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Chefs e proprietários de restaurantes a quilo têm até a próxima quarta (8) para se inscrever no concurso O Quilo é Nosso. Esta é a segunda edição da competição que elege os melhores retaurantes do gênero no país. Este ano, o tema do concurso é Saudável e original do Brasil. 

Para participar, é preciso criar uma receita exclusiva para o concurso. Serão eleitos os melhores restaurantes municipais, estaduais e um nacional. Na primeira fase, a votação será popular e itens como limpeza, qualidade geral do buffet, atendimento e ambente, além da comida, serão avaliados pelo público. Nas etapas seguintes, a estadual e nacional, terão avaliação de um júri técnico especializado. 

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Para se inscrever é preciso enviar um e-mail para operacoespe@abrasel.com.br, ou pelo telefone (81) 3465-8550. O concurso é realizado pela Abrasel (Associação Brasielira de Bares e Restaurantes), em parceria com a revista Prazeres da Mesa. A estimativa é que 200 restaurantes de todo o país participem. 

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Diante de uma concepção de cotidiano cada vez mais veloz, a falta de tempo tornou-se quase característica na vida de quem trabalha nas grandes metrópoles. Consequentemente, a necessidade de se alimentar fora de casa é praticamente inevitável. Em pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), mais da metade dos recifenses (53,4%) confirmou que precisa comer “na rua” durante o corre-corre diário. 

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Das 624 pessoas entrevistadas, 64,8% garantiram que o almoço é a refeição mais consumida fora de casa. A maioria, 51,1%, explicou o principal motivo pela alimentação em estabelecimentos comerciais: trabalho. É o caso do vendedor Arlison Vilas Boas, que não tem tempo para preparar comida e levar para o emprego.

“Como em algum self-service ou então em algum lugar de comida mais rápida, na rua mesmo. Chega a recompensar, apesar de não ser o ideal para o corpo, muitas vezes”, avaliou Vilas Boas. No último mês, o vendedor afirmou ter gastado R$ 185 em refeições. Na pesquisa do IPMN, para 46,1% dos recifenses, o valor médio mensal gasto em alimentação é até R$ 200. Há quem gaste (4,8%) mais de R$ 500 com as refeições. 

De acordo com o economista do IPMN, Djalma Guimarães, o que mais chamou atenção é a relação da renda do indivíduo com o consumo. “Existe a tendência de que a alimentação fora de casa se torne frequente, a partir da ascensão social. Se as pessoas conseguem ganhar mais, consequentemente comem fora de casa. E vemos que não é aquela alimentação por prazer, escolhendo a culinária que gosta, mas sim por causa do trabalho”, disse Guimarães. 

Além da oferta das praças de alimentações dos shoppings e restaurantes self-service, as opções de comida mais rápida e barata podem ser facilmente encontradas pelas ruas do centro do Recife. Para atender este público cada vez mais apressado, a comerciante Sulamita Madalena prepara almoço em casa e traz as marmitas para vender na Rua da Conceição, no bairro da Boa Vista. A procura é intensa e o cardápio variado; cada dia é um prato diferente para atender a clientela. 

“Depende do dia. Trago 20, 30, 40 quentinhas. Como minha clientela já existe, eles pedem antes e já trago um número baseado nos pedidos. Garanto que quem come pela primeira vez sai sempre satisfeito”, assegurou Sulamita ao vender as duas últimas dobradinhas do dia. Para os recifenses, de acordo com a pesquisa do IPMN, os três pontos fundamentais para quem consome alimentos fora de casa são a confiança na procedência dos produtos, rapidez no serviço e variedade do cardápio. 

A partir da próxima quinta (17), o Restaurante e Pizzaria Atlântico, nas Graças, aposta em um novo serviço. O estabelecimento, que trabalhava com o menu a la carte, amplia seu cardápio oferecendo aos clientes a opção do menu self-service.

No cardápio, massas, culinária regional, pratos light, gourmet com referência européia, churrascaria e sushi. O serviço funcionará em dois horários: 11h às 15h30, no almoço, e 18h às 23h30, para o jantar.

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Há 11 anos no roteiro de self-services do Recife, o veterano Victoria Grill reformulou seu cardápio e traz novidades para a hora do almoço. Com menu variado e temperos suaves, o restaurante promete agradar o paladar dos seus clientes.

A preocupação de garantir leveza aos pratos acompanha as criações do chef Moisés Antônio Silva. As opções variam desde a paella e outras opções com frutos do mar, aos pratos típicos de Pernambuco, como as carnes de sol e de charque e as sobremesas da terra. O preço do quilo é R$ 39,90 no Victoria Grill.

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Serviço

Victoria Grill

Jornalista Trajano Chacon, 352 - Ilha do Leite

Segunda à sexta-feira, 11h30 às 15h

Informações: (81) 3221-7879

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