Tópicos | Sem remuneração

Líder da oposição no Senado, Humberto Costa (PT-PE) afirmou, nesta quarta-feira (29), que 700 profissionais contratados pelo Mais Médicos estão com os salários atrasados. Ao denunciar a falta de pagamento, o petista disse que “isso é uma demonstração cabal de que o governo Temer está desmontando mais uma política pública voltada à população mais pobre”. O número é dos 1.300 médicos recém contratados pela iniciativa.

“O Mais Médicos é um dos programas mais exitosos criado pela presidenta Dilma, que deveria ser considerado prioritário por qualquer governo. São vidas de pessoas que estão sob a responsabilidade desses profissionais, que, agora, tiveram os salários suspensos por incompetência do Ministério da Saúde,” acusou Humberto. 

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De acordo com o senador, o ministério informou que o atraso é devido a erros no preenchimento dos dados dos médicos no sistema administrativo e avisou que o mais provável é que, somente em maio, a situação seja regularizada. 

“Erro no cadastro é uma desculpa inaceitável para justificar atraso em pagamentos de salários. Já sabemos de dezenas de profissionais que estão deixando seus postos de trabalho por não estarem recebendo seus salários. Quem perde, logicamente, é a população, que vai ficar privada de atendimento”, alertou.

Humberto declarou também que “isso nunca aconteceu na gestão de Dilma”, desde a criação do programa em 2013. “Tudo é uma questão de prioridade com a questão social. Criamos o Mais Médicos para levar atendimento à saúde de pessoas que nunca tiveram acesso ao serviço”, salientou. 

O candidato à presidênca da República, Aécio Neves (PSDB), afirmou, nesta terça-feira (5), que vai abrir mão do salário que recebe como senador durante o período da campanha eleitoral. O candidato informou que já recebeu a remuneração correspondente ao mês de julho, mas devolverá. Aécio ainda estuda a possibilidade de se licenciar do parlamento. 

“Defini que não receberei a remuneração do Senado Federal (durante a campanha). Há uma discussão na Executiva do partido, porque alguns companheiros acham que ter a tribuna do Senado como espaço para determinados posicionamentos poderia ser positivo. Pessoalmente, caminho para me licenciar. Mas vou discutir isso até em respeito aos meus companheiros que tem essa posição, e definirei na quarta-feira. O fato concreto é que nesses meses não receberei pelo Senado Federal”, garantiu o presidenciável. 

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