Tópicos | Scandal

A atriz norte-americana Viola Davis está entre os indicados ao Emmy Awards 2018 na categoria “Melhor Atriz Convidada” por sua participação em Scandal. A sétima e última temporada da série exibida pela emissora de televisão American Broadcasting Company (ABC) teve um episódio crossover em que a protagonista Olivia Pope (Kerry Washington) contracenou com Annalise Keating, personagem de Davis na série How to Get Away with Murder.

Davis disputa o prêmio com Cicely Tyson (que interpreta sua mãe em How to Get Away with Murder), Diane Rigg de Game of Thrones e Samira Wiley, Cherry Jones e Kelly Jenrette de The Handmaid’s Tale. A cerimônia de premiação do Emmy deste ano será no dia 17 de setembro, com apresentação de Michael Che e Colin Jost.

##RECOMENDA##

Atualmente, Viola Davis está à frente da produção-executiva da série documental "The Last Defense" exibida também pela ABC e que expõe as falhas do sistema judiciário dos Estados Unidos.

A organização humanitária Oxfam está no olho do furacão após revelarem que encarregados da ONG contrataram prostitutas no Haiti depois do terremoto de 2010, pelo qual o governo britânico requer uma "investigação completa e urgente".

Segundo o jornal britânico The Times, funcionários da Oxfam, uma confederação internacional de ONGs com sede em Oxford, contrataram prostitutas em 2011 no Haiti durante uma missão no país.

Esta informação foi qualificada de "verdadeiramente chocante" por Downing Street, sede da liderança do governo britânico e residência da primeira-ministra Theresa May.

"Queremos que a Oxfam entregue todas as provas que têm desses atos à Comissão Caritativa (instituição que controla as ONGs, ndlr) para que seja feita uma investigação completa e urgente sobre essas acusações tão graves", indicou um porta-voz da primeira-ministra.

A Comissão Caritativa indicou em comunicado que recebeu um relatório da Oxfam em agosto de 2011, no entanto aquele relato mencionava "comportamentos sexuais inapropriados, feitos de intimidação e assédio da equipe", mas nada sobre "abusos dos beneficiários" da ONG e nem se referia a "potenciais crimes sexuais que envolveram menores".

"Nossa reação teria sido diferente se todos os detalhes mencionados pela imprensa tivessem sido comunicados naquele momento", escreveu a Comissão, que pediu à Oxfam para fornecer mais informações urgentemente.

Segundo o Departamento de Desenvolvimento Internacional (DFID) britânico, os diretores da organização mostraram uma falta de critério em sua investigação interna e em sua abertura com o governo e com a Comissão Reguladora da Caridade no Reino Unido.

A ministra encarregada do Desenvolvimento Internacional "está revisando nosso trabalho com a Oxfam e pediu uma reunião com seus dirigentes o mais breve possível", indicou uma porta-voz.

- Sete saídas da ONG -

Segundo a investigação do jornal The Times, depois do terremoto de 2010 que devastou a ilha e deixou cerca de 300 mil mortos, um responsável de alto escalão da organização contratou jovens prostitutas que foram convidadas para casas e hospedagens pagas pela organização para orgias.

As revelações foram feitas por uma fonte que assegurou ter visto imagens de uma orgia na qual trabalhadoras sexuais usavam camisetas da Oxfam.

Além disso, o jornal afirma que a Oxfam não advertiu outras ONGs sobre o comportamento dos envolvidos neste escândalo, permitindo que esses funcionários obtivessem transferências para outras missões a cargo de pessoas vulneráveis em diferentes zonas de desastres.

Desta maneira, o diretor da Oxfam no Haiti, Roland van Hauwermeiren, renunciou sem nenhuma ação disciplinar, apesar de ter admitido que contratou prostitutas. E depois se tornou chefe da missão para a ONG francesa Ação Contra a Fome (ACF) em Bangladesh entre 2012 e 2014.

Segundo as informações, outros dois funcionários renunciaram e quatro foram demitidos, mas não comunicaram as autoridades haitianas nem tomaram ações legais.

Em resposta à publicação, a Oxfam negou estar por trás de um "encobrimento" para proteger sua reputação.

A ACF contactou a Oxfam antes de empregar Roland van Hauwermeiren, mas a ONG não lhe indicou as razões de sua renúncia, declarou à AFP Mathieu Fortoul, porta-voz da organização. "Além disso, recebemos referências positivas de ex-colegas da Oxfam - a título pessoal - que trabalharam com ele, entre elas uma pessoa encarregada de relações humanas", acrescentou.

O presidente da Oxfam, Mark Goldring, disse neste sábado à BBC Rádio 4 que, vendo agora, "preferiria que evocássemos o mau comportamento de natureza sexual, mas acho que ninguém se interessou em descrever os detalhes desse comportamento porque chamaria muito a atenção para este assunto", indicou.

A ONG condenou o comportamento "totalmente inaceitável" dos funcionários envolvidos e destacou que ainda não há provas sobre "as acusações segundo as quais meninas menores de idade estão envolvidas".

Goldring detalhou que a Oxfam recebe "menos de 10% de seu financiamento total" da agência britânica encarregada do Desenvolvimento Internacional. "Esperamos que continuemos trabalhando com eles", concluiu.

Nesta quarta-feira (3), a atriz Kerry Washington postou uma foto no estúdio de How To Get Away With Murder (HTGAWM), série protagonizada por Viola Davis, que, por sua vez, publicou um clique feito no set de Scandal, produção na qual Washington tem o papel principal. Com isso, muitos fãs começaram a especular se as séries estariam prestes a ganhar um crossover, isto é, um episódio em conjunto no qual as tramas e personagens se misturam.

Ao fim do dia, Shonda Rhimes, produtora de ambas as séries, usou sua rede social para postar a foto de um roteiro com os nomes das advogadas Olivia Pope e Annalise Keating, personagens das duas atrizes, aparecendo na mesma página e interagindo entre si. Assim, os boatos foram confirmados.

##RECOMENDA##

[@#video#@]

Peter Nowalk, criador de How To Get Away With Murder, deu mais detalhes sobre o crossover ao site americano Deadline. “As duas horas inteiras ocorrem no mesmo contexto, e elas têm esse arco durante essas duas horas juntas. Tudo o que vou dizer é que esse contexto para cada uma delas é consistente. O enredo de Olivia e Annalise ocorre em apenas um local”, explicou.

Ele garantiu ainda que o público que assiste a apenas uma das séries não terá dificuldade de entender o contexto das narrativas. “Não há muitos buracos, e no caso de alguém assistir a um show na Netflix e ao outro não, os episódios fazem sentido para cada personagem por conta própria“, disse ele, acrescentando que ambas as protagonistas irão interagir com os demais personagens da outra série.

Shonda Rhimes, uma das produtoras mais conhecidas da televisão americana, acaba de assinar um contrato com a Netflix. Ela é responsável por séries como ‘Grey’s Anatomy’, ‘Scandal’ e ‘How To Get Away With Murder’, todas da emissora ABC, com quem Shonda tinha contrato há cerca de 15 anos. Com isso, a Shondaland, sua empresa, também irá para o serviço de streaming.

“Ted Sarandos [CCO da Netflix] fornece um espaço claro e destemido para criadores na Netflix. Ele entendeu o que eu estava procurando – a oportunidade de construir uma nova e vibrante casa de conteúdos para escritores com a liberdade criativa única e o alcance global instantâneo fornecido pelo singular senso de inovação da Netflix. O futuro de Shondaland na Netflix tem possibilidades ilimitadas”, disse Shonda em um comunicado oficial.

##RECOMENDA##

Segundo uma nota divulgada pela Netflix, as séries da produtora permanecerão na plataforma assim como irão continuar a ser exibidas com novos episódios na ABC. Shondaland ainda irá acompanhar o processo de produção de cada uma, só não foi informado sob que circunstâncias. 

Mulher, mãe, negra, 46 anos, roteirista, cineasta e produtora norte-americana. Emplacada em 2005 e agora com três séries indo ao ar ao mesmo tempo, Shonda Rhimes é responsável pelas produções Grey's Anatomy, Scandal e a nova sensação da ABC, How to Get Away With Murder. Indicada três vezes ao Emmy, a show runner conta com 20 anos de estrada, e no início do ano, dia 23 de janeiro, consolidou-se como primeira mulher a vencer o prêmio Norman Lear, por realização na TV, do Sindicato dos Produtores dos Estados Unidos (PGA). Em seu discurso, ressaltou "Vou ser totalmente honesta com vocês: eu mereço isto completamente." e ela não estava errada. 

Nascida na cidade de Illianois, Chicago, destaca-se por fazer de suas obras um ambiente de representação. Com, no momento, duas produções protagonizadas por mulheres negras, Shonda faz diferente da grande indústria e conta suas histórias com minorias em papéis complexos e marcantes. "Eu criei o conteúdo que eu queria ver e criei o que entendo como normal".

##RECOMENDA##

Na semana do dia das mulheres, dispensou-se séries e filmes, bem como rosas e chocolates, para indicar, na verdade, uma mulher, aquela que nos representa. Confira no vídeo abaixo:

[@#video#@]

A editora Aleph lança o livro Como Escrever Séries, de Sonia Rodrigues. Destinado a profissionais de cinema e TV e aos fãs de séries em geral, a obra explora os alicerces do que é um bom roteiro, demonstrando por meio de engenharia reversa os detalhes de sua construção. 

Mais de 60 séries de sucesso, entre elas Breaking Bad, Família Soprano, Homeland, House of Cards e Scandal, foram objeto de análise da roteirista. Com linguagem clara, rica pesquisa e análise minuciosa, o livro fornece as ferramentas aos roteiristas iniciantes para uma investida de qualidade no universo da série de drama e apresenta um mapeamento de storylines e da criação de mundos e de personagens. 

##RECOMENDA##

Segundo a autora, o roteiro de série dramática é o mais difícil de escrever, porque é a escrita que mais depende do domínio técnico. E tanto imaginação quanto criatividade nem sempre substituem o conhecimento de tal domínio. No livro, Sonia ressalta também a importância e o recente crescimento do Brasil dentro desse circuito, que foi aquecido depois da Lei da TV por Assinatura. A medida permite que empresas de telefonia utilizem suas redes para fornecer serviços de TV paga. 

TV aberta perde audiência nos últimos anos

As séries de TV dramáticas alcançaram, na última década, um novo patamar de prestígio e importância até então inédita na trajetória da televisão. Com o nível de qualidade de roteiro e de produção altíssimo, os seriados de TV são, hoje, em termos de narrativa, o que o romance foi para o século 19 e o cinema para o século 20. Como resultado disso, esse momento é chamado de a Terceira Era de Ouro da Televisão pelo escritor Brett Martin (Homens Difíceis).

 

 

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando