Um idoso morreu em um acidente na BR-407, no km 117, em Petrolina, no Sertão de Pernambuco. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o homem de 60 anos estava em uma moto, quando colidiu frontalmente com um veículo modelo Fiesta na rodovia, por volta das 22h30 dessa sexta-feira (14). A vítima não resistiu aos ferimentos e morreu no local.

A PRF registrou no plantão das últimas 24 horas, um total de 21 acidentes com 34 veículos envolvidos, nove feridos  e 672 automóveis fiscalizados. Ainda foram aplicadas nas rodovias federais que cortam Pernambuco 254 multas e 179 testes do bafômetro aplicados.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) registrou, em 2013, 186.474 acidentes em rodovias federais, que deixaram 103.559 feridos e 8.415 mortos. Em comparação ao ano de 2012, em termos absolutos, houve um aumento de 1% no número de acidentes, queda de 0,79% no número de feridos e redução de 2,83% no número de mortos.

Em termos proporcionais, quando se leva em consideração o aumento de 7,5% da frota de veículos em 2013, o Brasil registrou queda nos índices. “Em relação à frota, caímos de 2.510 acidentes em cada 1 milhão de veículos para 2.359, uma redução de 6%. O número de feridos caiu de 1.420 [em cada milhão de veículos] para 1.310, uma redução de 7,7%. O número de mortos, de 118 vítimas em cada 1 milhão de veículos, para 106, uma redução de quase 10%”, explicou o chefe da Divisão de Planejamento Operacional da PRF, inspetor Stênio Pires. No ano passado, a frota de veículos chegou a 81,3 milhões.

De acordo com a PRF, 95% dos acidentes são causados por falha humana, como excesso de velocidade, falta de atenção e dirigir falando ao celular. As colisões frontais respondem por 32% das mortes nas rodovias federais. Ainda de acordo com o balanço divulgado nesta segunda-feira (24), o maior número de infrações foi o excesso de velocidade com 782.770 infrações, um aumento de 4% em relação a 2012.

Minas Gerais é o estado campeão em número de acidentes e mortes: foram 26.459 acidentes em 2013 com 1.264 mortos. Uma das explicações, segundo a PRF, é porque Minas tem a maior malha rodoviária federal. “Minas está no centro do Brasil e é utilizada como corredor de várias pessoas que saem de um estado para outro. Além disso, é um estado economicamente muito forte, com indústria e agricultura. Isso faz com que o fluxo de veículos seja muito grande, consequentemente, os acidentes também”, acrescentou o inspetor Pires.

Menos acidentes e vítimas em todo o Brasil. Esse foi o resultado apresentado nesta quinta-feira (2) pela Polícia Rodoviária Federal, após a Operação Fim de Ano realizada entre os dias 20 de dezembro e 1º de janeiro. O número de acidentes foi 10% menor que o registrado no ano passado.

Ao todo, foram 6.651 acidentes, que causou 379 mortes e deixou 4.352 pessoas feridas. Os números de 2012/2013 foram um pouco maiores: 7.407 acidentes, 420 mortos e 4.642 feridos. A queda é ainda maior ao ser considerada a evolução da frota. No comparativo com o ano anterior, verifica-se a diminuição de 16% para acidentes e mortes e de 13% para feridos. A frota atual é de cerca de 81,7 milhões.

Com a equipe de fiscalização reforçada no Natal e Ano Novo, com 10 mil agentes em todo o país, a PRF autuou 33.909 motoristas. Desses, 7.007 por ultrapassagens proibidas, 2.493 por documentação irregular e 1.921 por dirigir sem habilitação. Outros 996 condutores foram multados por dirigir sob efeito de álcool e 461 foram presos por apresentar índice superior a 6 decigramas de álcool por litro de sangue ou por recusa em soprar o etilômetro.

Os acidentes que provocaram mais óbitos foram colisão frontal (83); saída de pista (30), atropelamento de pessoa (24), colisão transversal (17) e capotamento (14). Os estados com mais acidentes foram Minas Gerais, Santa Catarina e Paraná.

Ação
Como no ano passado, as operações de final de ano ocorreram dentro do programa Rodovida, constituído por um grande esforço envolvendo União, Estados e Municípios para fazer frente à violência no trânsito nas rodovias federais durante as comemorações de final de ano, férias escolares de janeiro e Carnaval, quando milhões de brasileiros pegam a estrada.

O trabalho reúne PRF, polícias civis e militares dos estados e órgãos municipais de trânsito. Na esfera policial, a PRF intensifica as ações de fiscalização, focada principalmente nas ultrapassagens, excesso de velocidade, consumo de álcool, atropelamento de pedestres e trânsito de motocicletas. Em outra frente, os ministérios da Justiça, Cidades, Transportes e Saúde promovem campanhas publicitárias de conscientização.

O Ministério dos Transportes divulgou, nesta sexta-feira, 30, os procedimentos para que a União possa delegar a municípios, Estados, Distrito Federal ou a consórcio entre eles a administração e a exploração de rodovias federais. As regras estão em portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU).

O texto diz que a delegação será formalizada por meio de convênio e que os entes devem apresentar ao Ministério dos Transportes a minuta de edital de licitação e respectiva minuta do contrato da concessão da rodovia federal delegada, antes de sua publicação.

"A União poderá destinar recursos financeiros à construção, conservação, melhoramentos e operação das rodovias ou trechos de rodovias e obras rodoviárias federais objeto de delegação, desde que tais obras e serviços não sejam de responsabilidade do delegatário ou da concessionária", cita o documento. Clique aqui e veja a íntegra da portaria.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) encerrou o plantão das últimas 24 horas sem ocorrências graves. Nas rodovias federais que cortam Pernambuco, foram 17 acidentes notificados com 32 veículos envolvidos e 12 feridos. A PRF ainda fiscalizou 358 veículos e 537 pessoas, aplicou 382 multas e realizou 78 testes do bafômetro.

A Polícia Rodoviária Federal iniciou, nesta quinta-feira (28), a Operação Semana Santa, com monitoramento especial nos 40 trechos considerados os mais perigosos no país. O reforço na fiscalização segue até domingo (31), visando coibir o excesso de velocidade, embriaguez ao volante e ultrapassagens proibidas.

Durante o feriado, equipes estarão posicionadas em lugares críticos, previamente mapeados, com base nos dados de acidentes registrados na Operação Semana Santa 2012, quando 2.674 acidentes causaram 120 mortes e deixou 1.721 pessoas feridas. Ao todo, dez mil policiais estarão trabalhando neste período, monitorando 70 mil quilômetros de rodovias federais.

O estado com mais trechos críticos é Minas Gerais, que registrou muitos acidentes nas rodovias 040, 135, 262 e 381. Em seguida, estão Santa Catarina, Paraná, Goiás e São Paulo. Confira a lista completa abaixo.

Crianças - A PRF estará atenta ao transporte de crianças. Os passageiros menores de 10 anos devem ser transportados no banco traseiro, utilizando o cinto de segurança e, dependendo da idade, dispositivo de retenção adequado (bebê conforto para crianças de até um ano, cadeirinha para crianças de um a quatro anos e assento de elevação para crianças de quatro a sete anos e meio de idade). O Código de Trânsito proíbe o transporte de crianças com menos de sete anos em motocicletas.

Tempo - A meteorologia prevê um feriado com chuvas em quase todo o Brasil, com exceções de partes da região sul e do Nordeste.

Confira as dicas de viagem da PRF:

Antes de pegar a estrada:
- Descanse bem;
- Não consuma bebidas alcoólicas;
- Durma ao menos 12 horas;
- Prefira viajar durante o dia;
- Informe-se sobre o percurso, condições da via, estabelecimentos para repouso, alimentação e abastecimento;
- Atente-se aos horários da restrição para veículos pesados;
- Calibre os pneus;
- Verifique água, óleo do motor, freios, pneus e demais condições do veículo;
- Se for transportar crianças, esteja com o dispositivo adequado instalado no carro.

Durante a viagem:
- Acenda os faróis, mesmo durante o dia. É mais visível e pode evitar acidentes;
- Nunca alerte outros motoristas sobre fiscalizações;
- Esteja atento sobre possíveis acidentes e avise aos demais condutores se avistar algum impedimento sobre a via;
- Somente inicie uma ultrapassagem com a certeza de que conseguirá terminá-la com segurança;
- Nunca dirija por muitas horas seguidas. Faça intervalos ao longo do seu percurso;
- Guie-se pelas placas e faixas de sinalização;
- Sempre que ficar parado em fila sobre a pista de rolamento, acione o pisca-alerta;
- Em casos de emergências nas rodovias federais, ligue 191;
- Para denúncias e informações utilize os postos de fiscalização da PRF.

Confira os trechos mais perigos de rodovias federais :

- Alagoas - BR 316 (90-100);
- Bahia - BR 101 (210-220), BR 324 (550-560) e BR 367 (30-40);
- Ceará - BR 116 (10-20 e 50-60) e BR 222 (0-10);
- Espírito Santo - BR 101 (140-150, 250-260 e 320-330);
- Goiás - BR 020 (0-10), BR 040 (0-10), BR 153 (500-510) e BR 364 (220-230);
- Minas Gerais - BR 040 (600-610), BR 135 (650-660), BR 262 (430-440), BR 381 (350-360 e 480-500);
- Pará - BR 316 (0-10);
- Piauí - BR 343 (330-340);
- Paraná - BR 277 (0-10), BR 369 (30-40), BR 376 (610-620) e BR 476 (110-120);
- Rio de Janeiro - BR 116 (80-90) e BR 393 (170-180);
- Rondônia - BR 364 (700-710);
- Rio Grande do Sul - BR 386 (340-350);
- Santa Catarina - BR 101 (110-120, 200-240 e 430-440) e BR 470 (180-190);
- São Paulo - BR 116 (60-70, 160-170, 220-230 e 280-290).

Animais que circulam por vias de Agrestina, situada no Agreste de Pernambuco serão apreendidos após acordo da Secretaria de Obras e Urbanismo do município e convênio com a Polícia Rodoviária Federal (PRF). O objetivo é amenizar os acidentes nas rodovias federais de segunda a sexta, 24 horas por dia.

Com a medida, Agrestina cumpre a lei número 1117 de março de 2010, que retira animais de médio e grande porte soltos na área urbana. Os donos dos animais terão que pagar multa de R$ 20 e diária de R$ 5 para liberar o animal e, até a chegada dos proprietários, os animais ficarão no prédio da secretaria, recebendo cuidados adequados. Caso o dono não pegue o animal em até 30 dias, será levado a leilão. Quem quiser denunciar, pode ligar através do telefone (81) 3744-1162.

Limites de velocidade são necessários para evitar a acidentes no trânsito, principalmente, em rodovias federais, onde os motoristas costumam acelerar um pouco mais já que não há uma sinalização tão rigorosa como os centros urbanos. As lombadas eletrônicas contribuem para que os condutores tenham uma maior prudência, estabelecendo normas para garantir uma maior segurança no tráfego de veículos. 

Os equipamentos de medição de velocidade são instalados pelo Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (Dnit) através do Programa Nacional de Controle de Velocidade (PNCV). De acordo com o Dnit, a instalação das lombadas eletrônicas obedece critérios de volume de tráfego de veículos e pedestres, velocidade média dos veículos, número de acidentes, condições especiais de perigo, como: trânsito intenso de pedestres, ladeiras acentuadas, curvas fechadas. 

Os motoristas que desobedecem ao limite de velocidade estabelecido pela lombada eletrônica, são punidos com multas que variam de acordo com o valor extrapolado. Se o condutor ultrapassar ,entre 20% e 50% do permitido, a punição é de  R$ 127,69, infração grave e cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Se o excedido for mais de 50% infração considerada gravíssima pelo Código de Trânsito,a multa é de R$ 574,62 e está prevista a perda de sete pontos na CNH. 

Se o limite de velocidade estabelecido pela lombada eletrônica não for respeitado, o infrator pode ter uma surpresa nada agradável. Uma notificação de autuação é encaminhada ao endereço do proprietário e em seguida, o motorista recebe a multa. Caso o usuário não concorde, há a possibilidade de realizar defesa de autuação e recurso que é julgado pelo Dnit.

O LeiaJá consultou o Dnit sobre o destino dos valores arrecadados pelas multas aplicadas pelos equipamentos e se eram investidos em melhorias nas condições das estradas. Através de uma nota, a assessoria do orgão se limitou a dizer que "os valores pagos pelas multas são destinados para a conta única do Tesouro Nacional".

O número de mortes nas estradas federais caiu 18% no carnaval deste ano na comparação com o mesmo período do ano passado. Segundo balanço divulgado nesta quinta-feira pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), morreram 157 pessoas no período de carnaval em 2013 contra 192 em 2012. As quedas foram registradas também nas quantidades de feridos - foram 19% a menos - e no total de acidentes - decréscimo de 10%.

O cruzamento da quantidade de ocorrências com a frota de veículos aponta uma queda ainda maior das estatísticas: 24% a menos de mortos, decréscimo de 25% do total de feridos e de 17% nos acidentes. Essa é a maior redução das taxas de acidentes por frota dos últimos 10 anos. A frota de veículos aumentou em quase 6 milhões no último ano: em 2012 eram 70,5 milhões e, agora, 76,1 milhões.

Do total de mortes, 70 ocorreram em acidentes com colisão frontal. Outras 32 mortes ocorreram por falta de atenção - como uso de celular, manuseio do som do carro, entre outros - e 25 por ultrapassagem indevida.

Além do endurecimento da Lei Seca, que adotou a tolerância zero para a mistura de álcool e direção, o ministro da Justiça destacou o aumento do efetivo da Polícia Rodoviária Federal - são mais 1,1 mil policiais desde o carnaval de 2012 - e a consequente intensificação da fiscalização como motivos da melhora dos índices.

Cardozo destacou ainda uma mudança na metodologia de atuação, com mapeamento de 100 pontos críticos das estradas, bem como a interação com as Polícias Rodoviárias Estaduais.

De acordo com os números da PRF, foram feitos 86.224 testes de consumo de bebida alcoólica, o que representa aumento de 183% na comparação com 2012. O consumo de bebida alcoólica levou à atuação de 1.932 motoristas, que tiveram a carteira de habilitação recolhida, dos quais 607 foram presos.

O ministro elogiou os esforços do Congresso Nacional em agilizar a votação de novas regras para a Lei Seca - o projeto que endureceu a legislação foi aprovado em dezembro do ano passado e, além de não tolerar consumo de qualquer quantidade de bebida, aumentou a multa para os flagrados embriagados ao volante de R$ 957,70 para R$ 1.915,40 - mas avisou aos motoristas: "Se alguém pensa que o rigor vai terminar depois do carnaval, esqueça. A fiscalização continua firme, continua rigorosa, e quem beber será punido", disse.