Tópicos | Sedentarismo

Dia 6 de abril é o Dial Mundial da Atividade Física. A Organização Mundial de Saúde instituiu esta data para a prevenção do sedentarismo, com incentivos à prática de atividades físicas em locais públicos. Para comemorar a data, a Secretaria de Saúde do Recife irá promover uma ação em frente ao Polo da Academia da Cidade, na Av. Boa Viagem (2º jardim) das 7h às 12h, deste domingo. O objetivo da ação é sensibilizar a população sobre a importância de promover a saúde e prevenir doenças crônicas, por meio de hábitos saudáveis.

Com o tema “Quem busca Qualidade de Vida não pode ficar parado”, o evento terá diversas práticas corporais e de lazer. Os interessados irão praticar caminhada, jogos e dança. Além disso, serão orientados sobre alimentação saudável, atividades infantis, bem como práticas integrativas e complementares, como tai chi chuan.

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Também serão promovidas práticas de higiene e saúde bucal, ações de prevenção da dengue, orientações de prevenção do consumo de cigarro, álcool e outras drogas, além de apresentações culturais e folclóricas e distribuição de material educativo. 

 

 

Um estudo que analisa dados de Brasil, Estados Unidos, Grã-Bretanha, China e Índia alerta que o crescente sedentarismo nestes países ameaça formar a primeira geração de jovens que viverá menos que seus pais. O trabalho, que tem o American College of Sports Medicine como coautor, conclui que em 2030 a inatividade física pode abreviar em até cinco anos a expectativa de vida, caso seja mantido o ritmo atual.

As projeções, que tiveram a participação de 70 especialistas ligados às áreas de saúde e educação física, indicam que em 18 anos o Brasil terá diminuído em cerca de 34% os níveis de atividade física desde o começo da década passada. Somente entre 2002 e 2007, a queda foi de 6%.

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Segundo Lisa MacCallum Carter, executiva global da Nike, que também é coautora da pesquisa, o País começa a sofrer os males que já são sentidos há algumas décadas pelos países mais desenvolvidos - de 1965 a 2009, a queda da atividade física nos Estados Unidos foi de 32%.

"As máquinas e carros têm feito as atividades físicas por nós, e isso é uma coisa boa, pois apreciamos o padrão de vida moderno. Mas é preciso observar a quantidade de movimento que é perdida por isso e buscar formas de compensar", afirma a executiva. "Se uma criança está ameaçada de viver uma vida mais curta que seus pais, este é o oposto do progresso humano."

Segundo Lisa, as estatísticas levam em conta outros fatores, como nutrição, mas o sedentarismo tem papel central, especialmente em países desenvolvidos ou em desenvolvimento. Ela lembra que as dez doenças que mais matam nos 50 países mais ricos do mundo estão relacionadas à falta de atividade física. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Com o desenvolvimento do mundo moderno, a vida se tornou sedentária. Hoje, o normal é passar mais de oito horas sentado. Entretanto, uma pesquisa publicada no periódico Archives of Internal Medicine aponta os problemas causados pela falta de mobilidade.

O fato de passar muito tempo sentado pode aumentar em 40% as chances de morte nos próximos 15 anos. O sedentarismo aumenta os níveis de colesterol e desenvolve a hipertensão além de problemas cardíacos e resistência à insulina.

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Para diminuir o inevitável sedentarismo do mundo moderno, especialistas recomendam movimentar o corpo durante o expediente de trabalho. A cada hora a pessoa deve dar uma caminhada rápida e alongar-se quando possível. O encosto da cadeira também não deve envolver todas as costas para que a coluna faça sua curvatura normal ao sentar.

Por fim, fora do horário de trabalho a pessoa deve procurar uma atividade física para fazer e nos momentos de lazer deve evitar o sedentarismo.

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