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Logo após romper o voto de silêncio que durou quase 45 horas após ser derrotado nas urnas, o presidente Jair Bolsonaro (PL) se dirigiu à sede do Supremo Tribunal Federal (STF), onde se reuniu com oito integrantes da Corte e com o ministro da Economia, Paulo Guedes.

Segundo o ministro Edson Fachin, Bolsonaro disse que considera o assunto do resultado das eleições encerrado. "O presidente da República usou o verbo acabar no passado. Acabou. Portanto, olhar para a frente", afirmou o ministro.

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Após o encontro, o STF divulgou a seguinte nota:

O Presidente da República, Jair Bolsonaro, esteve na tarde desta terça-feira (1º) no Supremo Tribunal Federal a convite da Presidência, onde conversou com os Ministros da Corte que estavam presentes em Brasília: a presidente Rosa Weber, o decano Gilmar Mendes, Luiz Fux, Edson Fachin, Alexandre de Moraes, Nunes Marques e André Mendonça. Compareceu também o Ministro da Economia, Paulo Guedes.

Os Ministros do STF reiteraram o teor da nota oficial divulgada, que consignou a importância do reconhecimento pelo Presidente da República do resultado final das eleições, com a determinação do início do processo de transição, bem como enfatizou a garantia do direito de ir e vir, em razão dos bloqueios nas rodovias brasileiras.

Tratou-se de uma visita institucional, em ambiente cordial e respeitoso, em que foi destacada por todos a importância da paz e da harmonia para o bem do Brasil.

Os ministros Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes saíram juntos da reunião e se mantiveram em silêncio diante das perguntas de jornalistas sobre a conversa com o presidente e os eventuais arranjos acertados para uma tentativa de pacificar o País. Moraes, que também é presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), foi alvo de severas críticas do presidente nos últimos anos.

Também participaram da reunião, que durou cerca de uma hora e dez minutos, os ministros Luís Roberto Barroso, Luiz Fux, Nunes Marques e André Mendonça, os dois últimos indicados por Bolsonaro à Corte. O encontro durou cerca de uma hora e dez minutos.

Ao deixar o prédio, o presidente se manteve em silêncio. O ministro Paulo Guedes afirmou apenas que o encontro foi "supertranquilo" e "amistoso".

O prédio do STF está fechado nesta terça-feira, 1º, por causa do risco de invasão por apoiadores de Bolsonaro e do feriado de Finados. Além de ter o seu perímetro isolado por barricadas da Polícia Militar do Distrito Federal, o prédio do Supremo reforçou a sua segurança. É possível avistar agentes da polícia judicial portando fuzis ao fazer a ronda no prédio, que geralmente é realizada com o porte de armas não letais e pistolas de baixo calibre.

Rebeldes xiitas do Iêmen reúnem-se com seus rivais políticos pela primeira vez desde que tomaram o poder na semana passada, quando dissolveram o Parlamento e transformaram seu principal organismo de segurança no governo de facto do país.

As negociações desta segunda-feira, intermediadas pelo enviado da Organização das Nações Unidas (ONU), Jamal Benomar, incluíram representantes da coalizão dos principais partidos políticos do país, assim como do partido do presidente deposto Ali Abdullah Saleh.

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As negociações haviam sido interrompidas na quinta-feira, depois de políticos acusarem os rebeldes, conhecidos como Houthis, de recusarem-se a fazer qualquer concessão política, o que inclui a retirada do cerco imposto ao presidente Abed Rabbo Mansour Hadi e aos membros de seu gabinete, que já haviam renunciado a seus cargos em protesto contra os rebeldes.

Na sexta-feira, os houthis dissolveram o Parlamento e indicaram um Comitê Revolucionário para governar o país. Fonte: Associated Press.

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