratrópio, dirpoprinato de beclometasona s sulfato de salbutamol.  

A ação faz parte do programa Brasil Carinhoso, lançado nesta segunda-feira (14), pela presidente Dilma Rousseff. Com o objetivo de tirar da miséria crianças de 0 a 6 anos de idade, o governo irá ampliar o Bolsa Família, aumentar o número de creches no país e a distribuição de medicamentos para crianças. 

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A expectativa é que com a inclusão dos medicamentos tenham impacto positivo, especialmente na saúde infantil. Segundo o Ministério da Saúde, a asma está entre as principais causas de internações entre as principais causas de internação entre crianças de até 6 anos. Em 2011, 177,8 mil internações no Sistema Único de Saúde (SUS) foram registradas em decorrência da doença, desses 77,1 mil foram crianças de 0 a 6 anos. Além disso tudo, cerca de 2,5 mil pessoas morrem por ano por conta da doença. 

Os medicamentos já fazem parte da lista do programa Farmácia Popular, ou seja, são ofertados à população com até 90% de desconto nas unidades da rede própria e privada. Com a inclusão deles no ‘Saúde Não Tem Preço’, o valor de referência – estabelecido pelos laboratórios produtores – será mantido e o governo assumirá o valor equivalente ao que era pago pelo cidadão.

A introdução desses medicamentos ampliará o orçamento atual do ‘Saúde Não Tem Preço’ em R$ 30 milhões por ano. O orçamento de 2012 do programa, sem contar os valores previstos para cobrir os custos com a inclusão dos medicamentos para asma, é de R$ R$ 836 milhões.

Cerca de 800 mil pessoas devem ser beneficiadas anualmente com a gratuidade dos medicamentos. Atualmente, o programa Farmácia Popular atende 200 mil pessoas que adquirem medicamentos para o tratamento de asma. A estimativa do ministério é que, com a gratuidade, este número possa quadruplicar.  

PROCURA – A inclusão dos medicamentos para asma no programa aconteceu porque, após a gratuidade da hipertensão e diabetes, foi percebido que a venda dos medicamentos para asma foi a que mais apresentou crescimento nas farmácias populares, chegando a 322% de aumento entre fevereiro de 2011 e abril de 2012. Além do que, a asma está entre as doenças crônicas não transmissíveis, importante do ponto de vista epidemiológico. 

A ação do Governo Federal, intitulada de “Saúde Não Tem Preço”, que foi lançada este ano, tem ampliado o acesso da população ao tratamento de doenças no Sistema Único de Saúde (SUS). Em Pernambuco, a iniciativa do Ministério da Saúde, que oferece gratuitamente 11 medicamentos para hipertensão e diabetes, aumentou em 218% o acesso ao tratamento dessas doenças nas 214 farmácias e drogarias credenciadas. Em janeiro, 13,5 mil pacientes de hipertensão e diabetes foram atendidos pelo programa, enquanto que, em agosto, o número saltou para 43,2 mil.

No País, a quantidade de pacientes beneficiados triplicou nos primeiros oito meses do ano. O total de brasileiros assistidos pela ação passou de 853 mil, em janeiro, para 2,7 milhões em agosto. Em todo o período, 5,4 milhões de pessoas foram beneficiadas. Destes, 86 mil foram beneficiados em Pernambuco.
 
O programa “Saúde Não Tem Preço” fornece medicamentos gratuitos para diabetes e hipertensão desde fevereiro. Antes, nas drogarias credenciadas ao “Aqui Tem Farmácia Popular”, os produtos eram ofertados com até 90% de desconto.
 
Em Pernambuco, a quantidade mensal de pessoas com diabetes beneficiadas pelo programa cresceu 130% – pulou de 5.555, em janeiro, para 12.749, em agosto. No caso da hipertensão, o número aumentou 275% no mesmo período – passou de 9.629 para 36.130 beneficiados. “Os números mostram que o brasileiro está melhor assistido para o tratamento dessas doenças diretamente relacionadas aos novos hábitos de vida da população, que são a diabetes e a hipertensão”, observa o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
 
A hipertensão arterial atinge 23,3% da população adulta brasileira (maiores de 18 anos), de acordo com o estudo Vigilância de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), 2010, que considera o diagnóstico médico referido pelo entrevistado. Em Recife, o percentual de hipertensos é de 24,9% da população adulta, abrangendo 23,6% dos homens e 25,9% das mulheres. Ainda pelo Vigitel, o diagnóstico de diabetes atinge 6,3% da população adulta, sendo maior em mulheres 7% do quem em homens, 5,4%. Especificamente em Recife, 5,1% da população têm diabetes, 4,5% do sexo masculino e 5,6% do sexo feminino.
 
Além dos medicamentos gratuitos para hipertensão e diabetes, o Saúde Não Tem Preço oferece mais 14 tipos de medicamentos, com até 90% de desconto, utilizados no tratamento de asma, rinite, mal de Parkinson, osteoporose, glaucoma, gripe, e dislipedemia (para o tratamento a colesterol alto e outras disfunções sanguíneas), além de anticoncepcionais e fraldas geriátricas.

Para obter os produtos disponíveis no Saúde não Tem Preço, o usuário precisa apresentar CPF, documento com foto e receita médica, que é exigida pelo programa como uma forma de se evitar a automedicação, incentivando o uso racional de medicamentos e a promoção da saúde.

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