Tópicos | Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Amazonas

O Partido dos Trabalhadores emitiu uma nota nesta quarta-feira (24) se posicionando sobre a entrada de agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na sede do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Amazonas (Sinteam), em Manaus, enquanto movimentos sociais amazonenses se reuniam para organizar um protesto contra o presidente Jair Bolsonaro (PSL).

“A invasão é uma gravíssima violação das liberdades constitucionais de reunião, organização e manifestação. É simplesmente inaceitável que agentes federais de segurança violem a sede de um sindicato de trabalhadores e interroguem os presentes sobre os preparativos de uma manifestação pacífica e democrática”, diz a nota do PT.

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Reunido no sindicato, o grupo organizava o protesto para “receber” o presidente, que cumprirá agenda na cidade nesta quinta-feira (25). “Este episódio soma-se a uma série de violações de direitos e ameaças por parte do governo Bolsonaro, valendo-se do aparato do Estado para reprimir e intimidar quem denuncia seus abusos e se opõe a suas políticas de destruição dos programas sociais, dos direitos constitucionais e dos valores civilizatórios”, complementa.

No momento, armados, os policiais questionaram alguns participantes da reunião sobre a manifestação em questão e alegaram que estavam agindo a mando do Exército. Os três agentes da PRF ficaram no local por três horas.

“A imposição de um verdadeiro estado policial é a única resposta de Bolsonaro à justa resistência da sociedade a seus desmandos. Exigimos que a Polícia Rodoviária Federal, o Ministério da Justiça e Segurança Pública, o Comando do Exército e o Ministério da Defesa se manifestem sobre o ataque ao Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Amazonas, apresentem e punam os agentes e, principalmente, os responsáveis pela ordem de violação. Em defesa da democracia, das liberdades de reunião, organização e manifestação”, finaliza a nota do PT.

 

Agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) entraram na sede do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Amazonas (Sinteam), em Manaus, enquanto movimentos sociais amazonenses se reuniam para organizar um protesto contra o presidente Jair Bolsonaro (PSL), que cumprirá agenda na cidade nesta quinta-feira (25). A informação foi publicada pelo jornal Folha de São Paulo e veículos de comunicação da região. 

A intervenção no encontro dos movimentos aconteceu nessa terça (23). Armados, os policiais questionaram alguns participantes da reunião sobre a manifestação da quinta e alegaram, de acordo com os presentes, que estavam agindo a mando do Exército. Os três agentes da PRF ficaram no local por três horas. 

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A presidente do Sinteam, Ana Cristina Rodrigues, que foi uma das interrogadas pelos policiais, disse que eles perguntaram quem eram os líderes do protesto e os movimentos que estavam envolvidos. 

“Na história do movimento sindical do Amazonas, em que um presidente visita o estado, é a primeira vez que agentes federais vêm para interromper uma reunião e tomar informações a respeito do que está ocorrendo nela”, disse. “É muito preocupante, porque o nosso direito de expressar fica cerceado. Mas não estamos intimidados e vamos fazer nosso ato pacífico na quinta-feira”, acrescentou.

Em nota, o Comando Militar da Amazônia (CMA) disse “que desconhece a realização da suposta reunião, bem como não reconhece qualquer ordem oriunda de suas unidades para tal”. Além disso, pontuou que o “Exército atua com base nos princípios da legalidade, estabilidade e legitimidade”. A PRF não se posicionou sobre o assunto. 

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