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O furacão Sally voltou a ganhar força ao se aproximar dos Estados do Alabama e da Flórida (EUA). O Centro Nacional de Furacões (NHC) disse que o fenômeno está provocando ventos de 161 quilômetros por hora e foi elevado para a categoria 2, em uma escala que vai até 5.

A previsão mais recente é de que o furacão chegue ao continente na manhã desta quarta-feira. Por volta das 2h, horário de Brasília, o furacão estava a cerca de 105 quilômetros do sudeste de Mobile, Alabama, e a 95 quilômetros a sudoeste de Pensacola, Flórida.

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A passagem do furacão pelo Golfo do México preocupa o setor energético, já que a região é importante produtora de petróleo e sua proximidade levou às empresas a interromperem parte da produção do diesel. A produção de petróleo na região foi reduzida em cerca de 21%, o equivalente a 396.000 barris por dia, disse o Conselho de Segurança e Fiscalização Ambiental, enquanto a de gás natural foi paralisada em cerca de 25,3%. Fonte: Associated Press e Dow Jones Newswires.

O furacão Sally se aproximava, nesta terça-feira (15), da costa do Golfo do México dos Estados Unidos, ameaçando com inundações mortais repentinas os estados do Alabama e Mississipi, apesar de ter sido rebaixado para categoria 1.

O Centro Nacional de Furacões informou que o furacão avançava com ventos máximos sustentados por volta de 140 km por hora. "É possível que Sally produza inundações repentinas potencialmente mortais até quarta-feira", alertou o centro com sede em Miami.

Às 9h de Brasília, Sally estava 170 km ao sudeste de Biloxi, no litoral do Mississipi, e avançava rumo ao noroeste, a 3,2 km/h. O furacão está previsto para tocar terra firme na noite desta terça-feira ou madrugada de quarta.

O presidente Donald Trump comparou, em declarações ao canal Fox, Sally com o furacão Laura, que atingiu o Texas e Louisiana, assim como o Caribe, há apenas algumas semanas.

"Este é menor mas um pouco mais direto, mas temos tudo sob controle", afirmou. "Estamos vigiando muito rigorosamente".

Ele também disse no Twitter que "minha equipe e eu estamos monitorando o extremamente perigoso furacão Sally".

"Estamos em contato direto com os Líderes Estaduais & Locais para ajudar as grandes cidades do Alabama, Louisiana e Mississipi", acrescentou, pedindo às pessoas que vivem no caminho do furacão que atendam às autoridades.

- "Mantenham-se a salvo" -

Alabama e Mississipi declararam estado de emergência.

Tate Reeves, governador do Mississipi, afirmou que espera que o furacão Sally toque terra perto de Biloxi às 02h00 locais (03h00 em Brasília) de quarta-feira.

"As projeções de ondas ciclônicas continuam preocupantes, com tempestades costeiras entre cinco e oito pés (1,5 a 2,4 metros)", escreveu Reeves.

"Continuamos muito preocupados com a quantidade de chuva", acrescentou, destacando que algumas áreas podem receber até 50 centímetros.

O governador de Louisiana, John Bel Edwards, cujo estado ainda não se recuperou do impacto do furacão Laura de categoria 4, pediu aos moradores que estejam preparados.

"Sejam inteligentes e mantenham-se a salvo", tuitou.

O NHC, no entanto, prevê que Sally fará uma curva para o norte, afastando-se do sudeste de Louisiana, para tocar terra ao longo da costa sul dos vizinhos Mississipi e Alabama.

- Sem nomes -

Foram tantas as tempestades tropicais no Atlântico este ano que a Organização Meteorológica Mundial da ONU, responsável por nomeá-las, está prestes a ficar sem nomes pela segunda vez na história.

A última vez foi em 2005, ano em que o furacão Katrina devastou Nova Orleans.

Sally, que se formou no sul da Flórida, onde produziu chuvas intensas no fim de semana, é um dos cinco ciclones atualmente ativos no Atlântico, um fenômeno registrado apenas uma vez antes, em setembro de 1971, segundo os meteorologistas.

Os outros são o furacão Paulette, as tempestades tropicais Teddy e Vicky e a depressão tropical Rene. Paulette chegou na ilha das Bermudas na segunda-feira com ventos de categoria 2 e fortes chuvas, segundo o NHC.

Desse modo, o centro espera que Teddy se torne furacão nesta terça-feira.

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